Chloé: Filha de onde está imaginado tudo isso?

Hen: Amor conversamos depois, eu estive na capela, e sim falei com minha mãe. – ele pegou a mão dela que assentiu respiando fundo e sentido um arrepio pelo corpo.

Paolo: Então que bom que ela gostou da rosa, da próxima vez poderia me ajudar a escolher uma flor bem linda, minha bambina.

Pietra: Está bem nono. – o silencio que não era tradicional daquela família se fez presente, era até constrangedor, pois a menina ingênua não sabia o que tinha provocado em todos ali.

O café seguiu, depois cada um voltou a seus afazeres, em meio a tudo que aconteceu, Sofia caminhava pensativa pela varanda e sentiu que era obsesrvada.

Sofia: A madrinha sabe, e se ela sabe meu padrinho também!

Marcello: Quando saiu depois do nosso teatrinho, ele piscou e sorriu para mim, então ele sabe.

Sofia: Acho melhor fazermos a coisa certa, não quero dor novamente nessa casa, a bambina está ligada demais aqui, acho melhor conversarmos com seu pai e Chloé, a menina é igual a madrinha e a minha tia Vivien.

Marcello: Como assim?

Sofia: Elas são sensitivas, sentem ou podem falar com pessoas que amamos, mas que já partiram, uma vez ouvi a madrinha falando sozinha, escutei ela por alguns minutos, e quando olhei ela falava sozinha, mais tarde perguntei para minha mãe que falou para eu não meu meter, pois a madrinha tinha as coisas dela. – ela sentou no balanço que tinha na varanda, e Marcello sentou ao seu lado. – E então quando a madrinha já estava doente, eu a ouvi falando com a tia Norma, que ela estava bem que logo a tia Vivien estaria ali com ela e as duas seguiriam.

Marcello: Nossa estou arrepiado, que coisa tudo isso.

Sofia: Uma vez a madrinha estava almoçando e falou alto, estávamos todos na mesa. " Mio neto", ela fava de você, meu pai ligou para sua mãe a pedido da madrinha, que confirmou que você tinha se machucado, mas estava bem.

Marcello: está me dizendo que quando cai do telhado e das depois minha nona veio me ver, ela sentiu que me machuquei? Por que só me lembro dessa vez ter me machucado feio, e uns dias depois ela apareceu lá em casa, minha mãe ou melhor Antônia tentou impedir, mas não conseguiu.

Sofia: Uma coisa leva a outra! – nesse momento Henrique sai da casa e vê os dois sentando juntos.

Hen: Bom, agora entendo o que "as Pietras" queria dizer, estão juntos? A intromissão deu certo?

Sofia: Bom, eu tenho mais o que fazer Ciao belos! – se levantou e foi em direção a carro o colocando em movimento.

Marcello: É pai, as coisas estavam bem, mas sei lá, é meio estranho tudo isso!

Hen: Estranho ou não vocês estão juntos, agora por favor sem mais teatros e brigas ou sei lá o que...

Paolo: Brigas? – falou saindo pela porta da sala.

Hen: Não papa, ninguém está brigando.

Paolo: Ótimo! – ele sente em sua poltrona e olha para os dois. – Pois acabo de ser informado por Giuseppe que teremos uma visita inesperada e bem inconveniente, Marcello, uma moça chamada Vanessa, está no escritório procurando por você.

Marcello: Buon Dio, Sofia sta andando là e se voi due venite.

Hen: Corre filho, vai atrás dela,  vou tentar ajudar daqui, mas a briga vai ser ...

Paolo: Sarà fantástica, madonas di guerra del duelo, volvelo vedere questo!

M/H: Dio santo cramento Don Paolo.

Marcello corre até seu carro e o coloca em movimento, Henrique avisa que não era para deixar Vanessa encontrar Sofia, mais como o destino adora brincar, quando Sofia estaciona o carro na frente do escritório nem precisou muito para o fato acontecer.

Sofia desceu do carro  e entrou no saguão do escritório do vinhedo na cidade e viu Vanessa saindo com Giuseppe, seu sangue ferveu, assim como a face de Vanessa ardia de ódio quando viu Sofia.