A depressão é o mal do século, já foi corroborado por médicos e cientistas. Um letárgico trabalha, estuda, vai às festas, ri. Sim, uma pessoa depressiva ri. Seja por alguma piada, ou por algo engraçado que viu na TV.

Muitas vezes um sorriso falso, para manter as aparências. Caso pergunte se está tudo bem, ela dirá que sim.

Às vezes dorme demais, ou de menos. Às vezes está faminta, outras sem apetite.

Mas quando deita a cabeça no travesseiro é que a apatia vem atormentar. Sente-se arruinada, nula, um nada.

Aos poucos vai perdendo a força de vontade em fazer coisas que antes eram de seu agrado. Felicidade já é algo de um passado longínquo.

Aspira por momentos alegres, porém não consegue desfrutá-los quando chegam. O desalento é seu maior prosélito em todas as horas. E é nesse átimo que aquela pergunta vem: “faria alguma diferença?”

Uns chamam de pieguice, outros de “falta do que fazer”. Contudo, como alguém pode resistir contra isso? Sozinho já é árduo. Entretanto, com pessoas que a colocam mais para baixo, sua condição só tende a agravar.

Depressão tem cura. Porém, o padecimento é tão insustentável, que muitas vezes só a morte é a solução.