Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 45
Capítulo 45




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Quando falou, Cristina se virou para Frederico que riu pra ela recordando de como ela sabia do que dizia. E então ambos se sentaram.

Aquela lição de casa que Cristina havia jogado sem tabu na rodinha, ela havia aprendido com Frederico. Mesmo que ela já conhecesse o prazer que sozinha seu corpo podia dar, antes dela se entregar a ele pela primeira vez, ela havia pensado que conhecia seu corpo, mas só descobriu como certas partes podiam ser divertidas com Frederico a tocando, a ensinando e a levando em todos lugares que ele frequentava e ela pedia pra ir. Que por isso, como casal, quando o assunto era sexo, nada pra eles naquela altura do campeonato que viviam poderia ser tratado como tabu.


E assim, enquanto Frederico recebia um beijinho de Cristina, tranquilo com o que ela acabava de dizer no meio de todos, os demais na sala os olhavam como eles fossem um par de Ets.

Maria sentia seu rosto todo corado enquanto sentia Estevão agarra-la próximo a ele como se pudesse fazer mais isso. Victória tinha parado de beber e Heriberto de tocar os pés dela. E assim ficaram todos em silêncio.

E então Cristina se virou pro lado deles com Frederico abraçando ela e ela encostada contra o peito dele. E assim, ela disse com um riso nos lábios.

— Cristina:O que houve? O gato comeu a língua de vocês? Até parece que não entendem do assunto que eu disse.

Frederico então plantou um beijo no pescoço dela e disse.

—Frederico : É bom que meus primos entendam sim o que acaba de dizer. Se não os deserdo agora.

Frederico soltou um riso e Cristina buscou o olhar nos olhos e deu um selinho nele. Falar de sexo pra eles, era como trocar figurinhas perto do que já foram capazes de fazer.

E Estevão, como não tinha costume ainda que entre o irmão dele sim e até de Frederico falar de sexo, disse por não gostar de ver que falariam daquela forma com Maria ali.

— Estevão : Como deixa Cristina falar desse tema assim, Frederico? Entre todos nós?

Frederico então se moveu fazendo Cristina se afastar um pouco. O que acabava de ouvir vindo de Estevão parecia uma falsa ignorância com um assunto que ele gostava muito bem de falar quando estavam juntos. Mas havia sacado o porquê ele falava daquela forma. E então, ele o respondeu.

— Frederico : Oras, o que tem Estevão? Não mando na boca de Cristina. E só vejo adultos nessa sala. A não ser que Victória e Maria estejam ofendidas para que você tome as dores delas.

Estevão bufou e rápido Victória que tirou as pernas de cima das pernas de Heriberto, disse.

— Victória : Eu não estou ofendida Frederico, apenas surpresa com a mudança de tema. E você Maria?

Maria se afastou um pouco do agarre de Estevão, mas ele sabendo que ela ia falar algo . Ele disse antes dela.

— Estevão: Maria está! Ela não é acostumada a falar desses assuntos diante de todos.

Maria olhou Estevão e não conseguiu enxerga-lo. Um mísero mencionar do clitóris e suas terminações não devia estar sendo um tabu entre eles. E ela não podia deixar ele decidir se ela queria falar daquilo ou se sentia ou não ofendida por algo que ela tinha no corpo e ele tão bem conhecia e ainda parecia querer coloca-la em um papel de ridícula. E então séria, ela disse.

— Maria : Não, Estevão! Não estou! Não fale por mim mais! Estou apenas como Victória disse, surpresa pela mudança de assunto.

Cristina revirou os olhos. Havia entendido que os 4 ali eram uns casais de chatos e falsos puritanos, por não ser tola de colocar a mão no fogo pela santidade de nenhum. Mas que pensava agora que não poderia ter uma conversa mais "proibida" com eles. E então ela disse.

— Cristina : Que horror. Não sei pra quê a surpresa de vocês duas. Falam como que se tivéssemos algo de outro mundo entre nossas pernas. Esperava mais de vocês duas.

Maria foi falar algo, mas sentiu uma mão de Estevão tocar e apertar no meio das pernas dela, o que era assunto da pequena discussão. E então ela olhou de lado de boca aberta mas calada pelo que ele fazia com a mão abaixo da manta que os cobria.

Enquanto Heriberto o mais velho de todos ali, e depois de passar várias coisas na mente dele, incluindo mais uma vez e também destruindo a imagem que tinha de Cristina a caçula das irmãs e a menininha que foi quando ele se casou com Victória, se ajeitou no sofá e resolveu falar.


— Heriberto : Sim, vocês mulheres tem algo de outro mundo entre as pernas. Algo que devia ser cultuado pra falar a mais pura verdade.

Victória sorriu quando ouviu Heriberto, e tocou no rosto dele para dizer segura que tinha um marido que entendia o que Cristina falava.

— Victória : Eu aposto que você sabia o que Cristina disse, não é minha vida? Sabe quantos ossos tem em um corpo humano. Deve saber como é um órgão genital feminino.

Ela deu um selinho nele se sentindo mais exibida que Cristina que tinha um homem pelo que ela insinuava que tinha lhe mostrado muitas coisas sacanas. Mas Heriberto tirando o riso dela disse.

— Heriberto : Sei, mas não me aprofundei tanto assim, meu amor. Me especializei no trauma, não na ginecologia.

Victória então se afastou de cara feia e Cristina riu tapando a boca e Maria viu nos lábios de Estevão um riso também. E então Frederico foi o único que disse.


—Frederico : Que bobagem, mas ainda assim é um homem, Heriberto. Não é obrigado saber tudo, mas saber mais sobre o corpo de uma mulher, não só é bom pra elas como pra nós que somos homens.

E Estevão então depois de ter virado pro lado e pego seu copo de bebida, respondeu Frederico bravo.

— Estevão : Então nos diga sabidão, como sabe de tudo isso vivendo naquele fim de mundo?

Maria cutucou Estevão com o cotovelo dizendo.

— Maria : Estevão!

Frederico riu mas de deboche por ver que estava sendo subestimado, e então ele o respondeu sério.

—Frederico : Não sou um caipira, Estevão só porquê vivo longe . Só conto a você e Heriberto o que penso que aguentam saber. Que no final das contas, vocês que ficam na cidade estão mais atrasados que eu e cada vez tenho mais a prova disso.

Ele de cara feia tateou o chão ao lado pra achar seu maço de cigarro. E Estevão e Heriberto se olharam com o final das palavras de Frederico lembrando da noite passada. E então, Cristina achando o cigarro disse o entregando.

— Cristina : Não ligue para esses dois, meu querido. Eles são os caipiras aqui.

Ela deu um selinho nele. E Victória disse, vendo Cristina babar no cunhado dela.

— Victória : Ótimo. Agora vai ter uma competição entre nós quem faz mais sexo e como fazemos.

Estevão riu e não aguentando disse se vangloriando.

— Estevão : Nesse quesito, querida cunhada, eu e sua irmã ganha. Estamos fazendo mais sexo esses dias que um casal de recém casados!

Maria olhou para Estevão sem entender porquê agora ele queria falar de sexo e colocando ela no meio ao entregar a intimidade deles . E então ela disse brava.

— Maria : Escolha o que quer, Estevão. Expôr nossa intimidade ou não!

E Cristina então disse rápido.

— Cristina: Eu escolho expôr! Porque não acredito que seja essa puritana, Maria.

Victória riu sabendo mais ainda que Maria não era. E disse também.

— Victória : E ela não é.

Maria ficou vermelha e mordeu o lábio para não responder elas como mereciam. Enquanto Heriberto puxando Victória pra ele, deixando ela na mesma posição que Maria estava com Estevão, disse.

— Heriberto : Proponho que façamos um jogo. Já que começamos isso, que joguemos um jogo da verdade. E no final saberemos quem será o casal mais puritano aqui.

Cristina sorriu interessada e brincou.

— Cristina : Tem certeza que vão querer jogar isso, comigo e Frederico?

E Estevão também disse querendo saber mais daquele jogo.

— Estevão : E o que não pode nesse jogo?

E Victória depois de revirar os olhos, o respondeu.

— Victória : Se o jogo se chama, jogo da verdade, não pode mentir, inteligente.

E Estevão depois de ouvi-la disse bravo.

— Estevão: Não perguntei pra você, Victória.

E Maria que estava bebendo como suco seu vinho se levantou pra buscar mais uma garrafa, que então Estevão disse.

— Estevão : Onde vai minha vida?

E ela então o respondeu.

— Maria : Pegar mais vinho.

Ele então assentiu. Sabendo que mais vinho que ele viu que Maria já tinha tomado, iria deixar ela solta demais na brincadeira deles, mas também na cama depois com ele. O que fez ele apenas suspirar entre o que ela poderia se mostrar como era como mulher naquele jogo e deixa-lo enciumado e o que ela poderia fazer como mulher pra ele na cama depois de levemente bêbada.

E assim momentos depois os 6 brincavam do jogo da verdade, que nele, eles podiam se fazer perguntas, como também apenas revelar algo sem serem perguntados.

E todos bebendo e rindo, menos Cristina que só ria e cutucava todos para saber suas histórias lascívias, seguiam com suas verdades.

E então Heriberto em meio delas, disse.

— Heriberto : Agora quero que todos digam a verdade, se vocês tem alguma fantasia sexual ainda não realizada.

Heriberto bebeu de seu conhaque com gelo que tinha trazido também uma nova garrafa, e logo em seguida ele suspirou no copo de puro tesão por ter Victória alisando a ereção que ele tinha no meio das pernas debaixo da manta.

O sorriso discreto que ela deu pra ele quase o fez gemer. E então ele ouviu a voz de Estevão dizer.

— Estevão : Eu tenho uma, mas não devo revelar.

Maria olhou Estevão erguendo a cabeça para olha-lo, já que ela sentou como antes com as costas no peito dele de pernas abertas com uma mão segurando uma taça, e a outra abaixo da manta que quando ele não a tocava entre as pernas dela, ela mesma buscava a mão dele pra fazer aquilo. Ela estava excitada e ainda bebendo e ele sabia e por isso a provocava. E sem ela saber o que poderia ouvir dele poderia se revelador demais, disse.

— Maria : O que é Estevão? Fale.

Estevão olhou nos olhos dela. Sentia que não devia falar na frente de todos o que fantasiava com ela mas sentia também que se não falasse naquele momento, não teria outra oportunidade, que mesmo nas terapias ele nunca falaria . Ele gostava de algema-la na cama, ainda que apenas em todos os anos de casados só tinha feito duas vezes com ela. Sentia desejo de tê-la mercê dele, entregue, presa ao seus desejos, que não só com ela algemada ele conseguiria isso. Por isso ele pensava que suas fantasias eram pesadas pra sua Maria tão doce ainda que muito mulher. Que por isso temia machuca-la. Já que suas grandes inspiração vinha da prática de BDSM (bondage, disciplina, sadismo e masoquismo) O sexo com algemas e amarrações na cama que ele fantasiava, tinha nome é era aquele.

E então Estevão suspirou e apenas disse.

— Estevão : É melhor que Heriberto responda a dele primeiro, já que foi ele que perguntou.

Frederico tinha notado Estevão querendo fugir da resposta e então ele disse.

— Frederico : Acho justo. Que Heriberto responda primeiro.

Ele não fumava mais apenas bebia com Cristina encostada nele também. E Heriberto depois de ser questionado disse, buscando olhar Victória.

— Heriberto : Tenho uma fantasia boba mas que nunca consegui realizar contigo, Victória . De tantas loucuras que já fizemos, essa não fiz.

Ele tomou sua bebida e Victória interessada em ouvi-lo, disse, tirando a mão de cima da ereção dele e se afastando pra olha -lo melhor.


— Victória : Que fantasia, Heriberto?

E Heriberto então revelou quase indignado.

— Heriberto: Morro de tesão só de pensar em gravar uma vez, pelo menos uma mísera vez nós dois juntos. Mas como? Se tivemos 3 filhos e nossa caçula não cresce? Temo que esse vídeo chegue nas mãos de um deles e então sempre desisto dessa loucura!

Heriberto depois que quase cuspiu sua frustração deixando Victória aliviada, já que temia em não estar sendo suficiente para realizar os desejos do marido, bebeu o resto de sua bebida, enquanto Cristina olhou pra os olhos de Frederico. Era aquilo que sempre pensou que os filhos faziam na vida de um casal que ainda por serem casados o sexo já mudar, pensava também que os filhos poderiam atrapalha-los, como invadir a cama deles a noite. E como que tivesse lido os pensamentos dela apenas por olha-la, Frederico disse.

— Frederico : Devia temer mais a internet, Heriberto e não seus filhos. Hoje qualquer coisa que cai nela como vídeos ou fotos íntimas, dificilmente você consegue tirar sem ter um milhão de visualizações antes.

Cristina se pôs do lado dele quieta, e então Heriberto voltou a dizer.

— Heriberto : Pode ter razão Frederico. Mas agora fale, Estevão, é sua vez.

Estevão se moveu e sentiu a mão de Maria acaricia-lo levemente a ereção que ninguém podia ver que ele tinha, como se desse um estímulo pra ele falar. E ele então a olhando nos olhos resolveu dizer.

— Estevão : Minhas fantasias contigo a maioria são parecidas com a prática de BDSM, meu amor.

Cristina que tinha perdido o interesse na brincadeira abriu a boca, sabendo que nem o meu amor de Estevão diante de sua revelação deixaria ela romântica.Enquanto Victória olhou Heriberto querendo dar um chute nele por não ter escutado tal confissão vindo dele e não a besteira que ouviu ele revelar. Enquanto Maria não sabia o que dizer. Sabia do que ele falava mas não sabia como reagir . De rosto e garganta seca ela só queria estar sozinha com ele aquele momento para tirar mais dele sobre aquela fantasia.

Que assim, Victória sabendo que se aquela revelação fosse pra ela ou Cristina não seria recebida daquele forma, as deixando em choque, ela disse pra tirar Maria da saia justa que aquela brincadeira a colocou.

— Victória : Se gabaram tanto você e Frederico, Cristina mas ainda não revelaram nada de tão absurdo pra nós. Já que estamos jogando as verdades, conte uma de vocês que desconhecemos.

Cristina olhou pra Frederico e ele apenas fez um mover com a cabeça pra ela contar e não ele. E então ela disse.


— Cristina : Vou pegar sorvete e na volta conto.

Ela então se levantou e Victória bufou por já ter ficado na expectativa de ouvi-la finalmente falar com mais detalhes o que ela titulava como sacana.


E enquanto Cristina se ausentou, o coração de Maria voltou bater normal e só escutou sussurros de Estevão ao pé de seu ouvido com palavras de amor, enquanto Victória ouvia palavras de Heriberto que a chamava para ir ao quarto.

E logo depois, com uma tigelinha com sorvete de chocolate, Cristina falava sentada como antes.

— Cristina: Frederico me mostrou um mundo que eu desconhecia. Me deu prazeres inexplicáveis. Foi como meu professor desde do início mas foi quando tivemos nossa primeira experiência em uma boate swing que tudo ficou melhor.

Heriberto, Victória e Estevão junto com Maria, estavam mais curiosos que aparentavam, que quando ouviu as palavras de Cristina, Victória foi a primeira dizer.

— Victória : Essa boate não é aquela que ...

E Cristina acrescentou.

— Cristina : Que faz troca de casais, mas que também não precisa haver troca. Podemos ver os casais fazendo sexo como podemos deixar que nos vejam. É como assistir porno ao vivo. Mas mais real é claro.

E Heriberto então disse.

— Heriberto : Isso é uma orgia! Frederico, levou minha cunhada pra um lugar desse com quantos anos?

Como lembrou da leve repreensão que levou de Heriberto quando ele soube que ele teve um caso com Cristina por 10 anos, Frederico se defendeu, já que pelo menos pra levar elas em tais lugares fez com ela já maior de idade.

— Frederico : Claro que foi com ela já maior de idade, Heriberto. Só mostrei como Cristina mesma disse, um mundo que ela não conhecia mas tudo com o consentimento dela.

Victória riu de lado. Havia gostado das imagens que criou na mente com as informações das aventuras de Cristina e Frederico, e então ela disse, cutucando seu outro cunhado presente na sala.

—Victoria : Quem é o caipira agora?

Ela riu mais, depois alfinetar Estevão. E Cristina depois que riu também, disse sempre do lado de Frederico.

— Cristina :Pra vocês verem que meu Frederico não é nenhum caipira. Então só por isso eu sei que ele sim sabe mais que todos vocês homens nessa sala. É uma pena, para minhas irmãs é claro.

Estevão então ao ouvir Cristina, ele riu debochado e a respondeu.

— Estevão : Fala isso, porquê nunca ouviu nem viu como deixo sua irmã, Cristina.

E Maria ao invés de repreender Estevão, já muito mais solta com o vinho e a excitação que sentia, disse.

— Maria : Sim, minha vida.

Ela logo depois o agarrou, o beijando e querendo subir nele com todos vendo. E Victória então disse.

— Victória : Alguém tira o vinho do alcance de Maria.

E Estevão então disse, se levantando com Maria e tirando a meia taça de vinho que ela tinha nas mãos.

— Estevão : Maria bebeu demais, vou levá-la pro quarto pra cuidar dela.

Maria abraçou o corpo dele escondendo o rosto no peito dele. E Heriberto e Frederico se olharam em uma cumplicidade que entendiam que o cuidar de Estevão não seria colocar Maria bêbada em um banho e depois coloca-la pra dormir.

E assim depois que os dois saíram agarrados, Cristina disse sínica.

— Cristina : Vamos para o quarto também, Frederico. Preciso dos mesmo cuidados que Maria.

Ela riu de frente para ele, mas Frederico disse, tirando qualquer ilusão dela.

— Frederico : Desses cuidados essa noite não vai ter Cristina. Não esqueci o que houve nessa tarde.

E Heriberto por ter observado a cena, enquanto tinha Victoria se ajeitando nos braços dele, disse.

— Heriberto : Já entendemos que você já não é mais a menina que foi quando me casei com sua irmã, Cristina. Frederico te desvirtuou. Mas o repouso ainda vale até pra isso. E falo como médico.

E Victória rindo, disse debochando da situação de Cristina.

— Victória : Alguém vai ter que tomar banho de água gelada.

E Cristina depois de bufar e se afastar de Frederico, disse com raiva.

— Cristina : Não enche Victória.


E Victória depois de pensar em tudo que haviam revelado aquela noite, ela disse olhando Cristina deitando de volta no colchonete toda encolhida e Frederico fingindo, que não via ela fingir uma tristeza profunda.

— Victória : Sabe o que ficou claro de tudo isso. É que vocês dois são muito exibionista, que Estevão pode ser um sádico libertino e que você Heriberto, quer fazer um vídeo pornô barato comigo!

Ela bateu no peito de Heriberto o que ele acabou rindo, e pegou na mão dela, beijou e disse.

— Heriberto : Duvido se um vídeo íntimo nosso vazasse com uma mulher como você o protagonizando, seria barato assim.

Ele riu mas Victória o olhou nos olhos em dúvida se ela seria capaz de realizar aquela fantasia dele, que era tão boba perto de tudo que já fizeram juntos.

E Frederico se levantou deixando a sala e Cristina, vendo que Victória e Heriberto trocavam agora alguns beijinhos, ela resolveu perguntar .

— Cristina : Como é o sexo de vocês dois sendo pais de três filhos?

Heriberto olhou para os olhos de Victória entendendo a curiosidade de Cristina como Victoria entendia, que então ele disse.

— Heriberto : Vou ver aonde Frederico está. E esclareça você querida a sua irmã, que podemos ser tão quentes também como um casal de recém casados.

Ele deu um selinho nela enquanto ela ria. E então, quando se viu sozinha com Cristina, Victoria a olhou sentando e disse.

— Victória : Heriberto e eu, já fizemos sexo em provadores de lojas, carros, nos quatros cantos de nossa casa entre outros lugares que não recordo. Ah, usamos também nossa jacuzzi, além de alguns brinquedinhos sexuais que pode apimentar tudo, Cristina. Tirando esse tal vídeo, meus filhos não atrapalham em nada.

Cristina então sorriu tocando em um lado de seus cabelos. Pensava agora que as paranóias que tinha de repente Frederico e ela não serem mais o que eram depois de pais e casados, era só aquilo, paranóias. E então ela disse .

— Cristina : Bom, talvez o casamentos e os filhos não tornem nem a mim e nem Frederico frios com o tempo.

E Victoria então a respondeu.

— Victoria : Isso vai depender também de vocês dois Cristina. Mas sabe, lembro que vocês já tiveram muito preconceito com nossos casamentos. Agora é a vez de pagarem o que diziam.

Cristina cruzou então os braços e disse.

— Cristina : Credo Victória.

Victória então riu dizendo.

— Victória: Amo as voltas que o mundo dá.

Heriberto voltou pra sala junto com Frederico depois de ter encontrado ele na cozinha. Ele então indo até Victória, ele disse.

— Heriberto: Vem Victória. Vamos querida que quero cuidar de você também.

Ele riu, pegando na mão de Victória e logo depois os dois saíram da sala e ficou só Cristina com Frederico. Que ela então disse quando ele sentava com ela.

— Cristina : Não vai mesmo fazer amor comigo?

Frederico riu ao ouvi-la. Nem com Cristina falando daquele jeito meloso, ele faria sexo com ela mesmo ela tendo usado a palavra amor. E então ele disse, depois de dar um beijinho nos lábios dela.

— Frederico: Nem pensar. Está ainda de repouso, portanto sem esforço.

Cristina se deitou emburrada. Era os únicos que não foram ao quarto ainda, mas nem tinha vontade já que com as palavras de Frederico, ela sabia que se fosse pra ir só pra dormir, ela faria aquilo ali mesmo. E então ela disse.

— Cristina : Deixa eu aqui então e vai dormir no quarto, Frederico.

Ela se cobriu toda e Frederico se deitou do lado dela mas atrás, colocou um braço dobrado por baixo de sua cabeça e olhou o teto alisando o bigode, e disse depois de riso no rosto.

— Frederico : Que pena que quer que dormimos separados, Cristina. Porquê quando eu disse que não pode fazer esforço, eu quis dizer sem penetrações, mas outras coisas eu posso fazer com você.

Cristina quando o ouviuainda de costa para ele, sorriu e mordeu os lábios. E então logo depois ela se virou para o lado dele e Frederico riu alto, e depois a agarrou, a beijou até que seus beijos desceu a despindo ali mesmo até estar de rosto entre as pernas dela .

Enquanto no quarto que Maria estava com Estevão. Ela estava deitada no meio da cama, toda nua e Estevão nu também. Ele stava agachado fora da cama e com o rosto entre as pernas dela.

Maria insana, tinha dois dedos entre sua vagina separando assim as divisões dos lábios de sua intimidade para Estevão cuidar também do clitóris dela, que ele tinha sido o assunto da noite. Estevão a chupava, beijava e lambia, arrancando gritos dela de prazer, que ela não ligava mais para a altura deles. Ela só queria gozar na boca de Estevão mais uma vez por já ter feito segundos antes  daquele mesmo modo, e quando fez ela sorriu, lambeu os lábios e levou as mãos nos cabelos todo esparramados sobre o colchão.

E logo depois, Estevão em pé fora da cama e ela deitada ainda como estava atravessada e no meio dela, ele se debruçou e a penetrou, fazendo agora ela gemer agarrando com força os lençóis da cama .

Enquanto no quarto de Heriberto e Victória. Ela em pé encostada na porta, já nua e ele ainda de roupas mas ajoelhado na frente dela, a chupava com vontade. Ele chupou, lambeu, beijou e até mordeu a intimidade dela, até vê-la tremer gozando e gemendo.

Que quando fez, ele subiu para olha-la, que de lábios tentadoramente mais molhado com o gozo dela, ele a beijou em um beijo lento e indecente, pra depois dizer a olhando nos olhos e com suas mãos no rosto dela.


— Heriberto : Não posso saber de cór quanta terminações nervosas seu clitóris tem. Mas de uma coisa eu sei, que ele me terá sempre escravo dele .

Ele levou a mão no meio das pernas dela e começou massagear aquele pequeno botão, que foi o assunto polêmico da noite.

E Victória de cabeça para trás e boca aberta, ela gemeu dizendo.

— Victória : Oh, Heriberto. Que...Que delícia. Não pare...

Heriberto levou a boca agora próxima a um ouvido dela, e disse com tesão.

— Heriberto : Nunca, meu amor. Seu prazer sempre será o meu também.

Ele a penetrou com dois dedos em seguida e momentos depois, estavam na cama, se entregando nela.

Enquanto na cidade.

As horas da noite foram passando e a festa na mansão de Heriberto e Victória, virava a madrugada . Heitor no meio dela, procurou um lugar escuro com Vivian, que ela cheia de tesão e louca pelo álcool não se importou de ser debruçada sobre uma mureta no jardim de Victoria e ser tomada por ele, que tão pouco estava sóbrio.

Enquanto Leonel em outra parte da festa, sentiu cheiro de baseado enquanto deixava de beijar uma moça. Entre ele e Elisa só existia um lance que por ela, nunca saia disso, por isso ele beijava outras bocas o que ele acreditava que ela fazia o mesmo . E assim ele saiu da onde estava e seguiu o cheiro.

Ele trabalhava na delegacia no departamento de homicídio. Por isso como perita, via corpos, na área da perícia solucionando crimes. Que em pouco casos ele dava ordem de prisão a alguém, mesmo que tinha o porte de arma autorizado.

E assim ele saiu pra fora da casa e viu a fumaça da paz se perder entre o vento da noite. E então ele disse grosso.

— Leonel : Não pode fumar essa porcaria aqui.

O rapaz que fumava, deu um grito afeminado e se virou para ele de mão no coração. Era Matias amigo de Elisa que dava uns tapas . E então, depois que ele sacudiu pro lado seu cabelo loiro e liso demais, disse.

— Matias : Nossa Leonel quase me mata do coração! Sou uma mona cardíaca. Quase morri agora!

Ele riu e Leonel não conseguiu ficar sério por conhecê-lo. E então ele disse olhando o baseado na mão dele.

— Leonel : Deixa eu ver se é da boa.

Matias deu para ele sem pestegear. Mas disse por saber o quem o lance de sua melhor amiga era.

— Matias : Se todo tira fosse igual a você.

Leonel tragou o baseado e logo entregou para Matias, e o respondeu.

— Leonel : Isso é uma excessão. Como tem que ser pra você. A brisa tem que ser pra acalmar não pra tornarmos dependente.

Matias riu de lado e depois pensou em Estevão, que ele conhecia de longe e sabia coisas de quem era os familiares dela por Elisa . E então ele disse.

— Matias : Aposto que o delegado da família, aquele coroa gostoso tio da Elisa, não pensa igual.

Matias se abanou pensando em Estevão, por ter quedas por homens mais velhos como ele. Mas Leonel ignorando a reação dele disse.

— Leonel : Falando na Elisa. Cadê ela?

Matias então deu de ombros e o respondeu.

— Matias : Não sei. Ela deu um tapa comigo e saiu falando que já voltava.

Leonel então pensou em Elisa. Estava percebendo que ela andava estranha. Tinha dias que tinha ela apaixonada, que chegava o seduzindo e outros, fazia como aquela noite, agia como que ele não existisse nem como amigos e quase família que eram.

Longe dali.

Era 3:00h da manhã, quando Ana Rosa chegava em seu apartamento em um bairro nobre da cidade.

Ela chegava nervosa. O delegado que cobria o departamento que Estevão comandava, claramente não gostava das mulheres em sua equipe, já que ela e outras federais que cobriu a noite com ela, foram tratadas como se fossem invisíveis a visão dele por toda noite. O que fez Ana Rosa muitas vezes respirar fundo para não surtar e dar motivos para ela como mais uma mulher ali, serem taxadas de loucas temperamentais por serem do sexo feminino no meio de tanta testosterona que sentiam o rei do pedaço, incluindo o próprio delegado.

E ela caminhou até o sofá da sala exausta, sentou e tirou a arma que ela usava do coldre preso em sua cintura e pôs ao lado na mesinha no centro da sala e depois jogou um braço sobre o rosto deitando nele.

Ela tinha 30 anos bem vividos. E solteira por opção, mas agora parecia mais castigo seu status.

Gostava de uma pessoa que era mais nova que ela, o que julgando como uma burrice, havia pensado que essa pessoa era bem resolvida como ela. Mas resultou que tinha se envolvido com alguém sem experiência alguma do que estava vivendo o que ela jurou que nunca mais ensinaria ninguém a aceitar ser quem era. Que de relacionamentos complicados depois do último que teve há 3 anos, Ana Rosa corria como o diabo fugia da cruz. Mas em uma bela noite, em uma casa noturna que resolveu ir alguns meses atrás em um dia de folga, a viu com uma exagerada beleza juvenial, olha -lá com intensidade sobre uns olhos quase azuis. E foi então que ela pensou que estava sendo castigada na altura do campeonato que já estava sua vida, tão bem resolvida ainda sendo uma presa daqueles olhos .

Aquele mundo que Ana Rosa já madura suficiente já sabia lidar com seus sentimentos e escolhas, estava entre muitas indas e vindas de alguém que não sabia o que queria. Mas que na verdade, Ana Rosa sabia que era tudo medo. Medo dela expor o que queria ao mundo.

E Ana Rosa suspirou não querendo meditar no que vinha em sua mente, sentou e começou tirar as botas que usava no trabalho . Elas eram pretas de couros e sem saltos, que dentro de uma ela tirou um estilete e largou ao lado no sofá. E então logo depois, de meias, ela se levantou pegando as botas e olhando tudo ao seu redor. Ela era uma mulher tão organizada, que sentia falta da bagunça que começou reclamar. Sentia falta dos lápis e canetas deixado em sua mesa e até da sujeira do apontador e de folhas de caderno arrancadas sobre ela. Detalhes que se acostumou ter mas que por medo lhe foi tirado mais de uma vez.

E depois que seguiu para o quarto, frente para um espelho, ela retirou a blusa preta, sem decote algum e com um símbolo sobre o lado esquerdo do peito, que usava por dentro da calça da mesma cor dela. Sem decote na blusa, ninguém poderia dizer que por baixo daquela blusa de algodão tinha dois pares de seios fartos, que estavam por baixo do sutiã. Ainda jovem, ela havia pensado que seria só mais uma mulher vista como gostosa, mas que encontrou na vocação de servir na segurança da população, a oportunidade de mudar aquele destino que ouviu muito lhe falarem ainda no ensino médio e depois na faculdade que deixou trancada quando percebeu que não era o que queria fazer. E desde que começou ditar sozinha quem era, quem seria e o que faria, Ana Rosa tinha se tornado a mulher que via no espelho e se orgulhava.

Até que já descendo sua calça pra ir ao banho, ela ouviu a campainha tocar naquele horário da madrugada.

Ana Rosa então vestiu rápido a blusa que havia jogado sobre a cama dela, e desconfiada ela saiu do quarto, pegou a arma da mesinha da sala, destravou ela e foi na ponta do pé até porta para ver no olho mágico quem estava por trás dela.

E quando Ana Rosa viu quem era, seu coração disparou. O que não entendia como naquela altura do campeonato que estava ainda deixava acontecer aquilo com ela. Que então rápido ela abriu a porta e dois pares de olhos se encontraram.

— Ana Rosa : O que quer aqui, Elisa?

 


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