Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 22
Capítulo 22




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/753436/chapter/22

Cristina riu, já abaixo na escada, discordando das palavras de Raquela. Pois antes dela estar ali de novo, Frederico e ela já tiveram um caso de 10 anos e Raquela parecia esquecer esse fato que todos sabiam.

E assim, ela respondeu sínica pra Raquela, pois não mostraria fraqueza a ela mesmo que desejasse que não fossem rivais daquelas que ficariam inimigas por causa de um homem . Ainda que esse homem fosse, Frederico.

— Cristina: Eu acho que Frederico discorda disso, discordou isso por 10 anos . Ah, e não devo esquecer, dessa noite também.

Raquela então abriu a boca indignada mas torceu os lábios com raiva não falando nada.  Ela sabia que Frederico iria cair nas garras de Cristina, e se ela seguisse ali ela teria que dar adeus ao casamento deles.

E assim brava. Ela disse.

Raquela: Sua vagabunda! Frederico está comigo agora! Vai embora daqui, Cristina!

Cristina riu outra vez. Mas depois ficou séria. Era aquele modo de ataque entre duas mulheres por um homem que Cristina não queria fazer com Raquela. Ela tinha um propósito e um filho de Frederico, e Raquela no meio da história deles não era ninguém . Porque se realmente fosse, Frederico não tinha voltado tão fácil pra cama dela. E então ela respondeu, Raquela, sabendo o que queria com sua volta.

— Cristina: Suas palavras não me ofendem, Raquela. Sempre soube que tinha interesse em Frederico, mas não me importava. Mas agora as coisas mudaram. Só voltei para ter o pai do meu filho e pra isso ele não pode se casar, muito menos com você. Então sinto muito porque não vou embora. Bom dia .

Cristina então foi passar para o lado da cozinha, e Raquela pegou no braço dela. Cristina, odiou o toque, ela estava deixando claro que não estava ali para guerrear com Raquela, mas se ela quisesse guerra entre elas como duas mulheres, ai ela teria. Então a olhando feio, ela voltou a dizer.

— Cristina: Não vim aqui te rebaixar ou me rebaixar. Sei meu lugar na vida de Frederico. Então não vou brigar por ele com outra mulher, a não ser que esteja me declarando guerra, ao segurar no meu braço dessa forma, Raquela! Então me solte!

Raquela não a soltou. Ela queria guerra com Cristina, queria, por que ela só tinha voltado para acabar com o casamento dela com Frederico como ela fez. Estava prestes a se tornar a senhora Rivero, e não aconteceu e tudo por culpa dela.

E quase gritando ela respondeu, Cristina.

— Raquela: Você impediu meu casamento com Frederico! Já declarou guerra a mim com isso, Cristina. Mas não dou uma semana para que o abandone de novo e ele volte correndo pra mim!

Raquela então soltou o braço de Cristina, deixando ela agora realmente nervosa .  E assim, como viu Raquela a enfrentar daquela forma, Cristina disse a enfrentando igualmente.

— Cristina: Isso é o que veremos! Não se meta no meu caminho, Raquela, se não passarei por cima de você mais uma vez já que não existe mais esse tal casamento!

Cristina então saiu rindo, quando entrou na cozinha com a barriga roncando ao sentir cheiro de pão fresco e bolo que Candelária tinha feito.

E assim a senhora disse animada, sem ter escutado a pequena discussão de Cristina com Raquela.

— Candelária: A menina já acordou. Vamos alimentar esse bebê que espera, para que ele nasça um touro como o pai.

E Cristina sorriu para Candelária, com aquele mimo.


E mais tarde, na cidade do México.

Estevão aceitou almoçar com Leonel que o chamou, ele havia viajado e estava de volta a cidade do México e por ver Estevão tenso e distante o chamou.

E logo depois, Leonel entrava com Estevão em um restaurante.

E os olhos de Estevão bateram logo em Maria, que almoçava com homem e por uma infeliz coincidência era no mesmo restaurante que estavam.

Ele sabia que era um almoço de negócio, tinha falado com ela ao telefone, mas não esperava que ele tinha que presenciar ela sozinha com ele. A vida tinha dado aquela provação naquele mesmo momento para Estevão.

E Maria, aonde estava sorria entre a conversa. Tinha o menu de cardápio na mão dela, enquanto ela estava sentada de frente para o homem que Estevão via só as costas.

E Estevão fechou o punho, em uma briga interna entre a razão dele e sua impulsividade com seus sentimentos de posse carregados de um louco ciúmes possessivo que tinha por Maria.

Leonel então olhou para onde ele olhava, e pegou nos braços dele e disse por conhecer o padrinho que tinha.

— Leonel: É apenas uma reunião de trabalho, Estevão. Você disse que já sabia. Vamos procurar uma mesa para que possamos sentar.

Estevão então assentiu mas ainda tenso. E depois ele e Leonel passaram na frente da mesa de Maria, e ela viu Estevão olha-lo lá. Então ela parou a conversa, e o homem de negócio que estava com ela disse, ao pegar na mão dela.

— X: Está tudo bem?

Maria olhou o homem muito loiro e americano, pegar na mão dela. Então rápido demais, ela puxou a mão dele por saber que só aquele gesto com Estevão por perto, aquele almoço de negócio podia virar um desastre.

E o homem rapidamente pediu desculpas pelo toque por ver a maneira que ela tirou a mão dele da dela.

Agora, Maria sabia que seguiria tensa o resto do almoço todo.

E na bananal.

Cristina resolveu cavalgar. Ela estava sentindo mais saudades daquelas terras do que imaginava. E sem saber onde Frederico estava, ela se pôs a cavalgar familiarizada com as terras dele.

Enquanto Frederico chegava na casa dele de caminhonete.  Ele tinha ido no povoado, no centro médico, marcar uma consulta para Cristina já que ela decidia ficar, ela teria que fazer o pré-natal e tudo como ele quisesse.

E assim ele entrou chamando por ela, olhou a escada e a chamou mais uma vez. E Candelária apareceu, com Frederico a ponto de subir as escadas.

— Candelária: A menina Cristina, não está Frederico.

E Frederico, por só ouvir as palavras de Candelária sentiu suas narinas se dilatarem de raiva. E bravo ele disse.

— Frederico: Como assim ela não está? Onde ela foi?

E Candelária dando de ombros sobre o olhar de Frederico que a fuzilava viva. O respondeu.

— Candelária: Disse que foi cavalgar. 

E ainda mais irritado por saber que ela tinha ido cavalgar e sozinha, estando grávida . Ele disse  gritando.

— Frederico: Que demônios! E você deixou, Candelária?

Candelária depois de ter dado um pulo com berro de Frederico, cruzou os braços e disse. 

— Candelária: Me diga, quem segura Cristina quando ela quer algo?

Frederico então soltou o ar da boca. Candelária tinha razão, Cristina só fazia o que queria. Mas agora as coisas com ela na bananal estavam diferentes, então ela teria que seguir algumas regras já que ela tinha que lembrar que carregava o filho dele na barriga com essa sua volta.

— Frederico: Vou atrás dela para lembra -lá, que carrega um filho meu!

Frederico então bufando saiu pra ir atrás de Cristina .

Enquanto no meio das plantações, Cristina comia uma maçã que um peão tinha dado a ela, enquanto cavalgava devagar no meio deles.

A maioria dos homens que estavam ali, não era acostumado ver uma mulher como ela da cidade no meio deles. Cristina tinha a pele muito suave e cabelos brilhosos demais para parecer uma mulher do campo que era acostumada com o sol daquela região, além das roupas dela dizer que não era daquele povo.

E como ela estava coberta demais, e sentindo um calor infernal, ela lembrou do rio e da cachoeira com cascada que tinha ali. E por estar mais perto do rio ela cavalgou até ele.

E momentos depois com o cavalo amarrado em uma árvore, e as roupas dela ao chão próxima a ele. Cristina se banhava no rio de águas claras.

E Frederico depois de perguntar aonde ela foi para seus peões que disseram ver ela, se lembrou que ela poderia estar em dois lugares depois de ter estado ali.

E assim o primeiro que ele foi. A encontrou nadando no rio e nua como ele podia notar com as roupas dela ao chão.

E não era a primeira vez que Cristina nadava naquele rio e sem roupas, mas todas as vezes que fez aquilo, foi com ele, nunca sozinha.

E assim, ele disse em um tom alto pra ela ouvir.

— Frederico : Cristina, saia agora dessa água e venha comigo!

Cristina então ouviu Frederico e o viu em cima do cavalo preto dele, e parecia que tinha passado séculos que ela não tinha àquela visão dele.

E assim ela sorriu depois de dar uma mordidinha no canto da boca, gostando do que via. E gritando como ele tinha feito, ela disse.

— Cristina: Vem aqui Frederico. Entre na água.

Frederico sem sair do seu cavalo, segurando suas rédeas disse, mais bravo.

— Frederico: Eu quero que saia e não estou brincando, Cristina.  Não devia ter cavalgado! Espera um filho meu, não seja uma louca inconsequente!

Cristina então no meio do riu virou os olhos com as palavras de Frederico. Ela tinha cavalgado ele pela noite e parecia que ele deixando a cama sem ela ver, não tinha se preocupado com isso. E pensando nisso ela resolveu dizer.

— Cristina : Eu também não estou brincando Frederico. Além do mais ontem eu te cavalguei. E não o vi preocupado assim .

Ela então riu depois de suas palavras, enquanto Frederico a olhou feio. E ela se aproximando da margem, puxou os cabelos os espremendo da água. E ele disse.

— Frederico: Chegou ontem e pensa que vai fazer o que quiser nas minhas terras, nessa situação Cristina?  Não. Espera um filho meu. E vou cuidar de você e dele. Agora deixe essa água e não repita de dar assim outra vez.

Cristina depois de ouvi-lo sumiu na água. E Frederico ficou olhando ela, enquanto seus olhos já mostrava ele ficando ansioso para ver ela subir a margem da água de novo. E quando ela fez, Frederico soltou o ar que não percebeu que prendia.

E ela agora sim saindo da água, respondeu o que antes ele havia dito sobre o fato dela nadar nua.

— Cristina: Eu já nadei muitas vezes com você assim, como estou Frederico. Devíamos relembrar nossos velhos tempos.

E Frederico a alertando disse, irritado por ela não estar pensando como ele.

— Frederico: Exatamente Cristina, nadava comigo e agora estava sozinha. Tem que lembrar que não está na cidade. Tem homens sempre cavalgando na região, você sabe disso!

Cristina então, pingando água ficou de frente para Frederico, e ele fixou o olhar no corpo dela lembrando da noite anterior. Ele estava bêbado, dormiu em seguida mas lembrava de tudo. Ele sabia que Cristina era uma safada e que nunca se negaria a fazer sexo com ele. 

E com os olhos no triângulo no meio das pernas dela bem depilado, Frederico desceu do cavalo e sem pensar, puxou Cristina pra ele e a beijou com loucura, com fome como que se na noite passada não tivesse sido suficiente.

Cristina então o abraçou pelo pescoço retribuindo o beijo, molhando a roupa dele com o corpo dela molhado.

E logo depois, ela estava de costa se segurando em um tronco de uma árvore, e Frederico com as calças ao chão a penetrava por trás.

Os cavalos assistiam o que faziam ao ar livre daquela natureza bela, que eles fazia ela testemunhar a indecência deles.

Cristina estava toda vermelha, com as mãos de Frederico apertando um lado da cintura dela com força com uma mão, enquanto a outra segurava nos cabelos dela, com ele indo e vindo atrás dela.  E virando o rosto, ela buscou a boca dele gemendo e Frederico deu, chupando os lábios dela. Depois ele desfez o beijo, descendo a mão que estava na cintura dela tocando no clitóris dela, ele esfregou os dedos rapidamente e ela gozou gritando .

Então ele a virou pra ele, e suspendeu uma perna dela e a encostou na árvore. E a vendo enlouquecida de prazer. Frederico disse, sem deixar de se empurrar para dentro dela.

— Frederico: Estava sentindo falta disso, não é Cristina.

Cristina olhou para os olhos dele e depois baixou eles até onde o sexo dos dois se unia. E ela respondeu Frederico gemendo .

Na cidade do México.

No restaurante, Maria estava a ponto de encerrar aquela “reunião” E assim ela foi até o banheiro. E quando ela foi entrar, Estevão a encostou na parede .

Ela se assustou, até que viu ele todo tenso e até uma linha de suor descer em um lado do rosto dele.

E assim, com a testa colada na dela, Estevão disse cansado como se tivesse corrido.

— Estevão : Eu... Eu não sei o que me acontece... Quando te vejo muito perto de um homem que não seja eu, Maria... Eu não sei...

Maria gemeu aflita depois de ouvi-lo. Sabia como Estevão estava . E ele assim, a sufocava, oprimia e também lhe causava medo, medo de qualquer loucura que ele pudesse fazer. Era por ele estar agindo como agia que ela sabia que precisavam de ajuda, senão ela não iria aguentar por muito mais tempo ele a oprimindo e a sufocando daquele jeito por conta do ciúmes doentio que ele tinha.

E assim ela sussurrou baixo, observando se alguém os via ali.

— Maria : Estevão ... Estevão se controle por favor.

Ela suspirou, só desejando deixar aquele restaurante de uma vez , nem se importando mais o que havia levado ela ali. Temia que Estevão, como uma bomba ambulante que havia se tornado, resolvesse explodir naquele lugar público, o que não seria a primeira vez que ele faria aquilo.

Estevão então buscou um lado do pescoço dela e cheirou, aspirou aquele cheiro dela como se fosse um calmante pra ele. Ele queria calma queria ter controle. E então baixo ele disse perto do ouvido de Maria.

— Estevão : Eu só queria me despedir. Te vejo mais tarde em nossa casa .

E assim ele a beijou, mas Maria não correspondeu como faria normalmente. E assim que ele foi embora, e ela entrou no banheiro quase chorando.

E ela se olhou no espelho. Estevão precisava de ajuda, precisavam de ajuda e todas as esperanças dela estavam nas terapias.

E como estava, Maria levou a mão na água e molhou a nuca logo em seguida enquanto sua mente trazia imagens de Estevão.  Ele parecia um doido. Estevão precisava de ajuda para se controlar, e esse episódio ela contaria para o terapeuta na próxima sessão deles, agora ela tinha alguém que pudesse ajudá-la de verdade.

Já era noite.

E Victoria se dirigia para o hospital . Heriberto tinha plantão aquela noite, ela queria vê-lo. Na verdade, ela queria passar toda noite com ele, sentindo que a manhã não foi suficiente. Ela queria ter mais dele, estar mais com ele. Depois do medo ser real de perde-lo. Ela só queria estar perto dele. Agora, mais perto do que nunca.

E assim ela ia pretendendo fazer uma surpresa pra ele.

E na Bananal.

Estavam eles de novo juntos. Frederico estava em uma cama, em cima de Cristina, dentro dela. Não tinham jantado, porque estavam literalmente se comendo. Frederico não resistia a Cristina, e ela não assumia que necessitava dele mais do que imaginava.

O dia ia terminar com apenas fazendo 24 horas dela de volta na fazenda, e ela estava sendo de Frederico novamente. Era como se nada tivesse mudado, porque era igual como aqueles 10 anos foram . Eles marcaram aquela fazenda toda, e quando acharam que tudo tinha acabado estavam eles ali, repetindo tudo de novo.

Cristina olhava Frederico em cima dela.  Ele era o homem que mais tinha despertado tesão nela, ele foi seu primeiro proibido por ele ser mais velho e ser como da família. Ele era a fruta que ela provou e nunca esqueceu e que sempre queria tê-lo.  Não sabia dar nomes o que sentia por ele. Mas ela sabia que era mais que desejo. Era mais que desejo, porque sentiu, quando ouviu o correio de voz, e ele dizer que ia deixá-la pra sempre. Se sentiu também  sem ânimo quando fugiu de um casamento com ele percebendo que não o teria mais. Era uma conexão de almas que tinham, só podia ser aquilo.

Cristina então abriu a boca gozando, abriu a boca mas não emitiu o som, ela só tremeu de baixo de Frederico com ele vendo e sentindo ela gozar . E ele todo vermelho buscava o gozo dele com ela, enquanto sua vagina que pra ele era mais que enfeitiçada contraia em torno dele deixando, ele louco de tesão.  Ele tinha que odiá-la, mas ele sabia que o que só sentia era rancor, despeito. Um homem como ele vivido, que não se importou por muitos anos amar só uma mulher, agora amava, e parecia que resolveu  amar a mais sangue ruim delas.  Mas ainda assim ela estava ali, o recebendo sempre de pernas abertas e pelo menos aquilo era recíproco entre eles. Isso, ele sabia que Cristina não podia negar e nem como homem ele ignorar, que não se resistiam. E ele não iria seguir ignorando a atração deles, ia dar todo sexo a Cristina como estava dando, como ela gostava, até que o filho deles nascessem e ele torna-se o que mais estava almejando, ser pai. E que depois disso, ele acreditava que ela sumiria, mas ele cumpriria a promessa de ser pai para aquele bebê.

E depois que Frederico gozou. Ele se virou, de peito nu e suado ele levou um braço sobre a cabeça, e Cristina se virou para ele, ela beijou um ombro dele como estava também nua, suada e descabelada. E manhosa, ele deitou a cabeça no peito dele . Frederico observou o que ela fazia em silêncio, naquele caso deles, ela já fez muito aquilo depois do sexo, procurou afago e ele deu, cúmplices, até riam e conversavam depois de um orgasmo com ele acariciando a cabeça dela e ela o peito dele. Mas aqueles gestos que não sabendo como e quando, foi que Frederico se viu amando Cristina, e querendo que aquelas cenas  se repetisse mais vezes e que só fosse com ele. E foi aonde que ele errou, aonde foi o erro que Cristina apontou a ele quando voltaram se ver.  Estava tudo bem, até ele resolver ama-la e acabar com tudo.

E assim, Frederico se moveu e Cristina levantou a cabeça vendo ele sair.  Parecia que ela via a cena que houve na casa de Victoria, se repetir.

E assim ela disse vendo ele nu ao lado da cama.

— Cristina: Aonde vai?

Frederico pegou sua calça do chão começando se vestir. E disse convicto de suas palavras.

— Frederico : Vamos deixar algumas coisas clara aqui, Cristina. Você é a mãe do meu filho e vai ser só isso .

Cristina riu nervosa e se cobriu.

— Cristina: Sou só sua incubadora, eu sei.

Ela virou o rosto escondendo seus olhos decepcionados de Frederico. E Frederico subindo sua calça, depois de fecha-la. Ele  rebateu as palavras dela.

— Frederico: E eu, sua máquina de fazer sexo. Então estamos iguais nisso.

E depois de ouvi-lo. Cristina o olhou nervosa. E o respondeu.

— Cristina: Isso não é verdade Frederico. Aonde vai?

Frederico colocou agora a blusa. E depois que fez. Disse, apenas por não querer ver mais Cristina esnobando os sentimentos dele e nem ele sendo tolo outra vez em expor eles .

— Frederico: Vou dormir no meu quarto, e você fica aqui no seu. Será assim. Não vamos misturar mais as coisas. Vou te ajudar com meu filho. Mas só isso. Além do mais vou me casar com Raquela.

Cristina então sentiu seu sangue ferver. E quase gritando ela disse.

— Cristina:  Se você se casar com Raquela, lhe tiro seu filho! Aquela mulher não vai ser a madrasta dele!

— Frederico: Isso veremos Cristina. Agora está debaixo do meu teto, não vai sair daqui e levá-lo mesmo que tente fazer isso com ele ainda em sua barriga!

Cristina então o olhando com raiva. O respondeu.

— Cristina: Não me subestime, Frederico. Voltei por vontade própria e posso fazer o mesmo indo embora sem que você me impeça!

Frederico olhou com raiva Cristina. Ela não sabia, mas ele não estava a subestimando sabia do que ela era capaz . Fugiu uma vez dele sem ele poder impedir mas se ela fizesse de novo. Dessa vez, ele estaria preparado pra impedir.

Mas deixando aquela discussão pra outro momento. Ele disse, antes de deixar o quarto.

— Frederico. Acorde cedo amanhã. Temos consulta, quero ver como está meu filho.

E Cristina malcriada disse.

— Cristina: Ah vá a merda Frederico, e some daqui logo se não quer dormir comigo.

— Frederico: Está avisada, Cristina.

Frederico então saiu fechando a porta . E Cristina agarrou o travesseiro com vontade de chorar.

Enquanto na cidade do México, no hospital. Fazia 20 minutos que Victoria tinha avisado a Heriberto que estava no hospital no consultório dele, o esperando.

E assim que Heriberto cruzou a porta. Ele a viu com um jaleco dele encostada na mesa, com pernas de fora e saltos altos.

Victoria tinha posto o jaleco de Heriberto, e dobrado ele nas mangas pra não ficar muito grande, abotoando só alguns botões para revelar um decote que mostrava todo os seios dela com um sutiã rendado vermelho. E os cabelos dela, estavam soltos com um estetoscópio em volta do seu pescoço que ela pegou na sala dele junto com o jaleco.

E  Heriberto quando contemplou toda imagem de Victoria, rápido ele rodou a chave na porta a fechando. Não tinham muito tempo, mas ele não sairia daquela sala sem ter o que Victoria foi dar pra ele.

E Momento depois, sem o jaleco, de joelhos na frente de Heriberto. Victoria tomava o membro dele na boca, enquanto ele segurava na cabeça dela. Mas sem muito tempo, Heriberto tirou o membro dele da boca de Victoria, a levantou e a virou pro lado da parede que ele estava, enfiando a mão dentro da calcinha dela que estava toda molhada.

E assim, cheio de tesão ele disse.

— Heriberto : Veio aqui só pra me dar ela, hum? Essa manhã não foi suficiente, minha querida?

Victoria gemeu, Heriberto havia enfiado dois dedos dentro dela.

— Victoria: Oh, Heriberto...

Ele moveu os dedos indo e vindo, até que tirou eles  sem ter tempo pra brincarem demais. E disse.

— Heriberto : Não, não tenho muito tempo, posso ser chamando a qualquer momento. Então vamos ser um pouco rápido, meu amor. Desculpe.

Ele então, desceu a calcinha vermelha e provocante de Victoria e depois se afastou pra tirar o membro dele dentro da calça.

E Victoria foi ajudar apressada.

— Victoria: Já que não temos muito tempo, vem e me penetra logo, Heriberto. Por favor.

Quando o membro de Heriberto saltou, ele ergueu uma perna dela, e esfregou sua glande intimidade molhada dela.

— Heriberto: Queria poder te desfrutar sem pressa, como nessa manhã. Porque ficou tanto tempo se negando, hum? Por que mulher?

Depois das palavras de Heriberto, ele se enfiou para dentro dela. Bateu fundo e Victoria gemeu alto e ele logo depois a beijou para cala-la.

E ele começou toma-la rápido, indo e vindo com os dois se calando aos beijos. Victoria apertava Heriberto e ele a ela com suas mãos inquietas enquanto gemiam. E depois, eles gozaram juntos.

E com as testas coladas um no outro. Victoria disse sorrindo.

— Victoria : Eu te amo, ainda que me dê rapidinhas como essas me deixando com mais vontades, Heriberto.

Heriberto riu cansado pela rapidez que usou seu corpo pra satisfazer Victoria e ele. E assim ele a respondeu.

— Heriberto: Fico te devendo o segundo round em nossa casa, hum.

Heriberto beijou mordiscando os lábios dela. E momentos depois ele deixava o consultório, como que se tivesse renovado para mais horas no trabalho. Ele não sabia o que tinha dado em Victoria, apenas estava feliz por ela ter voltado ao normal.

E como já era tarde, Victoria dirigiu de volta pra casa e quando chegou tomou banho e dormiu.

E assim já era manhã.

E na mansão San Roman.

Bem cedo, na mesa a família tomava café da manhã, incluindo Estrela que estava presente em uma cadeirinha ao lado da mãe.

Estevão lia um jornal. Naquele dia, tinha a segunda terapia dele com Maria, e ele não queria ir e por isso estava de mau humor.

E Heitor na mesa, conversava com Maria, conversas do dia a dia.  

E Estevão os ouvia sem querer falar .

Até que dá onde ele estava algo caiu no seu jornal tirando da mão dele. E Estevão olhou procurando o que tinha acontecido quando ouviu Maria repreender Estrela, que tinha jogado uma colher em direção de Estevão e acertado o jornal que ele lia.

— Maria : Estrela, não, não filha, não pode!

Estrela fez bico querendo chorar. E Estevão disse olhando a bebê que com o que fez mostrou que queria atenção dele.

— Estevão : Me dê ela, Maria .

Maria tirou Estrela da cadeira e deu para Estevão. Os olhos deles se cruzaram, e ela lembrou o que ele tinha feito no restaurante . Como ele esteve não saia da mente dela. Mas ela ao invés de discutir o que houve com ele. Guardou pra deixar pra falar na frente do terapeuta deles o que tinha acontecido.

  E dessa forma, ela ouviu Heitor falar.

— Heitor : Eu acho que vou sair de casa, mãe.

Maria então piscou, entendendo o sair do filho dela e Estevão ficou olhando para ele.

E Maria achando que ele iria casar por isso queria deixar a casa, disse.

— Maria : Mas meu amor. Por acaso, vai casar ?

Heitor negou rapidamente, ele só queria uma privacidade da qual ele não tinha na casa dos pais, e não porque proibiam e sim porque ele os respeitava, que era ele poder dormir com Vivian na mesma casa com os pais presentes . Enquanto Heitor tinha esse “ respeito” com a casa dos pais, Max fazia até ménage na casa dos tios dele. E diferente do primo dele, ele pensava em aceitar a proposta de dividir um apartamento com Leonel, já que não via os pais brigando como antes.

Enquanto na bananal.

Cristina  era acordada por Candelária que abria as janelas do quarto dela . E assim, a ouvindo resmungar na cama, a senhora disse.

— Candelária: Desculpe, Cristina. É ordens de Frederico.

Cristina então lembrou da bendita consulta que tinha naquela hora.

Então ela se sentou deixando a coberta dela cair mostrando os seios e se espreguiçou.  E  a senhora que já tinha visto muito de Cristina naquela casa, disse.

— Candelária: Senti saudades da sua falta de vergonha, menina. Agora desça logo que Frederico já está te esperando pra tomar café.

E Cristina lembrando do acontecimento da noite anterior. A respondeu sem vontade.

— Cristina: Diga a ele, que quando eu quiser eu desço.

E assim ela saiu da cama deixando as coberta e foi para a suíte do quarto. E a senhora riu vendo ela desfilar como veio ao mundo na frente dela.

E uma hora depois.  Ela apareceu na sala de jantar .

A mesa estava montada com um bonito café da  manhã. Mas mais bonito estava Frederico todo de preto sentado em uma ponta da mesa, tomando café.

E Cristina suspirou caminhando desejando ser indiferente a ele naquela manhã.

E assim ela disse, vestindo uma calça de couro bege e uma blusa regata preta, junto com um colar de cruz no pescoço, cabelos soltos e franja a frente da testa bem penteada.

— Cristina: Preciso de roupas pra usar aqui, já que queimou as minhas, Frederico.

Frederico a observou, vestida bem demais pra ir ao médico de um povoado simples, ainda que seria particular. Mas ela estava linda, linda como uma mulher da cidade que vestia roupas da moda.

E assim sem querer ele soltou algo que serviria de elogio.

— Frederico: Essas roupas parecem boas. Claramente foi Victoria que te vestiu.

Cristina então riu, decidindo provoca-lo e disse.

— Cristina: As roupas não, mas a lingerie, sim. Quer ver?

Frederico então mudou de assunto. E disse.

— Frederico: Depois que saímos do médico te deixo no povoado e compre o que quiser, só falar pra deixar na minha conta. Todos me conhecem.

E Cristina se servindo de um bolo, respondeu com ar de desdém Frederico, com sua oferta generosa.

— Cristina: Eu tenho meu dinheiro, Frederico.

E Frederico rapidamente a respondeu.

— Frederico:, Queimei suas roupas, nada que mais justo eu pagar pelas novas.

E de novo pra provoca-lo. Cristina o respondeu.

— Cristina : Aceitaria que esse pagamento fosse de outro jeito.

Frederico entendeu o que ela estava fazendo. E bravo ele disse.

— Frederico : É melhor comer, Cristina. Parece uma ninfomaníaca.

E Cristina irritada disse.

— Cristina: Sei que pensou a mesma forma de pagamento que eu, então você também é Frederico. Não se faça de puritano agora.

Mais tarde.

Cristina estava em uma cama de ultrassom, com ela e um médico, obstetra, o melhor da região e Cristina apostava que seria o único naquele fim de mundo.

E assim nervosa vendo Frederico na frente dela, e o médico já colocando o aparelho pra ver o bebê. Ela começou tocar nas mãos olhando o teto, evitando olhar pra tela que mostrava o bebê.

E a imagem se formava na tela, sem ela querer ver. Frederico falava com o médico, ela ouvia as perguntas dele e as respostas do médico que também falava, que o feto não era feto mais, ele tinha mãos, os dedos estavam se formando, as pálpebras dos olhos também e as sobrancelhas. Ele já era um bebê e se formava saudável. E logo depois ela ouviu o médico dizer que se tivessem sorte, poderiam ver o sexo dele. E foi quando ela olhou curiosa pra tela e os olhos dela cruzou com Frederico que buscou eles.

Mas não conseguiram, apenas porque o bebê estava de costa, e ela viu o médico mostrar o osso da coluna dele e se admirou na capacidade dela que ela não conhecia de gerar realmente uma vida dentro dela.

Momento depois, o médico deixou o consultório, notando que Cristina tinha sido uma mãe que ficou indiferente a consulta toda.

E Frederico com ela limpando a barriga do gel, se aproximou pra ajudar ela tomando o papel. E disse por perceber como ela ficou .

— Frederico : Sei que isso está sendo difícil pra você, Cristina. É algo que não queria que...

Cristina ergueu a cabeça olhando nos olhos de Frederico e o respondeu depois de calar ele com os dedos em sua boca.

— Cristina : É algo que não planejei. Mas que aconteceu e simplesmente resolvi aceitar. Porque sei que terei você me ajudando com isso, e que essa criança não vai ter só a mim, Frederico.

Frederico então passou uma mão no rosto de Cristina. E depois disse a olhando nos olhos .

Frederico: Essa criança vai ter nós dois Cristina.

Cristina então riu. A conhecia e sabia o que poderia fazer . E assim ela o respondeu.

— Cristina: Mais você que a mim. Porque eu sou uma doida, vou abandonar ela como faço com todos ao meu redor. Essa sou eu, Frederico e você sabe.

Frederico então suspirou e a respondeu.

— Frederico: Talvez você mude, e queira deixar de ir e de abandonar pessoas quando tiver realmente um motivo pra ficar, Cristina.


 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Depois desses dois capítulos, não sei quando sai o próximo já que soltei um atrás do outro kkk enfim espero que tenham gostado. Bjs.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Controvérsias do Amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.