Nosso Triunfo -Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 9
Capítulo 9




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Victória com o termino das palavras de Heriberto, piscou nervosa sem conseguir formar alguma palavra para responde-lo. Ela só sentia seu coração acelerado no peito. Victória tinha a certeza, que Heriberto era o homem perfeito que toda mulher procurava e que por sorte ela tinha encontrado ele e o tinha encontrado no momento que ela como mulher mais precisou e não foi apenas do sexo que ela teve com ele. Porque Victoria sabia, que nos braços de Heriberto ela se via completa e feliz, e que com a companhia dele ela tinha uma paz que não conseguia ter mais todos aqueles anos que foi casada com Osvaldo, que os anos acabou afundando aquele casamento que a frustrou como mulher. Mas agora ela tinha Heriberto na frente dela, e ele estava lhe fazendo crer que tinham um futuro juntos, algo que não seria se resumiria apenas em se jogarem em uma cama e se entregarem, apenas de corpo mas também de alma. E Victória fechou os olhos e sorriu sem querer, lembrando das últimas palavras dele "apaixonado" ele podia se apaixonar por ela assim como ela sabia que poderia se apaixonar por ele ou que talvez já estava por estar o querendo tanto. E Victória desejava, desejava se apaixonar por Heriberto por querer viver  com ao lado dele depois de uma decepção uma nova história de amor.  Ele por fim seria a cura dela, tinha que ser. Porque Victória queria ser a mulher da vida do homem que ainda estava em pé na frente dela apenas esperando ela dizer algo. Enfim, a rainha da moda queria aquela nova chance para ela tentar ser feliz no amor com o doutor Heriberto.

Heriberto no seu lugar já suava frio. Ele temia ter sido precipitado, porque o silêncio de Victória o estava matando, matando a esperança de um relacionamento que ele acreditava que teriam juntos se aquele caso deles, já não fosse um caso e sim uma história de amor que ele desejava ter com ela.

Mas por fim Victória o respondeu tirando ele dos seus pensamentos.

— Victória: Sim Heriberto. Eu quero que tenhamos um relacionamento juntos que nos faça mais que um par de amantes que estávamos sendo. Eu quero, eu quero muito tentar ser feliz ao seu lado.

Heriberto sorriu para Victória, fazer ela feliz era tudo que ele estava desejando naquele momento e para isso ele só precisava daquele sim e que ela felizmente tinha dado a ele.

E assim ele mais próximo dela, tocou seu rosto com a mão e ele disse com toda sinceridade que tinha.

— Heriberto: O que mais estou desejando é isso Victória, tentar te fazer feliz. Obrigado por essa oportunidade que está me dando ou melhor que está dando a nós dois.

Ele então tocou os lábios dela no dele e a beijou devagar. 

Heriberto buscou com delicadeza a língua de Victória no beijo para se juntar com a dele enquanto a abraçava pela cintura, e ela com os braços em volta do pescoço dele tinha os olhos fechados enquanto desfrutava daquele beijo. Agora Victória sentia que ele era dela, que aqueles lábios, aqueles beijos e aquele homem todo era dela, só dela. E com esse pensar ela o agarrou mais firme, intensificando o beijo e Heriberto fez o mesmo intensificou o beijo e suas mãos desceram no corpo dela até que tocaram mais embaixo e ele a ergueu nos braços e sem deixar de beija-la, ele a carregou para o quarto dele.

E já dentro do quarto, eles se deitaram na cama ainda de roupas. Heriberto desejava tirar a roupa de Victória peça por peça com vontade de fazer ela dele, com vontade de fazer amor com ela. E assim, ele começou desabotoar a blusa de manga que ela usava enquanto enchia o pescoço dela de beijos. Victória embaixo de Heriberto tinha os olhos fechados e boca levemente aberta, enquanto tocava os braços e costa dele. Ela tinha tanto desejo por ele, um desejo que parecia não ter fim mas  ela sentia que mais que desejo, ela tinha necessidade dele, necessidade de sua presença que agora ela não abriria mais mão dela. Ela daria a chance ao amor, ao amor ao dele.

Com Victória só com um jogo de sutiã e calcinha vermelhos no corpo, Heriberto adorava cada canto da pele dela com o toque de suas mãos e os beijos de seus lábios nela. Victória era linda, era perfeita e agora ele cria que ela seria só dele e talvez para sempre dele, porque depois daquele momento Heriberto sabia que não deixaria ela mais ir. Assim como ela necessitava da presença dele ele necessitava dela.

Subindo seus lábios na pele do peito de Victoria, Heriberto encontrou os olhos dela e suspirou e ainda de roupa mas com a camisa parte aberta e cabelos bagunçados que tanto ela pegava. E ele disse.

— Heriberto: É tão linda Victória, tão perfeita. Quero que seja só minha.

Ele baixou a cabeça beijando o pescoço dela e ela abraçou ele com as pernas e respondeu desejosa.

— Victória: E eu quero que seja só meu Heriberto. Só meu.

Victória gemeu depois de suas palavras sentindo Heriberto tocar a vagina dela com os dedos. Ele tinha entrando com eles dentro da calcinha dela e dessa forma ele estimulava ela, e assim ele disse procurando o rosto corado dela outra vez.

— Heriberto: Serei só seu Victória e você só minha a partir dessa tarde.

Ele então a beijou com vontade e Victória com pressa levou as mãos abaixo na camisa dele e puxou ela para fora da calça. Excitada e sedenta por ele era assim que ela estava, como que se não tivesse gozado com ele mais de uma vez antes de estarem ali.

E assim já nus, Heriberto ia e vinha dentro de Victória por cima dela enquanto ela se contorcia de prazer em baixo dele. Ele entrava e saia quase todo de dentro dela para voltar entrar com força, fazendo ela sentir todo seu cumprimento de uma vez a enlouquecendo. Victória o arranhava, aquelas costas brancas que ele tinha estava cheia de marcas vermelhas das mãos dela e ele gemia gostando do que ela fazia, gostando de estar com ela, dentro dela. Era um vicio, um vicio agora que ele não abriria mão, porque ele a queria para ele e todos os dias e não só em cima daquela cama como ele havia deixado claro.

E entre aquele amor que faziam, Heriberto girou Victória nos braços a deixando por cima e ela sem deixar de se mover em cima dele debruçada, o beijava enquanto ele tinha os braços agarrados ao corpo dela. Indo e vindo com rapidez, Victória gozou e Heriberto logo depois com ela. E suados e ofegantes ficaram na mesma posição. Até que Heriberto sem soltá-la disse soltando uma verdade.

— Heriberto: Eu disse que poderia estar me apaixonando por você, Victória. Mas a verdade é que eu já estou apaixonado.

Victória como estava se afastou apenas para olha -lo nos olhos e depois dela arrumar um lado de seu cabelo ela o respondeu com um sorriso, depois de ouvir a declaração dele.

— Victória: Se eu disser que sinto o mesmo, não estaríamos sendo precipitados, Heriberto?Porque estou te querendo tanto que já está me assustando.

Heriberto sorriu alisando as costas dela com as mãos e a olhando ela, ele disse depois de um suspiro apaixonado.

—Heriberto: Somos dois adultos conscientes Victória que o tempo é nosso pior inimigo, porque ele passa voando e quando vemos estamos perdendo as melhores coisas e as oportunidade que a vida nos dá. Então não se assuste porque eu não estou. E se eu dizer que estou apaixonado por você me faz um precipitado eu sou, porque não quero perder essa oportunidade que a vida está nos dando e por isso tenho pressa, tenho pressa para te fazer feliz e ser feliz ao seu lado.

Heriberto então deu um beijinho nos lábios de Victoria, e ela o respondeu esperançosa depois de ouvi-lo, que nos braços dele ela encontraria a felicidade que ele prometia.

— Victória: Eu quero essa felicidade que quer me dá Heriberto. Porque eu também diante de tantas coisas que já passei eu quero voltar a ser feliz, eu quero muito ser feliz ao seu lado.

Heriberto sorriu feliz tocando os cabelos de Victória com suas duas mãos ao lado do rosto dela e a respondeu.

— Heriberto: A chance que nos deu Victória irá trazer a felicidade que procuramos depois de tudo que já passamos. E eu prometo te fazer feliz como merece.

Eles então se beijaram em um beijo lento até que quando o beijo terminou, Victoria sorrindo com o rosto bem colado no dele, disse desejosa de saber mais do homem que ela sentia que ela já podia chamar de seu.

— Victória: Agora eu quero te conhecer Heriberto, quero ouvir sua história. Eu quero saber quem é, quero saber de tudo.

Heriberto riu e a girou de volta para o outro lado saindo assim de dentro dela. E assim ele disse contente.

— Heriberto: Fico feliz que agora quer saber mais de mim, mas também quero saber mais de você, meu amor.

Ele tocou um lado do rosto de Victoria delicadamente e ela de olhos fechados disse feliz.

— Victória: Se continuar me chamar assim de meu amor, eu conto tudo para você Heriberto.

Heriberto sorriu vendo ela abrir os olhos para ele e então ele beijou o meio dos seios dela, tocando com as pontas de seus dedos um deles. E assim ele disse, olhando ela nos olhos mas sem deixar de toca-la.

— Heriberto: Posso te chamar assim mais vezes e de muitos nomes mais. Com tanto que seja transparente comigo para que nosso relacionamento dê certo, porque eu quero que dê Victoria, quero muito.

Victória o olhou sorrindo e depois descendo os olhos para a mão dele, ela disse sabendo que titulo agora tinham.

— Victória: Eu acho que somos namorados, Heriberto.

Heriberto respirou fundo e depois sorriu. Era tarde ainda, ambos ainda necessitavam voltar para seus afazeres mas em troca estavam ali, sendo felizes porque estavam sendo mesmo com tão pouco que já tinham um do outro. E então se deitando de lado para ela mas suspendendo sua cabeça com um braço apoiando ela com a mão para olha-la, por fim ele a respondeu.

— Heriberto: Disse que seria seu o que quisesse que eu fosse, e agora ao que parece já sou seu namorado Victória. Isso é muito bom.

Victória riu e se virou para ele também. Mesmo nus não havia nenhum constrangimento, não haviam como desde do princípio onde nem se quer se conheciam. O que era raro para tão pouco tempo aquela intimidade entre deles. Tudo apontava para eles, era que mesmo tarde ao se encontrarem tinham sido feitos um para o outro.

E assim Victória tocando o peito de Heriberto com uma mão, disse com graça nas palavras.

— Victória: Ainda que eu não tenha mais idade para estar namorando por ai Heriberto, eu posso ser uma namorada um tanto ciumenta. Talvez se arrependa de sua decisão.

Heriberto riu achando graça e pegou a mão dela do peito dele e beijou . E depois ele disse olhando nos olhos dela.

— Heriberto: Primeiro, não fale que não tem mais idade para viver o que estamos vivendo porque já é oficialmente minha namorada e já é tarde para voltar atrás. O que me leva ao fator de arrependimento que mencionou, eu tenho certeza que não irei me arrepender meu amor mesmo que seja ciumenta, porque eu também sou. Mas é melhor que não falemos de nossos defeitos agora.

Heriberto riu de novo trazendo Victória para os braços dele e abraçados de lado um para outro depois de alguns beijos trocada, ela disse com uma voz manhosa sentindo ele beijar um lado do pescoço dela.

— Victória : Eu ainda tenho que voltar para minha casa de moda Heriberto, e não quero ir porque você é bom demais para deixa -lo aqui.

Heriberto subiu os lábios e mordiscou a orelha dela e disse com a boca aonde estava perto de seu ouvido.

— Heriberto: Sei que tem que ir mas se não quer ir fique, fique aqui comigo porque você também é muito boa para eu te deixar ir.

Victória não o respondeu, não com palavras porque sua mão tocou a ereção que ele já tinha, deixando claro que naquele momento ela não ia a lugar algum.

Então logo depois, Victória estava de costa e de lado para Heriberto e ele atrás dela a penetrava segurando em uma das pernas dela em sua cintura para ter espaço no meio delas.

Victória apertava os lençóis da cama com uma mão enquanto gemia e Heriberto mordia ela e lambia as costas dela com tesão, a deixando louca.

Victória revirava os olhos gemendo pedindo por mais enquanto Heriberto ofegante a obedecia,  mostrando para ela mais uma vez que ele podia ser carinhoso na cama com ela como podia ser aquele homem que ele estava sendo quente e tarado como foi no hotel, quando ela ainda era uma desconhecida.

E assim ela virou o rosto vendo ele vermelho e suado, e buscou a boca dele para beijar.

Heriberto a beijou e no fim do beijo puxou os lábios dela com a ponta de seus dentes e ela gemeu quase gozando de novo.

— Victória: Não para, não para Heriberto.

Heriberto a olhando apertou mais a cintura dela se enterrando para dentro dela com mais rapidez, Victória estava cada vez mais molhada e ele sentia que ela estava preste a gozar então ele desceu uma mão a até o meio das pernas dela encontrando o seu clítoris e  a estimulou sem deixar de ser mover.

— Heriberto: Goze para mim Victória. Goze.

Victória abriu a boca gemendo alto e depois estremeceu sentindo seu gozo chegar. Então cheio de tesão Heriberto chupou um lado do pescoço dela aonde ele estava com o rosto e gozou mais uma vez.

E assim ficaram agarrados até que seus corpos se acalmassem. E momentos depois.

Heriberto estava na sala dele, ele tinha acabado de fazer uma ligação para um restaurante e pediu o almoço deles que estava quase se tornando o jantar, enquanto ele sabia que Victória tomava banho no chuveiro da suíte do quarto dele.

Então só com uma camisa e cueca branca ele foi até ela. No banheiro, Victória debaixo do chuveiro molhava o cabelo que não aguentou pelo calor deixa-los fora da água. E assim de olhos fechados ela tocava o corpo se lavando até que sentiu mãos rodear seu ventre molhado e também ouviu perto do seu ouvido, Heriberto falar.

— Heriberto: Será que eu posso tomar banho com você, hum?

Heriberto então atrás de Victória beijou o pescoço dela apertando ela com as mãos para perto do seu corpo que ela pôde sentir que também estava nu. E Victória sorriu, dividir o chuveiro com ele era tudo que ela andou desejando desde que ela teve a primeira liberdade de tomar banho na casa dele.

E assim ela disse assumindo seu desejo.

— Victória: Achei que nunca ia fazer isso.

Ela então procurou os lábios dele e beijou rápido mordendo eles. E ele a respondeu com tesão nela.

— Heriberto: Vejo que esse nosso desejo de dividir um banho era reciproco.

Ele desceu uma mão abaixo do ventre dela e seus dedos encontrou o meio de sua vagina e ele pressionou um de seus dedos para que ela o sentisse ali.

E de olhos fechados Victória disse, enquanto se sentia molhar entre as pernas com ele tocando ela.

— Victória: Gosto de sexo no chuveiro, na banheira em todo lugar.

Heriberto subiu uma mão mantendo a outra aonde estava, e quando ela esteve a frente do pescoço dela ele fez ela erguer a cabeça ainda como ela estava e disse, certo.

— Heriberto: Sei que gosta, já fizemos em toda parte de meu apartamento e agora estamos debaixo do meu chuveiro depois de fazermos até no seu carro. É, não há dúvidas que gosta de sexo em todos os lugares Victória.

Heriberto então depois de suas palavras, já co a respiração irregular fez ela encostar na parede e a empinou. E Victória disse com um sorriso no rosto, virando o rosto para olha -lo.

— Victória: Era assim mesmo que eu queria.

Heriberto por trás dela com a mão em sua ereção sorriu também safado, e disse com a boca perto de um  ouvido dela.

— Heriberto : Então li seus pensamentos, hum.

Ele então entrou lentamente dentro dela segurando ela na cintura. E Victória abriu levemente a boca apreciando a sensação de senti-lo, e assim ela confessou sentindo ele já se mover nela.

— Victória: Só ando pensando em ser sua, toda hora todo tempo Heriberto. Me tem em suas mãos.

Heriberto tomando ela daquela modo a respondeu.

— Heriberto: Tenho uma boa notícia para você então, porque eu também ando pensando em te fazer minha todo tempo. Então também estou em suas mãos Victória.

Heriberto então se empurrou mais para dentro de Victória e calados, eles só puderam ouvir o barulho de seus corpos se encontrando junto com o da água do chuveiro e os gemidos deles.

E mais tarde.

Victória estava com uma camisa azul de Heriberto e uma toalha na cabeça enquanto falava no celular com Antonieta que perguntava por ela. Enquanto naquele momento ela e Heriberto já tinham almoçado juntos e o sol da tarde já estava trocando pela lua da noite. E enquanto Victória falava com Antonieta atualizando ela que agora Heriberto e ela não teria apenas um caso que ela já sabia que tinham, ele se trocava para voltar ao hospital já que ele teria plantão toda noite.

E assim ela andando na sala dele, ele apareceu todo de branco com calças sapatos e blusa para dentro da calça e muito bem cheiroso.

Victória quando o viu, desligou a ligação e assim ela disse o vendo pronto para ir ao hospital e ela ainda estando daquele jeito que estava no meio da sala dele.

— Victória: Você já esta pronto Heriberto e eu aqui ainda nem me vesti. Certamente estou te atrasando.

Ela largou o celular no sofá e ele se aproximou dela sorrindo e a abraçou. Victória estava tão sexy usando a apenas a blusa dele que ele havia se obrigado a vestir a roupa de seu trabalho de uma vez, antes que cedesse ao desejo de tê-la novamente. E assim com os braços em volta da cintura dela, depois de um selinho dado nela, Heriberto disse.

— Heriberto: Meu plantão só começa mais tarde Victória, não se preocupe. Apenas me vesti, porque você dessa maneira em minha sala iria fazer eu perder a cabeça novamente.

Ele sorriu e tocou a bunda dela nua com os dedos debaixo da blusa dele. E assim ele voltou a dizer.

— Heriberto: E ainda nem veste calcinha, eu tinha que me vestir.

Victória então sorrindo, disse como que se não quisesse nada com seu jeito de mulher depois do que havia pensado quando viu que mais uma vez desejou roupas limpas pra usar na casa dele e não tinha.

— Victória: Como é solteiro, acho que não terá problemas se eu trazer algumas coisas minhas pra deixar aqui em seu apartamento, não é Heriberto? Porque queria tanto uma troca de roupa limpas e não tenho.

Heriberto respirou fundo aspirando uma felicidade que ele já não compartilhava com uma mulher. E assim ele disse com um sorriso no rosto.

—Heriberto: Primeiro, não sou mais solteiro hum.

Ele beijou e cheirou um lado do pescoço dela e Victória sorrindo disse.

— Victória: Ah, não é?

E assim ele a respondeu voltando a olhar nos olhos dela.

— Heriberto: Não. E segundo, traga o que quiser o que precisar usar aqui.

Heriberto então depois de suas palavras, deu um beijo em Victória e foi para cozinha dele passar um café na cafeteira e ela sorrindo o seguiu.

— Victória : Posso trazer amanhã?

Heriberto olhou ela já a frente dele e disse olhando sua cafeteira.

— Heriberto: Dorme amanhã comigo, depois de nosso jantar e assim trás suas coisas. Eu não vou ter plantão então será só eu e você. Me prometeu esse jantar, lembra?

Victória suspirou lembrando do jantar que ela prometeu a ele com ela já divorciada e assim Heriberto deu as costas para ela para fazer o café na cafeteira dele que estava sobre seu armário.

E ela disse.

— Victória: Amanhã estarei divorciada.

Heriberto se virou para ela com uma xícara vazia na mão e disse.

— Heriberto: Para minha felicidade sim. Quer café, também?

Victória então suspirou vendo ele virar as costa para ela outra vez para mexer na cafeteira e o respondeu.

— Victória: Acho que para nossa Heriberto. E sim, eu quero.

Victória então se sentou na cadeira que tinha ao meio no balcão dele e começou a dizer, enquanto o via preparar calmo o café deles.

— Victória: Pensei que meu casamento com Osvaldo duraria para sempre, mas nada dura para sempre.

E Heriberto já servindo ela disse com o café fresco, ele disse pensativo.

— Heriberto: Eu a entendo, pensei que o meu também seria assim. Quando casamos com alguém, não casamos pensando no fim.

Victória pegou a xícara que lhe oferecia e disse curiosa por ouvi-lo falar daquela maneira de casamento.

—Victória: Sofreu muito com a perca dela, Heriberto? Amava muito sua esposa?

Heriberto respirou fundo em pé na frente dela. Sua falecida mulher tinha sido a única que ele havia amado de verdade, ela tinha sido um amor que ele sabia que não voltaria encontrar, ou pensava que sabia porque Victória lhe estava enchendo de esperança e ilusões que ele teria uma nova chance de amar como tinha a amado outra vez. E pensando na sua vida de casado, ele a respondeu com sinceridade.

— Heriberto: Muito Victória, a amava muito e também sofri muito com a perca dela. Porque não é fácil perder quem nós amamos.

Victória baixou a cabeça depois de ouvi-lo. Ela nunca tinha perdido um amor daquele jeito, mas tinha perdido outro tipo de amor e pensando em sua filha Maria, ela disse.

— Victória: Eu posso compreende-lo, acho que posso. Mas vocês não tiveram filhos? Não chegou a me dizer se é pai. Porque um filho seria um consolo em meio ao dor de perde-lá, Heriberto.

E assim Heriberto respirou fundo outra vez para depois responde-la.

— Heriberto: E foram, mas por pouco tempo porque eu também os perdi.

Victória então abriu a boca com o que pensava, vendo Heriberto agora tocar sua xícara sem olha-la nos olhos. E assim ela disse baixo.

— Victória: Como assim Heriberto? Não me diga que...

Ele então voltou a olha-la e a respondeu.

— Heriberto: Tive dois filhos com minha falecida esposa, Victória. Mas então dois anos depois da morte dela com eles já grandes, um com 9 e outro com 7 os perdi, os perdi em um trágico acidente de carro.

Victória se arrepiou levando as mãos na boca. E com lágrimas nos olhos se compadecendo da dor de Heriberto com aquelas grandes percas, ela disse.

— Victória : Meu Deus! Eu sinto muito Heriberto. Eu não sabia que tinha passado por tantas percas. Eu... eu sinto muito.

Victória então saltou da onde estava e abraçou Heriberto, o abraçou terna e com amor e ele segurou as lágrimas naquele abraço apenas querendo sentir o quanto ela se importava com aquela dor dele. E assim com os dois juntos ela disse baixo ainda nos braços dele.

— Victória: Eu também perdi uma filha Heriberto, não se compara as 3 percas que teve. Não quero que pense que subestimo sua dor, mas posso entender parte dela. Porque eu perdi uma filha que por longos anos eu procuro ela, procuro a minha pequena Maria e não tenho respostas. Não sei se ela vive, se está morta se passa privações ou vive bem. Eu não sei de nada dela.

Heriberto então se afastou de Victória erguendo a cabeça dela pela sua mão no queixo dela. E assim ele viu os olhos dela cheios de lágrimas, e ele pôde entender que aquilo era a dor que ela escondia e que alguns momento ele tinha conseguido ver. E assim com amor ele disse.

— Heriberto: Não chore, não chore Victória. Não chore meu amor.

Victória baixou a cabeça sentindo suas lágrimas descerem e o respondeu.

— Victória: Me desculpe chorar assim, estou aqui porque queria conforta-lo e eu acabo chorando. Me perdoe Heriberto.

Victória então se afastou mas Heriberto pegou no braço dela e disse querendo escuta-la, desejando agora ele consola-la como podia.

— Heriberto: Não me peça perdão Victória. Só me entristece vê-la chorar. Fazemos assim, vamos continuar essa conversa em minha sala, hum.

— Victória: Não tem que trabalhar?

— Heriberto: Não se preocupe com isso.Tenho todo tempo do mundo para conversarmos. 

E assim Heriberto foi para sala com Victória, nela sentaram no sofá. E então como bom que era também naquilo em saber ouvir e confortar alguém, Heriberto ouviu toda a pior parte da dor que Victoria carregava na alma, por ela não ter mais sua filha Maria e por culpa apenas de uma mulher que ela deixando transparecer todo ódio que tinha dela, ela contou todas humilhações que havia passado nas mãos de Bernada de Irtubide por ter se apaixonado e engravidado do santo filho que ela havia entregado para cumprir sua missão a Deus.

Heriberto sentiu muito por Victória, abraçado a ela no sofá ele a consolava podendo imaginar com aquilo do porque ela tinha falado que já não era a mulher que um dia foi, porque no passado haviam abusado da ingenuidade dela. Jogada na rua grávida, humilhada e estuprada enquanto lutava para dar o melhor a filha que tinha nos braços e depois ela ter sido arrancada deles, era a Victória marcada com tudo aquilo que Heriberto tinha nos braços  dele. Mas que com toda razão pelo mundo ter sido tão cruel com ela, ela era agora aquela mulher, uma mulher forte sem duvidas mas que também escondia sua fragilidade para não revelar suas dores a ninguém.

E com vários beijos de amor e palavras carinhosas Heriberto acalmou Victória, a acalmou agora enxergando a alma dela como ele queria. Vendo que ela era linda e não só por fora, que mesmo que ela não acreditasse ela não era uma vilã daquela história e sim a princípio uma vítima que superou muitos obstáculos para chegar aonde estava.

E já 20:00 da noite.

Heriberto estava de volta na casa de moda, tinha levado Victória para que ela voltasse com seu carro para casa já que ela tinha ido com o carro dele no apartamento.

E parados, antes dela descer ele disse de frente para ela depois de ter se soltado do cinto assim como ela.

— Heriberto: Obrigado Victoria, obrigado por confiar em mim para se abrir comigo como fez. Imagino como foi difícil falar de sua filha e fez comigo, isso foi importante para mim. E quero que lembre-se mais uma vez que pode contar comigo para acha-la.

Victória assentiu, tinha contado para Heriberto aquela parte de sua difícil história que apenas Antonieta sabia, e agora ele e mais ninguém. Heriberto estava consciente da confiança que ela tinha depositado nele a confiança que ele tanto desejou.

E assim ela sentiu a mão dele tocar seu rosto com carinho e ela se rendeu deitando cabeça no peito dele. E disse agradecida  por tê-lo com ela.

— Victória: Não sei porque Heriberto, mas queria tanto terminar essa noite assim com você. Eu não sei como, mas você me consola, me trás paz me inspira confiança. Obrigada.

Heriberto suspirou e disse abraçado a ela.

— Heriberto: Não me agradeça meu amor, eu fico lisonjeado que se sinta ao meu respeito. E também queria que seguisse assim comigo com estamos. Se quiser, não trabalho hoje e te levo para meu apartamento e ficamos lá, só eu você.

Victória então levantou a cabeça se afastando de Heriberto e tocou seu cabelos soltos que estavam cacheados por ela ter os molhado. E assim ela respondeu.

— Victória: É tentador mas eu não posso Heriberto. Não, agora.

Heriberto então respirou fundo, por um segundo ele tinha esquecido que ela ainda seguia casada e tinha uma família, uma vida que ainda não era com ele em outra casa. E assim ele também disse.

— Heriberto: Entendo, você tem sua família e ainda é casada. 

Victória então tocou um lado do rosto dele e o respondeu séria.

— Victória: Casada por enquanto, amanhã serei livre para você Heriberto. E depois, depois irei resolver tudo com meus filhos porque não quero que o que temos agora siga escondido.

Ela sorriu para ele e o beijou levemente . E Heriberto depois de pegar a mão dela que tocava o lado do seu rosto e beijar ele a respondeu, esquecendo o que tinha pensado com as palavras dela.

— Heriberto: Nem eu, para isso somos namorados agora hum. Quero te levar para sair, quero mostrar que está sendo minha mulher para todos, Victória. Eu quero fazer parte de sua vida como desejo que faça da minha.

Victória sorriu outra vez olhando nos olhos dele e disse.

— Victória: E eu estou cada vez mais certa que quero isso tudo com você Heriberto. E amanhã começa essa nossa nova vida, eu prometo.

Heriverto a beijou depois de ouvi-la e com as testas coladas uma na outra ele disse.

— Heriberto: Farei a reserva do melhor restaurante para comemorarmos a oportunidade que estamos nos dando.

— Victoria: Escolha o melhor, porque depois terminaremos em sua cama fazendo amor e futuramente na minha.

Victória sorriu mordiscando o canto dos lábios de Heriberto depois de suas palavras . E ele então a respondeu arqueando uma sobrancelha seguido de um sorriso nada inocente.

— Heriberto: Hum, então esse é um convite para estar na sua casa também e para fazermos amor e não sexo. Estamos realmente mais  sérios Victória, e isso é muito bom.

Victória feliz tomou os lábios de Heriberto lhe dando beijos, beijos que ele cada vez mais adorava recebe-los por iniciativa dela.  E o respondeu.

— Victória: Sim Heriberto, é um convite. E eu quero fazer amor, sexo com você o que for, porque sei que será maravilhoso. Mas agora tenho que ir antes que eu alimente mais seu ego.

Heriberto  riu vendo ela abrir a porta do carro dele. Mas segurando o braço dela ele pediu.

—Heriberto: Me beije mais uma vez antes de ir.

Victória sorriu e eles então se beijaram e depois Heriberto se afastou e a recordou.

— Heriberto: Estarei de plantão essa noite, então quando quiser falar comigo caso tenha insônia me ligue hum.

Heriberto sorriu depois de duas palavras, mas Victória ficou séria ao perceber que desde que havia começado a sair com ele, ela não tinha mais dificuldade em conciliar o sono como esteve quando descobriu que foi traída. E ela concluía mais ainda que definitivamente, Heriberto estava sendo a cura dela e a oportunidade dela ser feliz novamente que realmente a vida estava dando a ela, aquela nova chance.

 

 


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Notas finais do capítulo

Na novela Heriberto sofria de alcoolismo e por isso havia provocado o acidente com os filhos dele, mas como na fanfic a gente pode fazer o que quiser claramente eu tirei isso para nosso neném não ter mais esse peso na bagagem que achei desnecessário esse sofrimento do bichinho até na novela, mas né TDA é uma novela mexicana e o sofrimento é sem limites ainda mais nas mãos do  Mejia kkkk . Bjs a todas e obrigada por lerem.



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