Nosso Triunfo -Concluída escrita por EllaRuffo


Capítulo 8
Capítulo 8




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Heriberto então já recuperado agarrou Victória como ainda estava nos braços dele e a beijou. E quando ele cessou o beijo com as mãos ao lado da cabeça dela ele disse, com um sorriso no rosto por notar o jeito estranho que ele a olhava. 

 

— Heriberto: O que foi? Não me diga que se deu conta agora aonde estamos para termos feito o que acabamos de fazer?

 

Heriberto riu certo que tinham sido dois loucos ao terem feito sexo no estacionamento da casa de moda correndo risco de serem pegos, mas que com certeza ele não se arrependia. E Victoria preocupada com o que parecia que só ela tinha notado aquele esquecimento que ambos tiveram, ela suspirou encostando a testa na testa dele e o respondeu, sorrindo sem jeito enquanto sentia uma tola, uma adolescente outra vez por estar se saindo com uma.

 

— Victoria: O modo que eu acabo de te atacar Heriberto me fez esquecer de nos prevenir. Esquecemos de usar o preservativo. 

 

Victoria então tocou os cabelos nervosa afastando seu rosto de Heriberto mas sem sair da posição que estava, e ele então suspirou tocando as costa dela com as mãos depois de ouvi-la. Na hora do orgasmo dele, Heriberto também tinha lembrado que haviam esquecido de se protegerem mas quando havia percebido já era bem tarde para falar algo. E então ele olhando nos olhos dela disse, calmo confiando não só nele mas também nela como mulher .

 

— Heriberto: Bom não dá mais para voltarmos atrás Victoria. Mas não se preocupe, sou um médico que tem uma saúde perfeita e que sempre esta com os exames em dia. Nosso sexo sem prevenção não pode te transmitir nada, e tenho certeza que assim é com você em relação a mim. 

 

Victoria então se moveu no colo dele e ele suspirou com tesão por estar dentro dela ainda. E então ela disse rindo nervosa.

 

— Victoria: Nos conhecemos em um bar Heriberto e dormimos juntos depois de algumas palavras trocadas. Não devia confiar em mim assim.

Heriberto então tocando o lábio dela com um de seus dedos  olhando a boca dela com desejo,  disse depois de subir o olhar para olha-la no olho.

—Heriberto: Tenho cada vez mais certeza que era mais do que uma mulher em um bar naquela noite Victoria assim como eu fui mais do que um homem querendo uma companhia. Podemos nos conhecer pouco ainda, mas já tenho informações suficiente para confiar meu corpo sem proteção alguma a você, agora não sei se te convenci a confiar o seu a mim.

 Victoria então baixou os olhos olhando o dedo dele desenhando ainda o lábio dela, o que começava  dar nela uma vontade de chupa-lo e começar tudo de novo o acabavam de fazer. Mas ela espantando seus desejo que estavam realmente como de uma adolescente tarada por sexo como ela andava ficando estando com ele, ela disse para responde-lo aquele assunto sério que era a primeira confiança que começavam compartir .

 

—Victória:  Eu acredito no que diz Heriberto, acredito também que não era apenas um homem naquele bar procurando por sexo. Já que tenho certeza que não precisa necessariamente estar em um bar como aquele para conseguir mulheres, você é lindo, solteiro e tem uma profissão que atraem mulheres.

 

Heriberto então riu com as últimas palavras de Victoria, porque ultimamente ele estava atraindo só mulheres que o deixava a ver navios mas também dentro dele ele se envaideceu por ouvi-la elogia-lo e fora de uma cama mesmo que ele estivesse ainda dentro dela, o que ela acabava de falar contava muito para aquele caso deles que era baseado ainda no sexo . E assim ele disse, subindo uma mão nos cabelos dela enquanto levava o rosto entre seu  pescoço que tinha o perfeito e agradável cheiro do perfume dela.

 

—Heriberto: Então me acha lindo ao ponto de poder ter mulheres em qualquer lugar. Vou te contar um segredo.

 

Victoria fechou os olhos sentido se arrepiar toda com o que ele fazia e se movendo no colo dele ela disse, baixo.

 

— Victoria: Que segredo?

 

— Heriberto: Quando te vi naquela noite tinha acabado de levar um bolo de alguém que eu saia. Viu? Ser lindo como sou e um excelente médico não anda me favorecendo muito.

Victoria então riu ouvindo Heriberto rir do que dizia acrescentando um elogio nas palavras que ela não tinha dito e assim ela o respondeu pensando nas palavras dele.

 

— Victoria: Interessante. Você tinha ficado plantado a espera de alguém e eu procurava alguém para me vingar .Mas só sei que naquela noite quem saiu perdendo foi sua acompanhante Heriberto, porque eu que tive você a noite toda.

 

Victoria então puxando Heriberto pela camisa o beijou o beijou já  começando subir e descer em cima dele por ter sentido a ereção dele dentro dela. E com os lábios um de frente com o outro Heriberto disse, com as mãos nela para que ela não se movesse como estava começando outra vez.

 

— Heriberto: A vida é engraçada Victoria, tínhamos propósito diferente para estar naquele bar. Então posso dizer a mesma coisa, que saiu perdendo foi seu ex marido traidor porque foi eu que passei a noite toda contigo então fui eu que sai ganhando em tê-la. Agora é melhor que pare vão nos pegar.

Victoria então abraçando ele pelo pescoço aumentando a velocidade disse, já ficando com sua respiração irregular e com um sorriso nos lábios.

— Victoria: Então nós dois aquela noite saímos ganhando Heriberto. E não, não quero parar e acho que também não quer que eu pare.

 

Ela então fechou os olhos não querendo obedece-lo e Heriberto não tendo foças para resisti-lá ficando ainda mais duro que já estava a beijou deixando que ela fizesse outra vez o que quisesse com ele.

 

E quando ela gozou com ele de novo dentro do carro, com ela já descansando nos braços dele ele olhou o relógio vendo que naquela "brincadeira" deles tinham gastado uma hora. Ele então acariciou os cabelos dela que tinha a cabeça encostada no peito dele e bem encaixada nele com as pernas ainda dobrada para trás e ele dentro dela. Com ela ainda assim com ele, Heriberto só pensava ainda sem acreditar quando aquela questão vinha em sua mente de como Osvaldo tinha sido capaz de trair uma mulher como ela, que cada dia ele a achava linda e  que cada vez mais lhe mostrava com toda certeza que ela era cheia de vontade de compartir a intimidade com um homem como ela fazia com ele que demonstrava que sexo pra ela não era um problema ao ponto dele ter ido buscar outra. E assim Heriberto tinha cada vez mais certeza que Osvaldo tinha sido um imbecil um covarde em traí-la, mas que por isso ela agora estava ali pertencendo a ele e ele desejava que continuasse assim ela daquela maneira como estava com ele mais dias, mais vezes mais tudo que pudesse ter com ela.

E Victoria aonde estava com a respiração já regulada o vendo em silêncio se mexeu no colo dele outra vez fazendo ele gemer baixo e ela levantou a cabeça para  olha -lo . E então ela disse, tocando os cabelos percebendo o que tinha feito de novo. 

— Victoria: Deve estar achando que eu sou uma tarada por sexo Heriberto. Que vergonha.

Ela então tentou sair do colo dele mas ele piscou saindo da onde seus pensamentos o tinha levado e então ele segurou ela para que ela não saísse dos braços dele achando sim que ela era uma tarada e que ele nada bobo estava gostando disso, mas trazendo outra questão que tinha vindo na mente dele aquele segundo ele disse o que sua razão lhe havia trazido.

 

— Heriberto:  Usa algum contraceptivo ? 

 

Victória então arregalou os olhos e se soltou dos braços de Heriberto nervosa depois de ouvi-lo, e no lugar dela começando arrumar suas roupas com pressa ela pensava na pergunta dele . E não, ela não estava usando nada para prevenir uma gravidez, não mais já que estava separada. Então ela cruzou as pernas no banco ao lado de Heriberto o vendo arrumar a calça também e assim ela o respondeu sentindo seu corpo rígido. 

 

— Victoria: Não uso nada Heriberto. Estou me separando, não havia necessidade de eu seguir usando os contraceptivos que já usei com todos os anos que fui casada.

 

Heriberto então suspirou analisando ela nervosa enquanto já passava na mente dele como médico e um homem que acabava de deixar seu sêmen dentro de uma mulher as consequência daquele esquecimento deles. Mas então para não deixar Victoria mais incomoda como parecia estar, ele disse.

 

— Heriberto : Eu entendo, então se quiser seguir com nosso sexo seguro não tem problema.

 

Ele olhava de lado esperando a resposta dela, Victória então se moveu no seu acento pensando nas mesmas coisa que ele pensava  mas espantando seus pensamento de uma possível gravidez que ela não acreditava muito que poderia acontecer tão rápido com a idade que ela já tinha . E assim ela disse, querendo mudar de assunto.

 

 

— Victoria: Se importa se não irmos mais ao restaurante e sim ao seu apartamento?Afinal passamos tempo suficiente aqui para sairmos do horário do almoço.

 

Heriberto então suspirou porque mesmo que tivessem começado com a sobremesa ele queria ir a um restaurante com ela, porque ele sabia que nele iriam conversar e no apartamento dele ele tinha certeza que não. E então ele disse mostrando uma frustração nas palavras.

 

— Heriberto: Tem certeza?Gostaria de almoçar com você Victória.

Victoria então percebeu que Heriberto queria mesmo leva-la ao restaurante apenas por ouvi-lo. Então ela tocou um lado do rosto dele, ela estava desejosa de um banho que ela não faria isso na casa dela naquele horário e também queria estar sozinha com ele que quando estava ela esquecia do mundo que sempre esperava ela ao sair do braços dele e do seu apartamento. E assim ela o respondeu olhando ele nos olhos.

— Victoria: Sim eu tenho Heriberto. Além do mais queria que me deixasse tomar um banho no seu apartamento e nele podemos pedir nosso almoço. E também...

Victória se afastou tocando um lado do seu cabelo não sabendo como dizer as palavras que se formava na mente dela sem deixar claro como ele deixava ela quando estavam juntos. E Heriberto vendo ela calada, se aproximou do rosto dela e depois de beija-la com um selinho ele disse para que ela seguisse falando.

 

— Heriberto: E também? Continue Victória.

 

Victoria então olhando ele nos olhos como estavam de rostos quase colado, continuou.

 

— Victoria: E também quando estou com você Heriberto no seu apartamento, é como que eu saísse de meu mundo caótico e nele tudo estivesse bem. Você me faz bem, me tira de meus problemas e minhas aflições que sempre ficam para fora do seu apartamento quando estamos juntos nele.

 

Heriberto  então sorriu mostrando seus lindos dente brancos a Victória. Com ela acontecia o mesmo, desde que começaram aquele caso parecia que ele tinha mais vontade de viver que Victória o tinha tirado daquela rotina que ele tinha e com ela ele também podia dizer que estava esquecendo suas aflições, as dores que já viveu e  que no silêncio de seu apartamento muitas vezes ele revivia sozinho. E então ele a respondeu entendendo muito bem ela.

 

— Heriberto: Eu posso dizer que me sinto igual a você Victoria ao seu respeito. Mas não queria que se obrigasse a estar comigo e não poder conversar de qualquer coisa por exemplo do que sente e até das aflições que fala, porque eu também posso ouvi-la quando quiser.

 

Victória então ficou calada, sabendo que se ela contasse mais de sua vida a ele teriam mais que um caso, mais do que ele não poderia querer. Então ela resolveu dizer.

 

—Victoria: Obrigada Heriberto. Mas eu prefiro que seguimos assim, porque se me ouvir pode estragar tudo o que estamos vivendo.

 

Heriberto então suspirou se afastando dela. Ele sabia também que se dividissem mais do que uma cama teria mais chances de saírem daquela relação apenas carnal, mas não estragar como ela dizia. E ele só pensou que para ela o sexo era suficiente, então calado colocou ele o cinto pronto para sair com ela dali. E Victória vendo que ele havia de repente mudado disse, tocando a perna dele lhe dando um sorriso por sentir que devia concertar aquele momento que parecia que ela tinha dito algo errado.

 

— Victoria: Podemos trocar nosso almoço para um jantar, um jantar amanhã que já estarei divorciada.

 

Heriberto ainda calado ligou o carro sentindo a mão de Victoria na perna dele. Ele então depois das palavras dela só começou a pensar no dia seguinte e que ela seria uma mulher completamente livre, livre para amar e ser amada por qualquer homem . E ele se sentia outra vez se frustrar como antes estava desiludido com as mulheres que ele tinha tentado uma relação mais séria. Victoria parecia que seria igual e ele só pôde lembrar de seu amigo que lhe dizia para não se entregar tanto. Mas com Victoria, ele sentia que já era tarde para lembrar das palavras de seu amigo porque ele estava mais que atraído e o pior de tudo era que ele ainda não tinha tido nenhum sinal que Victoria desejava algo mais sério do que o que estavam tendo .

 

E durante o caminho quase todo terem se fechado em seus pensamentos calados, quando desceram do carro Victoria agarrou Heriberto pela blusa e o beijou, por ter estado preocupada pelo jeito que ele de repente tinha ficado durante todo o caminho até o apartamento dele. E ela o beijou enfiando a língua na boca dele, e ele engolindo todo seu orgulho com o que andou pensando enquanto dirigia a agarrou também  pela cintura e andou com ela até o elevador do prédio que ele morava. E quando entraram e ele se abriu com os dois aos beijos, Heriberto viu uma de suas vizinhas que recentemente havia  se mudado.

E ele então se separou de Victoria e sorrindo ele cumprimentou ela.

 

— Heriberto: Boa tarde Leonela.

 

Leonela surpresa com que acabava de ver tinha os olhos em Victoria. E depois do susto por ela ver a atual do seu ex marido com seu vizinho, ela disse mantendo os olhos em Victória.

 

— Leonela: Victoria?

 

Victória então de cabeça erguida encarou a mãe de Maximiliano sentindo que não devia explicações a ela do que ela via, mas que também pensava o que depois ela poderia dizer a alguém com o que viu. E então ela disse descontente cumprimentando ela.

— Victoria: Olá Leonela.

 

E Heriberto então confuso ao perceber que elas se conheciam, perguntou olhando as duas.

 

— Heriberto: Se conhecem?

 

Victoria então o respondeu séria.

 

— Victoria: Sim nos conhecemos.

 

E Leonela ainda pasma por ver que Victoria tinha algo com Heriberto, disse sorrindo para ele.

 

— Leonela: Eu te chamei para deixar um pedaço de torta Heriberto que fiz a essa tarde mas não estava, então quando eu voltar de mais uma reunião eu volto te chamar.

 

Heriberto assentiu ciente de que reuniões que ela ia por saber que ela tinha problema de alcoolismo que sem rodeios ela se abriu a ele contando de sua vida em tão pouco dias de conhecimento, pois esse era o dom do doutor Rios Bernal fazer as mulheres se abrirem para ele seja em qual sentido fosse mesmo que elas não permanecesse na vida dele. E no meio deles, Victória só sentia raiva, uma raiva que fazia o corpo dela todo tremer com o que acabava de ouvir de Leonela o que deixava claro a ela o nível de intimidade que ela tinha com Heriberto, um nível que ela começava querer saber qual era já que ela tinha o prazer de cozinhar para ele. 

Mas inquieta com o que sentia, séria ela disse com um tom irônico indo em direção ao elevador depois de ter saído dele com Heriberto.

 

— Victoria: Heriberto por que não leva Leonela para seu apartamento e juntos desfrutam dessa tal torta que ela te fez? Porque estou de saída.

 

Heriberto então não entendo a atitude  de Victoria vendo que ela realmente iria embora, pegou em um braço dela e disse.

 

— Heriberto:Não Victoria, temos assuntos a tratar lembra? Leonela também tem os dela, não é mesmo?

 

Ele olhou para Leonela que sorria amigável para ele. Heriberto para ela estava sendo um bom amigo, um amigo que a ouvia e aconselhava ela sempre que ela precisava. E assim ela o respondeu tocando o botão do elevador que já tinha se fechado. 

— Leonela: Sim Heriberto. Fique tranquila Victoria, não pretendo atrapalha-los. 

 

 Então em silêncio Victoria e Heriberto ficaram se olhando até que Leonela entrou no elevador e ele se fechou com ela dentro. 

E Victoria cruzando os braços disse de uma vez.

 

— Victoria: Desde quando conhece Leonela? Estão dormindo juntos Heriberto?

 

Heriberto se assustou com as perguntas de Victória naquele momento, mas mais do que de pressa sem ter tempo de raciocinar direito do porque delas, ele a respondeu negando com a cabeça já nervoso.

 

— Heriberto: Não Victoria, não. Entre mim e Leonela  só tem um bonita amizade. E a conheço a pouco tempo por isso não sabia que a conhecia também.

 

Victoria então desconfiada e analisando as palavras de Heriberto cheia de duvidas, voltou a dizer não conseguindo esconder seu descontentamento.

 

— Victoria: Se conhecem tão pouco tempo que ela até cozinha tortas a você Heriberto. Por favor não subestime a minha inteligência. 

 

Victoria então se virou para apertar o botão do elevador sentindo seu corpo todo tenso com a certeza que tinha ao pensar que Leonela e Heriberto tinham algo. Por dentro ela ria nervosa por saber que não podia estar se sentindo como ela estava em pensar no que pensava, já que ele era um homem solteiro e poderia ficar com quantas mulheres ele quisesse incluindo ela. 

Mas então nervosa como estava chamando o elevador várias vezes ela sentiu Heriberto pegar no braço dela outra vez e a virar para ele, e então ele perguntou sem entender ainda porque ela estava daquela forma querendo ir embora.

 

— Heriberto: Não vou te deixar ir embora. Vamos entrar no meu apartamento para conversarmos Victoria.

 

Victória então querendo fugir dele e do que sentia enquanto estava uma pilha de nervos disse.

 

—Victoria: Eu vou embora Heriberto, não estou bem. E não se preocupe em me levar vou pegar um táxi. Assim ficará mais a vontade quando Leonela chegar e te procurar com a torta dela.

 

E então o elevador se abriu e quando ela estava a ponto de entrar depois de puxar o braço das mãos de Heriberto, ele pegou nos dois braços dela com ela de costa para ele e disse concluindo com um sorriso o que ela parecia sentir.

 

— Heriberto: Está com ciúmes?

 

Victoria então estremeceu com a pergunta dele enquanto ela se condenava por ter deixado tão claro o que estava sentindo. Mas negando ela disse, sentindo ele por trás dela.

 

— Victoria: Não Heriberto, não é isso. 

 

Ele então a virou para olha -la nos olhos dela e perguntou para entende-la.

 

— Heriberto: Então o que é? Estava tudo bem até vermos Leonela.

 

Victoria então o encarando disse com raiva a primeira coisa que lhe veio na cabeça para se justificar.

 

— Victoria: Eu só estou com você Heriberto e acabamos de estarmos mais de uma vez juntos sem proteção. Então se está com ela também eu quero saber .

 

E Heribeto então nervoso a insistência dela a respondeu.

 

— Heriberto: Já disse que não estou com ela Victória. Mas não vamos conversar disso aqui no corredor.

 

E com a mão no braço dela  ele a obrigou a andar e quando ele viu que ela ia por vontade própria em direção da porta do apartamento dele ele a soltou.  E quando entraram, Heriberto foi logo falando.

 

— Heriberto: Está claro que aqui nós dois conhecemos Leonela, mas tenho certeza que você a conhece mais do que eu Victoria. Então diga quem é ela que eu digo pra você sem mentiras como a conheço.

 

Victória então de braços cruzados no meio da sala de Heriberto  e de lábios torcidos o respondeu .

 

— Victoria: Ela é a mãe de meu filho Maximiliano.

 

Heriberto então não entendendo nada do que ela dizia ele perguntou.

 

— Heriberto: Como assim ela é mãe do seu filho?

 

Victória então sentou no sofá dele sentindo uma leve dor de cabeça começar e o respondeu decidida esclarecer algumas coisas pra ele.

 

— Victoria: Sente-se que vou lhe contar algumas coisas sobre mim e como Leonela está na minha vida Heriberto.

 

Heriberto então sentou querendo saber o que Victoria estava disposta a contar .

E assim alguns minutos depois de ouvi-lá ele se levantou achando que o mundo era muito pequeno, por Leonela ser a vizinha dele e ser tão próxima de Victória.

 

— Heriberto: Eu sabia que ela havia estado presa Victoria e que tinha um filho, um ex marido além de sofrer por consequência de seu vicio com o álcool. Mas nunca imaginei que você também fazia parte da vida dela.

 

E Victória depois de ouvi-lo e entender o quanto Heriberto estava apar da vida pessoal de Leonela disse tentando disfarçar sua raiva que parecia ainda mais aumentar.

 

— Victoria: Ela deve confiar muito em você para te contar tantas coisas assim Heriberto.

 

Heriberto então com as mãos no bolso disse, pensando que Leonela tinha feito o que Victoria ainda não tinha até aquele momento .

 

— Heriberto: Ela apenas confiou em mim para contar suas aflições Victoria. Somos amigos.

 

E brava por lembrar da conversa anterior deles no carro e que ela evitava ter com ele, Victória perguntou querendo saber  já que tão pouco ela sabia da vida de Heriberto além do que seus olhos viam.

 

— Victoria: E você também confiou nela para contar as suas, não?

 

Heriberto então suspirou porque sim, ele tinha dito a Leonela que havia perdido sua família em dois grandes golpes de uma maneira que ainda não tinha contado a Victoria. E assim ele disse.

 

—Heriberto: Sim Victoria.Não vou negar isso porque também não é preciso que eu negue, mas nego que estou com ela como pensa.

 

Victória então riu debochada fazendo Heriberto ficar nervoso. E assim ela disse.

— Victoria: Está mentindo Heriberto.

 

E ele então rebateu a acusação dela.

 

— Heriberto: Não estou Victória, eu não minto.

 

Victória então passando as mãos nos cabelos riu de novo com as palavras dele e disse.

 

— Victória: Já esta mentindo em dizer que não mente Heriberto. Você é homem está na natureza de vocês mentir quando o assunto e mulheres.

 

Heriberto então se avermelhou ficando impaciente por ver Victória não crer nele . E assim ele insistiu com sua verdade.

 

— Heriberto: Estou dizendo que não dormi com ela Victoria. Já disse que não tenho para que mentir. Leonela é apenas uma amiga .

 

Victória então ergueu a cabeça encarando ele e disse .

 

— Victória: Uma amiga como eu sou imagino.

 

Heriberto então sem desviar dos olhos de Victoria, já com uma respiração irregular por ela estar conseguindo lhe tirado do sério, disse certo de suas palavras.

 

— Heriberto: Você não é uma amiga minha Victoria, você é tudo menos uma amiga minha.

 

Victória fez um bico com os lábios ao torcer eles não muito convencida e então ela disse de uma vez brava com ele.

 

— Victória: Então o que sou para você Heriberto? Sou sua amizade colorida, mais uma em sua cama? Talvez não seja tão antiquado como diz. 

 

Heriberto então de frente para ela passou a mão na cabeça nervoso. Victoria era tudo para ele, menos uma amiga porque ela começava ser para ele uma mulher que ele gostaria de ter em sua vida e não só algumas vezes na cama dele. E assim ele respirou fundo, sentindo que devia expor o que começava sentir o que desejava ter com ela. E cheio de coragem ele disse.

 

—Heriberto: Victória o que estamos tendo para mim não é uma amizade muito menos colorida como diz. Você para mim esta sendo mais que isso, muito mais que uma amiga que desde do início já  não podíamos nos titular assim. E quando voltamos nos reencontrar deixei claro que seria de você o que você quisesse que eu fosse. Mas agora se quiser pode ser tornar a mulher da minha vida também. Isso só depende de você. 

 

Victória então suspirou nervosa com as palavras de Heriberto. Ela sentia o coração acelerado e sua boca secar e suas mãos gelarem. Heriberto estava na frente dela fazendo ela crer que poderiam ser algo mais do que um par de amantes, que podiam ter uma relação como de um casal normal, pelo menos era essa a imagem que se criava na cabeça dela com as palavras dele. Eles dois sendo um casal e se dando a oportunidade de serem felizes juntos. Mas então sem saber como expressar o que pensava ainda que tinha o coração aos pulos com o que ele parecia propor, ela perguntou querendo saber se tinha entendido bem as palavras dele.

 

— Victoria: O que esta dizendo Heriberto?

 

Heriberto então calmo se aproximou de Victoria tocando seus dois braços com carinho, e olhando nos olhos dela, ele continuou sendo o mais claro que podia ser com o que estava propondo a ela e o que estava sentindo.

 

— Heriberto: Estou dizendo que se quiser quando se tornar uma mulher livre, poderemos ter mais do que isso que temos agora Victoria.Poderemos ter uma relação mais séria que ultrapasse a porta do meu apertamento e que não fique apenas aqui.Porque eu, eu sinto que posso estar me apaixonando por você. 


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