Controvérsias do Amor escrita por EllaRuffo


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Olá lindas aqui estou eu com o capítulo 15 finalmente, bjs. 



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Maria seguia nas mãos de Estevão, ainda com ela algemada sobre a cama ele seguia fazendo dela o que desejava, mas que ela já não podia reclamar do prazer que recebia dele. Maria sabia que seu corpo estava a mercê de Estevão e ela insana desfrutava daquilo.

E entre tudo que já tinham feito na cama que estavam, Estevão tinha virado Maria de costa para ele como ele já tinha usufruído do corpo dela daquela forma mais de uma vez e agora ele estava pronto para tirar aquelas algemas dela. Com o corpo pegando no dela por conta do suor ele a beijou na nuca depois de mais uma vez ter gozado com ela e Maria com a cara nos lençóis e braços para cima, gemeu com seus cabelos pegando no rosto dela.

E assim ele disse baixo pelas costas dela.

— Estevão: Posso solta-la se quiser agora, meu amor.

Ele sorriu sínico sem ela poder ver, porque Estevão não só com seu membro mas também, mãos e boca tinha feito Maria gritar gemendo enquanto gozava mais vezes do que ele pôde contar naquela cama com ela ainda presa e sem mais reclamações dela. E ele estava satisfeito com isso, porque enfim tinha castigado ela da maneira que ambos desfrutaram.

E então Maria o respondeu.

— Maria: Não sinto meus braços tão pouco minhas pernas Estevão. Vai ter volta.

Estevão alisou a bunda dela depois de ouví-la e depois de um suspiro de tesão, ele disse todo convencido do que ele tinha feito.

— Estevão: Tente contar quantos orgasmos que te dei que verá que valeu a pena meu amor, ter estado presa até agora.

Ele riu e beijou um lado bunda de Maria e ela sorriu agora sem ele ver, e depois o respondeu.

— Maria: Você é realmente um safado que amo Estevão.

E Estevão não respondeu porque como ela estava, ele a mordiscou e abriu a dobra da bunda dela e ela sentiu a língua dele correr o meio dela. Maria tremeu com tesão, ele não tinha tocado ali atrás, mas certamente ele pretendia e ela sem dúvidas sabia que deixaria como sempre fazia quando ele pedia. Mas a surpreendendo ele parou e levou a mão no pulso dela e ela tentando ver o que ele fazia, o viu abrir e logo depois ela estava livre.

E assim Maria se virou para cima e Estevão com carinho começou beijar as marcas que ele via no pulso dela ao ter pegado em uma das mãos dela.

— Estevão: Me perdoe por isso Maria, por marca-la assim, mas me excita tanto.

Estevão beijava os pulsos de Maria realmente sentido, machucar ela até daquela forma ele não gostava mesmo que aquilo fizesse parte de seu fetiche que por saber que depois teria Maria com marcas ele evitava tanto realiza-la. E Maria então disse olhando como ele beijava levemente seu pulso.

— Maria: Eu não posso contar quantos orgasmos me deu, então não peça perdão Estevão. Além do mais você sabe que gosto.

Estevão então olhou para ela e lhe tocou no rosto com uma mão e sorriu e disse.

— Estevão: Eu te amo tanto Maria, que não desejo te machucar de nenhuma forma.

Maria então o beijou nos lábios para cala-lo e o respondeu.

— Maria: Já disse que sabe que eu gosto Estevão, mesmo que eu não assuma e que de início fique furiosa.

Ela então o empurrou com a mão o fazendo deitar e ele a viu indo subir até ele.

E assim com Maria em cima de Estevão ela começou beija-lo enquanto se roçava nele.

E gemendo no beijo, logo Estevão teve outra ereção e Maria sentou devagar nela e de olhos fechados ela o recebeu dentro dela. E assim Maria tomou o controle da situação. Sem precisar de algemas ela manteve Estevão preso abaixo dela e entregue com suas reboladas que o enlouquecia, enquanto ela cavalgava nele de olhos fechado e mãos espalmadas no peito dele. Estevão apenas a olhava vermelho de prazer enquanto as mãos dele estavam uma em cada lado de seu quadril, a deixando cavalgar como se ele fosse um touro para ela montar até alcançar seu ápice.

E amanheceu...

Ainda na mansão San Roman, Maria dormia nua debaixo dos lençóis enquanto Estevão já estava de pé, mas ainda de pijama naquela linda manhã de domingo. Com um enorme sorriso no rosto no meio do quarto ele balançava Estrela, que ele havia trocado e dado mamar a ela sem incomodar Maria e fazia ela dormir novamente já que a babá ainda não estava e ele com aquela vez, já tinha sido a quarta que ele cuidou de Estrela de bom humor e cheio de amor apenas deixando Maria dormir.

E na mansão de Victória e Heriberto.

A contrário de Estevão que tinha acordado de bom, humor Heriberto acordava de ressaca e cara feia. Ele nem se lembrava de como tinha chegado em casa muito menos como foi que dormiu, e pelado debaixo das cobertas ele despertava vendo Victória em pé olhando para ele de braços cruzados. Ela estava linda, vestia um robe vermelho de ceda com os cabelos soltos enquanto o olhava séria.

Heriberto então apertou os olhos enquanto a ouviu falar, sentindo sua cabeça dor.

— Victória: Tem um remédio com um copo de água, Heriberto ao seu lado. Tome-o.

Victória tinha falado baixo mas ainda assim Heriberto fez cara feia como que se a voz dela tivesse entrado na cabeça dele e sacudido seu cérebro. Então ele levou os dedos em suas têmporas e a respondeu.

— Heriberto: Me lembre de recusar o próximo convite que Estevão e Frederico me fazer para beber, Victória.

E ele se virou e pegou o copo e o comprimido que estava ao lado no criado mudo.

E Victória lembrando de como ele havia chegado disse.

— Victória: Ainda bem que nossos filhos não viram como chegou Heriberto. Max por exemplo, não iria ver com bons olhos você chegar em nossa casa bêbado, quando sempre recrimina ele quando faz igual.

Heriberto tomou todo seu copo de água com o remédio e depois de ouvir Victória falar ele rebateu as palavras dela.

— Heriberto: É diferente Victoria, nosso filho sempre faz isso e eu não. Além do mais eu sou o pai dele e Max é um irresponsável, ainda que esteja trabalhando com você, para mim ainda falta ele ingressar na faculdade assim como a irmã dele ingressou e então eu botarei fé nele.

Victória então revirou os olhos e se virou para sair do quarto. Estava claro que Heriberto tinha acordado de mau humor e como ela não queria brigar com ele naquela manhã, ainda mais por ele ter chegado bêbado e ela ter aquele assunto também para brigar com ele, mesmo que ela apostava que só ele entre Estevão e Frederico tinha chegado daquela forma em casa, ela apenas suspirou se poupando daquele estresse e o deixou sozinho.

E assim que Victoria saiu do quarto, logo depois Heriberto se arrastou pensando arrependido por ter bebido tanto na noite que ele teria de plantão depois de ter adiado o da noite anterior para apoiar Frederico junto a Estevão que também não estava bem.

E no hotel que Frederico estava hospedado.

Cristina acordava na grande cama dele. Ainda vestida com as roupas que ela tinha aparecido pra ele no hotel, ela despertava sozinha na cama enquanto lembrava de como tinha terminado a noite ali.

Já que tarde da noite sem visar um táxi Frederico a convenceu de dormir com ele, mas foi apenas dormir porque ele havia passado a noite na mesma cama que ela mas mais gelado que um iceberg. O que a fez se sentir incomodada com aquela atitude dele que ela via que ele seguia desde que haviam deixado o hospital. Cristina então tocou seus cabelos morenos e sentou na cama soltando um pesado suspiro em pensar que nunca na vida tinha dividido uma cama com Frederico Rivero apenas para dormir.

Enquanto na suíte do quarto. Frederico tomava banho aborrecido por mais de meia hora debaixo do chuveiro quente. Sem dormir direito por ter tido dificuldade em conciliar com o sono ao lado de Cristina sem poder toca-la, a resistindo como um louco por ter lhe dado ele mesmo aquele castigo quando podia ter levado ela de carro para casa. Ele se corroía de raiva por ela mexer tanto com ele, por seu corpo parecer tão dependente dela e não saber ser obediente a ele mesmo. Já que não tinha sido capaz de deixa-la voltar sozinha como ela mesma tinha aparecido na noite passada para ele.

E assim, Frederico esfregou o rosto com as mãos com raiva em meio a água do chuveiro nele. Ele desejava Cristina como louco a queria como mulher e para sempre e se não tivesse ele sentia que poderia perder a sanidade e não era brincadeira porque seguir tendo a rejeição dela mesmo que ele não demonstrasse o estava matando. E por isso evita-la e só se importar com o filho que iam ter era seu remédio seu único consolo para não voltar estar nas mãos dela.

E assim Cristina sem ele ver entrou no banheiro vendo ele de costa para ela dentro da ducha. Ela então suspirou fascinada no corpo másculo dele e começou tirar a própria roupa em silencio e largar ela no piso do banheiro. Lhe havia doido tanto a frieza dele durante a noite, que por várias vezes Cristina quis deixar o quarto por ter se arrependido de aceitar o convite dele de subir, já que depois de manda-la embora e ter a seguido apenas porque se importava com o bebê que ela esperava, em ouvi-lo pedir para subir foi como reacender algo que ela pensou que estava se acabando. Mas ele não havia se quer lhe dado um beijo de boa noite a tratando como se fosse nada, como que se todos aqueles anos já não significasse nada. E agora Cristina queria  provar a ela mesma se realmente ela já não provocava mais nada nele e que tudo que ele tinha era apenas despeito.

E assim nua e descalça, Cristina caminhou para dentro no box de vidro, ela abriu ele e quando entrou ela o abraçou por trás. E Frederico foi surpreendido por ela daquela forma. E assim ele disse, rude mas sentindo o corpo novamente responder ela.

— Frederico: O que está fazendo aqui, Cristina.

Cristina sendo molhada com ele pelo chuveiro o lambeu nas costas e depois lhe deu um mordiscada com os dentes . E depois disse.

— Cristina: Sabe muito bem o que faço aqui, Frederico.

Frederico respirou fundo e então se virou para Cristina e ela se afastou. Com o corpo tenso e seus olhos verdes sérios ele a olhou nua na frente dele.

E ele soltou um longo suspiro excitado mas com raiva. Com raiva dele, mas mais dela de saber que ela estava proibida de ter relações sexuais por uma semana como a médica havia prescrito, mas ainda assim ela não ligava e estava claramente ali para isso. E baixando os olhos ele olhou entre as pernas dela, não tinha pelo alguma em seu sexo como ele sabia que nunca tinha ali e depois ele subiu os olhos para os seios duros dela e já ereto até olha -la nos olhos. Então ele sorriu certo do que fazia enquanto sua ereção crescia no meio da perna dele em só vê-la ali.

Então ele a puxou por um braço e disse.

— Frederico: Então quer sexo Cristina, da maneira que só nós dois temos? Achei que estava deixando claro meu desinteresse em você.

Frederico olhava a boca dela e ela olhando a dele, ela disse hipnotizada por ele declarando o que ela estava sentindo.

— Cristina: Sim eu quero Frederico, eu quero porque acho que tratando de você eu não tenho dignidade e por isso estou aqui duvidando do seu desinteresse por mim.

Frederico sem soltar o braço de Cristina, suspirou sem perder sua expressão dura no rosto mas refletindo o puro desejo que ele estava sentindo por ela em seus olhos assim como ele via nos dela. E sem dizer nada, ele desceu a mão no meio das pernas dela e esfregou o dedo no clitóris dela. Cristina gemeu fechando os olhos, ansiosa por ele. Mas então ele tirou a mão dele dela e a soltou e disse se afastando.

— Frederico: Se ajoelhe primeiro e faça o que sabe fazer de melhor, Cristina.

Cristina então baixou a cabeça e olhou para ereção pulsante de Frederico e ela sorriu, e não fazendo de renegada ela se ajoelhou na frente dele enquanto ele desligava a água do chuveiro.

E então segundos depois, Cristina chupava com força e rapidez o membro de Frederico enquanto tinha os olhos fechados mostrando que também tinha prazer toma-lo na boca como estava fazendo. Frederico tinha o rosto todo vermelho enquanto Cristina sugava ele com maestria, que o fazia lembrar como ela tinha feito pela primeira vez aquilo com ele e não o deixava dúvidas que ela tinha aprendido como uma boa aluna antes dele solta-la no mundo já com as experiencias que ela tinha escolhido ter com ele. E enquanto de olhos fechados Cristina ainda tomava rédeas de sua boca indo e vindo com os mesmos movimentos que sua mão fazia no membro de Frederico, ele tomou a cabeça dela agora fazendo ele os movimentos de vai e vem na boca dela. E ela, deixou ele penetrar a boca dela como fazia rápido, enquanto gemia dando eco no banheiro como estavam. E assim Frederico gozou, gozou tremendo todo seu corpo entre espasmos de prazer.

E Cristina ficou de pé mordendo o canto dos lábios depois de receber o gozo dele. E assim segundos depois, Frederico a encostou na parede segurando nos braços dela e a beijou com força enquanto sua respiração ainda estava acelerada. Cristina se sentiu molhar mais entre as pernas do que já estava, e por isso ela gemeu procurando com uma mão o membro dele ansiosa para tê-lo dentro dela de uma vez porque definitivamente ela tinha comprovado que ela seguia despertando sim o que ele despertava sempre nela.

E assim Frederico a soltou enquanto ela subia e descia a mão em outra ereção dele. Então ele tirou a mão dela e levou no alto da cabeça dela e a outra também e a segurou para olha-la, enquanto ela cria que o segundo passo dele seria penetra-la.

E tirando todo o tesão de Cristina Frederico disse, olhando nos olhos.

— Frederico: Não se importa com nosso filho, não se importa que não pode ter relações Cristina. É tão egoísta pensando só nos seus caprichos e me usando para cumpri-los.

Cristina então nervosa disse o nome dele em um miado de voz.

—Cristina: Frederico...

E Frederico desceu sua cabeça até a orelha esquerda de Cristina ainda sem larga-la e voltou a dizer baixo.

— Frederico: Pense no nosso filho, mostre que se importa pelo menos um pouco comigo com todos esses anos Cristina, aceitando ele.

Cristina então fechou e abriu os olhos rapidamente e respondeu nervosa.

— Cristina: Isso não é justo Frederico, acaba de me usar e quer que eu me importe com você.

Frederico então riu agora a olhando nos olhos outra vez vendo a indignação dela e disse.

— Frederico: Você entrou aqui para me usar, eu só fiz o que ia fazer Cristina.

E Cristina com raiva gritou.

— Cristina: Você está se tornando um imbecil, Frederico!

E assim Frederico a largou saindo do bosque e disse sem se quer olha- lá outra vez.

— Frederico: Não demore que irei te levar para casa de Victoria e no caminho vamos decidir o que faremos, se vamos alugar uma casa ou um apartamento aqui ou simplesmente vamos para bananal juntos.

Cristina então se virou para Frederico, vendo ele enrolar uma toalha na cintura e o respondeu com mais raiva do que ouviu.

— Cristina: O que disse? Sabe que tenho propriedade fora daqui Frederico. Não tenho planos de morar outra vez aqui!

Ele então a olhou e a respondeu certo do decidia e queria que ela aceitasse.

— Frederico: Sei muito bem disso Cristina, mas é melhor que reveja seus planos porque estou revendo os meus. Não pode ficar na casa de suas irmãs o tempo todo! Vai ter um filho meu e quero estar com você durante toda essa gravidez, e não quero fazer isso na casa de meus primos. Volta comigo de uma vez para bananal ou vamos ver uma casa.

Ele andou saindo do banheiro e Cristina o seguiu sem se importar que seguia nua por ter entendido a vida que ele escolhia pra ela.

— Cristina: O que me propõe é praticamente uma vida de casada Frederico! Eu não vou a lugar algum com você porque já disse que não vou ter esse filho!

Frederico então parou no caminho fazendo ela parar também e bravo ele gritou.

— Frederico: Eu já disse que vai! E não se preocupe Cristina não vamos viver uma vida de casados, só quero meu filho!

Cristina piscou os olhos se sentindo impactada com as palavras de Frederico. E com raiva momentos depois ela deixou o hotel. Ela não queria se mandada, não queria se controlada e ela sentia que era isso Frederico queria fazer com ela caso ela seguisse com a gravidez. E dessa forma ela deixou Frederico para trás que tinha a intenção de leva-la embora.

E de volta na mansão de Heriberto e Victoria.

Victória voltava ao quarto dela com Heriberto depois de ter estado na mesa apenas com Bella enquanto tomavam café da manhã juntas, e vendo ele sair de toalha enrolada na cintura e cabelos molhados tendo agora uma aparência melhor, enquanto ela estava pronta para se vestir em uma peça que cairia bem em um almoço de domingo em família. Ela o informou.

— Victoria: Iremos almoçar fora, Heriberto.

Heriberto suspirou e a respondeu depois de ouvi-la.

— Heriberto: Victoria ainda me sinto indisposto querida, não queria ter que sair até que chegasse o horário de meu plantão. Tenho mais de 16 horas para trabalhar essa noite.

E Victoria não querendo ouvir uma recusa de seu marido disse.

— Victória: É um almoço na casa de Maria, ela acaba de me ligar e Frederico estará presente Heriberto. Será uma ótima oportunidade para que ele me esclareça melhor como começou o caso dele com minha irmã. Então temos que ir.

Heriberto então sem muita paciência a respondeu por imaginar que se Victoria quisesse, Frederico entraria na lista de mais cunhado que ela implicaria.

— Heriberto: Por favor Victória, não vai caçar problemas com Frederico também. Já me basta ter que ficar no meio de você e Estevão.

E assim Victória revirou os olhos outra vez e respondeu descontente.

— Victória: Não irei caçar problemas Heriberto, apenas quero esclarecimentos. Ele me deve isso. Então já está avisado, nada de voltar para cama. Porque iremos para casa de Maria.

Victória então caminhou encontrando Elisa passar olhando o celular e assim ela disse.

— Victória: Filha temos um almoço na casa de sua tia Maria. Quero que esteja com a gente.

E Elisa depois de olha-a disse por saber das tretas da família que tinha.

— Elisa: Imaginava que depois do que tio Estevão fez, tia Maria não estivesse bem para receber visitas.

Victória tocou nos cabelos sabendo muito bem como Estevão podia convencer Maria de que tudo estava bem e por saber ainda mais da promessa dele começar a fazer terapias, disse.

— Victória: Seu tio tem uma boa lábia filha e outros atributos que sua tia não resiste, ele é como seu pai. Então tenha certeza que já estão bem. Agora vou falar com Max.

— Elisa: Max ainda dorme mamãe, sabe que é impossível acordar ele cedo em um domingo.

— Victória: Não é pra mim.

Victória então caminhou em direção ao quarto de seu filho mais velho. E quando chegou na porta do quarto, ela deu dois toques e entrou. E assim ela encontrou a cama dele cheia demais.

E então ela falou brava com os olhos estralados.

— Victória: Maximiliano, o que está acontecendo aqui!

E assim uma cabeça cabeluda se revelou debaixo das cobertas e se sentou na cama.

Victória viu uma linda e jovem morena olhar para ela com cara de assustada, mas sem poder falar nada outra cabeça se revelou do outro lado e era uma loira e no meio das duas, Max se sentou também de descobrindo da coberta. E ele vendo Victória com a cara de possessa disse.

— Max: Mãe, eu posso explicar.

Victória tinha os dentes cerrados e um punho fechado olhando as duas mulheres ali e reconhecendo as duas por ser duas modelos.

E morena se levantou vestindo apenas um langerie preto e disse nervosa.

— X: Senhora, Victória eu sinto muito.

Victória tocou a testa enquanto a loira ainda segurava a coberta na frente dos seus seios nus.

E assim brava ela voltou a dizer.

— Victória: Eu quero que as duas saiam imediatamente da minha visão e me deixem só com meu filho!

E as duas saíram juntando as roupas caídas no chão e correram para o banheiro do quarto de Maximiliano. E Victoria depois de andar nervosa na frente da cama do filho, disse.

— Victória: Sabe o que seu pai faria se estivesse no meu lugar agora, Maximiliano?

Victória levou as mãos nos cabelos lembrando das palavras de Heriberto antes dela estar ali.  E sem ouvir Max dizer uma palavra, de lábios torcidos de raiva ela voltou a olha-lo para dizer.

— Victoria: Devia colaborar comigo! Te dou um emprego, mas isso não é o suficiente, você tem que parar de fazer essas coisas e debaixo do teto do seu pai, filho! Sabe que ele não aprova!

Maximiliano então saiu da cama de cueca e pegou sua calça moletom no chão e vestiu dizendo.

— Max: Eu preciso de privacidade, mãe. Eu preciso de um apartamento. E então eu não vou fazer isso aqui, debaixo do teto dele.

Victória então respirou fundo querendo se acalmar, ela não queria que Heriberto escutasse ela e entrasse no quarto. Ela estava cobrindo Maximiliano ainda que não percebesse mais uma vez, de muitas vezes que já tinha feito aquilo.

E assim ela o respondeu séria mas mais baixo.

— Victória: Não tem dinheiro para ter um apartamento agora Maximiliano.

Max então se aproximou sem camisa perto de Victória e a tocou nos braços e disse querendo aquele presente dela que era um apartamento.

— Max: Mas a senhora pode me dar mamãe.

Victoria então negou com a cabeça tentando resistir ao poder que seus filhos tinha nela ainda mais Maximiliano e disse.

— Victória: Não, não posso filho. Não posso dar se não fez nada até agora para conquista-lo, se faço isso seu pai me mata.

Max então tirou as mãos de Victoria e levou uma na cabeça dele e disse frustrado.

— Max: Mas mãe.

E Victoria então voltando a se exaltar o respondeu.

— Victória: Mais nada. E estou furiosa com você! Estava com duas de minhas modelos! Então não é o momento de me pedir um apartamento, Maximiliano!

Max então respirou fundo coçando a cabeça, enquanto olhava para seu banheiro e pediu em pensar nas modelos de sua mãe nele.

— Max: Só não as demita por favor.

Victória revirou os olhos sabendo que na segunda ela seria assunto na sua casa de moda por suas modelos estarem debaixo do teto dela e transando com seu filho, mas ainda assim ela respirou fundo sabendo que aquilo não era um motivo de uma demissão justa e disse.

— Victória: Sabe que não as demito por isso, e sim por levantarem mentiras de falsas gravidez apenas por estarem de olho na fortuna que temos. Mas se livre delas, antes que seu pai as veja e desça porque teremos um almoço em família na casa de Maria .

— Max: Eu não gosto de almoço em família.

— Victória: Aprenda a gostar porque iremos todos nós.

Victória então saiu do quarto e quando as modelos ouviram ela bater a porta elas saíram já vestidas. E Max sorriu para elas e disse sem graça.

— Max: Sabem como a senhora Sandoval é.

E a loira tocando em seus cabelos disse.

— X: Você só é bom de cama Max, mas leva bronca da mamãe como um garotinho. Só espero que não sejamos despedidas.

E Max com as respondeu.

— Max: Não era um garotinho ontem a noite para nenhuma das duas!

E mais tarde na já na mansão San Roman.

Maria beijava Estevão no meio do escritório dele eram beijos doces, e depois que ela terminou ela disse com um sorriso no rosto.

— Maria: Hoje está um lindo dia para estarmos em família. Um lindo dia.

Ela sorriu de novo e segurando no colarinho da blusa dele ela o beijou. E Estevão abraçando ela, pela cintura disse depois de descer os beijos pra um lado do pescoço dela.

— Estevão: Nada melhor do que passar a noite fazendo amor para acordarmos de bom humor, não acha?

Maria sorriu e olhou para ele. Realmente ela estava de bom humor, tinha levantado mais tarde depois da madrugada em claro com Estevão, e quando ela acordou ele tinha cuidado de Estrela e depois encontrado ela debaixo do seu banho matinal e feito amor novamente com ela. E por isso ela só tinha motivos para achar aquele dia lindo, porque estavam bem e mesmo que já tinham feito amor, Estevão ainda seguia dizendo que ia fazer terapia. E Maria só pensou que podia fazer aquele domingo melhor transformando ele em família, convidando suas irmãs e cunhados para um almoço porque para ela, Frederico já era seu cunhado ainda que Cristina negasse um relacionamento com ele.

E com eles dois aos beijos novamente ouviram a campainha tocar e se separaram.

E assim Estevão disse sorrindo.

— Estevão: Acho que chegaram, vou atende-los.

—Maria: Vai meu amor, que vou ver como anda o almoço.

E assim Estevão abriu a porta e deu de cara com Frederico que logo disse de mau-humor.

— Frederico: Cristina e eu brigamos, então não acho que será muito agradável nos ter essa tarde aqui Estevão.

Estevão nada disse, apenas deu espaço para Frederico entrar. E com uma felicidade que ele sabia que ninguém tiraria dele, ele disse.

— Estevão: Estou de tão bom humor que nada que aconteça com você e Cristina aqui, irá me tirar do sério Frederico se meu sogro aparecesse também ainda assim eu ficaria feliz. Então fique a vontade primo.

Frederico então olhou desconfiado para Estevão e disse que começou a achar depois de ouvi-lo falar daquela forma e cheio de sorrisos.

— Frederico: Você e Maria...

Estevão sorriu mais agora mostrando os dentes e completou as palavras dele.

— Estevão: Sim... E a madrugada toda se quer saber e a manhã também. E não chego a hora que esse almoço que ainda não começou termine para que eu e ela estejamos sozinhos outra vez para recomeçarmos de novo.

E Frederico o respondeu certo.

— Frederico: Você é um tarado Estevão.

Estevão ia responder, mas Maria apareceu linda na sala dizendo com um sorriso.

— Maria: Frederico...

Frederico sorriu para ela com Estevão os olhando e ele a respondeu.

— Frederico: Como está linda Maria.

Maria sorriu mais e pegou no braço de Frederico gentilmente levando ele até a sala com Estevão os seguindo atrás.

— Maria: Como chegou primeiro, quero saber melhor o que há entre você e Cristina. Irão ter um filho me preocupo com essa criança.

Frederico tocou na mão de Maria e depois sentou ao ado dela em um sofá, enquanto Estevão se servia de um pouco de bebida na mesa de um bar de bebida no canto da sala.

E assim Frederico respondeu ela.

— Frederico: Não sei se sabe, mas propus a Cristina que tenha esse filho e me entregue, Maria. E essa manhã disse que viveríamos em algum imóvel que ela queira aqui, porque se ela não voltar comigo para Bananal eu farei o possível para ficar com ela até que essa criança nasça.

E Estevão ouvindo a conversa disse se intrometendo por saber como seu primo vivia longe da cidade e em meio de seus negócios.

— Estevão: Mas tem seus negócios nas suas terras Frederico, não pode abandonar assim.

Frederico então respirou fundo e respondeu Estevão.

— Frederico: Por ela e por meu filho eu abandonaria.

Maria então sorriu Cristina tinha um homem que amava e uma família nas mãos dela, e ela torcia para que ela não fechasse os olhos para aquilo. E assim ela disse.

— Maria: Realmente ama minha irmã, Frederico. Eu espero que ela veja isso e faça a escolha certa. 

E horas depois a mesa de Maria e Estevão estava cheia.

Victória e Heriberto com os filhos estavam presentes, Cristina também e Heitor com Leonel.

Eles comiam um banquete entre família e almoçavam em harmonia enquanto também conversavam e até riam.

Victória ao lado de Heriberto, analisava Maria, ela não parecia em nada a Maria que estava abalada no hospital e parecia até mais feliz do que a tarde que tinha passado com ela do dia anterior e ela não tinha nenhuma dúvida que a irmã tinha tirado o castigo que tinha dado em Estevão. E Victória só desejava que Maria seguisse assim e que Estevão não fizesse mais nenhuma besteira que a fizesse chorar. Enquanto Cristina, desviava o olhar de Frederico com cara feia, ao lembrar o que ele tinha feito no hotel com ela, ou melhor o que ele não tinha feito e ainda dito ao impor uma vida a ela que não queria. Ela estava com tanta raiva dele que tinha vontade de estrangula-lo.

Max, Leonel e Heitor conversavam vendo Elisa distante de todos presentes ali. Enquanto Isabela já deixava a mesa ansiosa para subir ao quarto de Estrela que estava aos cuidados de uma empregada de Maria substituindo a babá que só voltaria na segunda-feira ao trabalho.

E assim Heriberto disse na mesa.

— Heriberto: O que tem de sobremesa, Maria? A comida estava divina então mal posso esperar por ela.

Maria riu e Victória disse.

— Victória: Sempre guloso Heriberto.

E Maria respondendo o cunhado disse.

—Maria: Vou pedir que sirvam ela Heriberto, mas não vou dizer o que é, só sei que irá gostar.

Enquanto falavam na mesa, Estevão ficando inquieto olhava Maria na ponta da mesa, mas em sua frente desejando apenas ela de sobremesa ou melhor desejando logo estar só com ela. E no meio do almoço, Cristina se levantou do seu lugar se sentindo enjoada e disse.

— Cristina: Com licença. Eu não me sinto bem.

Frederico então olhou para Cristina limpando os lábios com o guardanapo vendo como ela estava pálida como todos também viam. E assim Heriberto atencioso como médico, disse.

— Heriberto: Precisa de ajuda, Cristina?

— Cristina: Não Heriberto, obrigada.

E assim ela deixou a mesa e segundos depois Frederico foi atrás dela.

Na sala Bella acabava de falar com seu vô que tinha ligado na residência de Maria e Estevão e descoberto que estava acontecendo aquele almoço e não o tinha convidado já que ele seguia na cidade, o que fez ele se indignar com aquela desfeita. E a menina viu Cristina subir as escadas e logo depois Frederico aparecer, e novamente ela indicou aonde ela estava para ele.

E na sala de jatar de Maria e Estevão, todos tinha percebido que Cristina não parecia bem e que Frederico tinha ido atrás dela. E assim depois de beber um pouco sua bebida gelada, Victoria disse por ter analisado a cena.

— Victoria: Parece que Frederico realmente se importa com Cristina.

E Maria ouvindo ela, disse.

— Maria: Quando ele chegou, conversei com ele Victoria. Devia fazer igual, porque Frederico ama ela.

Estevão então largou seus talheres e também disse para acrescentar as palavras de Maria, mas certo que incomodaria Victória com suas palavras.

— Estevão: Ama. E ninguém poderá mudar isso. Já que estavam juntos debaixo do nosso nariz por todos esses anos, Victoria. E mesmo que não goste, se durou é porque ambos sente algo sim um pelo outro.

Heriberto limpou os lábios no guardanapo sentindo alfinetada que Estevão tinha dado em Victoria, mas não podendo discordar dele. Ele disse.

— Heriberto: Concordo com Estevão. Então acha melhor mantermos a margem desse relacionamento deles.

Victoria olhou para Heriberto de lado de cara feia e disse, respondendo ele e  também Estevão.

— Victoria : Tirarei minhas próprias conclusões quando eu falar com ele, não precisam ser advogados de Frederico. Porque tanto tempo juntos e ainda que fossemos amigos, ele não me disse nada era minha irmã e ainda menor de idade com tudo começou.

Heriberto então bebeu um pouco de água gelada e respondeu Victoria, com todos atentos nele.

— Heriberto: Era segredo deles Victória. Não precisávamos saber.

Victória então se irritou e disse o que mais a incomodava com palavras mais aberta na mesa.

— Victoria: Se tivesse uma irmã mais nova e descobrisse que alguém esteve transando com ela por muitos anos e debaixo do seu nariz, você iria querer saber Heriberto.

Heriberto não teve resposta e Estevão então riu e disse com ironia por ver os demais da mesa ficarem calados com as palavras de Victória.

— Estevão: Victoria sempre amável quando estamos em uma conversa em um almoço entre família, nunca mede palavras.

Victoria riu também das palavras de Estevão que claramente queria irrita-la e então ela disse.

—Victória: Todo mundo sabe o que estou falando Estevão, até nossos filhos porque ninguém nessa mesa inocente. Então não me irrite porque você e Frederico deixaram Heriberto, bêbado!

Heriberto então virou  rosto para Victória e Maria soltou seus talheres e pacientemente e esperou o momento que teria que intervir.

Mas Max que tinha aquela informação naquele momento disse.

— Max : Então quer dizer que chegou bêbado em casa pai? Que ironia.

Heriberto olhou para Maximiliano e olhou feio para Victoria outra vez e Elisa disse baixo, como estava de frente na mesa para eu irmão.

— Elisa: Fica quieto Max.

— Max: O que? Quando é eu, levo lição de moral.

E Estevão ouvindo aquilo disse em defesa de Heriberto.

— Estevão: Heriberto é seu pai, Maximiliano. A contrário de você ele é um homem já vivido e nunca faz isso faltando com suas responsabilidades eu tenho certeza. Mas já você, é jovem ainda e inconsequente com seu futuro, claro que ouvira muito sermões.

E Victoria sentindo que aquele era o limite que lhe faltava, o cutucão que não ficaria calada diante das palavras de Estevão, contra seu filho. Ela o respondeu toda brava como mãe para proteger sua cria.

— Victoria: Como ousa falar assim com meu filho, Estevão?

E Estevão jpa ficando vermelho a respondeu sério.

— Estevão: Sou o tio dele, Victoria então também posso falar. Se não passasse tanto a mão na cabeça dele. Maximiliano já seria um homem como, Heitor é.

Heitor então como estava quieto olhou para Maria, a lavação de roupa suja parecia que ia seguir entre eles. E assim Victória respondeu rápido Estevão;

— Victoria: Não tem nenhum direito de falar assim com meu filho, já que Max não é seu filho Estevão. Ele saiu de mim então cuide do seu filho e deixe o meu!

Heriberto então segurou na mão de Victória para acalma-la, sabendo que quando estivessem só aquele assunto na mesa iriam render para eles, então ele optou acalma-la e não dizer mais nada, não naquele momento. Mas Maria vendo sua irmã e seu Marido se encarando, disse.

— Maria: Contenha-se Estevão por favor. Victoria tem razão, não tem o direito de optar em nada. Não vamos brigar por favor.

E Estevão bravo jogando o guardanapo na mesa respondeu Maria.

— Estevão: Mas dá palpite em nosso casamento, Maria!

E Victoria não engolindo mais aquilo disse.

— Victória: Dou mesmo, porque tenho medo que agrida minha irmã, Estevão!

E Estevão exaltado a respondeu.

— Estevão: Eu nunca machucaria, Maria!

Heriberto então se irritando, porque ninguém já nem comia mais fez menção de se levantar da mesa todo vermelho de nervoso.

— Heriberto: É melhor irmos Victória. Já chega com isso!

Mas quando ele foi se levantar, Bella voltou para sala de jantar e com Estrela no colo dela dizendo.

— Bella: Ela estava chorando tia, Maria e não sabia o que fazer.

Maria então se levantou apressadamente para tirar Estrela dos braços de Isabela, porque a bebê ela pesada para passar tanto tempo que ela imaginava que estava no colo de sua prima. E ela só se perguntou aonde estava a pessoa que ela deixou cuidando de sua bebê no quarto. Mas com a chegada das crianças, tudo se aquietou. Os adultos se calaram e respiraram até mais aliviados os presentes que só desejavam que Victória e Estevão deixassem de discutir.

Mas ainda no seu lugar, Estevão bufou desejando mais ainda que todos fossem embora e sem exceções para ele voltar estar com Maria como estava estando bem e feliz com ela.

E no banheiro aonde estava Cristina, sem ter noção que o clima na sala de jantar de sua irmã tinha esquentado, ela estava com Frederico dentro dele que tinha batido duas vezes na porta chamando por ela e ela sem resistência abriu. E assim de frente para o outro ele a olhou de cima abaixo, disse preocupado.

— Frederico: Como está? Vi que deixou a mesa mau Cristina.

Cristina cruzou os braços e o respondeu descontente.

— Cristina: Não e interessa Frederico. Só abri a porta para que não quebrasse essa também. 

Frederico suspirou tentando ter paciência e disse por saber que ela apenas tinha os maus estares que uma mulher gravida tinha.

— Frederico: Não precisa passar por isso sozinha Cristina, estou aqui pra você. 

Cristina respirou fundo e virou de lado para começar lavar a mão na pia e assim ela disse, desabafando o que ela andava sentindo.

— Cristina: E não estou bem Frederico, estou enjoando tudo, meus seios doem e já vejo minhas medidas mudarem. Além de eu estar me sentindo carente. E o pior que essa manhã tive a prova que se eu seguir com essa gravidez não terei seu apoio nisso você me deixou claro isso, me rejeitando!

Frederico então olhou para ela pelo reflexo do espelho e a respondeu.

— Frederico: Eu posso ser seu apoio sem estar no meio de suas pernas Cristina! Pare com isso, mulher. E você sabe que está de repouso não te tocaria se isso prejudicasse meu filho, Cristina.

Cristina então se virou para ele com uma toalhinha na mão e disse indignada.

— Cristina: Eu não quero esse seu apoio que quer me dar, Frederico por e fará ser quem não sou . E agora tem essa desculpa Frederico. Mas e depois? Quando eu estiver feia e barriguda e carente por ninguém me querer.

Frederico então olhando para ela depois de ouvi-la com atenção e entender ao que ela se referia a fazer dela ser quem não era, que era lhe dando uma vida de mulher casada como ela gritou ainda no hotel para ele, disse.

— Frederico: Já disse que não estou te pedindo em casamento outra vez Cristina, se tranquilize de uma vez! E me disse que não se importa com sua aparência, o que tem agora para me falar isso? 

Cristina então para defender sua razão o respondeu.

— Cristina: Para não precisar mudar algo em mim mesmo que eu não goste, Frederico eu não me importo. Mas sou jovem e ninguém vai se sentir atraído por uma gravida, nem você que durante essa gravidez estarei do seu lado se eu fizer o que me pede, mas pra você eu só vou ser sua incubadora. Irá me usar para ser pai apenas, porque está mais que claro isso com você sendo frio comigo. E isso me machuca, eu tenho sentimentos também!

Frederico então por ouvir Cristina falar daquela maneira baixou a guarda com ela. Se aproximou mais querendo saber dos sentimentos dela, querendo saber o que realmente a machucava se era a distância que ele estava colocando entre eles como um modo de não se entregar mais a ela, ou apenas seu ego ferido por ele conhecer que ela era vaidosa demais como mulher para aceitar ser rejeitada. E assim, ele tocou no rosto liso que ela tinha, naquela pele suave que era tão macia e delicada, tão diferente das mulheres que ele convivia na bananal e olho d’agua e depois disse.

— Frederico: Me diga o que te machuca tanto, Cristina. Eu não querer ter sexo com você ou é orgulhosa demais para aceitar que já não te quero como antes?

Cristina então fechou os olhos, Frederico acariciava o rosto dela com a mão, então ela levou as dela para trás para segurar na pia gostando daquele toque suave necessitando um pouco daquele carinho dele. E assim baixo ela disse voltando a olhar para ele.

— Cristina: Me deixou a ver navios naquele banheiro. Eu já não mexo com você? Realmente me quer apenas para ser a mãe do seu filho agora, Frederico?

Frederico olhando para ela deixou de acaricia-la, mas não tirou a mão do rosto dela mesmo sabendo que ela não tinha respondido ele, apenas feito perguntas no lugar das respostas que ele queria. E assim ele a respondeu.

— Frederico: Mexe comigo Cristina. Mexe de uma forma que me perturba, sempre mexeu e por isso que estamos aqui. 

Cristina o olhando sorriu com aquela resposta dele. E voltou a fazer mais uma pergunta.

— Cristina: Então por que segue me resistindo, me tratando com frieza Frederico? Sabe que meu corpo sempre foi vulnerável ao seu e está me negando ele.

Frederico então tirou a mão do rosto dela, se afastou e a respondeu sério mas mostrando estar com seu ego ferido também ferido mas mais do que isso.

— Frederico: Porque você merece isso de mim.

Cristina então que estava ainda com a toalhinha entre suas mãos jogou na cara de Frederico e disse brava.

— Cristina: Você é um imbecil, Frederico. Eu sou linda e está me rejeitando. Eu não sou mulher que aceita ser rejeitada, eu rejeito eu escolho se quero ou não.

E Frederico levando as palavras dela certas que o que machucava Cristina, era nada mais que nada menos seu ego com sua vaidade de mulher por ver que estava perdendo o poder que tinha nele. Ele a respondeu mais bravo que ela, e certo que seguiria como estava agindo.

— Frederico: Então se acostume, porque meu único interesse agora que tenho em você é o filho que carrega Cristina!

Cristina então ergueu a cabeça e o ameaçou com algumas palavras.

— Cristina:  Vai se arrepender Frederico, quando eu buscar o que quero com você com outro!

Frederico olhou feio para Cristina , ele teve vontade de pega-la pescoço e arrasta-la para longe ou melhor de arrasta-la até a bananal e na fazenda mantê-la cativa dele com ele só ele tendo nos olhos nela e as mãos como ele sentia no direito de ter aquele poder sobre ela. Mas em troca de se entregar as suas vontades, ele recolheu mais uma vez o que faltava de sua dignidade e saiu do banheiro batendo a porta.

  E Cristina respirou fundo piscando várias vezes para não chorar.

Mas então uma lágrima desceu sem que ela pudesse controlar outra vez com seus hormônios alvoroçados de uma gestante.  E quando ela limpou, Frederico entrou de novo banheiro todo vermelho.

Ele nada disse, apenas a empurrou contra parede puxando ela pelos cabelos com uma mão, enquanto a outra agarrava na cintura dela e a beijou com raiva. E ofegante, Frederico se desfez do beijo e se abaixou na frente dela. Cristina vestia mais um de seus vestidos pretos e Frederico ergueu puxando a calcinha branca dela pra baixo sem delicadeza, com pressa e com ela já excitada.

Ele então a vendo nua entre as pernas colocou uma das pernas dela no ombro dele e levou a boca na vagina dela. Cristina gritou ao ataque dele, respondendo a tudo que ele fazia com ela calada, mas com a boca dele ali no meio das pernas dela, ela não resistiu ficar calado e o pegou nos cabelos dele com força enquanto gemia cheia de tesão.

— Cristina: Ah isso Frederico... Não para, não para, por favor!

Frederico desceu a língua e subiu e quando teve o clitóris, dela entre seus lábios ele chupou com força e depois penetrou com dois dedos a entrada dela que estava molhada pra ele.

Frederico então como estava nada delicado fez Cristina gozar rápido e quando ele fez, ele subiu e a olhou com os olhos verdes cristalino e sua narina dilatada.  E finalmente ele disse algo, o que detonou seu estado;

— Frederico: Se eu souber que cumpriu com sua ameaça, você que irá se arrepender Cristina!

E assim ele saiu deixando ela como estava, ofegante e com calcinha nos pés. Cristina então atordoada tocou um lado dos cabelos e depois subiu a calcinha dela,  percebendo que não era só aquele orgasmo que ela queria de Frederico, porque ainda que depois dele ele seguia frio com ela como nunca tinha sido e aquilo a estava afetando mais do que ela gostaria.

Frederico quando saiu do banheiro ele não voltou para sala de jantar e como estava ele deixou a mansão San Roman sem se despedir, Cristina o tinha descontrolado outra vez.

E assim aquele almoço ainda que teve ainda mais alfinetadas na mesa, tinha acabado como havia começado todos unidos e Victoria e Estevão se desculpando diante de Maria que merecia aquilo.

E o domingo passou voando e a segunda chegou com promessas para serem cumpridas e deveres de uma nova semana para todos. 

Victória acordava sozinha na cama dela. Heriberto tinha passado a noite trabalhando que com um telefonema no turno dele ele tinha avisado que não tinha hora para voltar pra casa. E entre os lençóis revoltos ela se espreguiçou na cama lembrando de tudo que tinha que fazer na sua casa de moda. E Cristina no mesmo teto que Victória, já estava pronta para sair sem pretender dizer aonde ia para ninguém. 

Enquanto na mansão San Roman

Maria ainda na cama dela revirava os olhos com Estevão dentro dela fazendo ela vibrar mais uma vez naquela manhã nos braços dele com um orgasmo. Ele em cima dela a beijou e ela com os braços rodeado no pescoço dele depois do beijo, declarou que o amava em um sussurro e ele voltou a se mover dentro dela em busca também do seu prazer.

E mais tarde.

Na frente da escada, Maria e Estevão se beijavam se dando leves beijos com Estrela no meio deles. Estevão com Estrela nos braços já ia para delegacia, mas antes ele ia deixar a filha na escolinha. E Maria ainda ia tomar seu café da manhã junto ao seu filho mais velho para depois seguir para sua loja e prataria.

E se despedindo, Maria disse.

— Maria: Hoje vou pedir para que minha secretaria encontre o melhor terapeuta para nos ajudar. Estou confiante que não voltaremos como antes estávamos, Estevão.

Estevão tocou os lábios dela mais uma vez com os seus segurando Estrela em um lado do seu braço.  E a respondeu muito certo do que dizia.

— Estevão: Eu também Maria, ainda que mais agora, eu ache que um especialista já é não necessário. Estamos maravilhosamente bem.

Maria então suspirou e disse temendo a resistência de Estevão outra vez, para aquela solução que eles precisavam.

— Maria: Apenas a um dia Estevão. Por favor não volte atrás.

Estevão então querendo concertar o que havia falado, disse.

— Estevão: Não irei minha vida. Faça o que quiser que aceito.

Eles se beijaram outra vez e Heitor que descia a escada sorriu em ver os pais daquela forma.

E assim ele com Maria se despediu de Estevão e estrela e foram tomar café juntos.

E Estevão sorrindo saiu com sua filha e uma bolsa rosa no ombro para fora da mansão. O carro dele já estava desde cedo na frente da casa como ele pedia que o motorista da casa deixasse todas as manhãs para ele . 

E momentos depois da sala de jantar, Maria e Heitor escutaram um barulho alto que vinha da rua tão alto que parecia uma explosão. 

E alarmados, eles deixaram a mesa e saíram para fora e quando cruzaram a porta e passaram o caminho até o protão. Maria com Heitor viram o carro de Estevão em chamas.


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