Memories escrita por PikaGirl


Capítulo 1
Hello?


Notas iniciais do capítulo

Cá estou eu, postando esta fic hoje, pois minha querida amiga faz anos hoje (minha irmã também, mas ok) ♥. Parabéns Ticiane, e espero que gostem :3



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—Ei, ei, ACORDE!

A jovem despertou do seu sono profundo com um sobressalto. As mãos que a chacoalhavam saíram de perto de si, e finalmente, a heroína foi capaz de regular a respiração acelerada provocada pelo pesadelo. Escuridão, sangue, gritos… que merda tinha sido aquela?

—Oi, você tá bem?

Dark olhou para a pessoa que a tinha achado naquele beco. Um rapaz, possivelmente nos seus dezasseis anos. Os olhos verdes preocupados ficaram mais aliviados, passando as mãos nervosas no cabelo igualmente verde.

—Ah, que alívio. Você estava respirando cada vez mais devagar, e estava gritando muito.

A de cabelos pretos tentou falar, perguntar como tinha ido parar ali. Mas não saíram palavras nenhumas. Estava com a garganta extremamente seca, a cabeça doía, tinha vários cortes espalhados pelo corpo, e para piorar, não se lembrava de nada além do nome que sempre ouvia seus pais dizerem, e de que era uma heroína. Pera ai… não se lembrava de nada?!

Ao ver o desespero da menina ferida, Izuku ficou imediatamente preocupado, pegando nela ao colo, e correndo até ao hospital mais próximo que tinha ali.

***

Passara uma hora desde que entrou nas urgências, e a jovem de olhos vermelhos já tinha as suas feridas tratadas e a cabeça enfaixada. Já se hidratara também, podendo finalmente responder ás perguntas do menino que a salvara, que por sinal, se encontrava sentado no banco de hospital ao lado da cama em que puseram a jovem de 1.65m.

—Então… qual é o seu nome?

—Dark… pelo menos era isso que meus… pais, me chamavam. E antes que me pergunte mais alguma coisa, eu não me lembro de mais nada. Só sei que sou uma heroína –a mais nova que existe-, e não faço ideia como fui parar naquele beco. Não me lembro de merda nenhuma.

Midoriya se surpreendeu. Não pelo tom da menina –pois devia fazer parte de sua personalidade, e além disso, já lidara muitas vezes com Katsuki Bakugo-, mas sim pelo facto de ela não se lembrar de nada além de um misero nome, que provavelmente nem seu nome verdadeiro ele era. Que informações isso poderia dar? Além disso, a garota devia estar se sentindo muito confusa e talvez com medo daquela situação toda.

—Já que você me questionou, vou te fazer algumas perguntas também. Ouça todas elas com atenção, que eu odeio me repetir. E seja rápido em responde-las, okay?

O esverdeado engoliu em seco, nervoso, afirmando com a cabeça de seguida.

—Qual o seu nome?

—Midoriya Izuku.

—Idade?

—Dezasseis anos.

—Em que escola você anda?

—Na U.A.

—Como me achou?

—Tentei outro caminho para ir para casa, e por coincidência, eu te achei.

—Qual sua individualidade?

—Ah… super força?

—Isso foi uma pergunta?

—Sim… QUER DIZER… não!

—Não se preocupe, não me interessa saber.

“Então porque você perguntou?” Midoryia estava confuso, aliviado, porém, curioso. A menina era uma heroína de que ele nunca ouvira falar, de quem não sabia a idade (apenas que era muito nova para ter esse trabalho), e que achara por sorte viva e com sede num beco. Evidentemente, ela podia ter-lhe só contado mentiras. Mas isso não lhe valeria de nada, certo? Além disso, ela parecia genuinamente sincera com o pouco que lhe contara, apesar de terem sido estranhas as suas questões. Mas não machucava perguntar o porquê delas, né?

—Ehhhh… para que serviram essas perguntas todas e muito pessoais?

—Ah, era isso que estava fazendo você ter uma expressão de alguém que tem vontade de ir ao banheiro este tempo todo? Eu apenas quis ver se você não tinha nada a esconder, e se era sincero. Já vi que tem um segredo quanto á sua individualidade, mas isso não me irá servir de nada, então esqueça que eu perguntei isso.

Com um suspiro aliviado, Izuku tentou retomar a conversa com a mais alta, falhando miseravelmente ao ser muitas vezes ignorado ou nunca recebendo uma resposta clara. Afinal, ela não tinha gostos para contar, hobbies ou talentos. Para quê manter uma conversa chata em que só uma pessoa fala de si?

—Ei… você não acha que seria inteligente chamar algum herói, que talvez soubesse da minha existência, e que pudesse falar um pouco de mim?

Click. Fez-se luz em Izuku. Ele desculpou-se, saindo rapidamente do quarto de hospital. Apesar de já serem nove horas da noite, isso não impediu o aprendiz de herói de ligar a All Might (recordando-o de já ter ligado á mãe explicando seu atraso), e de lhe explicar toda a situação em que se encontrava. O homem chegou rapidamente na sua forma de herói ao hospital o mais rápido possível, chamando a atenção das poucas pessoas que se encontravam ali numa plena quinta feira, mas que não se aproximaram ao ver a cara levemente preocupada do herói (que por dentro estava mesmo era a morrer de preocupação). Perguntou em que quarto se encontrava a jovem desconhecida e sem um verdadeiro nome, agradecendo depois a informação.

—MIDORIYA, MY BOY. VIM MAIS RÁPIDO QUE PUDE.

—A-All Might… estamos num hospital…

—Ei, cabeça de brocólis. Quem é este homem histérico e com um sorriso assustador.

—Ah, Dark, este é-

Puff. No lugar do homem musculoso, surgiu um outro, mais magro e com um rosto de formato estranho.

—Mas que-

—AlL MIGHT! Então e a sua identidade secreta?!

—Se esta garota não se lembra de nada, não devemos esconder-lhe coisas. E no estado que você a encontrou, ainda pior se lhe mentirmos –desviou o olhar do seu discípulo, observando depois a menina extremamente pálida- Então, você é conhecida por Dark. Que estranho… Nunca ouvi falar de você antes…

—Talvez eu venha doutra região do… estamos em que país mesmo?

Shit. Está pior do que nós pensávamos…

—O que fazemos então, All Might?

—Por enquanto, acho melhor que ela fique em minha casa. Se não se importar, claro –olhou para a de cabelos pretos, que acenou positivamente- além disso, seria melhor pormos ela na U.A. Mas não antes de descobrir a individualidade dela.

Olharam ambos para a menina, que apenas voltou a concordar. O que ela poderia fazer? Não tem ninguém que ela pode contactar.

—Muito bem então, está decidido! Me disseram que amanhã você recebe alta, então vou já preparar o seu quarto. É melhor você descansar por hoje.

Os dois saíram do quarto se despedindo, deixando a jovem sozinha no quarto. Encostou a cabeça no travesseiro, fechou os olhos, e deixou o cansaço a levar.

“Na distância, dois olhos vermelhos a observavam atentamente. No entanto, a jovem de cabelos azuis a olhava sorrindo, estendendo-lhe a mão, enquanto do outro lado do espaço escuro, uma garota mais velha de cabelos loiros estendia os dois braços, como que a convidando para um abraço.

—Venha comigo, Sakura. –falaram as duas.

Ela estava no meio da sala, mas não sabia para que lado ir. Então fechou os olhos, e entregou-se a um sono sem sonhos.”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Os próximos dois capitulos já estão feitos, mas vamos esperar um pouco, ahahaha ♥.



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