Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 46
Capítulo 46




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Hola lindas. Eu estava há tanto tempo sem atualizar essa minha fanfic que senti ao termino desse capítulo que ele foi como uma preliminar da quantidade de coisas que vem por ai depois dele já que tive que me reconectar na história de novo! E nossa eu amo tanto escrever essa fanfic, amo tanto as histórias que tenho nela que me deixa doida quando eu resolvo mergulhar nas "controvérsias" que a nela kkkk enfim vou deixar vocês lerem sem uma promessa de maratona, mas vou garantir que o próximo capítulo não seja depois de 3 meses kkkkk bjsss e espero que gostem!!!

 

Elisa olhou para Ana Rosa, mareada pelas bebidas que havia tomado na festa dada por Maximiliano e se encostou no batente da porta dela. E Ana Rosa então bufou, quando conseguiu ver o real estado que ela estava. Ela tinha certeza que Elisa havia dirigido bêbada como ela a via ali em frente a sua porta. E Ana Rosa julgava mais uma vez que aquela imprudência de Elisa, só era mais uma prova de sua imaturidade e que a fazia se praguejar por ainda assim, sentir que morria por aquela menina que ainda nem tinha chegado aos 20 anos.

E a vendo naquele estado, ainda que depois de tantas idas e vindas naqueles meses que as duas tiveram desde que haviam se envolvido amorosamente e Ana Rosa não querendo ver mais Elisa em sua frente como a via, ela passou um braço pela cintura dela e a colocou pra dentro de seu apartamento para mesmo assim cuida-la e fechou a porta com o pé. Que vendo o sofá ela a colocou sentada nele e disse séria.

— Ana Rosa: Veio dirigindo até aqui bêbada e ainda reclama quando digo o quanto é imatura, Elisa. Aonde estão seus pais, hum?

Depois de falar, Ana Rosa cruzou os braços em pé e de frente pra Elisa, tomando um papel que ela não gostava de vê-la fazendo, que era dando bronca nela como uma mãe daria ao ver o estado que ela estava. Um, que Heriberto e Victoria nunca viram vindo da menina dos olhos deles protagonizando. Que então a fala de Ana Rosa, fez Elisa revirar os olhos.

Para Ana Rosa, Elisa estava sendo apenas mais uma filhinha de papai, imatura e mimada que havia só se divertido ao se envolver com ela, que por isso, ela pensava que só tinha sido aquilo para Elisa, uma diversão de uma pessoa heterossexual que brincou de ser gay. O que Elisa sofria por saber o que Ana Rosa pensava dela. Sofria por pensar que a federal que era e uma mulher também experiente e bem decidida em relação a sua orientação sexual e em sua vida, não se colocava no lugar dela para tentar entender o que agora ela estava vivendo com o que sentia. Que Elisa sabia que a fase que vivia de sua vida, era algo novo e que mudaria a vida dela e como todos a olhavam, principalmente os pais, que por isso ela sentia medo de dizer sim a felicidade que a olhava com cara de durona e que dava bronca nela como mãe, mas que só foi ela que realmente havia conseguido fazê-la entender tantas coisas que se passava dentro dela.

E com vontade de chorar e dizer o que sentia de voz alta a todos, principalmente para a mulher em sua frente, Elisa disse de voz embargada.

— Elisa: Pare de me chamar de imatura se não entende o que eu senti quando meu tio Estevão nos viu e sinto todos os dias quando penso que posso chegar em casa e descobrir que meus pais já sabem da gente, do que eu sou. Que se sou imatura por ter medo, você é fria, totalmente incessível, Ana Rosa!

Elisa então deitou no sofá como fosse a casa dela por já estar familiarizada com aquele lugar, virou de lado e começou chorar em silêncio e Ana Rosa sentou em outro sofá, já sabendo que filme era aquele que ela vivia agora com Elisa, que só pensava que quem sairia lastimada era ela e não a jovem inexperiente que parecia que realmente só tinha brincado de ser gay com ela. Já que tudo antes de Estevão há alguns meses surpreende-las próximas demais no estacionamento da delegacia, quando elas estavam prestes a se beijar, estavam indo bem até Elisa começar mostrar dúvidas e até arrependimentos que no fundo a feria ainda que ela se fingia de durona.

E longe dali no chalé.

Heriberto tarde da madrugada, ainda acordado acariciava os cabelos de Victoria com seus dedos, enquanto ela tinha a cabeça sobre o peito nu dele depois de fazerem amor. E então baixo ele disse, depois de suspirar pensativo.

— Heriberto: Mais um dia e voltamos para nossa realidade, Victoria. Mas não sei se quero ela de volta, querida.

Victoria suspirou também quando o ouviu e levantou a cabeça para olha-lo. Sabia do porque ele falava daquela forma e era o que eles estavam lutando para esquecer que quando aquele feriado acabasse, teriam um resultado que poderia mudar o casamento deles. Que assim, ela perguntou olhando nos olhos dele.

— Victoria: Me ama?

Heriberto deu um sorriso de lado depois de ouvir a pergunta que pensava que era absurda vindo de Victoria. A amava mais que tudo, a desejava como um louco e temia como um louco também que aquela vida que sempre tiveram de casados tão tranquila, cheia de cumplicidade e amor, diferente do casamento que ele via do seu irmão Estevão, se tornasse em um inferno com o que ele andava sentindo e pensando. Que então, ele passou um tanto de cabelo dela pro lado da orelha dela e disse calmo e a olhando nos olhos.

— Heriberto: Eu te amo mais do que tudo. Mais que minha vida, Victoria. Sei que ando me comportando errado ultimamente, mas tudo é por medo, meu amor. Eu que me vangloriava tanto do casamento que temos, ser tão sólido por anos e agora temo que um resultado possa mudar tudo.

Victoria baixou a cabeça sentindo que lágrimas vinha em seus olhos e depois levantou ela para voltar olha-lo. Queria crer que tudo não passava de um engano mas que ainda assim, não fosse, ela sabia que se dependesse dela o casamento deles seguiria o que era, ela lutaria para isso, lutaria para que sua família seguisse intacta como era. Que então ela disse.

— Victoria: Se o resultado for o que tememos e você não for o pai de Maximiliano. Só dependerá de nós dois a sobrevivência de nosso casamento e nossa família, Heriberto. E eu não penso em abandona-los. Sei que juntos podemos passar por isso. Acredito também que seu amor por nosso filho e por mim, não vai mudar. Não?

Ela buscou os lábios de Heriberto e deu um selinho, deixando uma mão repousada em um lado do rosto dele assim que falou. Que então com as palavras dela, Heriberto só pensou nas palavras de Frederico. Ele tinha o que seu primo buscava ter, tinha o que sabia que muitos homens já tiveram e perderem também. E que ele sabia que não podia ser mais um homem da lista que por um erro, uma escolha errada, jogasse anos de um casamento com uma família já formada, no lixo. Que então seguro do que falava ele disse.

— Heriberto: Seja o que for o que nos espera na próxima semana, vamos juntos enfrentar, hum, porque eu também não pretendo abandona-los. Porque independente desse resultado, com certeza eu ainda serei pai de Maximiliano e seu marido, Victoria.

Ele então ao final das palavras dele, vendo que lágrimas desceram do rosto de Victoria, a puxou para ele a beijando e a colocando por cima do seu corpo. E assim acabaram fazendo amor, um amor calmo dessa vez.

O dia havia amanhecido. Longe do chalé, na casa de Heriberto e Victoria, naquele sábado de manhã, Maria Desamparada acordava em uma cama larga de casal. Ela então levou a mão na testa. A dor de cabeça que tinha, provava que ela tinha ultrapassado todos os limites aquela noite, limites no qual ela fingia ter quando estava com Maximiliano. Que então sentindo que ao lado dela tinha alguém, ela se virou e viu ele ali, dormindo de peito nu para cima, literalmente nu quando ela correu os olhos mais pra baixo e conferiu isso. E ela então suspirou. Só tinha mais aquele final de semana para estar com ele, assim tinha estipulado, já que estava decidida em não voltar atrás na decisão que havia tomado. Pois sua carreira e seus sonhos, estavam acima de Maximiliano ou qualquer homem. Que então agora só o que ela tinha que fazer era terminar com ele de uma maneira que seguissem amigos, o que ela pensava que seria de uma maneira madura como tudo havia começado. Que assim ela virou seu corpo também nu de lado e passou um braço por cima da barriga de Max, que perto do ouvido dele ela disse, sorrindo.

— Maria Desamparada: Bom dia, bonitão.

Ela o beijou no rosto quando ao mesmo tempo escutou um resmungo que não veio de Maximiliano e depois um braço feminino também abraçá-lo como ela tinha feito. Maria Desamparada então arregalou os olhos e saltou da cama. Que quando ela viu que ao lado de Maximiliano não tinha só uma mulher, como duas, ela disse histérica por não lembrar de nada do que tinha acontecido naquela cama cheia demais.

— Maria Desamparada: O que aconteceu nessa cama essa noite, Maximiliano?!

Ela levou a mão na boca e depois nos cabelos. Ninguém na cama tinha roupas, então ela tratou de procurar as dela no chão e como achou a calça de Maximiliano, ela jogou nele para acorda-lo já que as companhias que tinham, já estavam despertando também.

Max se assustou com o jeans em seu rosto e acordou atordoado, que assim ouviu Maria Desamparada dizer histérica novamente.

— Maria Desamparada: Não acredito que me fez participar de uma de suas orgias e ainda bêbada, Maximiliano!

Maximiliano sentou, tentando entender o que acontecia enquanto Maria Desamparada corria para o banheiro do quarto dele, e ele então arregalou os olhos quando viu duas morenas, uma de cabelos longos e cacheados e a outra de cabelos curto e liso, sentando na cama ao lado dele, com uma arrumando o cabelo da outra. Diferente de Maria Desamparada, ele lembrou logo o que tinha acontecido. Eles haviam sim dividido a cama dele para um sexo, mas não grupal como ele viu que Maria Desamparada pensava. Que então ele saltou da cama deixando as lindas mulheres para trás e foi para dentro do banheiro.

Que por sorte ele pegou a porta do banheiro dele encostada e entrou. Maria Desamparada, já colocava a blusa mesmo que a ducha enorme que viu dentro do box de Maximiliano a chamava a gritos. Que assim que ela desceu a blusinha dela, ela pegou a saia sobre o balcão da pia e ouviu Maximiliano dizer, afobado.

— Max: Não é o que está pensando Maria Desamparada! Eu juro! Não fizemos nada em grupo!

Maria Desamparada bufou. Sabia da vida libertina que Max gostava de ter e topou faze parte dela sem cobranças alguma, mas a única coisa que não havia topado era fazer parte de orgias que ele havia confessado a ela que já tinha feito com mais de uma mulher e até com amigos que acabavam dividindo a mesma mulher. E então ela disse brava.

— Maria Desamparada: Eu disse que eu não iria fazer parte de orgias com você, Max! Eu disse!

Max então passou a mão na cabeça e tentou novamente explicar, que Maria Desamparada estava enganada.

— Max: E eu estou dizendo que não teve! E não teve porque eu não quis e não deixei você fazer nada, porque gostou muito do que via no meu quarto com aquelas duas garotas, hum.

Maria Desamparada ficou toda vermelha, piscou várias vezes não fazendo ideia do que Maximiliano falava e depois ela disse nervosa.

— Maria Desamparada: Eu, eu gostei? Está mentindo!

Max sorriu de lado. Foi nu até o banheiro e como estava se aproximou de Maria Desamparada e tocou no rosto dela e disse, com um sorriso safado nos lábios.

— Max: Sim você gostou, minha linda. Esteve tão excitada que pensei que me deixaria para se juntar a elas.

Max riu dando um selinho nela. Lembrava com detalhes a cena erótica que ele e Maria Desamparada presenciaram na cama com as duas moças e que também o havia excitado como um louco, mas que não quis se aproximar delas e nem deixar que Maria Desamparada fizesse também, ainda estando embriagada e sabendo que sóbria ela havia dito que não aceitaria aquele tipo de sexo com ele. Que apesar da vida libertina que ele adorava levar, Max sabia respeitar um não e uma escolha vindo de uma mulher que poderia não ser a que ele queria.

Maria Desamparada ainda no meio do banheiro, suspirou e fechou os olhos com a aproximação perigosa de Maximiliano que quando já ia se lançar ao corpo nu dele outra vez, ela ouviu atrás deles.

X – Max, querido, podemos usar a ducha? Prometemos que vamos embora em seguida.

Max então deixou de mostrar seu nudes atrás para as mulheres na porta e se virou para elas e disse sorrindo.

— Max: Fiquem a vontade, lindas.

E as duas passaram sorrindo mostrando suas bundas pálidas a eles dois, indo até o caminho do box. Enquanto Maria Desamparada vestiu o que lhe faltava e deixou o banheiro, vendo que Max olhava para o box ocupado demais.

Que quando ele viu que ela tinha saído, ele correu e viu no chão sua cueca e a vestiu para sair do quarto por não vê-la mais nele.

Maria Desamparada desceu as escadas da casa de sua chefe correndo, que quando Maximiliano chegou nela só ouviu a porta grande e branca da entrada da casa batendo. Que assim no topo da escada, ele levou a mão na frente de suas pernas quando viu que tinha duas funcionárias da casa limpando a bagunça da festa. E então ele disse.

— Max: Bom dia e me desculpem pela bagunça. Da próxima convido todas.

E quando ele deu meia volta, ele ouviu a voz de Lurdes, a empregada que tinha autoridade nas outras ali, dizer que chegava na sala.

— Lurdes: Seus pais vão saber dessa festa, criança.

Longe dali, também ainda cedo.

Maria de toalha enrolada no corpo e uma na cabeça por ter lavado os cabelos, olhava Estevão dormir. Ela havia acordado mais cedo que ele, tomado um analgésico para dor de cabeça que achou na dispensa do chalé com outros remédios e depois tomado um banho refrescante de chuveiro. E agora vendo Estevão dormindo, ela só pensava no que ele havia confessado a frente de todos que eram suas fantasias um tanto suja e sádicas demais, que por serem assim, ela havia entendido que por ele ter guardado elas por tanto tempo, julgava que ela não seria capaz de realiza-las. Que assim sentada ao lado dele na cama, ela o ouviu gemer e depois abrir seus bonitos olhos verdes, que quando ele fez, ela logo disparou.

— Maria: Acha que sou menos mulher quando pensa que não posso realizar os desejos de meu marido? Os seus desejos, Estevão?

Estevão coçou os olhos. Ainda que queria entender em que dia estava e aonde estava, para só depois conseguir raciocinar a pergunta que Maria havia feito. Que então ele olhou de lado e disse, reconhecendo que ainda estavam no chalé da mãe dela.

— Estevão: Que horas são, meu amor? Bom dia, minha vida.

Ele foi dar um beijo nela, mas Maria virou o rosto, querendo a resposta dela que então ela voltou a dizer, pensando melhor que aquela conversa que ela queria ter com ele não poderia ser no chalé.

— Maria: Não vamos falar de suas fantasias aqui, mas quando voltarmos pra nossa casa, vamos, Estevão!

Ela então se levantou, tirando a toalha que cobria seus cabelos úmidos. E com a palavra fantasia, Estevão entendeu o que ela estava querendo dizer, que assim ele disse, saltando da cama só vestindo uma cueca, totalmente arrependido que pelo calor do momento na noite passada ter revelado seu lado sádico que escondia muito bem.

— Estevão: Maria, meu amor. Vamos esquecer tudo o que ontem foi falado, hum. Estávamos todos bebendo. Não tem que levar em consideração o que falei.

Ele procurou a boca dela de novo, com agora ela deixando ser beijada que então quando ele fez, ela disse olhando nos olhos dele e lhe tocando no peito.

— Maria: Eu quero ser a mulher que realize suas fantasias, assim como faz comigo Estevão. Não quero que pense que não posso.

Estevão suspirou a abraçando pela cintura. Nunca pensaria tal coisa. Maria era sua debilidade, a maior de suas fraquezas e dona de todos seus desejos sobre uma cama, que se pensava em fazer alguns jogos sexuais que havia deixado insinuado na noite passada com ela mas não fazia, isso não tirava o fato que ele era um homem realizado também na cama com ela. Que então assim ele disse.

— Estevão: Nunca disse que não pode, hum. Não diga bobagem, Maria. Sou o homem mais feliz e realizado da terra ao seu lado, principalmente quando te faço minha.

Ao final de suas palavras, ele mexeu na toalha dela soltando ela do corpo e deixando cair, que depois dele suspirar, ele voltou a dizer, com um tesão que parecia que não acabava já que estavam fazendo amor desde que tinham chegado no chalé.

— Estevão: Me acompanhe em meu banho, meu amor. Deixa eu te fazer minha mais uma vez antes de sairmos desse quarto Maria e eu de novo não a tenha só pra mim.

Estevão então beijou um lado do ombro dela, foi subindo o beijo até que sua boca começou cobrir o pescoço dela de beijos, enquanto a mão dele já descia e subia sobre as costas nua dela. Maria tinha fechado os olhos e tinha a boca levemente aberta, suas mãos já apertavam com paixão os ombros de Estevão, mas que ainda com as carícias dele, ela disse sem ousar afasta-lo com o final das palavras dele.

— Maria: Estevão, meu amor. Lembre-se que não só viemos aqui para fazermos amor.

Estevão suspirou cheio de desejo e se afastou apenas para olhar Maria nos olhos, que pegando na mão dela, ele beijou e depois desceu os olhos no corpo nu dela e disse ignorando a fala dela.

— Estevão: Vem, só vamos ao banho e vamos esquecer mais uma vez de tudo e todos fora desse quarto.

Enquanto no quarto de Cristina com Frederico, depois de irem perto do amanhecer dormirem no quarto. Cristina nua fazia amor com Frederico. Por cima dele, ela cavalgava ele como desejou ter feito pela noite, mas que pelo dia, não o havia deixado escapar com a desculpa que ela devia repousar.

Que assim com as mãos sobre o peito dele, ela fazia movimentos intensos sobre ele enquanto gemia. Frederico tinha as mãos nos seios dela, de olhos abertos enquanto ela tinha os dela fechados. Assim ele bebia da visão dela já meia suada cavalgando nele, o tomando com vontade, buscando o gozo. Cristina então abriu os olhos e pegou ele a olhando e ela sorriu e se debruçou sobre ele. Frederico desceu as mãos até a cintura mais larga dela, dobrou as pernas e começou ele tomar conta dos movimentos, que foram rápidos, fazendo ela aumentar o som dos gemidos até ela gozar, com ele seguindo a penetrando até gozar também.

E assim momento depois caindo feliz ao lado dele, Cristina sorriu e ficou de lado tocando o peito dele para dizer.

—Cristina: Promete para mim que quando casarmos vamos fazer amor assim todas as manhãs, Frederico.

Frederico riu com ela ofegante, beijando o peito dele e se virou para mesinha ao lado pegando seu maço de cigarro e isqueiro, que depois ele disse em um tom de brincadeira, quando beijou a testa dela.

— Frederico: Só se me prometer que faremos todas as noites também.

Ele colocou um cigarro na boca com Cristina o olhando acender logo em seguida que a fez suspirar. Que então depois, ele disse quando deu um trago no seu cigarro aceso.

— Frederico: O que foi? Me olha assim e ainda suspirou.

Cristina então suspirou outra vez sem saber como falar o que pensava quando o viu fumar mais uma vez e ainda sem terem tomado o café da manhã. Ela nunca havia sido careta, já havia fumado com ele e sem ele, e ainda gostava do cheiro do cigarro ainda mais quando era ele que fumava perto dela, mas agora Cristina só pensava em como Frederico estava fumando, que no ver dela, era demais. Que assim, ela disse, não querendo falar o que pensava.

— Cristina: Nada. Vou tomar banho.

Ela fez que ia sair da cama, mas Frederico segurou no braço dela e disse sério, mas calmo.

— Frederico: Diga, Cristina. Seja o que for que está pensando que creio que se refere a mim, diga. Vamos nos casar se já não escondíamos nada um do outro com a cumplicidade que tínhamos, agora tampouco. Sabe que pode me dizer qualquer coisa.

Cristina então, arrumou os cabelos nervosa, suspirou outra vez e resolveu dizer.

— Cristina: É que estou notando agora que desde que chegamos parece fumar mais, ou já estava fumando assim na Bananal e eu não havia percebido, Frederico.

Frederico viu o cigarro dele aceso e o encarou. E só pensou que Estevão e Heriberto com eles todos ali, haviam pensado o mesmo que Cristina, por também observarem o quanto ele estava fumando. E a única justificativa que ele tinha em mente, era que o tabaco só estava sendo um meio mais fácil que ele havia encontrado para amenizar sua ansiedade para o nascimento da filha deles e o casamento deles que finalmente iria sair.

Que então ele disse a olhando de lado.

— Frederico: Talvez tenha razão. Mas ando ansioso e o tabaco me relaxa, Cristina. Ele me acalma.

Ele tragou o cigarro mais uma vez. E Cristina suspirou vendo ele fazer aquilo. Que depois, ela subiu sobre ele, dobrou as pernas para trás e disse quando se debruçou sobre ele, com ele colocando o cigarro no cinzeiro posto o lado da cama.

— Cristina: Troque o tabaco por mim. Quando estiver ansioso me faça sua Frederico até que esteja tranquilo. Garanto que correrá menos perigo de ter um câncer de pulmão estando entre minhas pernas.

Cristina riu ao final de suas palavras e alisou o peito de Frederico em seguida, com ele levando as mãos nas pernas dela que abraçavam a cintura dele. Que assim, ele disse depois que puxou o ar de seus pulmões que foram citados.

— Frederico: Tentadora sua oferta, Cristina. Mas antes não pensava nos meus pulmões e nem se incomodava já que também fumava comigo quando tinha vontade.

Cristina então se ergueu e cruzou os braços na mesma posição que estava. Frederico soltou um suspiro sentindo que seu membro despertava outra vez e mirou o meio das pernas dela com desejo. Que assim, com ele a mirando aonde tinha a atenção dele, ela disse.

— Cristina: As coisas andam mudando, Frederico. O que sinto por você está me mudando. Além do mais, pense em Maria do Carmo, se algo te acontece e fica doente, pense na pobre menina que terá só eu do lado dela, que será como nada.

Cristina então fez que ia sair, mas Frederico sentou segurando ela aonde estava, fazendo assim ela se ajeitar e abraçar o corpo dele com as pernas, que assim, com uma mão na cintura dela e a outra na nuca, ele disse a olhando nos olhos com os dele que brilhavam felizes por pensar nas verdadeiras razões dela falar como falava.

— Frederico: E porque não posso pensar que me fala isso, porquê me ama e teme não me ter mais aqui com vocês e não só por Maria do Carmo, Cristina? Essa razão me dará mais vontade de diminuir a quantidade dos cigarros que fumo, como deseja.

Ele buscou os lábios dela quando falou e a beijou em um beijo lento que depois de se afastar, Cristina abriu os olhos que tinha fechado e depois deitou com a cabeça em um ombro dele sentindo que ele a abraçava, que assim, entre os braços dele, ela foi mais clara com o que sentia.

— Cristina: Tem razão, com o que pensa Frederico. Porque não é mentira. O que sinto por você, esse amor, não me traz só felicidade, mas também um medo de acordar e não te ter mais ao meu lado, ao nosso lado, logo agora que descobri o que sinto. Eu odeio sentir esses medos, mas os sinto.

Frederico fez Cristina olhar pra ele. Ele também tinha medos como ela. Que ter eles os faziam temer uma infelicidade logo naquele momento novo que viviam e que se viam felizes. Que esse medo, não os faziam de covardes, covardes seriam se seguissem dizendo não ao amor, que ele, Frederico havia se rendido primeiro. Que assim de mão no rosto dele, ele também confessou para não deixá-la sozinha expor o que ela sentia.

— Frederico: Eu também tenho os meus medos. Tive ontem, Cristina quando te vi cair. Mas estou lutando contra eles para desfrutar só do que é bom do que estamos vivendo. Façamos isso juntos e superemos qualquer coisa, meu amor, incluindo nossos medos.

Cristina respirou fundo de peito cheio de alegria e amor. Um amor que fazia ela ficar de coração disparado como sentia que estava e de sorrir como começou sorrir, que assim, ela disse.

— Cristina: Eu te amo, Frederico.

Depois de mais uma vez declarar seu amor, Cristina beijou Frederico o beijou lento por vários minutos até que teve ele fazendo amor com ela de novo e que ainda assim, todo o tempo seguiram se beijando enquanto gemiam um na boca do outro.

No apartamento de Ana Rosa.

Ela chegou ao lado da cama dela que Elisa dormiu toda noite sozinha e deixou uma caneca de chá ao lado do criado mudo que já tinha um copo de água vazio e o analgésico pra dor de cabeça não mais ali, o que ela deduzia que Elisa já tinha acordado, mas com a ressaca que tinha não a deixava levantar da cama. Que assim ela disse.

— Ana Rosa: Não sabe beber. Então respeite seus limites, Elisa. Olhe como está.

Elisa deitada de lado, tinha se agarrado no travesseiro de Ana Rosa que ao ouvi-la, ela gemeu frustrada contra o travesseiro e depois disse.

— Elisa: Bebi assim por sua causa.

Ana Rosa então revirou os olhos a respondeu.

— Ana Rosa: Bebeu assim porque é tola. Eu te trouxe chá. Beba. Ele vai te ajudar a melhorar.

Elisa então sentou na cama. De cara amassada, ela passou as mãos em seus cabelos lisos os arrumando e viu Ana Rosa de pijama. Ela usava um pijama preto em ceda de calça e blusa que tinha botões na frente e os cabelos dela, estavam presos em um coque frouxo. Que assim, Elisa riu contente e vestida e um vestido que havia chegado na noite passada ali e pegou a caneca de chá. E vendo Ana Rosa sentando na cama mais longe dela, ela disse depois de ter analisado ela toda e agora sua atitude.

— Elisa: Se vestiu assim toda coberta porque estou aqui e está sentada tão longe de mim, que penso que está fazendo isso para me resistir. É bom saber que apesar de tudo, apesar de estar se fingindo de durona, ainda mexo com você, Ana Rosa.

Ana Rosa cruzou os braços e virou o rosto pro lado contrário de Elisa enquanto ela tomava o chá dela, que depois dela puxar o ar do peito, ela voltou olha-la e resolveu respondê-la, nervosa.

— Ana Rosa: Não sabe o que está falando. Não sabe de nada. Literalmente nada, Elisa.

E Elisa então entendendo a fala dela, ela pediu angustiada.

— Elisa: Então me ensina. Me ensina ser uma mulher tão segura sobre a minha orientação sexual e meus sentimentos, quanto você é.

Ana Rosa soltou um riso irônico. Não estava disposta a fazer o que a Elisa pedia nem morta. Não tiraria outra do “armário” ou tentaria, pra depois ser ela a lastimada como havia sido da última vez que havia feito o mesmo. Que então ela disse.

— Ana Rosa: Eu já passei por isso e não vou voltar a passar novamente. Está com dúvidas? Então as esclareças sozinha ou com outra pessoa, porque não vai ser eu que irei te tirar do armário, Elisa!

Elisa bufou e pôs sua caneca sobre a mesinha ao lado da cama. Sentia que sem Ana Rosa ao seu lado, não iria conseguir assumir a todos o que sentia. Já que entre elas, ela via quem era a mais forte, a mais corajosa e definitivamente ela sentia que não era ela. Que então, ela disse revoltada com a frieza que Ana Rosa queria insistir ter com ela.

— Elisa: Eu odeio essa sua frieza como também acabo amando, como tudo que você faz! Que ódio que eu tenho de mim, não, melhor, que ódio que eu tenho de você, Ana Rosa! Não devia ter me chamado para dançar naquela boate!

Elisa saltou da cama e Ana Rosa também se levantou dela, que no mesmo jeito que Elisa havia falado com ela, ela a respondeu abalada com as palavras dela.

— Ana Rosa: Me despiu com os olhos naquela boate, pensei que era lésbica! Caso contrário, não teria feito isso! E para seu prazer também te odeio, Elisa. Odeio por ter me enganado. Devia ter me dito que eu era sua primeira experiência antes de qualquer coisa. Mas agora já não podemos nenhuma chorar pelo leite derramado. Apenas termine seu chá e tome um banho se quiser e vá embora.

Ana Rosa então saiu do quarto sem olhar para trás, para não olhar nos olhos de Elisa e voltar com suas palavras pedindo pra ela ficar o resto do final de semana com ela como já a teve em seu apartamento. Que Elisa então, segurando suas lágrimas que sentiu que veio aos olhos, bebeu do resto do chá dela em silencio enquanto pensava. Havia estado em uma indecisão de seguir ou não na relação que começava ter com Ana Rosa, por tanto tempo que tinha resultado naquilo, ela tinha se cansado dela.

E quase uma hora depois. Ana Rosa no balcão da cozinha dela, enquanto com um pano limpava sua arma toda desmontada, ela viu Elisa de banho tomado e com uma blusa e uma saia dela se aproximando. Que então ela disse, voltando olhar para sua arma.

— Ana Rosa: Adeus, Elisa.

Elisa então suspirou e resolveu expor o que tanto remoeu debaixo do chuveiro.

— Elisa: Eu sei que fui uma idiota todo esse tempo, mas não precisa me tratar dessa forma. Eu gosto de você Ana Rosa, muito. Tanto que estou sentindo sua falta.

Ana Rosa riu de lado ainda sem querer olha-la, já que ela não acreditava no que Elisa falava, já que ela sabia que Elisa saia com Leonel enquanto elas estavam naquela ida e vinda, que então ela disse, depois que resolveu olha-la.

— Ana Rosa: E quando sente minha falta? Quando está com Leonel, suponho.

Ana Rosa torceu os lábios pensando que teve que engolir todo seu orgulho e despeito, quando soube por acaso que Leonel era o ficante de Elisa e que por uma desgraça ele também trabalhava na delegacia com ela e ainda era afilhado de Estevão. Que por isso ela teve que lutar para não mostrar nenhuma rivalidade entre eles a ninguém na delegacia principalmente para Estevão, que havia prometido a ela que ficaria a margem do que ele havia descoberto. Que assim, depois de ouvi-la, Elisa acabou sorrindo por gostar daquela demonstração de ciúmes dela e disse.

— Elisa: Eu já ficava com ele antes de você. E também eu estava confusa. Não é fácil tudo isso que estou sentindo, Ana Rosa.

As duas ficaram em silêncio se olhando. Ana Rosa sabia que poderia entender Elisa. Mas não queria. Não queria porquê se fizesse isso, estaria de novo disputando o amor de alguém que nem se quer sabia o que queria, o que ela pensava que ela não precisava passar por aquilo de novo. Que assim ela se levantou e disse, séria.

— Ana Rosa: Eu vou te ajudar.

Ana Rosa então passou largando sua arma no lugar e foi até a sala dela e procurou na estante uma agenda. Que quando abriu, ela tirou um cartão e disse.

— Ana Rosa: Esse é o número de meu antigo terapeuta. Ele é bom. E vai te ajudar. Porque tem razão. O que vivemos foi um erro. Eu cometi um erro quando pensei que você era gay e mais velha do que aparentava dentro daquele estupido vestido azul que usava.

Sem poder esquecer o dia que viu Elisa pela primeira vez, Ana Rosa deu com raiva a ela o cartão que tinha na mão, que assim brava, Elisa a respondeu.

— Elisa: Eu não costumo falar palavrões, mas se insistir vou dizer aonde deve colocar esse cartão, Ana Rosa.

As duas novamente se olharam em silêncio, mas agora com raiva uma da outra. Até que Ana Rosa resolveu dizer.

— Ana Rosa: Então não quer. Ok! Só vamos acabar logo com isso com você deixando de estar na minha frente.

Ana Rosa então caminhou até a porta da sala, a abriu e olhou por um momento Elisa parada no meio da sala dela. Elisa tinha os olhos marejados que deixou cair uma lágrima sem querer. Que limpando ela com raiva. Ela disse mais uma vez a ela, que no final nenhuma cumpria.

— Elisa: Adeus, Ana Rosa.

— Ana Rosa: Adeus.

No chalé.

Maria, Victoria e Cristina estavam sozinhas na piscina. Enquanto Frederico, Estevão e Heriberto, foram no rio pescar, prometendo trazer com eles um peixe grande para o almoço.

E assim com Victoria e Maria deitadas de roupas de banho em duas espreguiçadeiras na beira da piscina, Victoria, enquanto Maria folheava uma revista, olhava Cristina sair da piscina de um jeito que ela torceu os lábios descontente, dizendo para ela ouvi-la logo depois.

— Victoria: Quando vai entender que leva uma criança na barriga, Cristina? Por Deus!

Cristina ainda sem olha-las, disfarçou a dor que sentiu quando sem querer bateu a barriga na parede da piscina, por não querer usar a escada do outro lado.

Que assim, usando um biquini preto, com a barriga de fora ela se aproximou delas e Victoria levantou a frente de seu chapéu que protegia ela do sol para ver Cristina melhor, enquanto Maria lia a revista que parecia concentrada, mas que na verdade estava pensando outra vez nas fantasias de Estevão.

Que assim, Cristina disse ignorando Victoria.

— Cristina: O que lê, Maria? Já estou morrendo de fome. Será que vão demorar com o tal peixe?

Maria saiu dos pensamentos que tinha quando ouviu Cristina falar e Victoria rir e dizer.

— Victoria: Se depender daqueles 3, esse peixe vai chegar ao cair da noite e ainda vai ser aqueles do tamanho de uma mão. Então se desiluda Cristina com esse peixe.

Cristina servia um copo de suco de frutas vermelhas que tinha em uma mesinha no meio das espreguiçadeiras que Maria e Victória estavam, assim ela disse descontente.

— Cristina: Droga, agora estou com vontade de comer esse maldito peixe.

Maria então agora querendo participar da conversa, fechou a revista e disse com um sorriso no rosto.

— Maria: Não se preocupe, Cristina. Se esse peixe não vim, quando estivermos de volta, peço para que preparem um bem suculento para você.

Cristina sorriu feliz, ao ouvir Maria, sem conseguir negar que gostava por estar grávida ter mais fácil o que queria dos que estavam perto dela. Que ainda assim, Victoria, mostrando implicância com Cristina disse depois que também ouviu Maria.

— Victoria: Cristina sempre foi a mais consentida por todos entre nós, por isso ela fez o que fez da vida dela, Maria.

Cristina então respirou fundo enquanto em sua mente ela já se via derrubando o resto do suco que ela levava no copo sobre a cabeça de Victoria. Já que era a segunda vez que ela a ouvia falar daquela forma como sempre ela fazia quando queria critica-la. Que se obrigando a beber do suco para não fazer nenhuma besteira, depois Cristina apenas disse com raiva, por ter daquele segundo comentário vindo de sua irmã mais velha, que era uma crítica que ela já estava acostumada ouvir dela.

— Cristina: Porque está tão azeda, Victoria? Por acaso Heriberto não te deu suficientes orgasmos pela noite para adoçar seu dia? Porque penso que não. Mas como não estou para suas críticas hoje, não quando estou tão feliz, vou esperar Frederico lá dentro.

Antes de ir, Cristina encheu mais um copo de suco e foi embora carregando ele mesmo que Maria quis pegar no braço dela para fazê-la ficar com elas. Que quando viu que não teve êxito, irritada com Victoria, Maria disse séria.

— Maria: Porque estava agindo assim com Cristina, Victoria? Ela está grávida, qualquer coisa que fizermos por ela é para cuida-la e consenti-la sim, porque sabemos como estar na condição dela. A verdade é que tem que parar de sempre encontrar uma maneira de critica-la, já que foi essas mesmas críticas que a afastou tanto da gente!

Victória suspirou e tocou a testa arrependida quando ouviu Maria. Era um milagre ter Cristina ali com elas naquele feriado e Victoria sabia que por isso, Maria tinha razão do que falava que entre as palavras dela, ela não tinha como se defender. Que então assim, ela disse.

— Victoria: Não estou em um bom dia, Maria. Já entendi que errei. Mas já foi.

E Maria então não muito contente com a resposta de Victoria disse, buscando sua revista outra vez.

— Maria: Não tem que assumir para mim que errou. E vou pensar que o que Cristina disse é certo. Devia ter passado mais tempo na cama com Heriberto e deixado seu mal humor nela.

Victória então se virou de lado para ver melhor Maria que folheava a revista de novo e a respondeu.

— Victoria: Não é certo. Heriberto e eu fizemos amor mais de uma vez a noite e nessa manhã também. Então meu mal humor não é por falta de orgasmos, infelizmente, Maria.

Maria então deixou sua revista sobre seu ventre e disse, para prestar atenção em Victoria depois que a ouviu.

— Maria: Então porque está com esse mal humor?

Victoria então suspirou e soltou o que a afligia naquela manhã. O que já era seu calvário.

— Victoria: Semana que vem Heriberto e eu receberemos o resultado da prova de paternidade de Maximiliano, Maria. E eu ainda que esteja passando bem aqui com vocês e ele, não posso esquecer disso e sei que também ele tampouco depois da conversa que tivemos essa madrugada. E só penso que se Maximiliano não for filho dele, eu vou morrer, Maria.

Maria suspirou também e estendeu a mão para tocar a de Victoria que assim, as duas se olharam com cumplicidade de irmãs, se apoiando em silêncio, sem saberem que por trás delas, Cristina com um telefone na mão por ter Bella da casa do avô na linha, tinha escutado todo aquele final de conversa das duas.

E Cristina parada aonde estava, sentiu seu corpo todo tremer de raiva e ciúme, mas também ser tomado por uma tristeza que ela sempre sentia quando via suas irmãs mais velhas tão unidas, compartilhando segredos desde que ela se lembrava e com ela sempre de fora deles. Que se odiando por não conseguir conter o que sentia, ela sentiu seus olhos marejarem com lágrimas que ela sabia não resolveria nada, já que sempre seria a irmã excluída entre Maria e Victoria.

E que puxando o ar do peito. Cristina engoliu as lágrimas e deu meia volta saindo dali e mentindo para sua sobrinha pequena que Victoria não podia falar. Que quando desligou o telefone, ela só teve um pensamento, o de ir embora com Frederico. Que no final das contas, Frederico era para ela o que Maria tinha em Victoria e Victoria nela, ele era dentro daqueles anos todos o que ela não havia conseguido encontrar e nem enxergar em suas próprias irmãs.

 


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