Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 28
Família - Bia


Notas iniciais do capítulo

Bia
Olááá pessoinhas! Prontas para morrer de fofura? Essa one é uma das minha preferidas. Eu sou totalmente apaixonada pelo Ian como se ele realmente fosse meu filho (e quem disse que não é? -q)
Espero muito que vocês gostem desse menino ultra fofo!
Boa leitura!

Ester
Família, família, papai, mamãe, titio, família ê, família A ~Titãs e meninas da Laços curtiram isso
Hallo hallo, meu povo! Como vão vocês? Amaram conhecer menina Laura na quarta? Hoje vamos ter mais um pouquinho de menino Ian e Nath babão -q
Boa leitura ;)

Stelfs
Amoras da titia Stelfs -q.
Como estão as madames de plantão? :3
A nossa Entre-Laços está entrando nos seus finalmentes! [AHHHHHHHHHHHHHHH], mas enquanto isso não acontece, vamos nos deliciar com essa one cheia de gracinha e muito amor com nosso menino fofuxo chamando Ian! ♥
Até daqui a pouco! E buona lettura :B



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752611/chapter/28

Contexto: Nesta one, Ian está com oito anos. São onze anos de casamento da Bia e Nathaniel e de formatura.

***

— Oi, amor — falei ao ver Ian saindo do portão da escola.

— Oi, mãe. — Se aproximou e eu abaixei, dando um beijo em seus cabelos.

— Tudo bem? — Peguei a mochila de suas costas e coloquei na minha, deixando só uma alça no ombro esquerdo e dei a mão para ele.

— Sim, tudo — respondeu calmamente, como sempre.

Mas eu conhecia muito bem meu filho. — Que foi? O que aconteceu?

Ele deixou a mão livre em cima da barriga, e começou a mexer no tecido, parecendo pensar. Aguardei até ele decidir falar, segurando firme sua mãozinha.

— É que… hoje ficaram me zoando na sala — disse baixo.

— E por quê? — perguntei já querendo voltar para a escola e descobrir.

— Porque… eu não quis comer a esfirra que o Marcos trouxe porque era de carne… e falaram que eu era fresco, e… outras coisas.

Suspirei, engolindo a raiva que crescia em mim. — Não liga pra isso, Ian. — O trouxe pra mais perto de mim e segurei seu ombro. — Sempre vai ter gente que vai falar besteiras sobre isso. Você não come porque gosta dos animais, não é? — E ele afirmou. — Então, isso é o mais importante.

— Às vezes eu não entendo... Eles vivem dizendo que gostam de animais e comem eles. Isso não é errado? — Me olhou, com seus olhinhos dourados e curiosos.

Pensei alguns segundos antes de falar, para não soltar alguma besteira. — É que eles não pensam assim, como nós... A maioria das pessoas não associam a carne com os animais... São coisas que as pessoas aprendem e acham normal.

Ian olhou para frente, considerando.

— Basicamente, é falta de informação. Então quando falarem algo do tipo, te zoando, ou você pode ignorar, ou explicar o porquê prefere não comer, entendeu?

— Entendi. — Me deu um sorrisinho contente.

Sorri também. Agora sim ele estava de volta.

— Mãe... Uma colega minha gosta do seu cabelo.

— Ah, é? Que colega?

— Da minha sala. Ela senta do meu lado e hoje ela me disse.

— E ela já tinha conversado com você antes? — Senti aquele ciúme materno básico.

— Já. A gente lancha juntos, às vezes.

Olhei para ele, procurando algum sinal que não me agradaria muito. Um sorrisinho, bochechas vermelhas... mas não tinha nada.

— Legal, filho. Só fala pra ela que você é todo meu, viu? — falei com um tom leve de brincadeira.

— Mas e o pai? — Me olhou, divertido.

— Bom... ele pode pegar dos joelhos pra baixo. — E ri, fazendo Ian dar uma gargalhada gostosa.

Que vontade que eu tinha de apertar esse menino!

Continuamos o caminho, falando de outras coisas e chegamos.

Ian quis fazer um “toquinho” com o John, como sempre fazia, e subimos. Tiramos os sapatos e lavamos as mãos assim que entramos em casa.

— Vai me ajudar com o almoço? — questionei, secando as mãos.

— Sim! O que tem hoje?

— Que tal... macarrão com brócolis?

— Isso! — disse todo feliz. — Posso cortar?

Como era legal ter uma criança que gostava de vegetais.

— Se tomar cuidado, pode.

Peguei o brócolis da geladeira e o deixei na ilha. — Só vou cortar no meio pra ficar mais fácil, tá?

— Tá. — Se sentou na banqueta.

Peguei uma faca pequena e uma grande, e cortei o maço no meio, entregando as duas partes ao meu filho junto com a faca menor.

Ian começou a cortar, e eu fui encher uma panela com água, colocando sal e pondo pra esquentar.

Fizemos o restante dos procedimentos juntos, e eu fui finalizar o macarrão numa panela maior, enquanto Ian colocava os pratos na mesa.

Ouvi barulhos de chave na porta, e logo Nathaniel entrou.

— Ué, fugiu do trabalho? — perguntei sorrindo, surpresa

— Quase isso. — Entrou, tirando os sapatos.

— Pai! — Ian ficou surpreso e correu em direção a ele.

— E aí, garotão. — Deu um sorriso enorme e agachou, abraçando a pequena cópia dele.

— O que você tá fazendo em casa?

— Eu ganhei uma folga — respondeu e me olhou, levantando.

— Então você vai ficar o dia todo em casa?! — Os olhos dele se arregalaram de animação.

— Vou sim. — Bagunçou os cachos loiros de Ian, parecendo feliz.

— Que legal! — Também me olhou. — Ah! Vou pegar mais um prato! — Lembrou de repente e foi até o armário.

— Chegou na hora boa — falei vendo Nath se aproximando.

— Sempre que eu venho para casa é uma hora boa. — Depositou um beijo demorado nos meus lábios.

Sorri ao nos afastarmos. — Tá querendo o que, hein?

— Eu? — Fez cara de inocente. — Nada. Só quero comer.

— Então vai lavar as mãos e trocar de roupa. — Dei um beijinho rápido nele e peguei a panela.

— Claro. — Me seguiu pelo pequeno corredor, e antes de sairmos, deu um tapinha no meu quadril e passou por mim.

Acabei rindo e deixei a panela na mesa, com Ian me olhando curioso.

— Que foi, mãe? Tá feliz porque o pai vai ficar aqui hoje?

— Claro que eu estou. E você?

— Eu também! — Sentou em seu lugar. — Vamos poder ficar no escritório com você, né?

— Sim, se vocês ficarem quietinhos.

— Eu sempre fico quieto.

— Eu sei. — Dei um beijo no topo de sua cabeça e me sentei do seu lado. — Só seu pai que fica te fazendo rir, né?

— É! — E começou a rir.

Nathaniel apareceu, já com outras roupas e sentou no lugar da frente. — Do que vocês estão rindo?

— É que você sempre me faz rir quando a mãe tá trabalhando.

— Claro que não, eu fico quieto. — Segurou o riso.

— Fica nada! — Ian acusou, sorrindo.

— Tá, vamos comer, ou vai esfriar. Quer que eu ponha pra você?

Ian afirmou, e estendeu o prato. Coloquei comida para ele, e Nath fez o mesmo, me olhando com uma cara pidona.

Também o servi e ele jogou um beijo, rindo em seguida.

Balancei a cabeça e me servi, e começamos a comer.

— Como foi a escola? — Nath questionou antes de dar uma garfada.

— Foi... — Ian me olhou, como se estivesse na dúvida do que falar. Eu o incentivei com um gesto. — Foi legal. Só aconteceu uma coisa.

E ele repetiu o que tinha me dito, fazendo seu pai ter várias reações diferentes, e no final, Ian disse tudo o que eu tinha falado.

Nathaniel afirmou, pensando. — Bom, é inevitável passar por isso. Até eu já passei.

— Sério?

— Sim, com colegas de trabalho. Adultos — ressaltou, com certo humor. — Mas o que importa é como lidamos com isso.

— É só não ligar, né?

— Exatamente. — Sorriu, incentivador.

Ian sorriu e voltou a comer.

Olhei para meu marido, orgulhosa do que estávamos fazendo como pais, e ele retribuiu com um sorriso encantador.

 

Depois de comer, Nathaniel se voluntariou para cuidar da louça. E claro que Ian quis ajudá-lo.

Descansei no sofá, olhando o celular e só fiquei ouvindo os dois rindo. Provavelmente jogando água ou espuma um no outro.

Só quero ver o estado da cozinha.

Faltando pouco tempo para meu horário de almoço acabar, levantei e encostei na ilha, vendo os dois na frente da pia. Nath ensaboava a louça e Ian enxaguava e colocava no escorredor.

Era tão lindo vê-los trabalhando juntos. Poderia ficar o dia todo os olhando.

Dei uma passada no banheiro e depois parei no corredor.

— Vou trabalhar — anunciei.

— Tá. — Os dois responderam ao mesmo tempo.

Sorri, entrando no escritório e deixei a porta encostada.

Me sentei na cadeira e liguei o computador, logando na rede da empresa. Olhei ali, vendo que eu estava aparecendo online e abri o Indesign, voltando para a diagramação do livro que estava fazendo.

Coloquei uma música baixinha pra tocar e comecei a trabalhar.

Uma hora depois, Ian e Nathaniel entraram no cômodo e foram para o sofá de dois lugares que ficava de frente para a minha mesa.

Nath estava com seu notebook, provavelmente iria ajudar Ian com algum trabalho.

Ian sempre ficava ali comigo. Ou desenhava, ou escrevia — hábito que pegou de mim — ou fazia suas lições.

— Vão fazer trabalho? — Os olhei.

— Sim. — Ian disse abrindo seu caderno. — O pai vai me ajudar na lição de ciências.

— Ah, legal. Se precisar de ajuda é só falar.

— Tudo sob controle. — Nath disse digitando.

— Então tá. — Voltei minha atenção ao trabalho.

Segundos depois, vi uma notificação de novo email, e abri o chrome, abrindo a caixa de entrada.

Vi o destinatário. Era de Nathaniel, e no assunto estava escrito “ajuda”.

Segurei o riso e abri o email.

“Senhorita Arte, devo te pedir algo.

Gostaria de sua ajuda para resolver certos problemas mais tarde.

Poderia me encontrar em meu quarto, às dez horas da noite?”

Aguardo sua resposta.

Att, Nathaniel.”

Claro que um sorriso já estava estampado na minha cara, e subi o olhar, já vendo Nath me olhando com um sorrisinho de canto.

Cliquei em “responder” e digitei.

“Senhor Números,

Seria um grande prazer te ajudar com seus problemas.

Te encontrarei nesse horário, neste local. Espero que possamos ter uma reunião tranquila a luz de velas, se não se importar.

Att, Bia.”

Enviei e voltei a olhar para meu marido.

Ele leu seu email recém-chegado e rapidamente sorriu.

Trocamos olhares e sorrisos discretos.

— Pronto, pai? — Ian o olhou.

— Pronto, pode falar.

Era engraçado como não mudamos nada, mesmo depois de tantos anos juntos. Ainda parecíamos namorados.

Nathaniel sentou no chão ao lado de Ian e colocou o notebook na mesinha de centro, e os dois começaram a pesquisa.

Admirei a cena, sentindo o coração bater alegre e cheio de amor.

Como eu era apaixonada por esses dois!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bia
AHuaha e esses emails secretos? :B
Sentirei saudades desses três quando acabar (já tô aqui pensando nisso :'()

Me perdoem por estragar o clima família, mas tenho mais um merchã para fazer, mas dessa vez a propaganda é destinada apenas para maiores de dezoito -q
Indo direto ao ponto, estou postando uma fic com o Castiel. Não vou nem falar o tema ~lalala mas quem quiser ver, tá aqui o link:
https://fanfiction.com.br/historia/759048/Ate_mais_Castiel/
Se vocês forem ler, deixem uns comentárioszinhos que vou adorar, viu?
É isso, nos vemos quarta o/

Ester
É só a minha glicose que vai lá pra cima quando esse menino aparece ou vocês também? XD Ahhh, coisa fofa essa família :3
Até quarta, povo, com uma das últimas ones da coletânea, com a maior família dessa fic! Até mais o/

Stelfs
Ai ai ai ai ai :’)
Nem parece que vi esse menino nascer -q?
Brinks à parte, que acharam?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre-Laços" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.