Na escola Nise está muito distraível, seus amigos já haviam percebido e isso era bastante incomum na garota, ela sempre estava atenta a tudo, a não ser quando não queria assistir alguma aula e saia da sala indo para biblioteca ou sala do grêmio escolar onde ela era sempre bem vinda pelo grupo, ou simplesmente ia para sala da banda escolar e aquele período estava a todo vapor pois era agosto e a banda estava se preparando para os desfiles escolares de setembro e os concursos de Bandas Marciais e Fanfaras e claro a escola onde ela estudava estava sempre entre as principais do estado.
Nise estava em voltas com os seus pensamentos, afinal ela havia acabado de viver um dos sonhos mais loucos de sua vida, e ainda sentia o gosto dos lábios do tal JB em sua boca e até mesmo o cheiro do jovem cantor, aquilo era muita loucura de sua mente querendo lhe pregar algum tipo de peça muito estranha, não era possível uma coisa dessas isso era coisa de filme Hollywoodiano e não de pessoas reais, aquilo era simplesmente coisa da cabeça da jovem não poderia ser real.
E foi neste momento de pura confusão mental que Nise levanta de sua cadeira no meio da aula do professor de matemática que explicava algo de máxima importância para as provas ali duas semanas, mais Nise nem se quer se deu ao trabalho de falar nada apenas levantou-se e saiu da sala levando apenas seu estojo de canetas que continha o dinheiro de sua passagem de volta para casa e um troco para o lanche do dia. O professor simplesmente a olhou e balançou a cabeça ele sabia que algo estava erado com a garota mais resolveu não interferi por hora, e continuou sua aula em quanto os demais alunos começavam o se entreolhar e pensar o que tava rolando com a garota que era conhecida de todos, mais principalmente Suellem que era sua melhor amiga, mais ela não tinha a mesma audácia de sua amiga e terminaria a aula terminar para ir procurá-la e saber o que estava rolando, ela havia achado estranho o comportamento dela desde essa manhã a garota faladeira e de riso fácil estava totalmente calada e quase não implicou com Willian irmão de Suellem esta manhã e isso era realmente estranho pois os dois tinham está estranha rivalidade amistosa e que muitos diziam que isso era paixão, mais que nenhum dos dois queria admitir.
Em quanto isso Nise andava pelos corredores da escola a sua cabeça estava cheia de pensamentos sobre o que ocorreu na noite anterior e naquela manhã tão louca, suas pernas lhe levaram ao lugar onde poucas pessoas iam não porque tinham medo mais sim poque era proibido ir ali, pois era uma área restrita aos funcionários uma porta que sempre estava fechada mais aquele dia algum funcionário descuidado deixou a porta aberta e Nise correu para lá sem precisar pular o muro chegando ao grande auditório abandonado quando mais uma vez Nise é jogada ao lado paralelo de sua vida e agora ela dá de cara com alguém totalmente diferente, alguém que lhe transmitia uma grande paz, e uma enorme comoção ela não sabia que era aquele ser, tinha a forma de um humano, mais tinha um espirito livre e amoroso, seu olhar era de misericórdia ela o olhava encantada apesar do medo percorrido em seu corpo, ela não sabia mais logo ficou de joelhos na frente do ser ali, era do bem isso ela sentia e sem presa ela apenas dize:
— Meu Criador, que honra estar em sua presença. E seus olhos encheram de lágrimas e seu sorriso alargou-se emoções fervilhando em seu peito e o Criador apenas lhe tocou a cabeça com um leve toque e lhe falou em voz melodioso e gostosa.
— Sempre tive olhando você, e sabia que me reconheceria quando chega-se a hora e não duvidaria de mim. Nise mesmo abismada com aquela realidade paralela, pediu em voz ainda chorosa.
— Senhor posso tocar-lhe? Nise espera a resposta de seu Criador.
— Claro, sou real e vejo que pergunta não por achar que é um sonho ou ilusão, mais sim por respeito. Então siga em frente. Fala o Criador com um sorriso pronunciado na voz.
Então Nise, levou sua mão até a sandália que o Criador usava e com a ponta do dedo indicador tocou-lhe a correia da sandália e estava admirada, com a força que dali saia, era impressionante, e foi neste momento que o Criador voltou a falar.
— Nise, filha você é uma criatura especial, todos meus filhos o são, mais você tem algo a mais que carrega em você, e por isso pode realizar desejos nobres, mais apenas para aqueles que acreditam e que te procuram com o desejo de fazer o bem, mesmo que para isso você tenha que sofrer com a solidão, você pode me pedir neste momento para te libertar disso, ou pode me ajudar a sua maneira. O Criador a deixa livre para escolher e em quanto fala isso ele ajuda Nise a levantar do chão.
— Eu não posso, desejar nada que não seja ajudar o Senhor a cuidar de meus irmãos, mesmo que isso indique a solidão, pois sei que um dia vou estar em paz no paraíso eterno. Responde Nise firme ao Criador, que mais uma vez lhe toca a cabeça agora em sua fronte e lhe diz.
— Obrigada filha, você é mesmo especial. Agora devo ir, mais logo nos reencontraremos para mais uma conversa. Até mais filha. Fala o Criador beijando sua testa e sumindo.
Neste tempo em que Nise estava com o Criador no tempo paralelo no tempo rela já haviam se passando vinte minutos de aula que ainda tinha da tal aula de Matemática Suellem pegou seu estojo e correu aos quatro possíveis lugares onde Nise poderia estar naquela hora de fuga de sala de aula. Primeiro correu até a cantina da escola pensando que sua amiga poderia estar ali comendo alguma coisa já que sofria de pressão baixa e diabetes e poderia ter saindo por está se sentindo mal ou algo do tipo, mais ao chegar lá não a viu, perguntou a tia da cantina que logo lhe respondeu não ter visto a garota. em seguida Suellem correu até a sala do grêmio onde encontrou apenas os membros da mesma, e ela logo ouviu de Marcos o representante dos alunos da escola que Nise não havia ido até ali hoje e estava estranhando a falta da amiga entre eles. Então sem mais Suellem correu até o terceiro lugar onde a amiga poderia estar, a famosa biblioteca mais quando iria entrar ali deu de cara com seu irmão que estava saindo dali com alguns de seus amigos de turma que estavam fazendo um trabalho para entregar no ultimo horário ou ficariam com zero em história e iriam pro certame tendo que tira a nota cheia ou ficariam nas finais apesar de ainda ser a terceira avaliação, e foi neste momento que Suellem deu de cara com o irmão e os amigos.
— Eu Sul tá indo onde garota? -Pergunta Lucia uma amiga dela e de William, que na verdade era afim do irmão dela.
— Eu estou procurando a Nise, vocês não a viram? Pergunta Nise ao grupo.
alguns apenas se olharam e outros se questionavam que doida essa garota, mais foi Paulo amigo de William e das garotas que perguntou agora olhando para o amigo:
— Ei cara, tua garota deu perdido no professor Marks isso é muito louco cara, melhor você ir atrás dela e vê se beija logo e faz ela te notar. Paulo fala e os demais riem menos Lucia que bufa irritada e Suellem que revira os olhos e já vai passando entre o grupo e indo para a biblioteca, mais antes de entrar na sala e seu irmão que diz.
— Ela não esta ai não, se ela entra-se nesta sala eu a veria, vem vamos procurar em outro lugar. Fala Willian já pegando a mão da irmã e os dois vão em direção as escadas para chegar ao terceiro andar onde ficava a sala dos instrumentos da banda marcial da escola. Willian foi o primeiro a chegar ali e logo pegou a maçaneta da porta para abrir mais percebeu que a mesma estava fechada com chave então Nise com certeza não estaria ali, os dois logo se olharam e ficaram pensando de modo silêncio onde será que essa garota se enfiou.
Então Suellem pensou no lugar menos provável de todos mais o único em que poucas pessoas da escola tinham coragem de ir e uma dessas poucas pessoas estavam Nise então ambus irmãos correram para lá. chegando lá perceberam que a porta estava destrancada e a abriram rapidamente e logo a trancaram pois se alguém desconfia-se que haviam estudante ali ida da confusão na certa, e chegando ao auditório abandonado perceberam que Nise estava deitada no chão do palco e ela estava chorando e rindo ao mesmo tempo e foi Willian que correu primeiro até a garota e quase pulou para cima do velho palco e logo se jogou perto dela e a puxou para seus braços aflito perguntando:
— Nise, que você tem, estávamos te procurando? Mais Nise não respondia apenas ria e chorava ao mesmo tempo e abraçou Willian em quanto fazia isso, Neste momento Suellem acabará de subir a pequena escada para o velho palco e olhava aquela cena de seu irmão todo cuidadoso querendo saber o que acontecia com sua melhor amiga que ria e chorava abraçada a seu irmão aquilo estava realmente ficando muito estranho até mesmo aquele trio incomum de amigos.
E assim o tempo passou e o sino para retornarem para a próxima aula soou e foi Suellem que teve que acabar com aquele abraço entre seu irmão e a amiga e chamar todos para a realidade.
— Ei sei que deve tá bom o abraço ai gostosinho e coisa e tal, mais temos que ir para aula ou vamos todos nos ferrar.
— Suellem vai pra aula pra ninguém desconfiar eu vou ficar com a Nise até ela se acalmar afinal eu e ela sempre fazemos isso. Fala Willian abraçando Nise que estava ficando calma agora apenas soluçava e chorava baixinho se acalmando e sentindo o cheiro gostoso do garoto.
— Ei se tá doido que vou deixar vocês sozinhos aqui, eu vou esperar os dois, aqui mesmo, afinal ela é minha melhor amiga Will se tá doido que vou te deixar só com ela desse jeito e outra coisa tenho aqui bombom caso ela precise. Fala Suellem agora se ajoelhando ao lado dos dois e chamando Nise:
— Nise, que aconteceu amiga? Pergunta a amiga preocupada, e com um pouco de falta de ar ainda pela estéria repentina Nise fala arfando.
— Eu só preciso de carinho amiga. E puxa a amiga com uma das mãos e assim Suellem abraça a amiga junto com seu irmão.
Continua...