Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 21
Capítulo 21




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O capítulo ia sair mais cedo, mas eu tive que dividir ele por ter ficado muito grande.

Frederico depois das palavras de Cristina, piscou e baixou os olhos para barriga dela, que ela tinha tocado o ventre ao fim de suas palavras.  Ele subiu então seus olhos para olha-la nos olhos outra vez. E ele sentia que seu corpo tinha ficado mais tenso, que seu sangue corria mais rápido mostrando a veia do pescoço dele que parecia que ia explodir.

Cristina estava de volta e não tinha tirado o filho dele.

Longo em seguida, um burburinho, começou entre os convidados de Frederico junto com as testemunhas daquele casamento interrompido.

Os papéis estavam prestes a serem assinados, Raquela esteve preste a ser a senhora Rivero, que com um piscar de olhos, ela viu esse “sonho” ir por água abaixo quando Frederico a deixou ali, e levou Cristina pelo braço longe de todos.

E assim Frederico só a soltou quando estavam no escritório. A soltou no meio dele. E Cristina levou a mão no braço quando ouviu a voz dele lhe gritar .

— Frederico : Que demônios, faz aqui Cristina!

Ele olhou ela de cima a baixo e seus olhos buscaram o ventre dela outra vez. Ele cria que Cristina tinha se desfeito do filho deles, como um lixo descartável. A odiava mais por aquilo, por pelo menos ela não ter seguido com a gravidez e lhe dado o filho como ele havia proposto. E agora ela aparecia e pelo que ele tinha entendido, ainda grávida.

Cristina levou a mão no ventre. Olhando Frederico, olhando ela daquele jeito que ela já estava acostumando ver ele olha-la  desde que ele descobriu que ela estava grávida. O olhar dele estava mostrando na sua íris toda raiva que ele sentia por ela, com aquele dilema dela seguir ou não com aquela gravidez. Mas agora, ela estava ali, com a certeza que seguiria, apenas por que ele merecia aquele bebê, apenas por ele. E ainda grávida dele, ela tinha um poder, um poder a mais que era fazer ele não se casar. Tinha interrompido aquele casamento, mas interromper ele não bastaria, ela tinha que fazer ele esquecer aquele erro. Pois ela já tinha o que ele queria. Tinha o filho dele e ela estava de volta . E não acreditando no que ia fazer de verdade, não acreditando que dependia daquele bebê para tentar fazer Frederico não casar e iria usá-lo. Iria usar um filho para segurar ele. Como ela nunca imaginou que faria como mulher .  E agora ela estava ali, de coração acelerado com o olhar dele sobre ela pronta pra fazer o que fosse para que ele não se casasse mais com Raquela.

E se fazia o ditado, do nunca diga nunca na vida de Cristina, que há 4 meses atrás, a vida dela era como ela queria e agora tudo tinha virado de ponta cabeça mas que quando Frederico estava nela, ela começava aceitar que fazia tudo voltar a normal, ainda aqui não fossem como antes se encontrando naquela condição. Ela grávida sem querer e ele querendo ser pai .

E então, ela tomou fôlego para ter coragem a mesma que teve quando no meio de todo mundo na sala o chamou. E assim, ela por fim o respondeu.

— Cristina: Eu não tirei seu filho, Frederico. E estou aqui pra tentarmos fazer isso . Você disse que me ajudaria com isso. E agora precisamos de sua ajuda.

Frederico piscou nervoso, não enfurecido. Cristina podia ter dito aquilo antes, devia ter feito o que fazia desde do começo. Mas não, ela só estava ali quando quis quando ela escolheu porque ela só fazia o que queria e quando queria.

Ele nem conseguia pensar na felicidade de saber que o filho deles ainda existia. Frederico só pensava o quanto Cristina podia ser previsível. Quando ele tentava seguir em frente, ela regressou e ainda carregando o filho que ele tanto queria. Ele tinha na frente dele, a mulher que ainda amava e um filho. Cristina tinha ele nas mãos dela de novo. 

E pensando assim, ele bufou de cara feia e segurou ela pelos braços. Cristina só podia estar brincando com ele. E de olhos cravados nos dela que estavam arregalados, ele disse.

— Frederico:  Demorou todo esse tempo pra decidir ter esse filho, Cristina! O que está querendo? O que está querendo! Está querendo me enlouquecer ? Quer me ver a mercê de suas vontades! É isso que quer!

Depois de berrar com Cristina, deixando ela de olhos lagrimejados, Frederico a soltou e buscou uma garrafa de bebida que estava sobre a mesa dele. E de costa, ele pôs a bebida em um copo que mais cedo deixou ali por estar bebendo antes do casamento.

Cristina o viu fazendo aquilo de costa para ela e corpo todo tenso. Ela imaginava que ele não receberia ela de braços abertos entre beijos e declarações. Declarações nas quais ela ignorou. Mas também, agir como ele estava agindo parecendo indiferente com a notícia que ela ainda seguia grávida estava lhe abalando. Mas seguindo firme, segurando as lágrimas nos olhos. Ela suspirou, e voltou a dizer se exaltando.

— Cristina: Eu não tirei esse filho por você, Frederico. Só quero que seja pai como deseja! Não era isso que queria de mim?  Que eu o deixasse nascer? Então estou deixando. E agora olhe pra mim Frederico, não seja covarde!

Frederico riu sem vontade. Ele tinha virado o copo todo de bebida. E depois que voltou se virar para Cristina. Ele a respondeu todo amargo. 

— Frederico: Não é eu que sou covarde nessa história, Cristina! Recordo que quem vive indo embora, brincando com meus sentimentos, é você! Foi embora de novo e eu acreditei que tinha tirado meu filho. Te odiei com todas minhas forças se quer saber!

Cristina reparou a voz de Frederico quebrar no final de suas palavras. Assim como ela sentia ele quebrar seu coração com a ideia que ele realmente estava odiando ela como ele falava. Eles foram tão perfeitos juntos. Ela não podia crer que tinham chegado naquele buraco. 

E sem perceber que já derramava algumas lágrimas. Com Frederico a frente da mesa, necessitada toca-lo, ela o abraçou. Abraçou deixando sua cabeça no peito dele, ela disse sentida.

— Cristina: Eu não tirei, não tirei seu filho seu imbecil.  Então pare de me gritar essas palavras duras porque se fui embora foi porquê dessa vez, me deixou primeiro.

Frederico bufava com o peito subindo e descendo com Cristina ali, com ele e tão perto. Ele não retribua ao abraço dela mas sentia o impacto dele. O que era ter ela de volta ali nos braços dele. Mas lutando para não se entregar aquela mulher . Ele disse, mais baixo do que antes a respondendo.

— Frederico: Você é uma desgraçada, Cristina. Foi embora porque quis. Foi embora e resolveu voltar pra terminar de desgraçar minha vida, acabando com meu casamento com Raquela.

Cristina então depois de ouvir as palavras de Frederico, se afastou dele passando as mãos nos olhos. E rápida ela o respondeu.

— Cristina: Eu te livrei de uma oportunista! E olhe, toque minha barriga . E sinta seu filho e pare com toda essa raiva que está de mim. Não seja orgulhoso!

Cristina pegou a mão de Frederico e pôs sobre o ventre dela. E ele sentiu a barriga dela durinha e saltada para frente. E os dois se olharam nos olhos. E sem se conter, com a palma da mão na barriga de Cristina, Frederico sorriu de lado e ela também por vê-lo sorrir.

E assim como Frederico não conseguia dizer nada, Cristina disse com toda seriedade nas palavras.

— Cristina: Ele está aqui, ele é seu. Se eu não conseguir fazer isso, esse bebê vai ser só seu, Frederico.  Mas se casar com essa mulher eu o levo comigo . Porque Raquela não será a madrasta dele!

E depois de suas palavras, Cristina tirou a mão de Frederico da barriga dela. E aquela magia que ele estava sentindo, quando sua mente já levava ele mais a frente carregando seu filho nos braços o que fez ele sorrir esquecendo toda raiva que estava sentindo, se desfez. E seus olhos que antes tinha um brilho especial, voltou a ficar em um verde intenso ao entender com as palavras de Cristina o que ela descaradamente pretendia.

E assim, com raiva na voz e seu corpo todo tenso outra vez, ele disse

— Frederico: Irá usar meu filho! Irá usá-lo pra conseguir o que quer, Cristina?!

Cristina como estava, bem tranquila vendo Frederico se exaltando outra vez. Pegou no rosto dele com as mãos e disse, expondo o que sabia que ia fazer mesmo que lhe desce uma certa vergonha jogar daquele jeito. 

— Cristina: Entenda como quiser, meu querido. Mas se voltar pra aquela sala e se casar com aquela mulher, eu vou embora junto com seu filho.

Ela então beijou a boca dele. Frederico não correspondeu. E Cristina ainda com a mão no rosto dele, dando beijos nos lábios dele, com saudades daquele lábios ela voltou a dizer.

— Cristina:. Não a ama, não ama aquela mulher. Porque é eu que você ama, Frederico. Nós sabemos, você sabe. Sabe...

Cristina então aprofundou o beijo  e Frederico tornou daquele feitiço dela. E com as mãos nos braços dela, ele a afastou e disse, com os olhos frios sobre ela já sabendo o que devia fazer mas do jeito dele.

— Frederico: Os meus sentimentos por você mudaram, Cristina, por isso não pense que conseguiu o que queria. O meu casamento com Raquela, só vai ser adiado . Mas eu quero nosso filho e não vou voltar atrás na minha palavra . Mas ainda vou me casar.

Frederico então saiu do escritório, deixando Cristina dentro dele, sem chão com as palavras dele.

Ela então sentou na cadeira na frente da mesa dele. Sentindo que talvez ela realmente não conseguiria o que queria mesmo.

Enquanto na sala, Frederico chegou gritando para que fossem embora que o casamento tinha sido adiado.

E logo depois, Raquela chorava de ódio na frente de Frederico, depois que ele levou ela pra casa dela, que ela pensou que nunca mais pisaria depois daquela tarde.

E assim segurando ele pela camisa para que ele não deixasse a casa , ela dizia histérica.

— Raquela: Não pode adiar nosso casamento por aquela mulher, Frederico. Não pode me deixar assim!

Frederico segurou nas mãos dela sem querer ser rude, mesmo que ele odiava quando se relacionava com uma mulher e ela se tornava como Raquela demonstrava estar ficando. Que mesmo ele explicando que Cristina ainda estava grávida e que precisavam adiar o casamento, ela não queria entender fazendo seus escândalos que ele não suportava.

E assim, ele disse a ela.

— Frederico : Por favor Raquela, não faça mais escândalos. Não estou te deixando, estou adiando o casamento.

E Raquela não contente disse aos choros.

— Raquela : Aquela maldita, vai conseguir o que quer. Não vamos mais se casar, porque sobre você está o feitiço dela, Frederico! Se voltar agora, cairá nas garras dela!

Frederico, cansado a soltou e levou seu chapéu na cabeça e voltou a dizer pra deixa-la de uma vez.

— Frederico: Deixe de histeria. Não estou te deixando, já disse!

E assim ele se virou e caminhou até a caminhonete dele.

E na cidade do México.

Já pela noite, Victoria estava sozinha na casa. Sozinha porque Isabela já dormia, e como na maioria das noites, Max não estava e Elisa começou fazer o mesmo, sair pela noite. O que Victoria achava bom, pois Elisa era jovem para ficar tanto tempo em casa. E deixando o quarto dela, ela desceu pra sala.  E pensou nas irmãs, Cristina já tinha dado notícias a ela e Maria, e por hora sabiam que ela estaria com Frederico na Bananal, que o conhecendo sabiam que ela estaria segura. E pensando em  Maria, depois do almoço com a conversa delas, Victoria entendia  que ela estava se resolvendo com Estevão, haviam começado as terapias e as brigas pareciam que tinham diminuído. E agora Victoria, sentia que era a vez dela, de por um ponto final no dilema que estava vivendo e se resolver com seu marido de uma vez . Tinha que resolver aquilo.  Primeiro, iria voltar a ser quem era com Heriberto, que era seu amor. E depois em silêncio, buscaria uma forma para saber a verdade da paternidade de Maximiliano.

Victoria, nunca tinha corrido de problema algum, ainda que não tivesse nenhum parecido como aquele, que pudesse fazer ela perder o bem mais precioso que tinha que era sua família e seu casamento, mas como uma mulher forte e geniosa que era ela nunca tinha fugido de uma boa briga. Ela era superior aos seus inimigos, era mãe e esposa além de dirigir uma empresa que sozinha fundou. Então, Victoria sentia que conseguiria passar por aquilo sem perder o que mais amava.

E assim, despertando do seus pensamentos, ela se assustou quando ouviu o telefone da sala tocar.

E quando atendeu, ela ouviu Octávio dizer, por ter reconhecido a voz dela.

— Octávio : Como está, filha?

Victoria então bufou, o pai dela só ligava uma semana depois do acidente que ela teve ter passado, depois de ter sido avisado como ela sabia que foi. Mas que entre viagens de negócios, ele só deixou aquele tempo para falar com a filha. E Victoria, desaforada logo o respondeu.

— Victoria: Estou ótima papai. Estou ótima, já morta e enterrada e quem está falando com você é meu espírito!

Octávio, respirou fundo ouvindo sua filha bocuda e desaforada falar daquele modo com ele.  Ele estava sentado, em uma poltrona do escritório de uma de suas casas . Ele bebia sozinho e sobre uma luz de abajur ao lado dele. Pois aquele dia, era um dos dias que ele odiava. Pois era o dia que ele estava se sentindo sozinho, sem o amor de suas filhas e o mais importante, sem o amor da mãe delas que era a mulher que ele sempre amou e amaria pro resto da vida. Mas que covardemente, não passou pelo vale daquela doença com ela .

E assim, depois de balançar um pouco o líquido de sua bebida no copo dele, ele respondeu, Victoria.

— Octávio: Já tem 40 anos Victoria, quando vai deixar de ser desaforada?

Victoria revirou os olhos. Odiava lembrar a idade que já tinha, que na verdade ainda era 39 e o pai dela já estava arredondando para os 40.  Mas mais aborrecida, pelo fato dele não ter dado importância ao que houve com ela. Ela disse.

— Victoria : Ah por favor papai, sofri um acidente e só agora resolveu falar comigo.

Octávio então depois que bebeu mais um pouco, a respondeu se justificando.

— Octávio: Minha secretaria entrou em contato com o hospital quando soube filha, para saber como era seu real estado. Eu estava de viagem. Vocês são todas duras comigo. Se fossem filhos homens, talvez fossem diferentes. Talvez estariam a frente dos meus negócios e não terem fundado os seus próprios.

Victoria se aborreceu mais com as palavras do seu pai. Lembrava que quando quis estudar moda, ele custou aceitar apenas a mãe dela apoiou de cara. E assim, ela disse brava.

— Victoria: Se fôssemos homens papai, correríamos risco de ser como você. E além do mais, estou podre de rica no mundo da moda e creio que Maria também no caminho que seguiu.

E Octávio concordando com as palavras finais de Victoria, disse.

— Octávio: Pelo menos criei filhas que sabem fazer dinheiro. A menos Cristina, que resolveu cuidar de animais. E falando na suas irmãs, como estão? Cristina casou?

E Victoria ambiciosa como era, concordando em pensamento que Cristina poderia ter estudado algo melhor mas que ao invés resolveu ser veterinária . Uma profissão que só exercia quando queria, por não precisar, já que bem segura nos bens que já tinha e os bens da mãe delas que as três tinha acesso. Mas sem querer debater as questões de suas irmãs.  Ela respondeu.

— Victoria: Pergunte a elas papai, o que quer saber .

Octávio bufou outra vez, se levantou e foi até sua mesa pegar mais bebida, levando o telefone com ele. E enchendo o copo, desejando ouvir mais sua filha mais velha, ainda que ela seguia na defensiva. E assim ele disse se queixando.

— Octávio: Realmente não dá pra falar com você, Victoria!

E Victoria desejando acabar com aquele contato com seu pai. Disse.

— Victoria: Pode desligar se quiser.

E então Octávio aumentou a voz, com Victoria.

— Octávio: Eu ainda sou seu pai Victoria, ainda que não aceite. Fale comigo melhor.

Victoria então tocou os cabelos e disse, por perceber que mesmo sendo grosseira, Octávio não desligava o telefone.

— Victoria: Está bem papai. Está carente é isso? Aonde está suas mulherzinha?

Octávio então ficou em silêncio. Porque as “mulherzinhas” que Victoria se referia nenhuma estavam com ele, nunca estavam quando ele se sentia daquele modo.

E enquanto a noite ia passando. 

Na bananal.

Cristina já tinha suas coisas em um quarto que ela conhecia e já tinha usado com Frederico. Suas malas estavam no chão ao lado da cama. E já de camisola, ela olhava para fora pela janela do quarto do primeiro andar da casa de Frederico. Ele tinha sumido desde que aos berros acabou com o casamento dele o adiando, e que depois sozinha, Cristina fez sua primeira refeição na mesa dele, depois que Candelária, que a queria como filha a chamou pra comer. E agora, ansiosa para o regresso de Frederico, Cristina queria saber se ele aceitaria ela ali de verdade, ou se a mandaria embora mesmo grávida. Porque ele já não estava como antes com ela, ela tinha certeza daquilo. Mesmo que ela já esperasse encontra-lo tão na defensiva como se mostrou, ou melhor tão rancoroso.  Mas o que ela queria depois do que ela tinha feito. Com certeza ele não a receberia com beijos e declarações. Mas Cristina pensava que um agradecimento, por ter mantido a gestação, não custaria nada. Pois estava fazendo aquilo por ele. Isso era a pura verdade.

Mas agora ela teria que correr para desfazer o que Frederico sustentava por ela, porque definitivamente não era aquele mesmo amor.

E pensando naquelas questões, Cristina, saiu da frente da janela e abriu um guarda roupa de madeira com duas portas de madeiras bem finas que tinha no quarto. Ela tinha deixado algumas roupas dela para trás, porque sempre ficava roupas dela na casa de Frederico, porque que ela sempre regressava. Ainda que na última vez que deixou a bananal, tinha em mente não voltar.  Mas agora com seu regresso, ela descobriu que Frederico mandou queimar o que ela havia deixado, quando ele voltou pra bananal.

E quando soube por Candelária, Cristina pensou que realmente ele não estava amando ela como antes, aquele amor estava mais parecido com o ódio . E então ela fechou a porta, sentida ao ver aquele guarda roupa vazio outra vez .  E se deitou olhando o teto .

Cristina tinha uma relação de amor e ódio com aquela fazenda de Frederico. Gostava dela, porque se sentia mais livre nela, principalmente quando cavalgava pelos campos dela como queria, leve solta e sem ninguém a obrigando  ser uma mulher perfeita, que desfilava de saltos finos e cruzava as pernas ao sentar e obedecia algumas regras que na cidade ela tinha que seguir, incluindo quando resolvia trabalhar exercendo sua profissão, sendo empregada de alguém obedecendo ordens e sendo desafiada por sua capacidade quando seus chefes eram homens. O que na fazenda aquilo não acontecia. Ela não dava de cara com um mundo capitalista tão machista, onde até via mulheres fazendo serviços braçais sem serem subestimadas. A bananal a inspirava. E o melhor de tudo, era que Frederico deixava ela ser livre como um pássaro.   Mas como para Cristina, nada estava bom. O ódio que lhe era causado, era quando ela passava muito tempo nas terras de Frederico,  porque ela não conseguia ficar quieta muito tempo em um lugar, ainda mais quando esse lugar ela rápido decorou os quatros cantos dele. Incluindo, o povoado que não tinha um shopping.

A verdade era, que só Frederico e a liberdade de estar naquelas terras dele, que sempre fazia Cristina regressar. E agora, depois de tanto ir e voltar, ela estava ali com um filho que iria criar raízes como o pai dele naquelas terras que ele tanto amava.  Cristina tinha certeza disso, ainda mais se fosse um menino.

E entre muitos pensamentos, Cristina adormeceu.

E só despertou quando ouviu batidas fortes na porta dela e berros de Frederico, a chamando.

— Frederico: Cristina! Cristina!

Ela então levantou da cama em meio ao escuro, e só acendeu a luz quando chegou perto da porta onde o interruptor ficava.

E então ela abriu a porta atordoada, e viu Frederico de olhos muito escuro e cheirando a bebida.

E ele passou para dentro do quarto. E ela disse depois que fechou a porta.

— Cristina : Você bebeu, Frederico!

Frederico a olhou meio zonzo. Ele tinha enchido a cara porque sabia que quando regressasse pra fazenda, encontraria Cristina como estava daquele modo, quase sem roupa e enlouqueceria com desejo de estar no meio das pernas dela como esteve querendo enquanto bebia.

Ela era seu ponto fraco. A única de verdade tocar seu coração que por muito tempo foi livre. Mas Frederico não via aquilo como uma benção, era mais como uma maldição, pois era uma maldição amar uma mulher como Cristina que tinha um espírito livre e não deixava se dominar por um homem.

Cristina observava ele olhar ela calado.  Mas seus olhos que olhava ela com desejo dizendo tudo, ainda que seu rosto não tivesse  expressão. Ela vestia uma camisola muito fina e curta, branca e de pano leve . E só usando calcinha debaixo dela, o pano da camisola deixava visível os seios dela para os olhos de Frederico.

E de olho ainda no corpo dela. E ele disse .

— Frederico : Era pra mim estar nesse momento na minha noite de núpcias com Raquela, Cristina! Mas você voltou. Voltou!

Cristina então ergueu a cabeça, Frederico parecia se lamentar pela noite de núpcias com  Raquela, que não aconteceria dependendo dela, nunca . Mas falava, a comendo com os olhos de uma maneira que ela já sentia se incendiar por dentro. Pois ela morria por estar nos braços dele outra vez. Morria pra gozar com ele e desfrutar de momentos que ela só teve quando voltou a vê-lo na casa de Victoria. Havia se sentido tão viva outra vez e tão ela.

E assim, ela caminhou descalça e devagar até ele, que não se mexeu.

Ela então cheirou a camisa dele. Sentindo só o cheiro dele de homem. E assim, ela disse.

— Cristina: Lamenta que não teve sua noite de núpcias, com aquela mulher mas diz isso me querendo . Pois seus olhos demonstram isso, Frederico.

Ela levantou a cabeça e o olhou nos olhos de Frederico. Ele soltou o ar cheio de tesão a olhando.

E como já estava se tornando costume ele chamando ela assim. Ele disse com uma voz rouca, carregada de desejo mas também que demonstrava raiva dela .

— Frederico: Você é um desgraçada, Cristina. Uma desgraçada...

Ela tocou com as pontas dos dedos o peito dele, e foi subindo enquanto dizia sem se importar como ele a chamava.

— Cristina: Eu sei que sou. Sei que não sou um anjo. Mas você tão pouco é Frederico. E sabe o que mais?

Frederico respirou pesadamente. E sua mão de leve subiu em um lado no braço dela . E fazendo essa carícia que arrepiava, Cristina. Ele disse.

— Frederico: O que? O que?

Cristina mordeu seu lábio inferior levemente. E o respondeu.

— Cristina: Eu posso ser melhor pra você essa noite do que Raquela, seria.

Frederico riu e sua mão encontrou por trás na cabeça de Cristina, a nuca dela pegando assim ela pelos cabelos. E assim ele disse.

— Frederico: Você nunca vai mudar, Cristina. Me amaldiçoou com esse amor que sinto por você.

Cristina fechou os olhos. Frederico, sem soltar os cabelos dela, levou o nariz em um lado do pescoço dela. Ele roçou o bigode na pele dela e os lábios junto com o nariz fazendo ela sentir também sua respiração quente.

E ela sentiu sua vagina pulsar, mas também seu coração, que bateu forte no peito, pois ele tinha falado do amor dele . Ele estava praticamente lamentando, mas ela vibrou em segredo por saber que ele ainda a amava.

E assim baixo ela disse pegando nos braços dele.

— Cristina: Me faça sua, Frederico. Sinto tanta saudades.

Frederico se afastou pra olha-la. E desceu um lado da camisola dela, e um seio dela apareceu, pontudo mostrando que ela estava excitada.

E tocando o bico com o dedo ele disse.

— Frederico: Bebi pra te resistir. Mas fui atraído aqui por saber disso. Por saber que suas pernas sempre vão se abrir pra mim, Cristina. Sempre foi assim.

Ele beijou o busto de Cristina. E ela fechou os olhos sedenta para que os lábios dele tomasse o seio que ele deixou nu.

E pegando nos cabelos dele. Ela disse.

— Cristina: Deixa eu cuidar de você essa noite, Frederico.

Frederico então a olhou em silêncio. E Cristina tocou no peito dele e andou, fazendo ele andar também para trás aonde estava a cama. Ela sabia que naquele quarto, o desejo de ambos eram iguais mas Frederico estava lutando pra não ceder a ele.  Mas ela não ia deixar ele resistir a ela muito tempo. Ainda que ele tivesse bêbado como mostrava, não era suficiente para ela não quere-lo. Na verdade ela sempre ia querer ele, até dormindo se ele tivesse uma ereção pra ela usar, ela iria quere-lo não iria resisti-lo. Frederico tinha sido o proibido de Cristina por muito tempo, até ele se render e por isso ela acreditava que o desejo por ele nunca ia morrer .

Ela então fez ele deitar. E em pé a frente da cama, ela tirou a camisola e logo depois a calcinha. 

E subindo em cima dele com as pernas abertas e dobrada, ela sentou sobre a parte que ele tinha uma grossa ereção. E ela gemeu de desejo, levando a mão na camisa dele para abrir.

— Cristina: Vou te dar sua noite de núpcias, mas comigo Frederico.

Ela então baixou a cabeça e beijou Frederico nos lábios, enquanto seus dedos abriam a camisa dele. E Frederico levou a mão na bunda nua dela e gemeu o nome dela.

— Frederico : O que fez comigo, Cristina? O que fez?

Cristina foi descendo a cabeça abrindo a camisa dele. E dos lábios dela saiu um shiu pra ele não falar mais.

E quando ele já esteve de peito nu.  Ela passou a mão por cima da calça dele. Ela sentia o membro de Frederico duro por baixo do pano e ela acariciou.

— Cristina: Vou fazer com que me perdoe, Frederico.

Cristina então depois de suas palavras. Abriu o zíper da calça de Frederico e segundos depois, ela tirou a ereção dele de dentro da calça e sem poder esperar. Como já estava nua, ela se posicionou e devagar ela se penetrou.

Quando ela o tomou todo dentro dela. Eles gemeram. Cristina levou a cabeça para trás, de boca aberta e olhos fechados ela desfrutava de ter Frederico dentro dela outra vez, e depois de tanto tempo sem ter ele e sem fazer sexo, ela precisou se acostumar com ele em seu interior novamente.

E só quando ela sentiu, Frederico cravando a mão nos dois lados do bumbum dela, ela começou a subir e descer sobre ele.  E os olhos deles se encontraram . E Cristina levou a mão no peito de Frederico, o agarrando com força, aumentando seus movimentos enquanto ele a olha . Ela sentia, que era o céu e ao mesmo tempo era o inferno estar com Frederico. Desde do princípio, quando tudo começou, ele não tinha pudores  com ela e ela também não tinha com ele. Eram perfeitos e indecentes juntos, por isso tinham dado tão certo todos os 10 anos. Mas que agora as circunstâncias que estavam juntos haviam mudado, mas o que sentiam era o mesmo.

E ainda subindo e descendo, sobre Frederico, Cristina sentiu um dedo grosso dele entrar no ânus dela, e ela gemeu mais o agarrando com ela, pra ela. Era dessa indecência que ela gostava dele.

Cristina era rápida, enquanto Frederico movia ela com a mão sobre ele.  E logo depois, ela se debruçou sobre o peito dele, para beija -lo, lambe-lo e morde-lo

Até que Frederico a virou e ela se sentou para ajudar ele tirar a roupa que ele ainda usava, e que ela viu ele ter dificuldade.

E os dois de joelhos um de frente para o outro. Frederico puxou os cabelos dela, para trás e chupou os lábios dela mordendo logo em seguida os de baixo. Eles se encontravam em um nível maior de excitação de uma entrega só deles.

E como Frederico a beijava, Cristina apertou a ereção dele, descendo a mão indo e vindo nela. E logo depois, ela ficou de bunda empinada quando baixou sua cabeça para chupa -lo, enquanto sua mão tentava descer mais as calças dele.

E Frederico jogou a cabeça para trás gemendo, com um riso nos lábios.

— Frederico : Quero ele todo na sua boca Cristina, todo.

Cristina então subiu impaciente com as roupas de Frederico. Se ele quisesse que ela fizesse direito o que fazia, teriam que tirar logo as roupas dele. E de joelhos pra ele outra vez, ela levou a mão na  blusa dele pra tirar.

— Cristina: Tira essa porcaria, Frederico.

Ela arrancou a blusa, dele jogando no chão e depois a calça de Frederico também saiu. E logo depois, ele estava por cima dela, penetrando nela, como que se o mundo fosse acabar.

Cristina ouvia a cama ranger, o som das pélvis deles bater uma na outra, os gemidos de Frederico junto com os dela e sua pele suada pegando na dela. E com toda aquela visão e sensação, ela gozou aos gritos, que se podia ouvir naquele casarão todo.

E Frederico, continuou com seus movimentos sem tirar os olhos dela, vendo o corpo dela todo balançar enquanto ela cruzava a perna na cintura dele como podia, com elas já sem forças.

Ele via ela gemer segurando os forros da cama . Cristina estava enlouquecida de prazer e ele igual. Pois era esse efeito que ambos tinham um no outro. E depois de mais alguns movimentos, Frederico gozou, gozou levando a boca no seio de Cristina, chupou o seio sensível dela sem largar até que se derramou todo dentro dela.

E então Frederico descansou o rosto na curva do pescoço de Cristina. E ela, com as pernas em volta dele o agarrou com os braços também . Ela passou a mão nos cabelos dele, deslizou os dedos naqueles cabelos negros devagar. E de olhos fechados, depois de tanto tempo sem ter Frederico com ela daquela maneira, Cristina se sentia feliz, satisfeita e não era pelo orgasmo e sim de tê-lo ali com ela outra vez. E o que ela sentia a assustava demais.

E assim, ela não se conteve e virou seu rosto e o beijou no lado que sua boca pegou, era um castro beijo que chegou a ser doce, como ela raramente era com um homem. Doce, como ela se permitia ser as vezes com ele.

E momentos depois, Cristina percebeu que Frederico havia dormido. O conjunto, de sexo e álcool o levou a apagar de repente. E assim, com os dedos ela acariciava a pele de Frederico, a pele das costas e braços dele, enquanto depositava beijos no seu ombro. E passou um tempo, com ela o acariciando como estava até que o peso dele se fez demais, e ela o virou e que gemendo, ele caiu pro outro lado da cama.

E assim Cristina o olhou dormir um pouco, e depois foi ao banheiro e quando voltou, se deitou procurando o peito dele pra deitar sua cabeça pra também dormir. E logo depois, ela fechou os olhos, sem saber o que ia acontecer no dia seguinte entre ela e Frederico. Porque claramente na cama ainda estavam se entendendo mas fora dela, era outra história.

E amanheceu.

Longe da bananal, na cidade do México.

Victoria entrava nua no banheiro, que Heriberto tomava banho pela manhã.

Ela levou a mão por trás dele no peito dele e o beijou na costas. E sussurrou.

— Victoria: Me desculpe, meu bem. Eu não andava bem esses dias.

Heriberto como estava, pegou nas mãos dela, segurou e beijou. Ele não esperava ela ali no banho dele, muito menos pedindo desculpas.

E então ele desligou o chuveiro pegando uma toalha, se virando para ela logo depois.

— Heriberto: Vamos conversar, primeiro.

Ele então deu a toalha pra ela, pegou outra e enrolou na cintura e saiu do box do chuveiro.

Victoria suspirou, conversar não era bem o que ela queria, não antes de fazer amor com ele.

Mas ainda assim. Ela o seguiu.

E quando entrou no quarto, Heriberto estava sentado ao lado da cama, esperando ela .

— Heriberto : Vem aqui e me diga o que tinha, meu amor.

Heriberto então deu a mão para Victoria e ela sentou em um lado da perna dele.

Ela não sabia o que dizer, como explicar que por estar de cabeça quente pela história que Osvaldo tinha revivido, ela não conseguia fazer amor com ele. Ela não sabia explicar aquilo e não queria explicar, assim como tinha decidido pela noite ela resolveria tudo sozinha  e em silêncio sem ele precisar saber.

E como Victoria estava, Heriberto a viu calada e beijou um ombro dela dizendo.

— Heriberto: Não vai dizer nada? Tenho quase certeza que algo estava lhe acontecendo, Victoria.

Victoria suspirou, nervosa. Não diria nem por um decreto o que estava acontecendo para Heriberto, sem antes ter certeza que tudo não passava de um equivoco e que Max era filho dele sim.  E pensando que só queria dar e ele o que esteve se negando por todo aquele tempo. Ela disse.

— Victoria : Eu só queria fazer amor com você agora, Heriberto.

Heriberto sorriu, tocou os cabelos dela e depois lhe deu um selinho pra depois dizer.

— Heriberto: E vamos fazer. Vou passar a manhã com você e você comigo. O que acha?

Ele cheirou um lado do pescoço dela, dando beijos logo em seguida. E mais relaxada e gostando da ideia de passar amanhã com Heriberto, Victoria o abraçou pelo pescoço com os braços e disse, sorrindo.

— Victoria: É tudo o que mais preciso, Heriberto, passar a manhã fazendo amor com você... Como eu preciso...

Heriberto então procurou a intimidade de Victoria, levando a mão debaixo da toalha dela. E assim, ele disse.

— Heriberto : Essa é a mulher com quem casei, que não nega fogo.

Ele então encontrou com ela separando as coxas, o centro da vagina dela e a tocou com os dedos.

Victoria mordeu os lábios de tesão. E logo depois ela estava sendo deitada, na cama sem a toalha, com Heriberto abrindo as pernas dela levando seu rosto ao meio delas.

Victoria então gemeu, sentindo a língua dele percorrer o sexo dela. Heriberto descia devagar a língua, entre o clitóris e o canal que fluía sua excitação pra ele. E depois, ele subiu a boca e chupou o clitóris dela. E Victoria se agarrou na cama movendo a cabeça insana na cama. E Heriberto repetiu o ato, até vê-la tremer com espasmos e depois que viu ele a penetrou.

E Victoria o olhou nos olhos, entrando e saindo lento dentro dela. E era dele assim com ela, que ela precisava. Era saber que ela continuava sendo dele e ele dela, que ela necessitava.

E aquele ritmo lento, ficou quente, ficou rápido e intenso. E entre gemidos de prazer, eles gozaram matando a saudade.

E no centro, no prédio da delegacia que Estevão trabalhava.

Ele descia do carro dele depois de deixar no estacionamento, quando viu Ana Rosa de costa pra ele, ela parecia estar conversando com alguém que o corpo dela tampava na visão de Estevão. E ele não queria xeretar a vida dela que ela tão discreta, não mostrava a ninguém como era longe da delegacia.

Mas então saindo do meio dos carros e da frente dela, ele viu com que Ana Rosa estava. E apenas sussurrou.

— Estevão: O que isso, significa?

Ana Rosa segurou a mão com quem ela estava, enquanto pessoa ficava sem cor olhando para Estevão.

E na empresa de Maria.

Vivian, trabalhava com ela, auxiliando Lupita no escritório.  E assim, Maria passava pra entrar na sua sala, pedindo café para Lupita e um número em particular . No horário de almoço, ela tinha  reunião com um empresário que estava na cidade do México, então ela ia encontra-lo em um restaurante próximo, fazendo do almoço, um almoço de negócio.

E na bananal.

Cristina tinha acordado na cama, sozinha. Nem era 10 da manhã, e o sol ardia lá fora. Ela então se arrastou da cama, sentindo dolorida entre as pernas, mas ela sorriu, grata por sua vida sexual ter voltado ativa . E logo depois ela tomou um banho que debaixo do chuveiro, ela pensou em Frederico. Na noite deles, se ele ia voltar tocar nela o que ela desejava que sim, ainda que ele claramente seguisse com rancor dela e cheio de orgulho.

E momentos depois, quando Cristina desceu, vestida com roupas de montaria, botas de couros marrom, calça da mesma cor e blusa preta por dentro da calça, ela viu Raquela no andar de baixo. E suspirou, esperando dela um confronto, pois Raquela parecia que esperava ela .

E Raquela, estava mesmo de braços cruzados na ponta da escada, esperando Cristina. Pois ela sabia que a madame da cidade não acordaria antes das 9. E assim, ela disse, quando Cristina já se aproximava.

— Raquela: O que faz aqui de volta, Cristina? Você não é mulher para Frederico.


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