Fanfic - Um Amor Maior Que o Mundo escrita por Alzira Cunha


Capítulo 28
Capítulo 28 - Não mesmo




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Narração por Christian Figueiredo

 

 


Alguns convidados notaram nossa saída mas eram nossos amigos. Eu estava suando de raiva quando T3ddy e Cocielo apareceram do nosso lado.

— O que esse vagabundo faz aqui? - Júlio diz apontando pra Danilo.

— Você pode dar o fora parceiro. Não tem nada que te pertence aqui. - T3ddy completa.

— Mas o que é isso Melissa? Eu sou o pai do menino. - Danilo diz com segurança.

— Do menino? Bento é o nome dele e ele é meu filho! Não ouse dizer que você é o pai dele. - Digo ríspido.

— Júlio, T3ddy, voltem pra festa e garantem que Bento e nem outros convidados o veja, e se perguntarem de nós digam que estamos checando o andamento da festa. Vai ficar tudo bem, irei conversar com ele lá fora. - Melissa fala para os meninos, eles voltam ao aniversário e nós fomos conversar no jardim.

— Melissa, eu tenho direitos. Eu quero conhecer o meu filho.

— Você perdeu todos os direitos quando me abandonou caída numa calçada grávida de poucas semanas dele, seu nojento.

— Eu te ofereci ajuda. - Ele diz convencido.

— Você me ofereceu dinheiro e disse que assumir um filho acabaria com seus planos! Você acha mesmo que eu precisava daquilo?

— E do que mais você precisava? Pelo visto você não abriu mão totalmente do dinheiro não é?

— Chega! Lave sua boca pra falar dela! - Digo e Mel me segura.

— Você me abandonou grávida, e ainda após um ano retorna como se nada tivesse acontecido? Me poupe, se poupe e nos poupe.

— Você acha mesmo que ele não vai descobrir? Quando ele descobrir vai ser muito pior, acredite.

— Ele não vai descobrir nada porque não tem o que descobrir. Você escolheu não ser pai, você escolheu abandona-los, e se algum dia ele ouvir seu nome, será assim que irei me referir a você! - Digo olhando nos olhos dele.

— Isso é um absurdo! Eu vou tirar a guarda dele de vocês, vou provar que seu futuro marido é um inconsequente, Melissa e nenhum juiz irá deixar uma criança com um adulto que esqueceu de crescer.

— A única pessoa que não cresceu aqui foi você, babaca. Eu crio Bento, eu estava lá quando Melissa passou mal, eu estava no parto, ele carrega o meu sobrenome, eu amo a mãe dele, portanto, ele é meu Filho! - Altero minha voz.

— Isso é o que nós veremos. Aguardem meus advogados. - Ele nos olha e vira as costas. Eu estava trêmulo e suando, parecia que eu estava na beira de um vulcão e o chão iria cair.

— Eu vou falar com a produção, e eu também tenho advogados. Ele não vai conseguir nada.

— Eu sei que não, mas ele não vai desistir fácil assim. Eu conheço Danilo, ele é egocêntrico e ganancioso. Eu não quero nem imaginar a tremenda dor de cabeça que ele vai nos dar. - Melissa diz aflita e com os olhos pesados de lágrimas.

— Vai ficar tudo bem, ninguém vai tirar nosso menino de nós. Eu prometo. - Seguro seu queixo, deposito um beijo suave e a envolvo nos meus braços.

 

Recuperamos o fôlego e voltamos para festa. Como já havíamos cantado o parabéns logo tudo terminou e os convidados foram indo embora devagar.

 

 

— E aí meu bem, o que aconteceu? - A mãe de Melissa veio ao nosso encontro.

 

 

— Danilo queria conhecer Bento, mas nós não deixamos. Está tudo bem, nós vamos resolver isso.

 

 

— Eu não acredito que ele teve a cara de pau de vir até aqui.

 

 

— Pois é, nem eu mãe.

 

 

— Está bem, nós vamos indo. - Ela se despede de nós e assim se encerra o aniversário de Bento. Fechamos a porta da casa, as crianças cansadas em nosso colo e o silêncio contemplava os cômodos.

 

 

Demos banho nos pequenos e os fizemos dormir. Depois foi a nossa vez e de comermos algo.

 

 

— Sabe, será que ele vai mandar os advogado? - Melissa me olha assim que coloca um jarro de água sobre a bancada.

 

 

— Eu espero que não, eu espero que ele se toque e suma das nossas vidas. - Digo.

 

 

— Eu também quero isso. Mas... Algo me diz que ele vai tramar alguma coisa. Talvez...

 

 

— Sem talvez Melissa.

 

 

— Não... Quero dizer, se deixarmos ele conhecer Bento talvez mate a vontade dele e ele vá embora, Bento nem irá se lembrar quando crescer.

 

 

— Eu não sei, eu as vezes fico pensando que não deveríamos esconder dele, vai ver vai ser pior se ele descobrir que não sou o pai biológico dele.

 

 

— Mas que diferença faz? Ele já vai estar amando você da mesma forma. Apesar de eu também pensar assim, acho que não iríamos esconder, é só o tempo do Danilo nos deixar em paz. Eu tenho medo dele se aproximar de Bento e depois sumir e magoa-lo.

 

 

— Eu não sei o que é pior, Melissa.

 

 

— Está bem, vamos continuar do jeito estamos, se ele tentar mesmo o que nos disse vamos tomar atitudes e enfrentar. Mas nada de envolver o Bento nisso ainda. Ele ainda é um bebê.

 

 

Eu me levanto e a abraço.

 

 

— Vamos descansar. Amanhã pensaremos melhor sobre isso.

 

 

Subimos para nosso quarto, tomamos banho juntos e fomos descansar. Mariana chorou e pegamos ela para dormir conosco.

 

 

Na manhã seguinte acordo primeiro que todos e vou até a varanda. Era por volta das oito da manhã, e decido preparar dois cafés enquanto escuto Melissa acordar e volto para o quarto.
Mariana ainda dormia e colocamos travesseiros em sua volta na cama.

 

 

— Vou ver se Bento acordou. - Ela diz pegando o café e vai até o quarto, voltando de lá com nosso menino ainda sonolento em seu colo e o coloca na cama ao lado de Melissa.

 

 

Ouço a campainha tocar e vou atender. Era um... Advogado?

 

 

— Bom dia. Tenho aqui um pedido de Danilo Rocha Meirelles para o   comparecimento ao fórum afim de uma audiência a respeito do exame de reconhecimento da paternidade de Bento Mendes Figueiredo.

 

 

— Como é que é? - Pergunto com sangue nos olhos.

 

 

— O senhor e a mãe da criança deverão comparecer nesta audiência, para marcar a data do exame de paternidade e tratar de questões da guarda.

 

 

— Mas ele está sob nossa guarda e está registrado em nosso nome. - Digo

 

 

— Mas é direito do pai biológico alegar seus méritos e para isso eles precisam ser comprovados e discutidos judicialmente.

 

 

— Já entendi. - Pego a folha e fecho a porta.

 

 

Em um mão eu seguro o café já frio, em outra uma maldita folha e meus olhos vêem a seguinte cena: Minha futura esposa segura em um braço nossa pequena enrolada num lençol, no outro nosso menino lhe dando um beijo. Eu não iria deixar que ninguém estragasse nossa família, não mesmo. Nós iríamos lutar por ela.


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Notas finais do capítulo

Hey meus chuchus! Mais um capítulo saiu do forno. Estou muito ansiosa pra essa parte ahhhhhh (não me culpem mas eu adoro tretas nas histórias KKKKK)
Mil beijos, muito obrigada por sua leitura e até o próximo episódio!



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