A sala ficou em silêncio. ONU pressionava forte a boca com as mãos. Durante alguns segundos nada aconteceu.

—Talvez ele não tenha ouvido! — disse o homem de azul tremendo de nervosismo.

—É... ele não apareceu ainda não é! —disse Eua esperançoso. —Vamos fingir que nada aconteceu...

—Eu não sei... —disse Russia nervosa. Mesmo sendo o mais gigante dos países Russia tremia de medo do que estava por vir. —Talvez ele já esteja aqui!

Eua olhou ao redor assustado.

—Se ele estivesse aqui nós notaríamos!

—Rapido vamos fingir que nada aconteceu! —propôs ONU. —Russia fingia estar brigando.
O gigante virou para Eua com os olhos esbugalhados.

—É... Seu tonto —  ele tentava ficar sério, mas estava nervo demais para isso. —Eu..eu...eu não gosto de você!
—nem eu! —atuava Eua —seu pateta gigante!
— Ok, vocês dois! —  ONU estava nervoso mas ele era capaz de atuar melhor do que os outros dois — chega de brigar, vocês não vão querer acabar sendo inimigos!

—Você não quis dizer... —de repente uma mão negra com vigas e dedos cumpridos como galhos encostou no ombro de ONU — chega de brigar, vocês vão acabar em... GUERRA!

A mão esquisita forçou o ombro de ONU com força para baixo. ONU foi jogado na cadeira, forçado a sentar. E no segundo seguinte as luzes começaram a piscar freneticamente.

—Você sabe quem era esse homem? —perguntou Coreia no corredor com Roger.
—Não! —  respondeu ele.
—Veja! —Coreia apontou para outro corredor que estava consumido por vigas e árvores que cresciam direto do concreto. O corredor termina em uma parede que era a parede de trás da sala de ONU.

—Russia! Quanto tempo! —  disse os dois olhos vermelhos que ficavam na outra borda da mesa oval, de frente para ONU. Os dois olhos brilhavam no meio de um densa escuridão que não era afetada pela a luz falha.
—Hora, hora se não é o jovem EUA!

—Ele está na sala?— perguntou Roger.
—Sim! Já descobriu quem ele é? —perguntou Coreia.
—Não!
—Ele tem muitos nomes... Mas nós países chamamos ele de...

—Terra! —gritou Eua —Isso é só um desentendido!
—Ah sim deve ser, um desentendido que acaba em GUERRA!

—Você entendeu errado, Terra... — disse Rússia tentando acalmar a situação.
—QUIETO!
E Rússia arregalou os olhos, Terra era a única coisa que poderia fazer Rússia tremer.
—Eu suportei seus gases venenosos! — os olhos vermelhos se aproximavam da luz que piscava —Eu suportes seus fogos no céu e bombas no chão, suportei o sangue que vocês derramaram em suas terras, suportei os rios que vocês deixaram escuros, as árvores que vocês acenderam, o lixo tóxico que vocês derrubaram. Mas eu não vou suportar OS SEUS EXPLOSIVOS ATÔMICOS!!!!

—Foram as bombam nucleares que EUA soltou! —explicou Coreia — Elas feriram a Terra, e desde de aquele dia ele vem investigando a gente, mas as coisas só pioraram quando Rússia e outros países disse que também faria bombas nucleares, depois disso Terra proibiu esses países de começarem uma guerra!
—Uau! Ele apareceu para você? —perguntou Roger surpreso.
—uma vez quando eu estava com meu irmão...

Os olhos vermelhos chegaram até a luz.
A imagem revelada era de um homem de braços e pernas que mediam metros. O homem tinha vigas amarrando todo seu corpo. E seus dedos eram compridos como galhos.

—E você ONU! —o monstro de folhas se aproximou — Você me prometeu que isso não aconteceria!
—Eu tentei Terra, por favor me perdoe!
—Não! —o monstro agarrou ele pelo pescoço —Vocês três aprenderam a me respeitar!
ONU caiu desmaiada no chão.
—Seu pior pesado-lo, ONU , sonhe com ele pelo resto do dia!
O monstro se aproximou de Rússia!
—Me desculpa, Terra eu não queria...
O monstro colocou sua mão comprida no peito de Rússia e o gigante travou. A dor que ele sofria não podia ser descrita.
—Eu pensei ter sido claro, Rússia! Se você me atacar, o inverno fará você chorar!
E enquanto o homem falava o lado esquerdo do gigante ficava pálido ao ponto de congelar.
—Terra, ele não tem culpa! —Eua enfrentava o monstro —Foi algo que sai no momento. Nada vai acontecer, nenhuma guerra, eu prometo!
O monstro caminho para a porta.
—Eu sei disso, EUA, eu sei bem disso...
Terra caminho até a escuridão e desapareceu nela, deixando os três para trás.
Rússia se levantou cambaleando, todo seu lado esquerdo não respondia direito.
—Diga ao Japão que eu estou fora! Eu não quero nunca mais ver vocês!
Rússia saiu o mais rápido que pode da sala e do prédio. Passar pelos outros países no seu estado atual foi lastimável. Mas ele estava machucado demais para se importar.
Eua caminho para fora da sala.
Todos os países olhavam para ele.
—Eua, você está bem? —perguntou Itália que veio correndo abraçar o amigo.
—Estou, por incrível que pareça!
Itália arregalou os olhos.
—Rápido tragam uma ambulância! —ele gritou desesperado.
Eua não entendeu o motivo do escândalo, até ele ouvir um som de fundo. Eua olha para cima e uma TV apresentava o jornal.
—...Tudo que podemos fazer agora é rezar pelas famílias deles! —dizia a mulher na TV — Agora nesse exato momento o furacão ganha mais força e avança para Califórnia!
E de repente Eua começa a cuspir sangue, o homem branco sente uma dor enorme e desmaia.