Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 33
Capítulo 33




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E na bananal .

Frederico estava no centro da cidade de vila Hermosa. Ele dirigia sua caminhonete enquanto pensava em Cristina .E então, ele parou ela em frente de um estabelecimento que iria encomendar ele mesmo sacos de rações para os cavalos da fazenda, mas não desceu do carro.

“Me ama, Cristina? Ou já estou tão desesperado que ando me ilusionando?”

Ele suspirou perdido em seus devaneios. Cristina era instável. Era uma mulher cheia de surpresas que dela podia esperar muitas coisas. E Frederico pensava, que se talvez ela dissesse finalmente que o amava. Seria qual tipo de amor? O passageiro, que seria dado como paixão? Ou o amor que levava pra uma vida inteira? E Frederico sacudiu a cabeça atordoado. Concluía, que vindo de Cristina, poderia ser aqueles dois tipos de amor.

E na fazenda.

Cristina estava na cozinha com Candelária. Ela estava sentada na ponta de uma mesa de madeira, e picava tomates pra ajudar a senhora que fazia o jantar. Cristina os picava bem, sabia fazer aquilo, sabia se arriscar um pouco na cozinha. A mãe dela havia ensinado ser também uma mulher do lar. Cristina só não gostava, mas não julgava as mulheres também que tinham como hobby cozinhar e cuidar de um lar. Elas, não eram tão menos mulher ou mais que ela . 

E de cabelos presos em um rabo de cavalo com um elástico e vestida em um vestido verdinho de alcinhas de um algodão que fácil se rasgaria na mão. Ela tão simples e serena, picava aqueles tomates com a mente longe.

Com a mente em Frederico e na intensidade dos sentimentos que ela sentia por ele naqueles dias.

Que, o que sentia estava entalado na garganta dela. Ela sabia o que era. E o que pensar no nome, fazia Cristina se perguntar do porque só naquele momento sentia a intensidade do querer dela em relação a Frederico, na circunstância que estavam ter se tornado em amor. 

E ela só pensava, que se fosse Frederico, ela também não acreditaria no que ela estava sentindo por ele só naquele momento que viviam.  Ele estava certo não querer casar com ela.  Não, naquela circunstâncias que o que os unia, era uma gravidez que mais de uma vez ela quis se livrar dela. E que por mencionar ela. Cristina já sentia leves movimentos que causava sensações estranhas nela. Experiências novas era que ela estava tendo e sentia que estava enlouquecendo para aceitar as mudanças que passava em tudo ao lado de Frederico . E já era uma vida que Cristina começava desejar mas que também temia em não poder levá-la. Por isso, não podia julgar Frederico em não casar com ela como ela estava.

— Candelária : Está calada, menina.

Cristina subiu o olhar para senhora, que limpava as mãos no avental que tinha amarrado na cintura dela. E ela largou a faca, suspirou e disse.

— Cristina : Estava pensando em tudo que está acontecendo entre mim e Frederico. É tão louco.

A senhora sorriu. E disse o que pensava.

— Candelária: Não é nada louco, vocês que são loucos um pelo outro.

Cristina sorriu de lado, deu de ombro e a respondeu .

— Cristina: Talvez.

E então, puxando uma cadeira pra sentar ao lado de Cristina, a senhora resolveu soltar o verbo.

— Candelária : Frederico, sem você aqui é outro homem, Cristina. Ele bebe demais, fuma como um caipora é mal-humorado e se isola.

Cristina então, torceu de leve os lábios e depois disse mostrando incômodo.

— Cristina: Ele deve ser isolar no meio das pernas de mulheres, como Débora, Raquela, como sempre fez.  Só me pergunto, se vai vim mais delas atrás dele.

A senhora se levantou rindo, e começou tirar umas folhas de um alface que tinha bem verde em cima da mesa que estava com legumes que ia preparar.  E assim, ela respondeu Cristina.

— Candelária: Nesse tema, não vou poder defende -lo. Mas de uma coisa eu sei. É que ele entre qualquer uma delas sempre vai querer você Cristina. Foi a única que ele pediu em casamento por te amar. Porque ele só ia se casar com Raquela, por despeito. 

Candelária, ao fim das palavras dela, buscou os olhos de Cristina, que triste ela virou o rosto e disse .

— Cristina : E eu fugi desse casamento. Acho que me arrependi tarde demais.

E na cidade do México.

No hospital em que Heriberto trabalha.

Ele estava em uma sala de cirurgia.  As mãos dele estava no abdômen aberto de um paciente. Ele o operava com olhos de internos sobre ele, que estavam aprendendo, mas também sobre os olhos de Maximiliano. Que fora da sala, em uma parede de vidro, aonde ficava algumas cadeiras como se fosse uma plateia para assistir as cirurgias, ele conseguia ver claramente o pai salvar uma vida.

E Heriberto sabia que ele estava vendo tudo, o tinha liberado para ficar naquele lugar reservado, para médicos residentes e internos . E assim passou mais alguns minutos, e Heriberto deixou o centro cirúrgico, deixando o paciente estável pra ser preparado para ir a um quarto se recuperar. E Maximiliano, saiu da sala onde estava também.

E então ele encontrou Heriberto saindo do centro cirúrgico, sem toca, sem máscara e luvas como antes estava, apenas vestindo uma roupa azul.

E assim, Max disse com os olhos brilhantes.

— Max : Como consegue pai, ser tão bom no que faz?

Heriberto riu de lado, tocou no ombro de Max e o respondeu contente em vê -lo e de ver aquele brilho no olhar dele.

— Heriberto : Primeiramente eu amo o que faço filho. Por isso dou o meu melhor. Quando amar algo, vai ser como a mim. E agora vamos tomar um café?

E assim, mesmo que sorrisse Max disse seguindo desconfiado.

— Max : Vamos, pai. E vamos conversar do porque me parece estranho. 

E os dois já andando lado a lado, Heriberto disse.

— Heriberto : Ainda com isso? Está tudo bem filho!

E Heriberto tocou nas costas de Max rindo e foram até a lanchonete do hospital.

E Momentos depois, tomavam um café juntos.

E Heriberto, olhava Max com atenção. Buscava traços nele semelhantes a ele, sem querer fazer aquilo mas fazia. Não queria pensar que o filho que tinha não podia ser dele. Mas parecia que aquele pensamento estava ali para perturba-lo em um momento que ele só queria ter Maximiliano perto dele  E como ele esteve muito calado, Max disse.

— Max: O que foi pai? Me olha estranho. E ficou até calado de repente.

Heriberto então, rápido despertou de seus devaneios e disse.

— Heriberto : Estava pensando filho. Estava pensando...

E preocupado, por Elisa o ter despertado aquela preocupação nele. Max, voltou insistir no assunto que antes falaram ao telefone.

— Max : Está tudo bem entre o senhor, e minha mãe?

Heriberto assentiu. Assentiu rápido demais sem ter certeza daquilo. Deixou a casa pela manhã depois de ter sentindo que Victoria tinha aceitado o pedido de perdão dele e era para estar tudo bem. Mas não estava. Só estaria quando aquele peso da dúvida da paternidade do jovem cheio de vida que o olhava, fosse esclarecida. E mesmo com aquele dilema, Heriberto respondeu Max, dizendo.

— Heriberto : Está tudo ótimo. Mas me diga como está você, filho. A última vez que se abriu comigo, contou o que eu já sabia, do seu vício por vaginas.

Maximiliano abriu um riso sem-vergonha e disse.

— Max : Ainda tenho ele pai. Mas quero muito uma que não me quer. Ou melhor que insiste em me resistir . Estou ficando louco.

Heriberto riu de lado, cruzou os braços relaxando mais na cadeira da mesa da lanchonete vazia do hospital que estavam e disse.

— Heriberto : Então quer dizer que meu filho garanhão está sendo rejeitado. Isso é novidade . Está perdendo o jeito Maximiliano?

E Max então pensando na morena que queria, disse.

— Max : Ela é muito arisca pai. É só isso. Mas não vou desistir.

E Heriberto, pegando a xícara de café resolveu alertar o filho depois de ouvi-lo.

— Heriberto : Só não desista, se seus flertes não ofende-la e ela deixar claro isso, Max. Não quero que tenha problemas com a lei, se for processado por assédio, Maximiliano. E que fique claro também, mulheres não podem ser só um objeto de prazer. Um dia vai amar uma . E vai querer mais do que prazer dela. 

E Maximiliano, imediatamente sabendo que não era aquilo que acontecia e não queria amor entre ele Maria Desamparada, que era a morena que ele tanto cobiçava. Disse.

— Max: Eu sei pai disso. Mas não quero amar nenhuma. Sou jovem para me amarrar. E não se preocupe com isso, coroa. Não estou comentando assédio, quando eu beijo ela eu sei que ela também quer. Mas ela é sangue ruim e se nega a ceder fácil!

Heriberto então riu. Não tinha tantas histórias com mulheres, Victoria foi fácil dele quando se relacionaram e por isso só teve mais mulheres depois dela, mas não tão importante como ela foi pra ele e o tema de não ceder, depois que Victoria foi fácil de primeira dele, na volta que a quis de novo, por ter lutado por ela, Heriberto naquela parte como homem entendia o filho por lembrar da fase que ela a deixou louco.  E então ele disse.

— Heriberto: Sei como pode ser às mulheres quando nos querem, mas não aceitam esse fato e nos deixam loucos.

E Max então disse curioso.

— Max : Com minha mãe foi assim?

E Heriberto suspirou vendo que Max, parecia interessado em ouvi-lo e disse, rindo, querendo contar aquela história pra ele.

—Heriberto: Não, no começo. Ela sempre foi louca por seu pai aqui. Mas depois ignorou esse fato até que voltou a ceder e nos casamos.

Heriberto riu mais ao fim das palavras dele, se virou para trás vendo uma mocinha que trabalhava na lanchonete e pediu mais café, enquanto ouviu Max dizer, tirando onda dele.

— Max : Pai, eu acho que é a Sandoval que manda no senhor.

Heriberto rindo, se virou para Max e revelou a estratégia que pensava que na maioria das vezes usava com Victoria.

— Heriberto : As vezes temos que dar poder as mulheres para elas se sentirem na razão sempre, filho. Elas se sentindo assim, sempre estão felizes e não tem tempo para brigar conosco, porque não estão sendo contrariadas. Por isso, só tiro as razões de sua mãe quando acho necessário, caso contrário sempre dou, porque no meio da noite quando eu for procura-la como minha mulher eu quero acha-la e se eu tirei a razão dela, sei que não vou tê-la. Simples assim.

E Max então disse rindo. 

— Max : Então faz minha mãe pensar que está sempre com razão. Eu devia esquecer o porque faz isso pai, mas é interessante essa aula que está me dando.

Heriberto soltou um riso alto e voltou a dizer.

—Heriberto : Tome nota disso então, Max. Faça isso com a moça que pretende conquistar. Que conseguirá o quiser. Só não revele minha estratégia a sua mãe. Hum. Ela adora pensar que sempre está no controle.

Heriberto riu e Maximiliano também. E seguiram conversando e Heriberto, falou de Max pensar em voltar para faculdade o que era, o que ele mais queria como pai.

Até que o fim da tarde chegava.

E em um parque. Heitor estava com Vivian e Estrela . O parque estava cheio de brinquedos de diversões e barracas. E Heitor, estava  de mãos dadas com Vivian e em um braço segurava Estrela, que sorria vendo tudo animada.

E Vivian olhando aquela menina de cabelos dourados que Heitor segurava, toda boba, ela disse.

— Vivian : Ela é tão linda, Heitor.

E Heitor sorrindo, disse.

— Heitor : Puxou a beleza da mãe dela.

E Vivian certa que Heitor tinha uma bela família disse.

— Vivian : Do seu pai também, Heitor e sua. Você tem uma família bonita.

Heitor então beijou a mão que segurava de Vivian, e a respondeu.

— Heitor : Uma família que também pode ser a sua.

E Vivian sorriu vermelha. O relacionamento dela com Heitor estava cada vez mais forte.  E sem poder dizer nada.  Ela ouviu alguém chama-la. E então ela se virou e viu Maria Desamparada se aproximar. Havia convidado ela também para aquele passeio que Heitor concordou. E então, depois de soltar a mão dela ela foi cumprimentar a amiga .

— Vivian : Achei que não viria.

E Maria Desamparada sorrindo, olhando todo aquele ambiente que era bom ela estar, disse.

— Maria Desamparada: Tinha razão, eu precisava sair um pouco.

E assim as duas agarraram uma no braço da outra e foram até Heitor que tinha se afastado para atender o telefone. E era Max na linha que o chamava para beber. Mas quando ele soube que Maria Desamparada, estava no parque, ele mudou os planos dizendo que logo estaria com eles e desligou a ligação.

E Heitor então se virou, e sorriu para as meninas e depois entregou Estrela para Maria Desamparada, que pediu a menina, que dada com as pessoas, Estrela foi sorrindo para os braços daquela desconhecida.

E falando, “bola” “bola”, ao passarem em frente de um vendedor de balões, Estrela apontou o dedo pedindo um balão com as poucas palavras que estava aprendendo, o chamando de bola.  E assim, Heitor foi comprar e Vivian disse atenciosa.

— Vivian : Parece melhor que ontem . Estava tão nervosa.

E Maria Desamparada, tocando com os dedos os cabelinhos de Estrela disse.

— Maria Desamparada: Maximiliano me deixa assim. Ele é tão imbecil, não quero ver ele.

E Vivian sorrindo pelo bico torto que a amiga dela fazia, disse.

— Vivian : Acho que está gostando dele.

E longe dali.

Saindo com uma mala do closet, Victoria viu Isabela entrar saltitando no quarto dela, enquanto dizia.

— Bella: Mamãe, mamãe. Max quer me levar no parque.

E Victoria largou a mala dela em cima da cama abrindo e disse ao ouvi-la.

— Victoria : Meu amor, amanhã vamos viajar e te levo no parque, no central ao parque dos Estados Unidos que é melhor. Então é bom que fique em casa para não ficar muito cansada.

Mas não querendo ouvir o não da mãe, cheia de vontade de ir ao parque, Bella insistiu.

— Bella : Mas mamãe eu quero ir. Deixa eu ir, vai!

E Max então entrou no quarto também e disse animado.

— Max : Olá minha rainha, vou levar Bella para o parque.

Victoria então viu, Maximiliano todo engomadinho, de cabelos bem penteados, com uma blusa social azulzinha e um casaco de lã branco enrolado no pescoço dele, além dele cheirar demais a um bom perfume. E então, depois que recebeu um beijo dele na testa, ela disse.

— Victoria : Parece que está fantasiado para conquistar alguma puritana por aí, filho! Você vai namorar, e não acho bom que leve sua irmã caçula com você.

Max então pegou na mão de Isabela, que já olhava com os olhinhos de lágrimas para a mãe e ele disse sincero que mesmo que estava na intenção de conquistar alguém como Victoria mesmo falava, ele pensava que já que iria em um parque de diversões, não custava nada ele levar a irmãzinha mais nova para se divertir também. E assim ele respondeu Victoria.

— Max : Mãe, Heitor vai estar junto e ele está com Estrela também. Só quero levar Bella, pra se divertir um pouco.

Victoria então suspirou olhando agora para Bella, que sorria para o irmão dela. E então ela disse .

— Victoria : Bom. Se Heitor está, eu vou ficar mais tranquila. Mas chame Elisa também para ir com vocês. Ela terá hora pra voltar, porque essa menininha aqui vai viajar comigo amanhã cedo. 

Victoria, então pegou no braço de Isabela e a trouxe para um abraço e então, Maximiliano voltou a dizer.

— Max : Elisa, não está em casa.

E Victoria então, preocupada disse.

— Victoria : Aonde ela está ?

E Max então ainda que desconfiasse, a respondeu.

— Max : Eu não faço ideia.

E Victoria, então já que não tinha Elisa para questiona-la aquele momento, disse.

— Victoria : Vou ligar daqui meia hora para saber se estão bem. Vão.

E Max pronto para sair do quarto com Isabela, disse.

— Max : Pode ligar Sandoval.

E Victoria beijou Bella e depois Max, os vendo logo depois deixar o quarto dela.

E na mansão San Román.

Maria, já de camisola de dormir no quarto, também começava arrumar as malas. Ia viajar bem cedo junto a Victória e as filhas delas. E ela, já tinha comunicado a Estevão, ou melhor deixado recado a ele que iria viajar. Mas até então, não teve retorno dele.

E então, já um pouco mais das 7 da noite. Quando Estevão pôde ouvir o recado de Maria, ele deixou tudo na delegacia para ir pra casa.  Não tinha agradado nada a ele aquela viagem repentina dela. Não a queria longe dele. Não como ele estava, ainda em seu confronto interno que o deixava ainda mais inseguro mas buscando controle que sentia que vinha dela.

E então de passos largos já na mansão, ele subiu as escadas e foi direto ao quarto deles e viu Maria, colocando algumas roupas na mala dela sobre a cama. E nada contente e de rosto vermelha, ele disse ainda com a mão no trinco da porta.

— Estevão : Então é verdade! Vai viajar!

Maria olhou para expressão dele e suspirou. Pois ainda que pensou que não teria aquela cena dele, não pelo que estavam passando, ela veria ele surtar com mais uma viajem dela. Não era a primeira viajem que Maria, fazia a trabalho, havia feito muitas e em todas dentro daqueles 5 anos, Estevão, colocava obstáculos que eram disfarçados de preocupação, ou qualquer motivo que a fizesse desistir da viagem já que ele não ousava proibi-la de ir tão evidentemente.  E agora, Maria, só esperava qual pretexto que ele poderia usar para tenta-la fazer ficar. Mas torcendo o lábio de lado em um sorriso nervoso, Maria já podia imaginar qual ia ser. E para ela seria o mesmo que ela havia pensado que o faria ficar calado sobre a viajem que ela ia fazer.

E assim colocando algumas peças de roupas na mala, ela o respondeu direta. 

— Maria :Vou, Estevão. Na ligação expliquei que vou com Victoria. Sabe que temos também negócios em comum, e a minha presença também foi convocada nessa viagem.

Estevão então fechou a porta. Passou as mãos nos cabelos e depois no rosto. Sentia seu coração bater até mais rápido em pensar que poderia ficar algumas horas sem Maria. Por sentir que tê-la sempre por perto lhe dava o equilíbrio que ele estava custando ter naqueles dias. E ficar sem ela não era opção para ele.

E assim da forma que ele estava, ele disse todo vermelho.

— Estevão : Não pode ir, Maria. Está me fazendo confrontar meus demônios nessas torturantes terapias . Não posso ficar sem você enquanto estou assim! Você não vai!

Maria, então riu. Riu em um riso irônico e largou mais roupas que tinha na mão sobre a cama e cruzou os braços.  Aquelas últimas palavras vindo de Estevão para ela, era novidade.  O não vai, nunca foi tão explícito como estava sendo aquela noite para ela. E então indignada ela disse.

— Maria : Sabe que não vou obedece-lo, não é Estevão? Sei que não está bem. Mas tem que enfrentar o que passa também sozinho! Eu não sou seu milagre, as terapias também não! Você tem que mudar sozinho! E me proibindo ir a uma viajem de trabalho não mostra o que me prometeu!

E nervoso ao ouvir as palavras de Maria, Estevão disse negando o que claramente havia dito.

— Estevão : Eu, eu não estou te proibindo, Maria!

E mais brava, Maria levou a mão na cintura e o respondeu.

— Maria: Ah, não Estevão? Então como nomeia o que acaba de dizer, com o que eu não posso ir nessa viagem?

Estevão bufou de nervoso. Foi mais perto de Maria que estava ao lado da cama deles, pegou nos braços dela, e tentou beija-la. Mas ela virou o rosto e ele ainda assim sem querer larga-la, de testa colada na dela. Ele disse, se mostrando arrependido.

— Estevão : Me expressei mal. Estou desesperado, desnorteado, ainda com tudo que está acontecendo conosco, Maria. Não me condene por me sentir assim. É que sinto que só preciso de você 24 horas do meu dia comigo, meu amor. Eu só queria ter isso Maria.

Estevão então buscou os lábios de novo de Maria, beijou eles ofegante mesmo ela não retribuindo e desceu os beijos para o pescoço dela sem larga -lá segurando ela pelos braços como fazia . E Maria, sentindo pressionada, disse o respondendo.

— Maria : Parece um louco, um obcecado, quando fala assim, Estevão! Não pode me ter 24 horas por dia só pra você! Não seja louco assim!

E Estevão ainda sem larga-la, cheirando ela, beijando a pele do pescoço dela, trazendo arrepios nela, que ainda que Maria se sentisse ali sufocada o corpo dela começava querer trai-la. Ele a respondeu mais ofegante.

— Estevão: Eu sei, sei que não posso tê-la comigo em toda parte do meu dia, mas as horas que estamos juntos em nossa casa são as mais que me sinto em paz, que me sinto bem com você perto de mim, Maria. Então por favor, não me condene, por ter me expressado errado. Eu só preciso de você, minha vida, ainda mais agora que sinto que estou enlouquecendo. 

Ele então a agarrou levando as mãos nas costas dela, a apertando ela nos braços, tentando novamente beija-la. Mas Maria, com as mãos no peito dele, tentou afasta-lo, dizendo.

— Maria : Pare de me agarrar assim, Estevão. Desista, não vai ter meus beijos, não vai ter nada de mim por ter voltado meter os pés pelas mãos mais uma vez!

Estevão então a soltou e passou a mão na cabeça mais nervoso.  O corpo dele queimava de necessidade dela . E não era só por sexo. Era por tudo. E ter Maria, novamente rejeitando ele, ele sentia como sempre ela fazia aquilo, o estrago que fazia no emocional dele.  A insegurança e o medo de perde-la sempre batia forte no peito dele quando ele tinha o não dela.

E assim ele disse sofrido.

— Estevão : Que maldição, Maria! Eu estou sempre estragando as coisas entre nós! Eu sempre faço isso! 

Maria passou as mãos nos cabelos, os puxando nervosa para trás. Ofegava também pelo momento e só queria respirar, respirar para não pensar outras vez que a luta que estava disposta a travar ao lado de Estevão, não podia ter resultados. Ser negativa era o que ela menos podia ser. As terapias, apenas estavam começando e Estevão aos poucos tinha consciência do que fazia era o veneno do casamento deles . E então, ela puxou o ar do peito, pediu paciência para não dar o fim do que eles viviam de uma forma mais rápida e covarde. E disse.

— Maria : É melhor que me deixe terminar de fazer minha mala e não fale mais nada, Estevão. Nada! Porque realmente, é sempre você que faz algo que no final brigamos! Faz isso há malditos 5 anos!

Maria então chorou nervosa e se sentou na cama cobrindo o rosto com as mãos. E Estevão, com remorso de ver ela chorar ele disse, se ajoelhando na frente dela e na ponta da cama que ela sentou.

— Estevão : Eu sou um imbecil. Não chore, Maria. Não por meu comportamento dessa noite . Não chore ...

Ele beijou a perna dela, e subiu o pano branco da camisola dela que liso, foi fácil pra cima. E os lábios dele tocaram uma das coxas dela nua. E Maria, colocando a mão no meio das pernas dela, aonde o rosto dele estava preste a chegar, disse.

— Maria : Ainda é cedo. Volte para delegacia porque o que veio fazer aqui não conseguiu, Estevão. Esfrie a cabeça lá, no seu trabalho e me deixa aqui esfriar a minha.

Estevão então ergueu a cabeça para olha-lá e disse baixo.

— Estevão : Deixa eu ficar com você. Se mostre pra mim e me deixa te dar pra prazer, Maria.

Ele voltou o olhar para as pernas dela subindo mais o pano da camisola dela a fazendo entender o que ele queria. E então, molhando o lábio que secou em ver o desejo desesperado que Estevão tinha, Maria lembrando que nos olhos dela ainda tinha vestígios de lágrimas, se levantou rapidamente deixando Estevão aonde estava e disse, tocando os cabelos nervosamente.

— Maria : Eu disse para ir, Estevão.  Volte para delegacia! Se ocupe de trabalho e me deixe aqui!

Estevão então se levantou do chão deixando sua dignidade nele e disse sofrido, vendo Maria de costa para ele.

— Estevão: Rum. Você me mandando de volta ao meu trabalho. Está preferindo que eu esteja longe. Enquanto eu estou aqui implorando um pouco de sua atenção, Maria. Não está vendo o quanto te necessito? Não percebe o quanto te desejo, ainda que me rejeite?

Ele por trás dela a agarrou abraçando e a cheirou nos cabelos . Aspirava o cheirou deles com desejo e Maria sentiu o corpo mole nos braços dele. E então, ela disse.

— Maria : Oh, meu Deus, Estevão . Pare. Me deixe aqui sozinha.

Estevão negou que faria aquilo com a cabeça, subiu as mãos e apertou os seios dela da maneira que seguia e Maria soltou um gemido . E então ele disse.

— Estevão : Me quer Maria. Me quer . Vamos fazer amor. Deixa eu te fazer minha .

Maria sentia naquela posição, Estevão roçar a ereção que tinha nela. E ainda, que se sentisse excitada. Fazer amor com ele aquele momento não resolveria nada. Só a fazia lembrar que era assim que estavam, só fazendo amor depois de uma briga. Reunindo forças ela saiu dos braços de Estevão, toda ofegante e excitada e disse de frente pra ele.

— Maria : Não, não Estevão. Não vamos fazer amor assim, não mais! Eu não quero! Não quero fazer amor com você novamente depois de uma briga. Lembre-se de nossas terapias e irá se lembrar que isso não é bom para nosso casamento.

Estevão então respirou fundo. Não tinha mais armas, não tinha argumentos para fazer Maria ceder.  Pois ele sabia que ela estava certa e ele sem dúvida alguma estava errado de novo.

E no parque.

Maria Desamparada, estava cochichando com Vivian, depois que viu Max chegar com Isabela. Ela estava decidida ir embora, até que ele apareceu segurando a mão da irmãzinha na frente dela, e Isabela, por conhecê-la da casa de moda da mãe, disse já pegando na mão dela.

— Bella : Oi, Maria Desamparada. Vamos na roda gigante, comigo e meu irmão? Heitor não pode ir .

Maria Desamparada, olhou por trás da menina, e viu Heitor com Estrela nos braços e ela segurando o balão dela, vendo que ela dizia a verdade. Então, ela baixou o olhar e viu Bella mais uma vez e sorrindo inocente, e depois ela olhou para Max que sorria cinicamente para ela . E ela pensou que ele estava usando a irmã dele para convencê-la estar perto dele, mas o pior que ela via que aquele plano dele daria certo, pois sentia que não resistiria ao pedido de Bella. E mesmo que Max, sorria como fazia, sabendo do poder que o rosto de anjo que a irmã dele tinha podia fazer. Não tinha pedido para que ela fizesse aquilo, só que não a impediria jamais de fazer já que estava ali para estar perto de Maria Desamparada, mesmo.  E ter levado Bella, ele via que foi o mais sábio em ter feito.

E assim, Maria Desamparada, rendida a Bella, mas querendo tirar o riso sínico de Max, ela disse.

— Maria Desamparada: Claro que vou, lindinha. Mas por que não vamos só nós meninas? Eu, você e a Vivian?

Maria Desamparada então olhou para Vivian, que queria voltar para o namorado. E Isabela, depois de olhar para amiga loira dela, disse.

— Bella : Não. Vivian não pode deixar Heitor sozinho. E eu quero ir com vocês dois.

Bella então pegou na mão de Max também e se pôs no meio dos dois. E sem querer mais ouvir desculpas ela voltou a dizer.

— Bella : Vamos, logo.

E assim ela saiu puxando os dois que se olhavam. E que depois em uma fila pro brinquedo, Max disse, perto do ouvido de Maria Desamparada, com Isabela na frente dela.

— Max : Desculpa minha irmãzinha. Mas ela não só tem a aparência igual da mãe dela, mas também não sabe ouvir não.

Ele riu e cheirou um lado do pescoço dela. Maria Desamparada sentiu se arrepiar toda e se afastou dele por sentir também ele se esfregar nela .

E o ignorando para falar com Bella, ela disse.

— Maria Desamparada : É muito linda, Isabela.

E Bella disse, convencida.

— Bella: Obrigada. Eu sou linda como minha mãe. Pareço com ela.

Maria Desamparada sorriu tocando no narizinho dela e disse, certa daquilo não só porque Max tinha falado e ela também.

— Maria Desamparada : Sim, você parece muito com ela.

E assim ela voltou como estava, mas pegando na mão de Isabela, olhou de lado para ver o rosto de Max e sussurrou para ele.

— Maria Desamparada: Se voltar a se esfregar em mim de novo, te dou um soco Maximiliano!

Maximiliano então ergueu os braços em forma de rendição e também disse.

— Max:  Está bem. Vamos só fazer minha irmã feliz.

E assim ainda no parque mais longe deles, Heitor e Vivian estavam sentados em um banco. Eles chupavam sorvete, enquanto olhavam Estrela andar no chão perto deles. O balão dela estava amarrado em uma fina árvore ao lado do banco, e o sorvete dela, Heitor segurava em um mão dele, enquanto a outra ele segurava o sorvete que ele chupava.

E assim, Vivian disse. 

— Vivian: Será que é bom deixar aqueles dois sozinhos com uma menina de 9 anos?

Heitor deu de ombros, deu uma lambida no sorvete dele e disse, ao pensar no primo dele e na amiga de Vivian.

— Heitor : Minha prima, é uma princesinha que não vai deixar eles brigar na frente dela .

E Vivian, pensativa disse, por lembrar de Victoria, quando trabalhou no buffet da festa de Heriberto e que felizmente, para ela tinha conhecido Heitor.

— Vivian : Eu só vi a mãe dela uma vez. E ela lembra muito ela.

E Heitor concordando em partes, disse.

— Heitor : Sim . Lembra. Mas ela é gentil como meu tio, Heriberto.

Heitor sorriu e balançou o sorvete de Estrela que derretia e melava a mão dele. E Vivian chamou ela.

— Vivian: Vem aqui bebê, pegar seu sorvete, vem?

Estrela estava agachada e passava as mãos no barro do chão. E então ela foi até Heitor, mordeu mais um pedaço do sorvete dela e saiu de perto deles novamente.  E Vivian disse.

— Vivian : Vamos entregar sua irmãzinha para sua mãe toda porquinha.

Heitor riu e disse.

— Heitor : O importante é que ela vai brincar muito e vai chegar cansada e logo dormir. Minha mãe vai nos agradecer.

Vivian riu boba e voltou a dizer, olhando Estrela brincar.

— Vivian : Ela é uma graça. Que até dá vontade de ter um bebê. 

E então, Heitor buscando os olhos dela disse.

— Heitor : Não me importaria de ser o pai desse bebê.

Vivian olhou para ele, e ele buscou a boca dela e beijou rapidamente. E depois voltou a dizer, sussurrando pra ela.

— Heitor : Depois que deixarmos Estrela em casa. Vamos até a sua. Estou com saudades.

Vivian então, toda vermelha ainda que já estava fazendo amor com ele mais cedo do que pensou que faria, por conhece-lo ainda virgem, ela disse.

— Vivian: E vai ficar pra dormir?

Heitor sorriu e disse.

— Heitor : E pra fazer outras coisas mais.

Ele deu outro beijo rápido nela e ela, disse apaixonada.

— Vivian: Te amo, Heitor.

— Heitor : E eu a você, Vivian.

E longe dali na bananal.

Cristina e Frederico, jantavam em silêncio. Só se ouvia o barulho dos talheres deles e suas respirações. E ambos estavam com os mesmos pensamentos que tiveram pelo dia.

E assim, depois de cansar de ter Cristina quieta demais, Frederico limpou os lábios com o guardanapo que tinha, e disse por querer ela falante como era mesmo que fosse brigando como estava tornando costume pra eles.

— Frederico : Que inferno te ter assim, Cristina! Fala algo, mulher! Grita, esperneia. Quer brigar de novo? Faça! Mas não me faça ter que imaginar do porque segue assim. E espero que ainda não seja por Débora.

Cristina, soltou os talheres dela na mesa e tomou água.  E depois disse, calmamente logo depois.

— Cristina : Está muito nervoso, Frederico, se acalme que não estou mais me importando por qual mulher que deixa colocar a língua dela na sua boca.

Frederico então riu com as palavras de Cristina. Não acreditava nem um pouco no que ela havia dito. E então, ele tomou um gole da taça que tinha de vinho na frente dele e disse ironicamente.

— Frederico : Imagine se não tivesse mais se importando, hum.

E dando de ombros, Cristina disse, enquanto sacudia nervosamente uma de sua perna que estava cruzada debaixo da mesa.

— Cristina: Eu estou falando sério, não ligo nem um pouco, Frederico.

E depois de ouvia-la, Frederico a respondeu.

— Frederico: Quer me deixar louco, é isso que quer.

E Cristina então, irritada disse.

— Cristina: Acho que essa missão é a sua Frederico. Quer me deixar louca . Louca sem saber o que me espera, o que sinto por você. Enquanto gero um filho seu e te vejo agarrado em outras!

E então, ele bravo disse .

— Frederico : Que outras Cristina?  Isso é seus hormônios falando, mulher! Na sua condição te faz sentir tudo com mais intensidade. E convenhamos que já era louca, antes de estarmos aqui!

E Cristina, brava rebateu as palavras dele.

— Cristina: Não coloque a culpa nos meus hormônios o que fez para me deixar como estou! E se sou louca, Raquela e Débora também são! Meus parabéns, Frederico, tem imas para mulheres louca!

Frederico então bufou. Cristina falava a verdade, Débora e Raquela, eram loucas histéricas e poderia enlouquecer -lo se insistissem em quere-lo, mas não mais louca como ela que tinha um poder maior sobre ele.  E então, ele riu nervoso e disse.

— Frederico : Sei do que está precisando para parar de dizer bobagens. Não teve ontem a noite e acordou assim azeda.

E Cristina se moveu inquieta no assento da cadeira e disse, não querendo abrir as pernas para ele fácil .

— Cristina : Não vai tocar em mim essa noite também! Acaba de me chamar de louca. E com licença, Frederico!

Cristina, então saiu da mesa rebolando e Frederico, pegou a taça de vinho e bebeu mais dela.

E depois do jantar ele foi para o escritório, fumou ali por um tempo e depois subiu.

E como a noite, como de costume naquele lugar estava quente, Cristina, estava dentro da banheira que tinha no banheiro dela e se refrescava do calor que aquele tempo dava nela, mas também do calor que as palavras que Frederico, disse, na mesa que causou nela depois que ela subiu ao quarto. Que desde que tinha chegado na bananal, tinha tido relações com ele sem parar e só a noite anterior que não e que uma noite sem tê-lo já era muito pra ela. Mas não querendo, dar o braço a torcer a ele ou melhor, as pernas. Ela olhou do lado e viu o chuveirinho prata da banheira. Ela então pegou e sorriu pra ele, ligou o jatinho de água e levou para baixo da água da banheira colocando a pressão da água que saía do chuveirinho contra o clitóris dela, que aquele estimulo começou lhe causar prazer.

E assim, ela seguiu se masturbando daquela forma, gemendo de olhos fechados e a cabeça jogada para trás.

E dessa forma, Frederico apareceu e a viu . Ele não via a mão dela, mas via as caras e bocas que ela fazia e ouvia os baixos gemidos que ela soltava. Então ele sabia exatamente o que fazia. E ele se encostou na porta, acendeu um cigarro que trazia no bolso da calça e ficou a olhando concentrada no que fazia que não sentia o cheiro do cigarro dele.

Até que ele ouviu Cristina aumentar mais os gemidos e por último dar o seu final, ao ter alcançado o gozo . E Frederico, depois de soltar a fumaça do cigarro, disse.

— Frederico : Te daria um orgasmo mais intenso que esse.

Cristina então o olhou calada e de olhos dilatados com o tesão que ainda estava.

E de volta a capital no México.

Dentro do carro, Maximiliano e Maria Desamparada, via Bella dormir deitada atrás no banco traseiro.

E sorrindo, Maria Desamparada, disse a olhando.

— Maria Desamparada: Ela brincou tanto essa noite que cansou.

Max sorriu abobalhado. Tinha tido uma noite boa com a irmã e Maria Desamparada, e ele achava incrível, por ver que estava feliz e que não tinha se embebedado nem feito sexo para estar como estava .

E então ele disse brincando.

— Max : Essa noite com vocês, foi muito boa e o melhor de tudo é que não acordarei de ressaca amanhã cedo, anjo

E Maria Desamparada por ver que Max não conhecia outra diversão sem ser as farras dele, ela disse.

— Maria Desamparada: Pra você ver, que não precisa encher a cara Max para ter uma noite legal. E não me chame de anjo.

E Max se movendo para alcançar com o braço o lado do ombro de Maria Desamparada, ele disse.

— Max : Está bem, vou te chamar de abusada, encrenqueira é mais sua cara. Mas quer saber, a noite só foi boa porque eu estava al lado da minha irmãzinha e ao seu. Obrigado, por feito as vontade dela. 

Maria Desamparada, então tirou a mão boba dele do ombro dela e  revirou os olhos e disse.

— Maria Desamparada : Me agradeça mesmo, porque só fiquei por ela. Sua irmã é muito fofa. Se não teria ido embora.

E Max, sorrindo e decidido em ser mais meloso, disse.

— Max: Então tenho que agradecer a ela, por ter me dado a melhor noite da minha vida.

E arisca como mostrava ser ela o respondeu.

— Maria Desamparada: Aí Max, não seja imbecil. É capaz de falar qualquer coisa pra me fazer de mais uma .

E Max então, vendo que sua estratégia de ser meloso que era um cara que ele não era, nunca funcionava com Maria Desamparada, que nem tirava dela suspiros, ele lembrou da lição do pai dele e resolveu aplicar, dizendo.

— Max : Tem razão.

E ela piscou incrédula e disse.

— Maria Desamparada: Tenho?

Max assentiu e continuou com sua estratégia nova, graças a Heriberto.

— Max: Tem razão tudo que diz de mim. Tem razão nos tapas que me dá. Tem toda a razão. Eu sou um completo imbecil. Mas que estou disposto a fazer o que quiser que eu faça só pra ter momentos como esses com você.

E lnhe dali, em um apartamento.

Elisa, estavam nua na cama com alguém. Ela tinha o corpo da pessoa sobre o dela e podia ouvir a respiração irregular e também os gemidos dele que quando ouviu os últimos, sentindo lodo depois o corpo livre daquele peso. Ela se virou de lado se encolhendo. E mãos acariciou o corpo dela e depois ela sentiu doces beijos nas costas dela e ela fechou os olhos deixando uma lágrima descer. E ouviu Leonel dizer.

— Leonel : Não te esperava essa noite, Elisa. Mas gostei dessa maravilhosa surpresa.

Ele então pegou parte do cabelo dela tirou do canto do pescoço dela e beijou ali. E Elisa, suspirou e disse sem se virar pra ele.

— Elisa : Não quero voltar pra casa hoje e tenho sono. Posso dormir aqui?

Leonel sorriu sem fazer questão e disse.

— Leonel : Claro que pode. Eu vou tomar um banho e depois comer algo, fique a vontade pra fazer o mesmo, minha linda.

Elisa então depois que sentiu Leonel sair da cama, pegou o celular dela que ela deixou sobre o criado mudo ao lado da cama dele e olhou. Tinha chamadas perdidas nele e inúmeras mensagens e então ela desligou o aparelho, saiu da cama como estava nua, foi até o banheiro que Leonel tomava a ducha, abriu o box que ele estava se metendo nele e o beijou nos lábios .

E na casa de Heriberto e Victoria.

Victoria, saia de banho tomado do banheiro do quarto. Estava de camisola e acabava de passar creme na pele e no rosto para dormir. Bella, já estava em casa, ela mesma tinha pego a menina dos braços de Maximiliano ainda dormindo e colocado na cama.

E assim, saindo do banheiro, ela encontrou com Heriberto que estava encostado na porta com duas caixinhas de presentes na mão.

E assim ela disse.

— Victoria : Achei que voltaria mais tarde.

Ele sorriu para ela. Não faria aquilo aquela noite que sabia que ela viajaria cedo. E então, ele disse.

— Heriberto : Amanhã viaja cedo com nossa filha, quero estar aqui para leva-las ao aeroporto.

Victoria então sorriu feliz. E foi mais perto dele. Havia reparado que ele tinha presentes na mão e ela sentia que podia ser para ela. Tinha que ser.

E então ela disse.

— Victoria : E isso que trás nas mãos, o que é?

E Heriberto olhando as caixinhas. A respondeu, com ela já alisando o peito dele toda carinhosa.

— Heriberto : É o brinquedo que quebrei de Bella, não posso deixar ela viajar sem entregar a ela e pedir desculpas pelo que fiz. E também tem algo pra você.

Ele caminhou até a penteadeira de coisas de Victoria, deixou a caixa do presente de Isabela sobre ela, abriu a outra, tirando uma pulseira dourada e delicada com pedras minúsculas de esmeralda nela . E ele se virou para mostrar a ela e disse .

— Heriberto : Me perdoe por ontem.

Victoria sorriu largamente e foi até Heriberto, pegou no rosto dele e o beijou. E depois de se afastar, ela disse olhando a joia na mão dele.

— Victoria : Ela é linda, Heriberto. É linda. E sim eu te perdoo, meu amor. Já disse que te perdoei. 

Ela o beijou outra vez eufórica. E Heriberto depois do beijo, disse sorrindo para ela.

— Heriberto : Deixa eu ver como fica em você.

Ele então abriu a pulseira e colocou no pulso da mão direita de Victoria e depois beijou a jóia já nela. E ela se olhou no espelho da penteadeira, vendo como ficava. E assim, ela disse com ele atrás dela.

— Victoria : A usarei amanhã, para lembrar de você.

Heriberto então a abraçou por trás, aspirou o cheiro delicioso dela e disse.

— Heriberto : Estou morrendo de ciúmes de você e medo do que pode acontecer daqui 30 dias, Victoria.

Victoria rápido se desfez do sorriso que tinha nos lábios e ficou séria. Por pouco tinha esquecido daquele tema que ele trazia átona . E o olhando pelo espelho, ela apenas conseguiu dizer em frustração.

— Victoria : Heriberto... Não, não vamos falar disso agora.

Heriberto não quis ouvia-la, a agarrou abraçando com posse. E disse.

— Heriberto : Eu te amo.  E não aceito que Maximiliano seja filho de Osvaldo e também não aceito que tenha contato com ele. Sei que Max, é meu filho, agora só falta eu ter garantias que não terá contato com ele e tudo voltará como antes.

Victoria então buscou os olhos de Heriberto e disse para tranquiliza-lo

— Victoria : Eu não vou, meu amor. Eu já disse. Eu só estava em contato com ele porque não estava em paz com esse exame, mas agora que sabe de tudo, deixo nas suas mãos até que saia o resultado ao nosso favor.

Heriberto suspirou. Não aceitaria outro resultado que não fosse ele sendo pai de Max. E então ele disse a agarrando mais e a olhando pelo espelho.

— Heriberto : Vai ser porque, Maximiliano é meu filho e ninguém vai tirar ele de mim e nem você . Você é minha mulher e sempre vai ser.

Ele então, ergueu a camisola de Victoria, e o pano leve com o levantar dos braços dela saiu do corpo dela, e depois só de calcinha, ela apoiou as mãos sobre o móvel se empinando para ele. E logo depois de ter a calcinha ao chão, Victoria sentiu Heriberto entrar nela. Sem carícia, apenas entrando fundo nela .

E ela olhou no espelho a visão dele tomando ela, como fazia, rápido e forte. E depois ela baixou a cabeça gemendo deixando que ele fizesse amor com ela como queria.

E na mansão San Román.

Maria, saia do quarto de Estrela. A bebê estava cheirosa e de barriga cheia enquanto dormia. E exausta, olhando as malas dela e da filha já pronta em um canto do quarto, ela tirou o robe que vestia, o pendurou no cabideiro e deitou na cama . Estava tudo pronto pra ela viajar.  A babá provisória, Lupita, tinha providenciado aquilo, passaporte também estava ok. Agora só faltava chegar a hora de embarcar.

E assim, ela se deitou para dormir mas não demorou muito, para ela acordar quando ouviu Estevão, depois que acendeu a luz do quarto a chamar.

Ela então sentou na cama o vendo tentar se equilibrar no batente da porta do quarto. E ela percebeu que ele tinha bebido de novo.






 


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Notas finais do capítulo

Tem mais uns dois capítulos pra vocês que postarei quando estiverem revisados. Bjs.



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