Passeando pelo tempo escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Reencontro ou quase isso.


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/ISvMS6s41vY-Música que a Davina canta.



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P.O.V. Davina.

Eu estava servindo as mesas quando eu vi aquela figura. O meu coração disparou, eu sabia que era ele, mas ele não era o meu Kol. Pelo menos não ainda.

E como sempre eles estavam todos em bando. Kol, Elijah, Klaus e Rebekah.

Eu não tinha nada que ver com os barracos deles então voltei aos meus afazeres, como aquela música de velório tava me incomodando eu comecei a cantar.

—Você tem uma bela voz.

—Oi Kol. É bom ver você de novo.

—Nos conhecemos?

Eu respirei fundo.

—É uma coisa meio complicada. Viagem através do espaço tempo e tudo isso.

Eu o abracei e sussurrei no seu ouvido:

—Vejo você no futuro.

Dei um beijo na sua bochecha.

—Adios.

Sai andando carregando uma bandeja cheia de pratos sujos. Levei até a pia onde havia uma outra moça só lavando os pratos.

—To com pena de você.

P.O.V. Kol.

Estávamos num baile na corte, eu senti um olhar sob mim. Esse era diferente. Quando meu olhar encontrou o dela ela virou, sacudiu a cabeça e começou a cantar.

Ela estava de costas pra mim portanto não viu minha aproximação.

—Você tem uma bela voz.

Ela deu um pulinho de susto e sua resposta não poderia ter me surpreendido mais.

—Oi Kol. É bom ver você de novo.

—Nos conhecemos?

Eu não me lembrava de tê-la conhecido.

Ela respirou fundo e falou:

—É uma coisa meio complicada. Viagem através do espaço tempo e essas coisas.

Senti seus braços me envolverem e ela sussurrou no meu ouvido:

—Vejo você no futuro.

Ela me deu um beijo na bochecha e saiu. Eu fiquei chocado. Todos ficaram.

—Kol, achei que tivesse sido claro sobre os escândalos.

—Ela fez porque ela quis, Elijah.

—Claro. Claro.

—Falo sério. Eu não a compeli.

—Senhorita.

—Sempre gentil né Elijah? Pelo menos na parte de fora. Desembucha, o que você quer?

—Eu... gostaria de me desculpar pelo meu irmão.

—Você quer dizer o Kol? Eu fiz o que eu queria, porque eu queria. Eu não posso ser compelida. Ah, quase esqueci.

—O que?

Ela virou um tapa na cara do Elijah.

—Isso é por ter deixado as ancestrais destroçarem a minha alma! Seu filho da puta!

—Eu gostei dela.

—Ah, obrigado.

O Rei viu a cena e chamou os guardas. Mas, isso não parou ela, ela derrotou os guardas.

—To feliz de a sua mulher ter me ensinado Krav Maga.

—A minha mulher?

—É. Sua esposa, sua patroa, sua alma gêmea. Eu me lembro dela chutando a bunda do Klaus. E eu tava lá, pra assistir de camarote. O Klaus tomou uma surra ferrada que eu quase fiquei com dó.

—Eu tomei uma surra?

—Perdeu bonito. Ficou contando vantagem e foi cantar de galo pra cima dela ai se fodeu.

Ela pegou uma taça de uma das bandejas.

—Um brinde ao dia em que o híbrido que não pode ser morto tomou uma surra bem tomada.

Ela entornou a taça. E todos a encaramos incrédulos.

—Porque essas caras de tacho? Ah, tá é a coisa do híbrido né? Relaxa, eu não vou contar pra ninguém.

—É impossível a maldição ter sido quebrada. Katerina é uma vampira. A linhagem acabou nela.

—Sobre isso, não acabou não. 

A garota que já estava bêbada sussurrou:

—Ela teve um bebê.

—Então há uma outra duplicata.

—Não. Há duas duplicatas bebê. E uma delas é casada com o seu irmão Elijah. Nós fomos no casamento, ela tava linda naquele vestido.

—Eu tenho que ir. A bebida ta subindo e a minha cabeça não ta pensando direito.

Ela saiu cambaleante, tropeçando nas coisas.

—Milordes.

—Milady. Se me permite perguntar, quem era aquela?

—Davina Claire. Ela está substituindo a minha criada que está doente. Eu lamento pelo espetáculo, mas tenho que admitir que foi divertido.

—De onde ela veio?

—Não sei.

—Ela tem família?

—Não sei. Eu só sei que ela é boa de serviço.

—Eu gostaria de conhecê-la melhor.

—Veja bem, milorde viu o que ela fez com os guardas. Não viu?

—Sim eu vi.

—Eu só quero conhecê-la. Ela me intriga.

Eu saí do festejo e fui até o pequeno quarto onde ela estava deitada de bruços na cama roncando. De repente ela começou a falar.

A gritar. Estava tendo um pesadelo. Ela gritava:

—Não Kol! Não Kol!

Então ela acordou. O suor escorrendo pela sua face, ela me viu.

—Você é de verdade?

—Sou.

—Eu não quero que se culpe. Não sabia o que estava fazendo, as ancestrais te amaldiçoaram estavam te controlando. Bruxo ou vampiro, você sempre vai ser o meu Kol e eu te amo do jeito que você é.

Ela se virou e voltou a dormir. Sem se importar com o fato de eu estar no seu aposento.

Com certeza Davina Claire era diferente das outras damas.

—Você quer deitar comigo? Kol. Terra para Kol.

—O que?

—Perguntei se quer deitar comigo.

—Não seria inapropriado?

—Não vamos fazer sexo, só dormir. Vem, eu não mordo.

—Mas, eu mordo.

—E eu não sei? Olha.

Ela afastou o cabelo e eu vi a cicatriz no pescoço dela.

—Foi quando você me matou. Mas, essa...

Ela arregaçou a manga direita.

—Você tava no controle. Não doeu tanto quanto a do pescoço, foi só uma fisgada.

—E porque eu não te dei o meu sangue?

—Você tentou, mas eu não quis. Eu só vou me transformar depois da lua de mel. Depois que a gente casar.


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