Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 34
Capítulo 34




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Olá lindonas capítulo novo pra vocês. Espero que gostem!!!

Maria, tocou os cabelos nervosa e saiu apressadamente da cama.  Não acreditava que estava vendo Estevão outra vez chegar bêbado em casa . Ele não podia começar a recorrer ao álcool em todas as brigas deles, ela não aceitaria que aquilo seguisse acontecendo.

E assim, ela disse brava de frente para ele.

— Maria : Não acredito que bebeu outra vez, Estevão!

E Estevão fechou a porta batendo ela e disse alto.

— Estevão : Bebi! Bebi porque eu estrago tudo, tudo! Desista Maria, eu não tenho concerto!

Ele levou as mãos na cabeça desolado depois das palavras dele. E Maria, sentiu mais raiva em ouvi-lo do que vê-lo bêbado. Enquanto ela estava lutando com todas as forças para salvar o casamento deles, Estevão parecia já estar desistindo com tão pouco tempo. E ainda covardemente ele se refugiava no álcool. E então ela indignada com a atitude dele, o bateu no peito e disse histérica.

— Maria : Não seja covarde! Não seja covarde em desistir do nosso casamento agora que decidimos lutar por ele juntos! Não seja esse homem, Estevão! Não falhe comigo!

Ela deu dois socos no peito dele já derramando lágrimas nervosas dos olhos. E Estevão pegou no pulso dela segurando, olhou naqueles lindos olhos mas agora furiosos que Maria tinha e disse aflito.

— Estevão : Eu te amo com loucura, Maria! E essa loucura está acabando com nosso casamento! Eu estou consciente disso! Mas não tenho controle! Eu só te quero do meu jeito, te quero só pra mim! Te quero com a segurança que te terei para sempre mas que já não a tenho mais!

Maria não disse nada, piscou apenas os olhos nervosa e sentiu a boca dele tomar os lábios dela. Estevão a beijava com desespero sem soltar os pulsos dela. E Maria retribuiu o beijo até que moveu o rosto e a boca deles já não estavam juntas. E então, ela disse ofegante e sentindo pressão demais nas mãos dele nela.

— Maria : Está me machucando Estevão. Por favor, solte -me.

Estevão então soltou. E Maria, acariciou um de seus pulsos. E então, ele perguntou preocupado olhando ela tocar aonde ele antes segurava.

— Estevão : Te machuquei? Eu não queria ter pego tão forte, Maria.

Maria negou rapidamente e o respondeu de rosto virado.

— Maria : Não importa.

Estevão então passou uma mão na cabeça mais aflito que antes. Importava sim, importava muito ele não machuca-lá de nenhuma forma. Não queria machuca-la para vê-lá chorar novamente como viu na terapia deles. Não queria machuca-la como já foi questionado que seria capaz. E assim ele disse a ela.

— Estevão : Claro que importa! Que demônios! Vou ficar louco com tudo isso, Maria! Eu não quero te ver assim. Não quero machuca-la!

Maria então deixou de tocar o pulso. Via nos olhos de Estevão, o remorso.   E então ela disse, querendo ele tranquilo e não como estava já entregando os pontos e pronto para saltar daquele barco.

— Maria : Não vai me machucar, Estevão, se seguirmos buscando a solução para que não estejamos mais assim! E a solução não é você ir em um maldito bar beber e depois chegar bêbado querendo desistir de tudo!

E Estevão então respirou fundo andando a frente dela .  E depois que parou, ele a olhou e disse, enquanto desfazia o nó da gravata que ele usava por cima de uma blusa branca que estava toda amarrotada e com alguns botões desabotoados.

— Estevão : Fiz porque precisava, Maria! Eu novamente causei uma discussão entre nós quando tudo já estava bem!

Ele tirou a gravata impaciente e jogou na cama . E Maria mostrando que não estava feliz com as palavras dele, ela o respondeu nervosa.

— Maria : E achou que chegar bêbado iria resolver algo, Estevão? Não quero que volte a fazer isso! 

Estevão então a pegou pelos braços, trouxe ela perto dele e disse, em súplica com os lábios quase colado nos dela.

— Estevão : Não viaja amanhã. Preciso de você perto de mim, Maria. Por Deus, não viaja. Fique comigo!

Ele então a abraçou e deitou a cabeça no peito dela e começou a chorar. E Maria suspirou com a atitude dele. Não era ele bêbado, exigindo coisas dela e cometendo erros como que tinha feito e depois chorando arrependido que iriam voltar a ser quem eram. Não era o momento de Estevão se entregar . E não era o momento dela ser compreensiva com ele mais uma vez. Não podia ser de novo. E então, ela disse dura.

— Maria : Pare, Estevão . Seja homem e pare de chorar! Não é um menino que tenho que ficar pendente de você a todo momento! Tem que saber lidar com seus erros! 

Estevão então depois de ouvia-la, a olhou e pegou no rosto dela e disse, mostrando a dor que sentia entre seus medos que Maria nunca soube explicar os fundamentos deles.

— Estevão : Sou homem o suficiente para não deixar que me tirem você! Sou homem para não deixar que vá! Eu não vou permitir que me abandone!

Estevão, acariciou um lado do rosto de Maria depois das palavras dele. Ela era bela, era perfeita e ele a adorava naquele momento com os olhos. Maria, era simplesmente a mulher que ele amava e sempre amaria . E então, ela que tinha fechado os olhos com a carícia dele o respondeu abalada.

— Maria : Está falando besteiras Estevão. Suas insegurança nunca tiveram fundamentos. Eu estou aqui . Não vou te abandonar. Estou ainda aqui apesar de tudo.

Depois de ouvia-la, Estevão encostou a testa na dela enquanto agora tinha as duas mãos no lado do rosto dela e de olhos fechados, ele disse seu maior medo por saber que já não era o bom marido que um dia foi.

— Estevão : E se aparecer outro homem, hum? Quando encontrar um melhor que eu, quando cansar de mim e de como estamos vivendo. Vai me abandonar. Eu sinto que vai!

Maria então tirou as mãos dele do rosto dela. Aquele ciúme e insegurança que Estevão tinha em relação a outro homem querê-la, era o que matava o casamento deles, era o que a sufocava.  Era ele ficando louco quando um homem apenas respirava ao lado dela que estavam daquele jeito. E então, ela disse sentida.

— Maria : Já chega, Estevão! O que me cansa é ver essa sua insegurança mesmo sabendo que te amo, que é o único homem que vou amar! Não vou querer nenhum que não seja você. Devia saber disso. Deve entender em só ver que ainda sigo ao seu lado!

Estevão então de olhos marejados, voltou a questionar, ainda sofrendo por aquele medo que se tornava cada vez real pra ele.

— Estevão : Mas até quando hum? Até quando vai estar? Até quando, Maria!

Maria passou as mãos nos cabelos. Depois virou o rosto. Não queria responde-lo, não queria seguir na discussão que estavam. E então ela apenas disse.

— Maria :  Não está sóbrio. Então essa discussão não vai chegar a lugar algum Estevão.  É melhor que tome um banho e durma longe de mim essa noite!

Maria andou depois de suas palavras. Iria buscar roupas limpas para Estevão, mas ele pegou ela por um braço e a segurou dizendo.

— Estevão: Não! Não aceito! Vou dormir contigo! Vou dormir com a minha mulher!

Ele cheirou os cabelos dela a segurando como estava. Não estava disposto a dormir sem ela, não iria fazer aquilo. E Maria então, puxou o braço e se virou para ele. Ela sabia que aquele homem na frente dela, era louco por ela. Sabia que Estevão ainda que tivesse todos aqueles defeitos, o amor dele por ela era é real. E era por aquele amor que ela se mantinha firme e por ama-lo igual. E por esse amor que sentiam valia apena lutar.

E então de nariz em pé e olhos na boca dele, ela disse certa que o amor de Estevão por ela não tinha limites.

— Maria : Sei que morre por mim Estevão! Mas só faz besteiras! Só besteiras!

Depois de suas palavras, Maria  empurrou Estevão com as mãos  no peito dele e ele sentou na ponta da cama de olhos nela, parecendo que estava hipnotizado por ela.  E então, ele a abraçou pela cintura e disse a respondendo.

— Estevão : Sim, eu morro por você, Maria. Morro, mas também mato se for preciso.  Eu mato sem pensar!

Ele beijou a barriga de Maria, acariciando o lado do corpo dela e ela fechou os olhos suspirando e tocando nos cabelos dele. Ela sentiu a intensidade das palavras dele, sentia o tamanho da intensidade que Estevão estava amando ela de repente e realmente sem limites com aquela intensidade toda. Era uma intensidade que não era doce... Era perigosa. Perigosa para ambos se não fosse controlada. 

E levando as mãos nos cabelos dele, acariciando os fios . Ela disse.

— Maria : Eu tinha que ter forças pra te deixar, Estevão. Nosso casamento já não é o mesmo. Mas não posso! Não consigo te deixar!

E Estevão então sem larga-la levantou a cabeça para olha-la e depois de ouvia-la, ele disse aflito.

— Estevão : Eu sei que já não somos os mesmos, Maria. Mas te amo. Só você existe no meu mundo. Você e nossos filhos são tudo que tenho. E se te perco, perco eles também. Não pode me deixar.

Ele beijou a barriga dela abraçado nela. E Maria, de olhos fechados sentindo que uma mão dele descia na perna dela, ela o respondeu baixo.

— Maria : Mas eu devia, Estevão. Devia!

Ela então o empurrou de novo o fazendo deitar na cama e subiu devagar em cima dele. E  Estevão suspirou a olhando sentindo que já ofegava. E sem tirar os olhos dela, ele sussurrou.

— Estevão: Não, não devia. Não devia...

Maria, arrastou o corpo se roçando primeiro na ereção que ela sentiu no meio das pernas dele e subiu mais até que as pernas dela estivessem próximo ao rosto dele. E então ela subiu a camisola, segurou o fino pano até os seios e disse olhando para baixo aonde a cabeça dele se encontrava.

— Maria : Quero que pare de falar, Estevão. Que paremos de discutir.  Quero que cale a boca enquanto ela estiver em mim. 

Estevão, então olhou para a vagina de Maria ali sem nada e tão próximo aos lábios dele, e ele não disse nada apenas a olhou buscando os olhos dela naquela posição que ela estava.

Os olhos de Maria o olhando, brilhavam de desejo. Ela estava desejando o que antes Estevão havia oferecido e ela rejeitado. E naquele momento a boca de Estevão para ela parecia que seria mais útil dando prazer. E que ele sem questionar daria aquele prazer a ela. E foi o que ele fez no segundo depois que a olhou tendo as coxas dela abraçando a cabeça dele como estavam.  Ele fechou os olhos e tomou a vagina dela com vontade em um beijo, fazendo ela gemer quando os lábios dele entraram em contato com os lábios que ela tinha também ali entre as pernas .

Maria vibrou e gemeu de prazer, e ele a sugou mais forte agarrando a cintura dela, gemendo sentindo prazer em dar a ela o que ela queria.  Estevão, como todos homens como ele, era louco pelo que tinha na boca e pra ele não era de qualquer mulher, era dela. Era ela. Era Maria que o tirava do sério, o juízo e toda a sanidade dele.  E ela sabia que o que tinha na cara dele era a debilidade dele.  Maria, sabia que ela era como a kryptonita de Estevão... Sabia que tinha um grande poder sobre ele. Um poder que ela podia enfraquecer -lo mas também fortalecer -lo se ela soubesse como usar o poder que tinha para tê-lo de volta como um dia foram.

E enquanto a língua de Estevão, passeava pela vagina de Maria, uma hora circulando o clitóris dela e outra  explorando toda aquela região íntima exposta a ele daquela forma, ela insana, tirou com pressa a camisola que vestia e jogou no chão. E depois se afastou um pouco dos lábios de Estevão que estava nela, e ele a olhou buscando aquele contato mais uma vez. E ela deu o que ele queria, mas esfregando levemente a intimidade nos lábios dele. E ouvindo ele gemer satisfeito, ela disse, olhando para baixo aonde a cabeça dele estava enterrada.

— Maria : Ela é toda sua Estevão, toda sua...

Estevão, a tocava com a língua, mas sem sugar apenas movia ela no clitóris de Maria e ela gemia, rebolando nos lábios dele, se esfregando com lentidão. Daquela forma, ele não podia dizer nada. Apenas ofegava excitado e gemia não deixando de fazer o que fazia.

Até que ele segurou firme nas coxas dela que esquentavam as orelhas dele do jeito que as pernas dela abraçava a cabeça dele se preparando para aumentar a intensidade do prazer que dava a ela. E ele gemeu a sugando forte. E Maria, jogou a cabeça para trás gemendo alto o nome dele.

— Maria : Oh, Estevão!

Ela apertou um seio com a mão. E enlouquecida, começou fazer movimentos de vai e vem no rosto de Estevão. Enquanto ele beijava e lambia a vagina dela, seguindo daquela forma se lambuzando de todo mel que era para ele o que saia dela. Seguindo não se importar com nada, apenas querendo dar todo o prazer que ela queria. E não demorou para Maria gozar gritando. Ela sentiu o corpo dela estremecer sem ser solto por Estevão que prendia as pernas dela mais forte abraçando elas com os braços. 

E quando ela sentia que o corpo dela se acalmava enquanto sorria, ela tocou os cabelos de Estevão com carinho nos toques. E buscou os olhos dele. E Estevão a olhando também, querendo provocar, os gritos novamente que ouviu dela minutos atrás, segurou o clitóris dela nos lábios sem deixar de olha-lá.  E Maria viu aqueles olhos verdes dele tão intenso olhando para ela. Parecendo malvado, disposto a judiar dela daquela forma que ela mesma havia se entregado e sentiu ele chupa-la com vontade. Ela mamava agora o clitóris dela como um bebê fazia no seio da mãe . E Maria revirou os olhos, não aguentando aquela cena obscena e aquele intenso prazer e gozou de novo. Gozou aos berros outra vez, fechando os olhos e jogando a cabeça para trás .

Ela se tremia com mais intensidade que antes tendo espasmos de prazer. E segundos depois, pronta para sair da posição que estava, Estevão segurou firme na cintura dela e a sugou mais ali, esfregou o rosto se lambuzando mais daquele mel dela e depois a abocanhou de novo a sugando.

E Maria sentiu que tinha cutucado ele com uma vara curta demais. Tinha despertado mais a fome que ele mostrou que tinha dela naquela noite.  Mas o que ele dava a ela, era o que ela queria, que tinha direito de ter dele como homem dela. Era o que Maria queria ter mais vezes de Estevão. Mais do que as brigas que estavam tendo.

E então abrindo os olhos que tinha fechado, Maria tocou os cabelos de Estevão, sentindo que eles estavam molhados de suor dele o mesmo suor que ela também sentia escorrer pelo corpo nu dela. E ela depois, o acariciou como se tivesse agradecendo por ele ter sido um bom “menino” ao dar o que ela queria e tão bem. E então, ainda que a boca dele estivesse nela mas sem mais com a intensidade que tinha antes . Ela disse baixinho.

— Maria : Ah, já chega, Estevão.

Ele então que tinha os olhos fechados a olhou, tirou a boca dele da onde estava e disse rouco de desejo.

— Estevão: Eu ainda não terminei, Maria... Não terminei...

Ele voltou suga-la. Mas Maria gemeu tremendo sensível ao toque dele. E voltou a dizer.

— Maria : Eu não posso mais, Estevão. Já chega, meu amor. Já chega...

Estevão então suspirou ao ouvi-la. As mãos dele que abraçava as coxas dela, frouxou e ele deu leves beijos na vagina dela . Estava com tanto tesão naquele momento que queria mais de Maria, muito mais dela. Desejava se afundar no interior daquele manjar que tinha nos lábios e se perder no tempo enquanto a tinha sendo dele por horas naquela noite.

E ele viu Maria se afastar dele, saindo da posição que estava depois de ter sido liberada. E ele então, levou a mão na calça que vestia. Tinha pressa para liberar a grande ereção que tinha entre as pernas e o incomodava. E que sentia que se demorasse poderia gozar sozinho.

Mas Maria, quando saiu de cima dele já fora da cama pegou a camisola dela e disse, tirando todas expectativas dele.

— Maria : Tome um banho, Estevão. Tire o cheiro de bebida do corpo, volte e pegue um travesseiro para que durma em outro quarto. Não mudei de ideia. 

Ela se cobriu com a camisola sem coloca-la. E tocou os cabelos toda agitada logo depois. Seguia excitada mas tinha agora a razão em favor a ela, mesmo que quando viu o tamanho da ereção que Estevão tirou para fora da calça achou que não ia resisti-lo. E ele que tinha as mãos na calça, se levantou subindo ela e disse desacreditado no que Maria acabava de dizer. 

— Estevão : Está brincando comigo?

Maria andou querendo ser forte. E disse rápida.

— Maria : Não, Estevão, estou falando sério!

Ela passou as mãos nos cabelos ofegante. E Estevão incrédulo e bravo voltou a dizer.

— Estevão : Não! Não pode estar falando sério, Maria!

Maria que não o olhava nos olhos. Virou o rosto para encara-lo. Estava falando agora consciente do que o que ele tinha feito não podia se repetir. Não podiam terminar fazendo amor, depois dele querer impedi-la de fazer uma viajem a trabalho e ainda voltar para casa bêbado. Além do mais, ela lembrava muito bem dos conselhos do terapeuta deles, que dizia que não era bom para eles fazer amor como estavam. E então, ela justificou a razão da atitude dela o vendo todo vermelho de raiva.

— Maria : A última vez que chegou bêbado, te compreendi, cuidei de você. Mas agora quero que pense no que fez, no que disse, Estevão. E avalie que beber não é a solução para o nosso casamento!

Estevão bufou todo vermelho. Maria falava com ele como se ele fosse um menino. Estava o castigando igual.  E assim, ele disse nervoso.

— Estevão : Fala comigo como se eu fosse um moleque de 18 anos, Maria! Não tenho que pensar em nada!  Eu, eu, realmente não entendo sua atitude agora! 

E Maria nervosa o respondeu . Pois sofria ter que resisti-lo . Mas por sempre ter dito sim a ele era que estavam naquela situação .

— Maria: Se não quer que eu fale com você assim, então se comporte como um homem Estevão! Não beba e não chore bêbado pra mim! Só mude e seja o marido que sempre foi!

E Estevão bufou enlouquecido. Estava indignado com as palavras de Maria, via que ela não brincava. ele sabia que tinha errado mas não aceitava aquela sentença dela.  Pois sentia que poderia morrer se não a tivesse ainda aquela noite . E assim, ele disse bravo a respondendo.

— Estevão : Estava sendo muito homem até 5 minutos atrás, hum?! Porque não estava se queixando de minhas atitudes, Maria, pelo contrário!

Estevão, abriu a camisa que vestia depois de suas palavras necessitado de mais ar para respirar, sentindo o corpo quente enquanto sentia ainda mais o suor escorrer pela pele dele. Estava sentindo ainda todo o tesão que Maria tinha causado nele e pensava que ficaria louco se não matasse sua vontade fazendo amor com ela.

E Maria, o vendo se despir todo nervoso e respirando agitadamente, o respondeu se preocupando com ele.
 

— Maria: Vai enfartar do jeito que está, Estevão! Se acalmae! E eu tinha que fazer você deixar de falar todas aquelas besteiras! O que fiz, foi o modo que encontrei para que fizesse isso e me recompensa-se! Que além do mais, tão pouco te vi se queixando!

Maria colocou a camisola e Estevão bufou vendo ela se vestir . E então ele disse com uma calma fingida por fora, indo até ela para fazer ela voltar atrás e ele ter seu desejo saciado.

— Estevão : Eu não vou mais beber se é isso que quer. Também te peço perdão pelas besteiras que eu disse, Maria. Estava fora de mim.  Mas tem que voltar atrás. Não pode me castigar assim! Não pode nos castigar assim!

Ele beijou um ombro dela e subiu o beijo até que chegou ao lado o pescoço dela, que Maria jogou a cabeça para um lado e gemeu sofrida pra resisti-lo.

E Estevão com um sorriso nos lábios, pegou uma mão dela e levou até a ereção dele e disse.

— Estevão : Olha como me deixou, meu amor. Olha o estado que me encontro. Não pode me deixar assim. Eu sei que me quer como eu te quero. Só está sendo orgulhosa.

Ele desceu uma alcinha da camisola dela e Maria puxou o ar do peito e depois o braço saindo de perto dele . E disse, decidida que as pernas dela não se abriria para ele aquela noite. Não da forma que ele queria...

— Maria : Nada de meu amor, Estevão! Vou descer e quando eu subir já quero que esteja fora do meu quarto, porque preciso dormir! Já que amanhã, viajo você querendo ou não!

Estevão viu ela há alguns passos longe dele e ele suspirou frustrado, e disse na sua última tentativa de fazê-la ceder.

— Estevão : Sei que errei querendo impedi-la de viajar, além de regressar alcoolizado, Maria. Mas está sendo má comigo! Má e injusta! Eu tenho uma ereção que é por sua culpa!

E Maria olhou para o meio da calça de Estevão, a ereção dele que antes ela tocou desenhava perfeitamente bem debaixo daquele pano. E ela suspirou e subiu logo o olhar para olha-lo nos olhos e dizer séria.

— Maria : Sei que pode resolver isso sem mim!

Ela então saiu do quarto quase correndo. E Estevão soltou várias maldições nervoso.

E quase uma hora depois, Estevão, saia do banheiro. Ele tinha um roupão branco enrolado no corpo dele, já calmo de qualquer desejo já que a ereção dele se foi, com ele com raiva fazendo movimentos de vai e vem rápidos enquanto tinha imagens de Maria na mente dele.

E então ele olhou pra cama e viu um travesseiro e um fino lençol na ponta dela . Sabia que era pra ele, e ele pegou com raiva olhando para a porta do quarto de Estrela que ouvia ela chorar e imaginou que Maria estava com ela. E então ele saiu, batendo a porta, desejando cobrar a falta dela naquela noite e sabia que iria assim que a tivesse nas mãos. 

E longe da capital. Na bananal.

Eram duas amanhã e Cristina e Frederico, estavam desperto na água da banheira que dividiam enquanto faziam um amor safado.

Frederico, estava sentado dentro da banheira com as costas encostada, e Cristina estava em cima dele mas de costa para ele, ela não tinha a ereção dele dentro dela, tinha os dedos dele tocando em círculos o clitóris dela, enquanto ela de cabeça virada para ele o beijava. O som dos beijos molhados que davam se ouvia junto com o som da água da banheira que borbulhavam por Frederico ter ligado ela no modo hidromassagem. E assim, também gemendo, Cristina disse, ofegante.

— Cristina : Eu, eu, vou gozar, Frederico. Não pare... Ah! Não pare!

Ela olhou para aonde a mão dele estava, três dedos dele se movia rapidamente no clitóris dela. E ia ser o terceiro orgasmo dela da noite, desde que o tinha visto ali na porta, onde todo orgulho dela caiu o querendo e Frederico entrou na banheira e desde então estavam nela.

E depois que gozou aos berros, Cristina, se virou de frente para Frederico e se beijaram melhor. Ela tocou no peito dele molhado entre espuma e água e depois de terminar o beijo, ela passou a língua ao meio do peito dele, aonde a água não cobria e disse o que não cansava de dizer.

— Cristina : É tão gostoso, Frederico . Eu não te resisto.

E Frederico pegou no rosto dela, agarrou entre os braços e a beijou. A beijou ofegante como ela, e depois que desfez o beijo ele disse desejoso dela outra vez.

— Frederico: Me coloque dentro de você outra vez, Cristina. E seja rápida quando me tiver dentro.

Depois de ouvi-lo, ela mordeu os lábios levemente e se arrastou pra baixo se movendo na água. E de joelhos na frente dele, ela pegou a ereção dele que a ponta saia da água e tocou contornando com o dedão e disse.

— Cristina : Vou fazer como quiser mas antes, te quero em minha boca, Frederico.

E logo depois, ela levou a boca na ereção dele e Frederico jogou a cabeça para trás gemendo, dizendo.

— Frederico : Que inferno de boca que tem, Cristina!

E Cristina o sugou movendo a mão mais algumas vezes, até subir o corpo mais um pouco e finalmente se sentar, o tomando no interior dela. Que já se sentia dolorida, mas queria mais aguentava ele e qualquer maratona de sexo que poderiam ter.

E então, com as mãos no peito dele ela começou subir e descer. Ela cavalgava rápido, como Frederico queria e com ele a olhando todo o tempo ofegante e todo vermelho enquanto gemeia com ela. Os cabelos de Cristina, úmidos caíam nos ombros colando na pele molhada dela e a água da banheira começava sair para fora com os movimentos dela. E momentos depois, com aqueles sobe e desce frenético de Cristina sobre Frederico, ela caiu nos braços dele depois de gozar com ele . E ele puxou o ar do peito controlando a respiração junto a ela. E disse depois de soltar um riso debochado.

— Frederico : Falei que podia dar um orgasmo melhor que te vi ter. E quantos foram?

Ele riu outra vez e Cristina ali descansando no peito dele, disse cansada mas com um riso nos lábios de uma mulher bem satisfeita.

— Cristina : Acho que não sinto minha vagina, Frederico. E não tenho forças de sair daqui. Me tirou todas elas.

Frederico deu um riso de lábios fechados e tocou com os dedos nas costas dela. E depois que deu um suspiro ele disse.

— Frederico : Vamos sair dessa água e dormir. E eu dou descanso a você e sua vagina, Cristina, para que você reponha suas forças. Prometo.

Cristina, levantou a cabeça e olhou nos olhos dele e riu de lado o vendo rir ao final das palavras dele e depois disse.

—Cristina : Se um dia nos casarmos, vai ser assim? Vamos ter ainda esse desejo ou vamos estar cheios de filhos e infelizes, Frederico?

Frederico a olhou nos olhos por uns segundos vendo ela esperar aquela resposta.  Cristina tinha tantas dúvidas quando se tratava de uma vida de casados . Já que para ela, a de solteiro era melhor e ponto! E agora ali com Frederico, queria saber se seriam ainda o homem e a mulher que foram todos aqueles anos sendo um par de amantes e que agora tinha a possibilidade de serem marido e mulher .

E então depois de pensar no que dizer. Frederico a respondeu.

— Frederico : Um casamento é a dois Cristina. Nunca fui casado para garantir a você se seríamos como somos agora, com alguns anos de casamento . Talvez mude algo. Mas acredito que eu e nem você deixaremos de nos querer tão fácil assim. Já estamos nisso há 10 anos e nada mudou.

Cristina, então já que o ouviu respondê-la bem ao falarem daquele assunto, querendo por mais os pingos nos “is” dela, ela brincando com os dedos nos pelo do peito dele, perguntou também quando subiu o olhar para vê-lo.

— Cristina : E os filhos? Já vamos ter um . Ficaríamos só nele? Ou quer ter mais? Diga que só ficaríamos nele. Não sei se posso ser mãe de 1, imagina de 5, Frederico. 

E Frederico, querendo brincar com Cristina, resolveu dizer com um riso no rosto.

— Frederico : Não quero ter 5 filhos, Cristina. 4 está de bom tamanho.

Frederico riu alto vendo os olhos arregalados de Cristina
Sabia que ela ficaria brava. E Cristina bateu no peito dele rindo de nervoso. E disse.

— Cristina : Eu estou falando sério, Frederico. Fale sério! 

Frederico então parou de rir e puxou o ar do peito dele para responde-la seriamente como o olhar dela agora sério para ele mostrava que ela estava querendo falar sério.

— Frederico : Eu sei, Cristina. Mas não vamos pensar nos próximos filhos que nem sabemos se vamos ter, nem em casamento . Só pensemos agora nesse filho que esperamos, e que sim, eu acredito que poderá ser a mãe dele. Eu estarei aqui com você o tempo todo para te ajudar nisso. Então, deixamos o futuro para depois e vivemos o presente que temos agora, hum.

Cristina então se afastou do peito dele, se moveu na água com uma cara nada boa . Questionava com raiva como que Frederico queria que ela se entregasse totalmente, se agora ele não a levava a sério e não se entregava também. E então ela bufou. Olhou a parede do banheiro, para depois voltar a olhar irritada para ele que só olhava ela mudando de humor na frente dele. E ela disse.

— Cristina: Eu quero me casar com você, Frederico! Me leve a sério! Se falo de nosso casamento, é que se quer que eu seja mãe do seu filho, me dê a segurança que te terei quando ele nascer!

E Frederico, sério e direto respondeu o que pensava da história deles que agora viviam.

— Frederico : Tem minhas palavras como segurança disso. Estou com você agora. Não precisa de um papel para te assegurar isso, Cristina. Vivemos 10 anos nessa circunstância, porque não podemos levar alguns mais?

Cristina então depois de ouvia-lo se levantou. O corpo nu dela escorreu água e assim ela saiu da banheira toda brava . Já tinha deixado mais que claro como água que queria se casar . Que aceitava daquela vez tentar ser uma esposa ao lado dele. Mas sentia que era ignorada... Pior, que era rejeitada. E Cristina, sentia que doía o que Frederico fazia com ela.

E então ela disse pra ele.

— Cristina : Não me ama! Mentiu e mente pra mim esse tempo todo! Se me amasse se casaria comigo agora que eu quero, Frederico! Não temos mais a relação que tivemos nesses 10 anos! Agora teremos um bebê que vai sair de mim! E pela minha vagina!

Cristina então depois de berrar suas palavras com lágrimas nos olhos, ela procurou um roupão se vestiu com ele e depois colocou uma toalha enrolada nos cabelos.  E Frederico, irritado saiu da banheira também e a respondeu.

— Frederico : Esse é o problema, quer se casar só agora! Agora porque teme na circunstância que está ficar sozinha. E assim eu não caso com você, Cristina! Não, para que veja que cometeu um erro. E nunca menti pra você com nada que sinto! Mas tenho meu orgulho de casar com quem me corresponda!

Cristina então torceu os lábios de lado, riu depois nervosa com uma mão na cintura e respondeu Frederico, o vendo pegar uma toalha branca.

— Cristina : Então quando essa criança nascer, case com Raquela como ia fazer ou com Débora! Ou talvez com as duas! 

Cristina então, saiu do banheiro e Frederico, enxugou o rosto com a toalha e depois o corpo a enrolando apressadamente na cintura e saiu do banheiro para segui-la. E a viu ao lado da porta escancarada do quarto dela, que disse ao vê-lo.

— Cristina : Pode ir. Já me deu orgasmos suficientes essa noite. Já pode ir para o seu quarto.

Frederico bufou impaciente com a birra que Cristina fazia, por ele não querer fazer o que ela queria e disse impondo o que só ele queria.

— Frederico : Não tem pra que agir assim, Cristina! Há uns dias exigia que dormíssemos juntos e agora me expulsa do seu quarto! Eu não vou a lugar algum! Tem que aceitar que nem tudo pode ser como você quer e na hora que você quer! Te recordo que rejeitou meu pedido de casamento quando fugiu de mim! Então agora vai ser do meu jeito!

Cristina então, tirou a mão da porta e levantou a cabeça empinando o nariz e o respondeu.

— Cristina: Então é isso? Está fazendo tudo do seu jeito e esquecendo que quem carrega seu filho sou eu, Frederico! E por isso tem que parar de me condenar pelo que fiz! Até quando vai seguir jogando na minha cara?

Frederico então todo rancoroso respondeu.

— Frederico : Até quando perceber que brincou com meus sentimentos, Cristina ao me deixar! E não vou permitir que faça de novo, quando eu em uma manhã acordar com nós dois já casados e não te ver ao meu lado mais! E que esse seu erro vai ser mais grave, porque não só me abandonará de novo mas também ao nosso filho! E isso não irei te perdoar!

Cristina então pensou nas palavras de Frederico. Era como ela pelo dia andou pensando. Que depois o que fez, ela no lugar dele também não confiaria que dessa vez ela ficaria ao lado dele. E então, ela foi até ele, tocou no peito dele com as mãos subiu o olhar para para olha-lo e disse.

— Cristina : Eu entendo seu medo Frederico e até seu rancor pelo que fiz. Mas antes eu não queria casar. Não desejava isso, não queria ser mãe também.  Eu amava a vida que eu tinha. Mas tudo mudou.  E de tudo que restou da antiga Cristina que fui, foi só você. Só o que tenho com você agora me faz me sentir viva.

Frederico então vendo que dos olhos de Cristina saia lágrimas ele tentou dizer.

— Frederico: Cristina... Cris...

E ela limpou uma de suas bochechas e  pediu.

— Cristina : Não fale nada. Só me deixe continuar, Frederico.

Frederico assentiu com a cabeça e ela seguiu com aquele desabafo.

— Cristina: Sinto que estou ficando louca como se não tivesse as rédeas mais da minha vida como já tive, Frederico.  Mas sinto que essa loucura passa e encontro controle, quando me dá seu apoio e a segurança que eu preciso para ver que sou capaz de viver essa nova vida que me espera. Não me entende. Mas é isso tudo que passa dentro de mim. Eu sei que espera mais de mim. Mas ainda não posso dar sem saber direito o que sinto, se quero sentir isso. Eu só sei que cada dia que passa, eu te necessito mais . E por isso, me desespero em saber que pode ter outra, me desespero ainda mais por ver que me importo tanto com isso.

Frederico tocou um lado do rosto de Cristina. Ele limpou uma lágrima que escorria dela. Odiava ver ela chorar. A Cristina que recordava e que compartilhou muitos momentos com ela, era cheia de vida e que sempre sorria pra tudo.  E agora a entendia um pouco melhor, mas se sentia mal por saber que ele fazia parte da vida que ela agora não tinha controle e por isso chorava, mesmo que o fim das palavras dela tinha acalentado o coração dele que buscava mais do que prazer dela.  E então ele disse, em pensar que por muitas vezes tinha chamado ela de egoísta e agora parecia que era ele.

— Frederico : Odeio te ver chorar Cristina. Odeio saber que sou o causador das suas lágrimas. Odeio te por nessa situação. Porque talvez só eu tenha sido o egoísta aqui em te fazer ficar com meu filho. Eu, eu, te tirei da vida que você amava.

Cristina então pegou na mão dele que tocava o rosto dela . E rapidamente ela disse o olhando.

— Cristina : Não. Não fale assim Frederico. Fizemos esse filho juntos. Fomos os dois responsáveis. Eu sei que de princípio eu não o queria, mas ele está aqui. E você é o pai que o queria mais que eu. E vai ter. E ainda quer me ajudar a ser a mãe dele. Me ensina agora coisas novas, Frederico. Me ensina... Me ensina...

E Frederico, vendo que Cristina se calou e soltou um suspiro quase entre um soluço do choro que seguia. Ele disse sentindo que o coração dele saltava dentro do peito com necessidade de ouvir ela seguir falando.

— Frederico : O que Cristina? O que mais de novo te ensino?

Cristina então abriu os olhos que fechou e deixou descer mais lágrimas dele . E tomou coragem para seguir.

— Cristina : Quando começamos, me deu tantas experiências. Experiências que meu corpo buscava ao seu lado . E agora, quer me ensinar ser mãe e me ensinar a amar ou tentar amar esse filho pra mim ficar ao lado dele.

Frederico tocou os lados do rosto de Cristina. As mãos dele cobriu o rosto jovem dela e ele beijou a testa dela querendo ela calma com toda aquela confusão que ela experimentava de sentimentos realmente novos. Sentimentos que ela nunca buscou sentir e antes era feliz sem eles.  E em ouvi-la e entender que ela percebia o que ele desejava era mostrar que ela podia também ser a mãe do filho deles ele disse .

— Frederico : É o que mais desejo Cristina. Que o ame, que prove a si mesma que é capaz de ser mãe. E de seguir sendo a mulher que sempre foi mesmo sendo mãe. Nada vai mudar vai ser sendo a mesma.

Cristina tocou nas mãos dele e buscou os olhos dele chorosa. Não tinha terminado de falar. Tinha mais palavras entalada na garganta dela. E então, ela disse.

— Cristina : E também de ama-lo Frederico. Está me ensinando isso.  Eu, eu quero ama-lo para ficar não só ao lado desse bebê, mas também do seu. É isso que está me ensinando. Esta me ensinando amar. Então não pode me ensinar a ama-lo, me fazer dependente de você e me deixar. Se isso acontecer, serei  eu que não o perdoarei.

Frederico limpou com a ponta de seus dedões os lados da bochecha de Cristina. Ela estava se tornando uma chorona e ele cada vez um bobo apaixonado. Que sorria depois de ouvia-la. Não teve coragem de odia-la de deixa-la de verdade e de esquece-lá quando pensou que ela tinha tirado o filho deles. Com ela ainda grávida e preste ser a mãe do filho deles tão pouco ele faria aquilo. Ainda mais depois de entender que o amor que ele almejava ter dela, não estava sendo tão impossível como ele pensava vindo de uma mulher como la. E então ele disse convicto.

— Frederico : Eu não vou te deixar Cristina. Eu te amo. Porque não entende que te amo?

Cristina então deu leve sorriso . E o respondeu. 

— Cristina : Então siga me amando até que eu veja que posso ficar ao lado do seu filho e ao seu, Frederico. Sem me deixar temer que me deixe sozinha com ele. Que me faça sofrer por ama-lo.

Frederico então abraçou Cristina. Apertou ela entre os braços dela entendendo que o que ela tinha era medo de ama-lo, medo da vida nova que teriam, medo de fracassar nela. E como não ter. Se ele também tinha medo, medo de ter ela ali entregue como começava mostrar e depois se não ter mais . Mas ambos tinham que superar seus medos e receios e por aquele filho não serem mais como eram, simplesmente um par de amantes que tinham um caso sempre quando se viam. E então, ele depois de acalentar ela nos braços, a afastou apenas para olha -la e dizer.

— Frederico : Não vou ser esse homem Cristina. Não vou ser o homem que vai ter seu amor e desprezar . Não se preocupe. E Vamos nos casar. Mas sem press,a hum. Eu não me perdoaria se te visse infeliz ao meu lado. Vamos dar tempo ao tempo.

Frederico tocou de leve os lábios de Cristina com os deles . Tocou eles docemente, com amor e ela suspirou sabendo diferenciar aquele beijo dele, que era dado com amor.

E então eles se arrastaram para cama . Cristina deitou primeiro e Frederico, depois de tirar a toalha da cintura dele, foi por cima dela, desfazendo o laço do roupão que ela usava logo depois enquanto ela tirava a toalha que tinha nos cabelos dela.

E depois que a viu nua, Frederico começou beijar o corpo dela. Cristina, fechou os olhos, sentindo que aquelas carícias era o que ela precisava também dele. Mesmo que tivessem passado horas no banheiro, aquele momento iam fazer amor de verdade. Um amor calmo que não só os corpos deles seriam saciados. E assim, os beijos de Frederico passou pela barriga de Cristina. Ela olhou para o teto agarrando os lençóis da cama . Ele dava doces beijos, no ventre dela que dava pra ver que nele crescia um bebê.  E era estranho para Cristina ter Frederico, afetuoso daquele modo porque ela era arisca, não falava com o bebê, não acariciava a barriga, só acontecia aquilo quando ela dava liberdade a ele dele fazer o que fazia. Mas ela... Ela nunca fazia.

E as mãos dele desenhou o ventre redondinho dela. Não podia ser qualquer mulher mãe do filho dele, tinha que ser ela. Tinha que ser a mulher que ele amava. E ele adorou mais a barriga dela, até que a boca dele desceu e encontrou o triângulo dela que ia dar uma carícia a mais depois do sexo que já tiveram apenas para tê-la pronta pra ele. O que Frederico já via que ela estava. Que como sempre ela nunca o decepcionava. E ele beijou e lambeu a vagina dela. E depois subiu a penetrando . E fizeram amor, um olhando nos olhos do outro.

E no dia seguinte. Na capital do México .

Em um aeroporto esperando o embarque. Victoria, estava com Heriberto e Isabela.  E Maria estava com Estevão distante deles, enquanto Estrwka a filha deles, estava com uma mocinha que seria a babá para aquela viagem, e que estava sentada com ela em um sofá olhando uma tv que tinha presa na parede na sala de embarque. E assim, Maria estava de rosto virado enquanto Estevão falava com ela.

Ela estava linda, vestia um sobretudo vermelho e quentinho naquela manhã, com um vestido preto, sapatos altos de bicos da cor do vestido e um batom vermelho sangue nos lábios com os cabelos lisos e soltos. E a beleza dela naquela manhã vestida como estava, deixava Estevão mais inconformado com o que ela tinha feito pela noite com ele. Que aparentemente, ela tinha acordado maravilhosa como sempre, enquanto ele sentia que tinha sido atropelado por um caminhão por não ter dormido nada . Pois a briga que teve com Maria havia lhe tirado o sono, além de quando não esteve pensando nela, lembrando, daquele “joguinho” dela pela noite que o deixou louco, havia despertado no meio dela com ereções de noite a fora.  Maria era terrível, boa com castigos, mas ele sentia que podia ser pior dando o troco nela. E daria.

E de mãos no bolso da calça. Estevão dizia, de mal humor.

— Estevão : Então vai seguir agindo dessa forma até que embarque e estejamos longe um do outro ?

E Maria que seguia de rosto virado, olhou para ele e o respondeu.

— Maria : Nova York, é aqui do lado, Estevão. Não estaremos tão longe assim.

E Estevão não se importando que podia atravessar a fronteira de ambos países se quisesse a pé pela distância que estariam, ele disse, levando as mãos nos braços dela.

— Estevão : Ainda assim, vamos estar separados essa noite, meu amor. Não pode seguir assim comigo. Sei que errei. Mas já me cobrou isso. E bem cobrado por sinal.

Ele suspirou, alisando os braços dela ao final das palavras a olhando.  Os olhos de Estevão, brilharam e Maria, suspirou sentindo um pouco de remorso pelo que tinha feito com ele.  E então ela disse baixo o respondendo de nariz empinado.

— Maria : Você, mereceu o que fiz. Ou melhor o que não fizemos, Estevão.

Estevão soltou o ar da boca, queria ver Maria perdendo a postura de durona que sustentava e que foi, quando se negou a fazer amor com ele. E estava já contando os minutos para fazer aquilo com ela. E então, ele disse .

— Estevão : Eu vou querer o que não me deu quando voltar, Maria.  E vou querer com juros e correção, hum.

Ele beijou o canto dos lábios dela e Maria se sentiu estremecer mas nada disse, ouvindo ele voltar a falar.

— Estevão:  Não sabe como foi difícil dormir com a ereção que me deixou Maria. Acordei com ela e sinto que posso voltar a tê-la aqui de novo em só ficar te olhando. Me excita até em público! Me excita até quando me rejeita!

Maria abriu a boca e fechou rápido. Tinha o coração acelerado, estava nervosa e começava sentir calor com aproximação de Estevão e as palavras dele. E querendo, se livrar do jogo que ele fazia com ela, ela disse.

— Maria : Contenha -se Estevão, por favor. Não estamos sozinhos aqui. Por favor...

Ela olhou dos lados, e viu um casal passando. E para se afastar um pouco de Estevão, para respirar, ela deu alguns passos a frente e ele a seguiu, a segurando por um braço logo depois,  parando na frente dela.  E então ele disse de rosto sério.

— Estevão : Não me importo com quem possa nos ouvir . Só me importo com nós dois. Quando voltar e vou te amar Maria, vou te amar como um desesperado .

Ele então, buscou os lábios dela, e beijou com fome aonde estavam, e Maria retribuiu o beijo na mesma fome. Estevão a abraçava pela cintura, as mãos dele apertava as costas dela enquanto, as bocas de ambos se experimentavam naquele primeiro beijo deles pela manhã. E quando, Maria, percebeu que perdiam a postura, ela rápido, cortou aquele beijo e disse tocando de leve os lábios.

— Maria : Se ver que não está bem. Ligue para nosso terapeuta, agende um horário sei que se ele tiver vai te atender. Mas não faça besteiras na minha ausência, Estevão.

Estevão suspirou menos tenso do que sentia que antes estava, por ter tido Maria correspondendo ao beijo dele. E então, ele disse depois de ouvia-la.

— Estevão : Não quero estar sozinho com aquele doutor, ele parece não gostar de mim. Só vou contigo. A terapia é em casal e não individual.

Maria então, tocou em um ombro de Estevão, e ele pegou na mão dela que o tocava e levou aos lábios beijando a palma dela. E disse, querendo que ele não fosse teimoso como era. Pois sabia que ele só fazia as terapias, porque ela não tinha dado outra escolha a ele.

— Maria : Somos pacientes dele Estevão, ele não tem que gostar de você ou de mim, ele tem que ser nosso terapeuta.

Estevão então a olhando e segurando a mão dela, ele a respondeu, sem querer acordo em estar em uma sessão de terapia sem ela.

— Estevão : Eu sei. Eu sei. Mas só quero ir com você.

E enquanto os dois seguiam conversando . Heriberto, que estava a frente de Victoria e tinha Isabela a frente dele, enquanto a menina brincava com o tablet dela novo. Ele ouvia Victoria, falar.

— Victoria : Estevão vai ficar sozinho, não faça besteiras com ele Heriberto.

E Heriberto, sem saber que besteiras podia fazer com Estevão, que Victoria falava disse.

— Heriberto : Que tipo de besteiras, farei?

E Victoria, conhecendo a peça de cunhado que tinha e por ter recebido mensagens de Maria, antes de chegarem ao aeroporto deixando ela informada do que Estevão tinha feito, ela disse.

— Victoria : Beber por exemplo. Maria disse que Estevão chegou bêbado essa noite, não faça isso também porque sabe como fica e eu não estarei aqui pra te ajudar. 

Ela arrumou a camisa dele com carinho depois de falar. E Heriberto, sorriu com a atenção dela com aquele jeito único de cuidar dele mas dando ordens como a mandona que ela gostava de ser em tudo.  E então, ele pegou na duas mãos dela e beijou cada uma para depois dizer a olhando nos olhos.

— Heriberto : Não se preocupe. Hum. 

Victoria deu um leve sorriso suspirando. Parecia tudo normal. Parecia que tudo estava encaixado novamente no lugar no casamento deles. Mas parecia também que tudo era só uma doce ilusão.  Heriberto, tinha feito amor com ela, mais de uma vez pela noite. Tinha tocado nela em todo canto, amoroso mas também em outros momentos mais selvagem onde ela pôde sentir que era o efeito do que estavam acontecendo com eles.  Na cama, Heriberto, era tudo que uma mulher desejava, e o que ela queria e o conhecia nela também como ele estava. E ele estava inseguro. Havia sentido ele nos braços dela assim.  E pensando no meio dos seus devaneios, Heriberto tinha tinha tomado os lábios dela com Bella os olhando. E depois do beijo desfeito com o sorriso de ambos.  A menina disse, depois que viu os pais separados.

— Bella : Papai, devia ir conosco e faríamos uma viajem nós três, mamãe.

E Victoria a olhou sorrindo e depois disse olhando Heriberto.

— Victoria : Vamos programar uma viajem, meu amor. E a levaremos também para ser só nós três.

Heriberto sorriu, fez Bella olhar para ele, levando dois dedos no queixo dela e disse.

— Heriberto : Ouviu a sua mãe. Logo teremos nossa viagem hum.

Ele passou um tanto dos cabelos dela para trás da orelha e ela disse.

— Bella: Quero que seja logo mesmo papai.

E Heriberto, então disse.

— Heriberto : Vai ser Bella, vai ser meu amor. E me diga, me perdoou mesmo, hum?

Isabela, assentiu rapidamente com um sorriso de orelha a orelha e o abraçou dizendo.

— Bella : Sim papai. Claro sim .

Heriberto sorriu. Assim que havia amanhecido ele procurou sua caçula  e se redimiu com ela. E
olhando Victoria também sorrindo para eles, ele pegou Bella nos braços dele e ela abraçou ele com as pernas e os braços em volta do pescoço dele, o ouvindo falar.

— Heriberto  : Eu tenho realmente uma princesinha como filha . Uma princesinha que está ficando pesadinha.

Isabela riu com o mimo de Heriberto. E Victoria, sorrindo disse, arrumando o vestido que a filha usava com um casaco quentinho por cima dele e botas nos pés dela.  

— Victoria : Vai amassar nossa filha toda, Heriberto. 

Heriberto, abraçou Isabela, que segurava o brinquedo dela com as mãos sem se importar com ele mais, desde que teve atenção do pai dela. E Heriberto, vendo que ela repousou a cabeça no ombro dele, ele disse, respondendo Victoria.

— Heriberto : Não importa, meu amor. Vou ter saudades de vocês duas.

Victoria então, deu dois passos pro lado, aonde viu melhor o rosto de Bella e tocou nos cabelos dela, dizendo enquanto a acariciava.

— Victoria : Só ficaremos essa noite fora, meu amor.

E Heriberto então, sorridente, disse fazendo um pequeno drama de amor.

— Heriberto : É o suficiente para que eu morra de saudade de vocês.



*Recadinho*

Tenho outro capítulo para postar, mas como eu quero fazer umas coisitas a mais nele então há uma forte probabilidade que ele demore pra sair. E por isso decidi que com esse capítulo, eu já encerro as postagens desse ano de Controvérsias do amor.  Foram meses escrevendo ela e quase parando de início, mas sigo aqui com ela e prometendo a vocês mais capítulos com muitas coisas que está por vim das parejas que vão nos deixar doidas. E não posso deixar de agradecer pelo carinho e amor que me deram com essa fanfic quando eu precisei .  Obrigada!!!!!

E enfim, agora já vou eu em mais um ano graças a Deus, desejar a vocês que o próximo que está por vim seja repleto de realizações em todas as áreas da vida de vocês !!! Então é isso, que tenham um Feliz natal e um próspero ano novo!!!! E que ano que vem aí, seja um ano com mais uma novela tekila, amém? bjsssss e até 2019 ❤️


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