Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olá lindonas. Aqui estou com capítulo novo. Tenho 2 pra postar, mas vou postar esse primeiro e o segundo provavelmente pela madrugada pq ainda estou editando. Espero que gostem.



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Ainda pela manhã, na cidade do México.

Heriberto chegava em casa depois de sua noite de plantão no hospital. Ele ainda estava uniformizado. Tinha tido uma noite longa no trabalho e chegava aquele momento, completamente exausto.  Ele segurava sua maleta em uma de suas mãos e se dirigia para escada, até que ouviu um ruído vindo da sala . Ele girou o corpo, e ao lado do sofá no chão ele viu um sapato vermelho de saltos e pernas enroscadas, quando ele subiu os olhos e olhou a ponta  de um dos sofá da sala.

Heriberto então, respirou fundo, passou a mão no rosto e esfregou ele em um gesto que mostrava sua irritabilidade. As pernas que ele via junto a outras par de pernas, eram femininas e sem precisar se aproximar mais, ele sabia que as pernas feminina se enroscava com um  par de pernas masculina por serem  peludas. E elas só podiam ser do único homem que tinha naquela casa depois dele. Que era Maximiliano. Max, outra vez tinha resolvido “brincar” no sofá da casa dos pais.

E Heriberto todo vermelho, bufou. Odiava o jeito libertino e irresponsável que Max agia debaixo do teto dele.

E então, ele decidiu tirar seu jovem filho da onde estava.  E assim, ele jogou sua maleta no outro pequeno sofá, e olhou para o grande que, Max, apenas de cueca com roupas espalhadas pelo chão dormia de costa para ele em cima de uma jovem, que ele só conseguia ver seus cabelos morenos jogados pra fora do sofá.

E bravo, Heriberto deu um tapa  na bunda de Maximiliano para acorda-lo, dizendo.

— Heriberto : Acorde! Acorde já, Maximiliano!

Heriberto se afastou cruzando os braços. E Maximiliano se moveu de cima da moça, que e Heriberto viu que nada ela vestia na parte de cima . Ele então rapidamente se virou de costa ainda mais nervoso. Pois na casa deles, tinha uma criança de 9 anos, e Maximiliano parecia esquecer aquilo. Na verdade, ele esquecia de tudo quando se tratava de sexo, bebidas ou baladas.

E a moça, se levantou cobrindo os seios quando viu um homem ali com ela e Max. E, assim ela cochichou.

X – Achei que morava sozinho.

E Heriberto sem ainda se virar disse, por ter escutado muito bem a jovem.

— Heriberto : Não, ele não mora sozinho. O rapaz com quem está é um irresponsável, que não respeita nem a irmã mais nova que vive na mesma casa que ele!

A jovem engoliu em seco,  e se abaixou pegou rapidamente suas roupas do chão.

E Max coçando a cabeça tentou dizer.

— Max : Pai, foi mal.

Heriberto riu e se virou, mas quando fez viu que a jovem mostrava mas do que os seios que antes ele viu, enquanto pegava suas roupas do chão, por vestir apenas uma calcinha.

Então ele passou a mão na cabeça e voltou como estava. E disse mais irritado.

—Heriberto : Isso é um cúmulo, Maximiliano! É  um cúmulo o que faz, rapaz!

Max  esfregou as mãos no rosto e levou até seus cabelos.  Ele estava atordoado, tinha bebido demais durante a noite e pego em uma balada uma morena que mais o lembrou a que ele estava querendo, e sem errar o caminho a levou para mansão dos pais. E agora estava ali sendo pego no flagra por seu pai.

E assim ainda só de cueca, ele se virou pra jovem que não tinha mais de 20 anos e disse.

— Maximiliano: É melhor ir embora, anjo.

A jovem tinha as roupas dela a frente de seu corpo e nervosa vendo Heriberto  de costa pra ela, ela voltou a cochichar.

— X : Eu preciso de um banheiro.

Ela olhou dos lados, vendo que estava em uma casa grande com uma sala muito fina com móveis finos, e ela notou que claramente a casa era enorme e ela custaria achar um banheiro e sair logo dali como ela estava querendo.

Max então, ainda a olhando a vendo de olhos estralados olhando tudo, a respondeu.

— Max : Tem um banheiro social depois das escadas.

Ele apontou a direção, e beijou a testa da garota e deixou ela ir. Maximiliano não valia um real, mas ele tinha adoração pelo sexo feminino. Mesmo que fosse um mimado e se achava o dono do mundo algumas vezes, enquanto fugia de compromissos e de qualquer responsabilidades, o que deixava sua vida acadêmica a desejar e por consequência o relacionamento com seu exigente pai piorava cada vez mais, Max era um rapaz bom.

E sem jeito, a jovem saiu procurando o banheiro . E Heriberto então ainda com raiva se virou novamente e encarou a cara amassada de sono e sínica do seu filho homem.

E alto, ele disse.

— Heriberto : Não vou permitir mais essas suas condutas debaixo do meu teto, Maximiliano! Essa foi a última vez!

Max então disse, se desculpando da forma dele outra vez. 

— Max : Já disse que foi mal, pai.

Heriberto riu nervoso e disse.

— Heriberto : Foi mal . Só isso que sabe dizer, Maximiliano!

Maximiliano então, pegou sua calça jeans sobre o sofá e resmungou de frente com o pai todo bravo.

— Max : Por acaso nunca foi jovem? Não vamos fazer escândalo, pai.

Ele então enfiou uma perna na calça e Heriberto mais indignado, disse por Maximiliano dizer como ele tinha que agir depois que o havia pegado mais uma vez em suas saliências.

— Heriberto : Então sua desculpa é porque é jovem, filho! Eu na sua idade já tinha me formado e era seu pai!

Heriberto girou o corpo e pegou sua maleta de novo. E sem Max dizer mais nada, apenas se vestindo ele olhou para ele e disse de cabeça quente.

— Heriberto: É melhor que procure seu próprio espaço para fazer o que quiser sem ser debaixo do meu teto e de sua mãe com uma irmã que você ao menos lembra que tem, e que pode ver cenas como essas que não é a primeira vez que pego no meu sofá, Maximiliano!

Heriberto tenso, depois de suas palavras viu Max fechar sua calça ficando ainda de peito nú. E depois de soltar um riso, que era lindo e fazia efeito nas jovens da idade dele as deixando alvoroçadas, Max disse ao ouvir e entender as palavras do pai.

— Max: Está me expulsando de casa, pai?

E rapidamente Heriberto o respondeu formulando suas palavras, sem baixar a guarda.

— Heriberto : Estou te dando uma opção . Se quer sua liberdade para seguir fazendo o que quiser, é melhor que tenha o seu lugar, filho! Porque não vou tolerar mais essas cenas, já disse!

E sem perceberem, Victoria já vestida para trabalhar, apareceu por trás dos dois homens e disse, querendo saber o que tinha escutado já brava, pois enquanto descia a escada tinha os olhos neles dois e os ouvidos bem atentos.

—  Victoria : O que está acontecendo aqui? O que está acontecendo, que está expulsando nosso filho de nossa casa, Heriberto?

Max olhou para Victoria, e Heriberto se virou pra ela também.

E os dois ficaram calados e ela repetiu, já torcendo os lábios irritada.

— Victoria: Não vão me responder?

Ela olhou o peito de Max nu. E então ela desceu os olhos ao chão e viu a blusa dele, carteira ao chão e um sapato de saltos de mulher que não eram dela.  E ela suspirou esperando para ver a próxima peça do que ela concluía aparecer . E então ela se virou vendo a jovem garota que antes estava com Max, pegar os sapatos que ela via largado ao lado do sofá. E então ela concluiu tudo.

E levando a mão na testa, enquanto Heriberto a olhava sério de braços cruzados.  Max pegou sua camisa do chão depois que viu a moça sair de fininho até a porta da saída da casa. E quando a porta bateu. Heriberto disse, ainda bufando nervoso.

— Heriberto : Já entendeu o que vi ao chegar do trabalho, novamente em meu sofá, Victoria! Seu filho é um libertino!

Victoria suspirou, olhando para Max que vestia com pressa, sua blusa da cor preta que agarrou no seu peitoral jovem assim que ele pôs ela. E depois, ela olhou para Heriberto e disse.

— Victoria: Nosso filho é jovem, Heriberto e não está cometendo um crime para justificar o que acabo de ouvir e entender.  Estava expulsando ele de nossa casa!

E Max por ver Victoria alterada, buscou a mão dela e disse.

— Max : Mãe, eu sei que errei. Mas cheguei bêbado e achei que aqui era minha cama. Foi mal . 

Heriberto riu achando graça das justificativas de seu filho. E depois disse o olhando.

— Heriberto: E acha que dizer que chegou bêbado vai resolver essa questão, Maximiliano? Olhe para nosso filho, Victoria! É essa a vida que ele vai seguir ?

Bufando nervoso, Heriberto olhava nos olhos de Victoria, depois de falar.

E ela então puxou a mão de Max, deu a costa para ele, colocando assim seu filho por trás dela num claro gesto de proteção  e se virou para seu marido que bufava com as narinas já dilatadas. E disse.

— Victoria : Está cansado, acaba de chegar por isso está tão nervoso, Heriberto. E irei desconsiderar o que disse em relação de nosso filho sair de casa. Então, sugiro que suba, tome um banho e depois voltemos a conversar. Além do mais, nossas meninas logo descerão e vão ver como estamos.

Heriberto olhou para cara de Maximiliano, que calado estava por trás de Victoria, enquanto ela o defendia. O que sempre aquilo acontecia. Sempre, Victoria pegava o filho, e colocava por baixo de suas asas protetoras e defendia ele como leoa mesmo ele estando errado. A valentia que ela tinha para proteger os filhos, não tinha limites e só a razão dela de mãe contava. Pois na cabeça de Victoria, Maximiliano era um rapaz bom que só precisava se encontrar e que gostar de farra não era mais grave do que ter um filho metido em coisas ilícitas, como drogas. O que Maximiliano não fazia. Mas aos olhos de Heriberto, ter um filho como Maximiliano, era tão igual como ter um usuário em casa, pois só faltava aquilo para Maximiliano completar a lista das decepções de filho. Já que Heriberto, exigia como pai, apenas que o filho se interessasse por seu futuro e lhe desse orgulho.  Mas, o único benefício que Max dava, era não ser agressivo, o que Victoria agradecia, porque se fosse, ela sabia que as brigas que ela intervia como aquela de pai e filho podiam ser piores. E por não ser agressivo, era que ela o defendia da fúria que Heriberto tinha quando era provocado.

E largando sua maleta que antes pegou de novo sofá, Heriberto respondeu bravo sem querer ceder .

— Heriberto : Eu não quero conversar disso depois, Victoria! Não quero! Se seu filho não tomar jeito é melhor que ele procure um lugar para ficar e ter a liberdade de fazer o que quiser. Mas no sofá dele!

Victoria então ergueu a cabeça, achando um cúmulo Heriberto seguir insinuando que Maximiliano saísse da casa deles. E assim, ela o respondeu brava.

— Victoria: Segue expulsando nosso filho de casa, Heriberto! Ele não vai a lugar algum!

Max então puxou o ar do peito e pegou no ombro de Victoria, olhando Heriberto nos olhos. Claramente as palavras que ouvia lhe doía, mas era de se esperar. Ele tinha um pai que não aceitava erros e cobrava a perfeição dos filhos e ele claramente era a ovelha negra dos irmãos. O que as vezes ele tinha vergonha mas que logo depois a superava e seguia como estava.

Mas não querendo que a briga seguisse, entre seus pais já que ele já estava acostumado com as normais briga que tinha com o pai. Max, disse.

— Max : Mãe, por favor . Não briguem agora por minha causa.

E Victoria brava olhou pra ele e disse.

— Victoria : Seu pai acaba de expulsar você de casa, claro que vamos brigar! Você não vai a lugar algum Maximiliano, já disse!

Max coçou a cabeça e Victoria como fera voltou a olhar para Heriberto . E ele disse, tentando dar outro sentido a suas palavras.

— Heriberto: Não estou expulsando ninguém! Só acho que se Maximiliano quer seguir com sua vida sem respeito a nossa casa e sem responsabilidades que faça isso em outro lugar! Porque já disse pra ele, vaginas não dão futuro! Ele tem que estudar e trabalhar. Ele não pode viver só disso!

E Victoria riu com sarcasmo e respondeu Heriberto, depois de ouvi-lo. 

— Victoria : Como senão quisesse só viver disso se pudesse, não é mesmo, Heriberto?

Heriberto então suspirou nervosamente e rápido ele respondeu.

— Heriberto: É diferente o que está tentando me dizer e o caso de seu filho, Victoria!

E Victoria cansada de ouvir só o seu filho da boca de Heriberto, ela disse quase gritando.

— Victoria: De nosso filho, Heriberto! De nosso, filho!

E Max cansado agora de ver seus pais se enfrentando, sentou no sofá e disse desejando acabar com o motivo de brigas como aquela, aceitando a solução do pai.

— Max : Eu já te pedi um apartamento, mãe. Vou embora se quiserem.

Quando Victoria ouviu Maximiliano falar, seus olhos inundou de lágrimas e Heriberto sentiu seu coração acelerar. Pois estava nervoso, no fundo não queria seu filho longe.

E se sentando junto a Max, Victoria disse, tocando no rosto dele.

— Victoria : Você não vai a lugar nenhum, meu filho.

Heriberto respirou fundo e se sentou no outro sofá . E disse, voltando atrás .

— Heriberto : Pare de dizer besteiras, Maximiliano. Não vai mesmo a lugar nenhum. Eu só quero que deixe de agir dessa forma. É tão difícil pra você controlar o que guarda no meio de suas calças e usar nos lugares certos, e não no sofá da casa dos seus pais? 

Victoria então suspirou depois de ouvir Heriberto mais calmo, e se acalmando também ela disse, olhando Maximiliano.

— Victoria : Vamos evitar mais brigas evitando fazer novamente o que fez, filho, por favor.

Max respirou fundo e depois disse.

— Max : Podiam os dois realmente me darem um apartamento. E tudo isso teria fim.

E Heriberto depois de ouvir, disse.

— Heriberto: Trabalhe para ter. Trabalhe muito. Porque eu não vou dar, Maximiliano. 

Heriberto se levantou pegando novamente sua maleta, pronto para deixar a sala e aquela discussão pra trás. E Victoria ficando também de pé, vendo que ele ia deixar a sala . O respondeu.

— Victoria: Nosso filho já trabalha comigo, Heriberto. Mas senão quiser dar, eu posso dar 10 apartamentos de uma vez para ele se eu quiser.

Heriberto riu sentindo que Victoria o provocava. E assim, ele disse.

— Heriberto : Até agora estava como uma fera para que ele não saísse de casa, Victoria.  Quer me provocar, já entendi. Faça o que quiser, dê o mundo para seu filho que ele seguirá da mesma forma!

E Victoria sabendo que se fosse possível tentaria dar realmente o mundo só seus filhos, ela disse.

— Victoria: Sou mãe. Sou capaz de dar o mundo aos meus filhos Heriberto se me pedirem. Mas ainda que eu o presenteasse, ainda assim ele morara comigo. Pare de cobrar tanto de nosso filho! Ele começou a trabalhar agora! Nossa Elisa ainda não trabalha também. Mas só fala dele!

E Heriberto orgulhoso da sua filha, ele disse de peito cheio para defende-la apontando o que Maximiliano não fazia.

— Heriberto: Mas estuda! Elisa estuda, e logo irá exercer uma profissão, Victoria! Pare de passar a mão na cabeça de Maximiliano, por Deus!

Elisa então, que virou assunto daquela discussão. Ela acabava de chegar em casa, com roupas dormidas da rua e não esperava encontrar aquela reuniãozinha na sala. E assim, ela surpreendeu todos claramente de ânimos exaltados. E então sem ainda falar, ela ouviu Victoria dizer em um tom aborrecido que dizia como ela estava.

— Victoria : Da onde está chegando a essa hora, Elisa?

Elisa engoliu em seco, era maior de idade mas não costumava passar noites fora de casa.

Heriberto e Max olhavam ela, pois agora saber da onde ela vinha, parecia ser mais importante do que a discussão calorosa que os presentes estavam tendo antes de sua chegada.

E assim, ela tentou dizer.

— Elisa: Eu... Eu dormi na casa de Matias. Estava estudando com ele.

E Heriberto então, depois de ouvi-lá, disse.

— Heriberto : Viu, Maximiliano? Aprenda com sua irmã e siga o exemplo dela!

E sem mais querer discutir, ele agarrado na sua maleta de cara feia, saiu deixando todos na sala indo em direção para as escadas.

Victoria suspirou pesadamente, e levou a mão na testa fechando os olhos.  Ver Max e Heriberto brigando novamente era o que menos ela queria com o dilema que ela guardava.

E Max então disse, por ver Victoria aparentemente aflita.

— Max: Mãe, é melhor eu sair de casa mesmo.

Victoria se virou para olha-lo em pé atrás dela, enquanto Elisa devagar se aproximava.

E tocando em um lado do rosto de Max, Victoria disse.

— Victoria : Cala a boca, Maximiliano. Você não vai em nenhum lugar. É um irresponsável morando com sua família, o que faria sozinho em uma casa?

— Elisa : Uma gandaia. Ele faria festas todos os dias, mamãe.

Elisa riu das suas palavras e Max riu também pensando na hipótese daquelas festas. E Victoria revirou os olhos e depois disse.

— Victoria : Vou subir para acalmar o pai de vocês e ver Isabela.

Os dois assentiram se olhando. E quando Victoria olhou no rosto de Elisa vendo um pouco de olheiras nela. Disse.

— Victoria: Procure dormir filha, parece que passou a noite toda acordada. E por favor, coloque um pouco de juízo no seu irmão.

Victoria depois de suas palavras, beijou a testa da sua filha com carinho e saiu. E Max, de braços cruzados olhando sua irmã disse, desconfiado.

— Max: Você mentiu. Não estava estudando, Elisa. Aonde esteve, irmãzinha?

Elisa piscou os olhos nervosamente, mas nada respondeu ficando calada.

E já no quarto de Heriberto e Victoria, ela ao entrar viu ele passar com uma toalha na cintura. Ela já tinha dado uma olhada em Bella, que se vestia pra ir a aula.

E assim ela seguiu ele para o banheiro, que ainda que ele tivesse visto ela, nada disse por estar irritado com ela.

Com a banheira terminando de encher, Heriberto entrou nela. Ele estava exausto, queria dormir mas antes necessitava daquele banho de banheira para relaxar seu corpo cansado e também ainda tenso. 

E então depois dele gemer em satisfação na água morna, fechou os olhos.  E sabendo que Victoria estava dentro do banheiro ele disse.

— Heriberto: Se veio pra seguir defender Maximiliano, é melhor me deixar só Victoria. Sabe o que mais me incomoda é o que ele faz, além de não se importar com seu futuro, age como um irresponsável e libertino fazendo o que quiser em nossa casa sem se importar que temos uma criança de 9 anos nela. E você ainda o defende.

E Victoria rápido disse, olhando o corpo dele na banheira. 

— Victoria: O expulsou de nossa casa! Como não o defenderia disso?

Heriberto então abriu os olhos, virou o rosto para olha-la, e a respondeu o que realmente sentia. 

— Heriberto: Não o expulsei já disse, sabe que mesmo com raiva do que ele faz não ia ser capaz de ver ele deixando nossa casa. Ele é meu filho. Mas perdi a paciência em voltar a ver Maximiliano repetir o que sempre faz.  Me expressei mal, ainda que ache que em um lugar só dele ele poderia ter a liberdade que quisesse. Mas não darei essa liberdade dele com o meu dinheiro!

Victoria cruzou os braços. Entendia Heriberto mas em uma briga para defender qualquer um de seus filhos, ela ficava contra todos facilmente até mesmo se fosse com o pai deles. E se esse filho fosse Maximiliano, pior ainda.

E calma, ela disse o respondendo.

— Victoria: Maximiliano é um irresponsável, não deixarei ele morando sozinho!

Heriberto então riu de lado descontente. E a respondeu.

— Heriberto: Então concorda comigo, que temos um filho irresponsável.

E Victoria rebateu.

— Victoria : Nunca disse que ele não era, Heriberto. Dei um trabalho a ele para ver se ele se empenhava em fazer algo. E está resolvendo, meu amor.

E ainda não contente com o trabalho que Maximiliano tinha. Heriberto a respondeu, deixando claro como queria que seu filho mais velho fosse.

— Heriberto: Ele sendo mais um subordinado seu, não resolve nada, Victoria! Estou criando meus filhos para serem brilhantes, para me darem orgulho. E não pra serem mais um!

Victoria tocou os cabelos e se olhou  no espelho atrás dela, e disse.

— Victoria : É muito exigente com nosso filho, Heriberto.

E Heriberto jogando a cabeça para trás e voltando fechar os olhos, a respondeu.

— Heriberto: Não sou exigente, Victoria. Sou pai. E você devia ser mãe também. Heitor já é um médico e Maximiliano, não é nada que poderia ser com tantas oportunidades que tem!

E Victoria, depois de ouvir Heriberto. Aborrecida se virou para ele e disse.

Victoria : Tem que deixar de comparar Maximiliano com Heitor e de menospreza-lo quando mencionar ele e Elisa, os comparando, Heriberto! Tem que incentivar Maximiliano ser melhor, o comparando não é fazer isso!

Heriberto então, respirou fundo. Desejando dar um fim naquela conversa que levou quase a ansiedade que ele se encontrava de chegar em casa depois do longo plantão que teve e ter tido o bônus da visita prazerosa de Victoria nele.  E assim, ele disse a olhando. 

— Heriberto: Está bem, Victoria. Está bem. Agora vem mais perto de mim, hum. 

Heriberto já a olhava com desejo, e por ver o olhar dele, Victoria disse.

— Victoria: Tenho que ir para casa de moda, Heriberto.

Heriberto sorriu, com saliência deixão o climão que antes estavam nada bom ir embora. E disse pra provocar Victoria.

— Heriberto: Não antes, de me mostrar que calcinha usa debaixo dessa bela calça que escolheu.

E Victoria que não era nada santa e não podia resistir uma provocação de Heriberto, sorriu mordendo logo depois o canto dos lábios. E com uma voz baixa, ela chamou o nome dele.

— Victoria: Heriberto...

Heriberto olhava para o meio da perna dela, depois subiu o olhar para olhá-la nos olhos e disse .

— Heriberto: Me deixou louco com o que fez essa noite no hospital. Mas foi pouco e rápido. Agora vem aqui, hum.

E sem precisar chamar mais, Victoria foi até Heriberto. E já na frente dele e a banheira, ela mesma abriu a calça e ele observou ela fazer aquilo dentro da banheira. E quando ela desceu um pouco, ele viu uma calcinha vermelha com rendas na frente e suspirou se excitando.

E depois de sorrir vendo o triângulo dela bem coberto, ele buscou os olhos dela e disse.

— Heriberto: Volte cedo. Não irei trabalhar essa noite a não ser que surja uma emergência. Pois a única que terei essa noite, será você em uma cama gemendo pra mim toda a noite, querida.

Sem esperar que Victoria dissesse algo, Heriberto levou as mãos na cintura dela, sem resistir, desceu mais um pouco a calça clara que ela usava e   beijou o ventre dela e depois esfregou a mão na intimidade dela, apertando seu indicador no seu ponto sensível. E Victoria ainda que sabia que as mãos dele molhada manchava sua calça, não ligou apenas levou uma mão na cabeça dele e abriu a boca em um gemido mudo, quase implorando que ele a tocasse de verdade. Mas ela não tinha tempo para começar aquele jogo deles.

E então ela disse.

— Victoria: Não faz isso comigo, não tenho tempo, meu amor. Se seguir irá me fazer trabalhar o dia todo excitada e sedenta pra estar em casa.

Heriberto riu das palavras dela. E fez o que ela não pediu com palavras mas que ele sabia que ela queria. Ele passou com os dedos a calcinha dela pro lado, molhou eles na boca e tocou logo depois no clitóris dela esfregando ele.

Victoria então puxou o cabelo dele com tesão, soltando um gemido. E ele disse com um sorriso nos lábios.

— Heriberto: Já fez muito isso comigo, querida. As vezes o jogo tem que virar.

Ele então colocou a calcinha dela no lugar, riu e se afastou movendo a água da banheira. E Victoria, tornando da rápida tortura dele, rapidamente subiu e fechou sua calça. E olhando Heriberto com um braço todo dentro da água, ela disse agora também sorrindo.

— Victoria: Quando estiver gozando, exijo que chame meu nome. Bom dia.

Heriberto só assentiu com a cabeça de olhos fechados, enquanto como Victoria sabia que ele fazia, se estimulava com a mão debaixo da água.

E assim o dia seguia e longe dali.

Na bananal,  já pela tarde com um sol de rachar .

Cristina estava dentro do casarão de Frederico. Depois da consulta com o médico, ela tinha passado na vila comprado algumas roupas e agora estava jogada na cama, sem tirar da cabeça os momentos que ouvia o médico falar como estava crescendo seu bebê.

E ela de lado toda encolhida na cama, tocava a barriga enquanto pensava novamente, o quão era incrível a capacidade que a mulher tinha de gerar outra vida dentro do seu ventre. Era tão incrível e bonito, que Cristina achava que não era a melhor candidata pra trazer também uma vida ao mundo. Ainda que achasse lindo, ela acreditava que fazia parte das mulheres que se contentava em não ter aquela experiência, que muitas diziam que eram únicas . E ainda assim, ela era feliz por não querer passar por ela. Mas a vida pregou uma peça nela, e agora o feto que carregava há quase 4 meses, tinha cabeça, dedos e dois olhos. Ele já começava desenvolver tudo. Já era um bebê e que logo sairia de dentro dela e ela sabia que seria aos berros .

E então, Cristina suspirou tensa em pensar em como o bebê que esperava iria  sair dela.

E embaixo, Frederico tinha chegado para almoçar. Mas de cara, Candelária, disse que Cristina não havia descido para almoçar ainda. E então, rapidamente ele subiu até o quarto dela. E depois de bater ainda que não teve resposta, ele entrou no quarto e a viu deitada como estava na cama. E disse.

— Frederico: Candelária disse que ainda, não comeu, Cristina.

E Cristina sem olhar Frederico, o respondeu.

— Cristina: Não tenho fome.

Frederico observando como ela estava e não gostar muito de ver como ela parecia estar, já que a Cristina que ele conhecia nunca perdia um dia na cama. Sério ele disse.

— Frederico: Então coma sem fome, mesmo. Tem que se alimentar, Cristina.

Cristina então suspirou e se sentou. E depois disse, olhando Frederico de braços cruzados olhando para ela.

— Cristina : Vamos sair essa noite. Eu e você, como nos velhos tempos?

Cristina sorriu . Era sair para reviver o que era e o que um dia foi ao lado de Frederico, que ela achava que precisava para se animar . E Frederico sabendo como ela gostava de se divertir com ele e aonde, ele disse.

— Frederico: Te recordo que estou noivo de Raquela, Cristina.

Cristina revirou os olhos descontente. Lembrou da manhã, que teve um pequeno confronto com ela. E havia percebido que Raquela parecia disposta a tudo para ficar com Frederico, e ainda que ela não gostava de entrar em guerras como aquela, estava disposta a provar que para Frederico, ela era sua primeira escolha por simplesmente ama-la e vencer assim sua rival.  

E assim, ela o respondeu fingindo desdém como se não planejasse uma guerra com outra mulher, por ele .

— Cristina: Não recordou disso quando esteve mais de uma vez comigo ontem. Então não me faça rir.

Frederico então voltando ao assunto, onde ela gostaria de ir para que não falassem de sua fraqueza por ela, ele disse.

— Frederico: Aonde íamos não pode ir mais, está grávida! Além do mais tem tudo que precisa aqui.

Cristina riu e caminhou abrindo o guarda roupa que agora tinha mais roupas dela. E olhando, ela disse recordando do acordo de como ficariam, que ele deixou claro antes de deixar o quarto dela pela noite .

— Cristina : Não só precisarei de todo sexo que puder me dar meu querido, também quero me divertir de outras formas. Não vou ser sua prisioneira aqui. Porque senão me levar em algum lugar, eu irei só!

Cristina então puxou um vestido preto do cabide e voltou a olhar para Frederico depois de suas palavras. Ela repassava ainda na mente a conversa deles na noite anterior. A atitude de Frederico não querendo dormir com ela e agindo frio como se ela só quisesse sexo como ele estava se acostumando a acusá-la daquilo. Como que se ele não desfrutasse igualmente com ela de todo sexo que já tiveram estava a chateando de uma forma que ela não gostava. Pois Cristina sentia que de repente estava tão necessitada de Frederico, e ela sabia que não era só de sexo como ele pensava. E por isso vê-lo insistir que só teriam sexo e que iria ainda de casar, não a deixava bem.

E assim ela disse. Cheia daqueles pensamentos, mas revelando nenhum a ele.

— Cristina: Gosta desse?

Cristina mostrou o vestido para Frederico. E ele disse, depois de respirar fundo pois sabia que se renderia ao capricho dela. 

— Frederico: Porque é tão teimosa, Cristina? Já disse que não vamos a lugar nenhum.

— Cristina: Porque só assim, consigo o que quero. E se não for, eu irei.

Cristina, depois de suas palavras colocou seu vestido sobre a cama. E Frederico resmungando, disse.

— Frederico: Vamos logo comer que preciso ir até olho d'água. Depois veremos o que faremos.

Cristina sorriu, sabia que Frederico a levaria a algum lugar depois do que acabava de dizer . E assim, ela foi até ele o abraçou pelo pescoço e lhe deu um rápido selinho.

— Cristina : Vamos.

Cristina então deixou o quarto, e Frederico ficou um tempo nele. Ele não estava disposto mais a dizer o que sentia por Cristina, e nem dizer o que ela lhe causava com sua volta. Porque tê-la debaixo do seu teto novamente, era como que tivessem  voltado aos velhos tempos e com ele o ânimo dele estar em casa que já não tinha que quando esteve nas semanas que ficou sem ela, só bebia.

E na cidade do México.

No consultório do doutor, Pablo Monteiro. Maria, chegava encontrando de cara, Estevão sentado no sofá da sala de espera. O que ela não esperava, já que não tinha conseguido entrar em contato com ele antes de deixar seu escritório pra mais uma sessão de terapia deles.

E então ela parou, olhou seu relógio no pulso e olhou para ele de novo sem ainda acreditar. Ela estava 15 minutos adiantada e Estevão já estava presente. E então, ela sorriu satisfeita, ainda que ela temesse por essa sessão não ser tão leve como a  primeira que apenas foi a apresentação deles, mesmo com Estevão se comportando grosseiramente.

E assim, Maria suspirou e voltou andar até ele que quando a viu suspirou preocupado.

Estevão sabia que desde do dia anterior, Maria estava muito calada. E por isso ele temia. Temia ela falando em divórcio mas temia mais ela em silêncio.

E assim ele se levantou e logo a beijou nos lábios. Pois astuto, Estevão sabia que estando cedo na terapia de casal deles, ganharia ponto com Maria, e ela lhe deixando beijar ele teve certeza disso.

E sorrindo depois de dois beijos trocado, Estevão disse .

— Estevão : Boa tarde, meu amor. Se surpreendeu em me ver antes de você aqui, não é mesmo?

Maria assentiu sorrindo e depois levou o rosto no peito dele, que pelo gesto, Estevão a abraçou com amor. E como estava no peito dele, ela disse.

— Maria : Confesso que sim, não me atendia . Achei que perderia a hora outra vez.

E Estevão, tocando nos cabelos de Maria, a respondeu por ter notado que estava sem celular no meio do caminho.

— Estevão: Esqueci meu celular na delegacia . Mas não perderia hora de nossa segunda terapia, meu amor.

Maria sorriu novamente e se afastou de Estevão depois da demonstração de carinho trocada entre eles, e de mãos dadas eles se sentaram na espera de serem chamados.

E quando foram, Maria suspirou pesadamente, ficando nervosa de repente e seguiu na frente para entrar na sala do terapeuta e psicanalista deles, antes de Estevão.

E na porta, o doutor Pablo, deu passagem para o casal entrar mostrando o sofá com a mão.  E como na consulta anterior, ele vestia social e usava óculos. E depois que ele viu o casal San Roman se acomodar, depois de os cumprimenta-los, ele se sentou na poltrona a frente deles e disse, cruzando as pernas.

— Doutor Pablo: Parece que os ânimos de vocês dois hoje, está diferente de como estava em nossa primeira sessão. Isso é bom.

Maria se moveu no assento de couro do sofá cruzando a outra perna e assentiu com a cabeça, respondendo o terapeuta.  E Estevão se manteve como esteve quando se sentou, sem se mover e sem nada a dizer. Pois na primeira sessão, ele se lembrava muito bem que tudo que disse foi usado contra ele por Maria, além do atraso dele.

E como o casal se mantiveram em silêncio. Depois de escrever algo em sua caderneta, o doutor começou.

— Doutor Pablo: Passou uma semana depois de nossa primeira sessão. Gostaria de saber o que houve, depois que deixaram meu consultório.

Estevão se moveu no seu lugar, lembrando da briga que tiveram durante o caminho. E Maria lembrou também, mas ela não tinha sido nada perto do momento que ele esteve no mesmo restaurante que ela durante a semana, enquanto ela tinha um almoço de negócios.

E depois de um suspiro, ela começou a dizer a verdade.

— Maria : Depois que saímos, brigamos pelo atraso dele e seu comportamento, doutor.

O doutor rabiscou algo na sua caderneta e perguntou, depois de ouvir Maria.

— Doutor Pablo: E fizeram sexo depois da briga?

Maria rapidamente sentiu suas bochechas queimar e tinha certeza que estava ficando corada. E assim, nervosa ela disse.

— Maria: Como disse?

O doutor esboçando uma expressão séria mas calma, voltou a dizer mais claramente.

— Doutor Pablo : Fizeram sexo depois da briga? Costumam fazer sexo sempre depois que brigam?

Maria olhou para Estevão . Ambos tinham a resposta na ponta da língua. Mais na ponta da língua de Estevão do que de Maria. Mas baixo, ela respondeu.

— Maria : Sim. E sim também. Porque na maioria das vezes que brigamos, terminamos fazendo amor.

O doutor olhou os dois.  Estevão tinha sentado mais largado no sofá, enquanto Maria tinha a postura mais reta e parecia não respirar direito com o tema que era questionada e que ela notava que Estevão não estava disposto a responder.

E mantendo o assunto, o doutor Pablo, perguntou novamente querendo entender se faziam sexo sempre depois de uma briga ou sempre brigavam e faziam sexo depois . Porque para ele, havia uma grande diferença. 

— Doutor Pablo: E brigam na maioria das vezes também quando fazem sexo?

Maria então pensou na questão. Brigavam na mesma proporção que faziam sexo e a maioria deles eram depois das brigas. E assim, sincera ela respondeu.

— Maria: Sim. É por nossa brigas que estamos aqui.

E Estevão por ter observado a conversa, finalmente questionou.

— Estevão: Não entendo o que tem, termos sexo depois de uma briga.

O doutor calmamente tirou o óculos, descruzou uma perna pra cruzar outra e olhou Estevão, para lhe responder.

— Doutor Pablo: Tem nada de mais. Sabemos que é excitante para os casais depois de uma briga fazerem sexo. O que tem de mais, e terem sexo ainda com raiva um do outro e magoados e depois do orgasmo tudo voltar como antes estavam, senhor San Roman. O mal dos casais que estão com problemas, é achar que tudo se resolve na cama. Mas sabemos que isso não é certo, não é? Casamento é muito mais que sexo.

Estevão riu enquanto Maria ainda tentava lidar com o assunto que entraram sem que suas bochechas queimassem, meditando nas palavras de seu terapeuta. Pois era certo, ela e Estevão quando acabavam uma briga na cama, logo outra se iniciava com o mesmo assunto inacabado e que ele sempre tornava fazer. O que sempre lhe frustrava, pois depois do orgasmo e juras que a causa da briga não se repetiria, ela sempre se repetia.

E Estevão depois e rir disse. 

— Estevão : Então quer dizer que Maria e eu fazendo sexo, fazendo amor, não está certo quando é depois de uma briga? Não sabia que nossa vida sexual também ia ser comentada nessas sessões, porque garanto doutor, Maria não tem do que se queixar de mim nem eu dela.

O doutor entendeu a forma que Estevão falava . Sabia que ele falava em relação ao prazer na relação sexual que ele com Maria tinha, mas a questão que o doutor tentava levantar com esse assunto, era bem diferente. Ele queria achar aonde estava a “doença” no casamento daquele casal e ia encontrar. E assim ele disse.

— Doutor Pablo: Eu acabo de explicar quando o sexo pode ser um problema no casamento de um casal com sérios problemas como o de vocês. Não adianta, terem um sexo nota 10 se depois dele voltarem a estaca zero. Pode me entender, senhor Estevão?

Estevão assentiu mas não convencido ele disse.

— Estevão: Podemos ter alguns problemas, mas o sexo não é um deles doutor.

E o doutor anotou algo sobre os pensamentos de Estevão e disse, deixando ele de lado e notando Maria calada.

— Doutor  Pablo: Parece que está constrangida com o tema de nossa conversa, Maria. Desculpe mas temos que tratar de tudo que se trata da vida a dois de vocês para chegarmos a fonte do problema.

Maria suspirou e respondeu o doutor.

— Maria: Eu sei doutor. É que não sou acostumada a dividir confissões como essas a um estranho. Sei que é uma bobagem. Eu tenho a mente tão aberta. Eu que procurei ajuda.

— Doutor Pablo: E fez bem, Maria . Só relaxe e não me veja como um estranho . Sou o médico de vocês e estou aqui pra ajudá-los. 

Maria então sorriu entrelaçando seus dedos um no outro. Estava nervosa, mas sentia mais ainda que aquelas terapias era a ajuda que ela sempre precisou para que ela pudesse salvar o casamento dela com Estevão. Era a única ajuda e a última tentativa. E se elas não tivessem resultados, aí seria o fim.

 


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo tem mais Frederico e Cristina, não esqueci deles é que o capítulo ficou muito grande e tive que dividi-lo. Bjs



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