Entre-Laços escrita por EsterNW, Biax


Capítulo 22
Rs Rs RS - Stelfs


Notas iniciais do capítulo

Stelfs
Olá olá, gente do meu Brasil Varonil :)
Como vocês estão? Conseguiram se recuperar daquela conversa forte e cheia de fofura do Lysandre e Ester? Se não, te convido a ler essa one e, como o próprio título diz, rir um pouco. Alguém ficou se perguntando como seria o Castiel papai? Nessa fic, você vai descobrir! Kkkkk Boa leitura :3


Ester
Hallo hallo galerinha animada da Entre-Laçoooosss! ~empurra o Gugu pro lado.
Estão todos bem depois do cap passado? Espero não ter dado nenhum tiro dessa vez -q Prontos pra um pouco de diversão e fofura nessa bela sexta feira de feriado? Então peguem seus chocolates e vamos morrer um pouco com menino Arthur e seus pais aloprados xD
Boa leitura ;)

Bia
Olááááá! O capítulo de hoje vai ser bem familiar. Quem diria que eu usaria essa palavra para se referir ao Castiel :p
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/752611/chapter/22

Contexto da one: Vamos lá! HAHAHA

Nessa one, o Arthur já teria um aninho. A one se passa em LA, com Castiel trabalhando e, apesar dele ter declarado no episódio 37 que ele não se vê em um trabalho normal [nem eu, pra ser sincera], aqui eu tinha pensado nele trabalhando em uma empresa sim [ato falho], mas enfim... Stelfs está escrevendo a tese dela e cuidando do menino  e Dragon já tá grande. Eles moram no pequeno apartamento dos pais do Castiel, lembram? Acho que cheguei a falar dele no epílogo da Laços. Bom, é isso.

***

Li mais uma vez aquela linha da minha tese, rodando o lápis entre os dedos, quando escutei um grunhido baixo do Dragon. Ignorei e continuei a ler o texto e a fazer as marcações necessárias. Cruzei as pernas em cima do sofá, concentrada, levando o lápis na boca. Foi então que o cachorro chorou mais alto e levantei o olhar pra ver o que estava acontecendo.

— Arthur! — gritei desesperada, desdobrando as pernas e jogando meus papeis e o lápis sobre o sofá. — Eu já não falei pra você não puxar as orelhas do Dragon?

Peguei Arthur pelos braços, tirando ele do tapete e os dedos dele das orelhas do cachorro.

— Caramba — soltei esse por impulso.

Ele começou a chorar e o levei pro cercadinho, deixando ele lá, enquanto continuava com aquela pirraça chata e característica de criança.

— Vai ficar aí — ralhei com ele, brava.

Ele parou de chorar e me olhou, fazendo um bico fofo, quase derretendo meu coração e franziu as sobrancelhas, fechando as expressões. Me segurei pra não rir.

— E nem adianta fazer a cara do seu pai pra mim — falei, quase estragando minha pose de mãe com uma risada.

Dragon foi até a porta, sendo acompanhado pelos olhinhos curiosos de Arthur, que ficou encarando a porta, segurando nas bordas do cercado. Eu me levantei do sofá e o cachorro latiu, balançando o rabo, quando Castiel abriu a porta.

— Mas que dia dos infernos. — Já entrou me soltando uma dessas.

— Boa noite pra você também, querido — falei brincando com ele, dando a volta no sofá e me aproximei, dando um beijinho nele. — Foi difícil o trabalho hoje?

Castiel fechou a cara mais uma vez, se preparando pra reclamar, quando Arthur começou a dar gritinhos esganiçados do cercadinho e pulinhos de alegria. E eu olhei aquela animação toda, indignada.

— Olha aí — falei com Castiel, que fechava a porta entre os latidos e pulos do Dragon. — Eu que faço tudo pra esse menino, pra ele ficar assim quando você chega — disse ciumenta e Castiel deu uma gargalhada.

— Perdeu, playboy — soltou essa, largando a pasta em cima do sofá e acariciou a cabeça de Dragon, que estava tão agitado quanto Arthur.

Ele latiu ainda mais quando viu que Castiel estava dando atenção pra ele, rodando no mesmo lugar e balançando o rabo. Eu coloquei as mãos na cintura, olhando aquela cena.

— Pelo visto não é só o Arthur que está feliz com a sua chegada — disse engraçada, olhando o cão ainda balançar o rabo.

Castiel me segurou pela cintura, me levando até o corredor, abrindo seu sorriso torto e charmoso. Nosso filho se calou e nos acompanhou com os olhos, até desaparecermos de vista.

— Eu sei que você também estava maluca pra me ver — me provocou, trazendo seus lábios pra mais perto dos meus e eu abri um risinho, o abraçando pelo pescoço.

— Com certeza — respondi, iniciando aquele beijo entre nós.

Já estávamos esquecendo da vida naquele momento, quando uma vozinha rompeu pela sala:

— Papa, papa.

Me soltei de Castiel, sem desatar os braços dele. Ele me olhou com o mesmo sorriso enviesado de sempre.

— Seu filho tá te chamando — falei divertida, mexendo nos cabelos dele.

Ele riu da minha fala e me soltou a cintura.

— A gente termina essa conversa mais tarde. — Puxou meu maxilar e selou meus lábios com um beijo rápido.

Eu abri um sorriso e Castiel saiu, indo até a sala. Me desencostei da parede e o acompanhei.

— Que foi, hein, rapaz?  — Ele se aproximou do cercadinho do Arthur, causando uma nova onda de gritinhos e agitações, me fazendo rir. — Tá de saco cheio de ficar com sua mãe, né? — soltou essa.

Ele tirou o menino de lá e o arremessou pra cima de repente, quase me dando um treco no coração.

— Castiel! — o repreendi, indo até eles em um atropelo.

Mas Athur começou a gargalhar junto com Castiel e suspirei.

— Não sei o que fazer com vocês — disse, cruzando os braços e olhando os dois.

Aquele sorriso foi aberto.

— Vamos deixar sua mãe por aí. — ele continuou falando com o menino, colocando ele embaixo do braço como se fosse um saquinho de batatas.

Eu revirei os olhos, balançando a cabeça.

Nosso filho gargalhava à medida que Castiel caminhava com ele pela sala, sendo acompanhado por Dragon. E passaram por mim, entrando no corredor. Fiz um bico, pensando aonde que eu tinha errado nessa vida e aproveitei pra ir até a cozinha e ver o macarrão que eu coloquei no forno mais cedo.

Escutei o chuveiro ser ligado e sorri.

Abri o forno, fazendo o cheiro invadir toda a casa, pegando o pano de prato mais perto e tirei a travessa lá de dentro. Coloquei a travessa em cima do fogão, encarando a comida que parecia boa. Dragon voltou do quarto farejando e se aproximou de mim, dando um latidão, me fazendo repreendê-lo.

— Nada disso, senhor — conversei com ele, colocando as mãos nos joelhos e ficando da sua altura. — Dá um jeito de ir dormir que aqui não tem nada pra você. — Ri e ele latiu mais uma vez, na expectativa, e eu ignorei a presença dele ali.

Abri as gavetas, tirando os descansos de prato. E os espalhei na bancada, arrumando os pratos e talheres também sobre ela. Arrastei a cadeira de Arthur pra perto e abri a geladeira, tirando o suco que havia feito mais cedo. Deixei ali, catando os copos no armário sobre a pia e os organizei junto com os pratos.

Encarei aquele trabalho todo e sorri, feliz com o resultado.

Voltei pra sala, percebendo que tinha deixado minha tese de Mestrado toda espalhada pelo sofá. Catei folha por folha, arrumando elas e voltei pra cozinha, me sentando em um dos bancos e me pondo a ler novamente, quando o barulho de secador me interrompeu, junto com duas risadas deliciosas: a de Castiel e de Arthur.

Olhei pro corredor, dando um suspiro.

Lá vem coisa torta, quer ver?

E me levantei, indo até o quarto, ainda escutando as gargalhadas dos dois. Quando entrei nele, percebi que o barulho vinha do banheiro e me aproximei do batente, encontrando Castiel enrolado na toalha, secando os cabelinhos negros de Arthur, que estava sentado na pedra da pia.

— Mas que bonito, hein — falei fingindo estar séria e me encostei na porta, cruzando os braços.

Castiel me olhou com seu sorriso peculiar.

— Que foi? — perguntou na maior cara de pau, alternando o olhar entre eu e o filho.

— Você não tem jeito, Castiel — disse, começando a rir e balancei a cabeça.

— Foi você quem disse que ele não podia ficar com os cabelos molhados à noite. — Usou meus argumentos contra mim.

Fiz um bico, começando a achar graça.

— Olha a cara dele. — Me mostrou o menino com os olhinhos quase fechados, rindo horrores do vento que esvoaçava seus cabelos. — Ele tá é achando o máximo.

Gargalhei, achando aquilo incrível.

— Você é demais — falei, continuando a balançar a cabeça.

— Eu sei. — Castiel riu, desligando o secador, fazendo Arthur o olhar com um semblante sério.

— Ridículo — xinguei. — Tô esperando vocês pro jantar — disse engraçada, dando um beijo na testa do meu filho e outro nos lábios de Castiel.

Voltei pra cozinha e tirei minhas folhas da bancada, colocando em cima da geladeira. Peguei a travessa e a deixei lá em cima, esperando Castiel chegar. Dragon parecia ter desistido da empreitada e descansava na sua cama. Me escorei na bancada com o pano na mão e fiquei observando o nosso pequeno apartamento, entrando no modo “filósofa”, quando a voz de Castiel rompeu meus devaneios:

— Será que isso aí tá bom, hein? — perguntou debochado, trazendo Arthur todo desengonçado no colo.  

Se sentou em um dos bancos e colocou o menino na cadeirinha dele.

Bati com o pano em Castiel, soltando uma gargalhada.

— Abusado — respondi em meio a um sorriso e ele abriu um riso torto.

Me atou pela cintura e me trouxe pra perto dele, me colocando entre suas pernas.

— Quem é abusado aqui? — perguntou, me provocando.

— Você — respondi no mesmo tom e ele expandiu o sorriso.

— Ah, é mesmo? — Aproximou seu rosto de mim, mas eu o parei com meus dedos em seus lábios.

Castiel me encarou com uma expressão estranha.

— O Arthur, querido — comuniquei, indicando o bebê com a sobrancelha.

E ele olhou pra trás, encontrando nosso filho olhando pra gente com os dedos na boca. Castiel suspirou resignado e me soltou. Dei uma risadinha engraçada.

— Tá vendo o que você faz comigo — conversou com Arthur, ajeitando ele direitinho na cadeira.

Peguei o pratinho do menino e coloquei comida nele, esfriando o macarrão com uns sopros e Castiel se serviu logo depois. Fui olhada pelo Arthur com ansiedade. Ele esticou o bracinho pra mim, mexendo os dedos, me pedindo a comida e abri um sorriso.

— Tô bem achando que as solitárias do seu pai passaram pra você, né? — disse divertida, enquanto colocava o prato na frente dele e lhe dava o garfo de plástico.

Castiel revirou os olhos, fazendo uma expressão engraçada ainda comendo. Eu também ri, dando a volta na bancada e me sentei no banco em frente ao Castiel. Também coloquei o macarrão em meu prato, lançando um olhar de canto de olho pro Arthur, que mais brincava com a comida que comia. E balancei a cabeça, resolvendo ignorar aquilo. Comecei a fazer carinho no braço de Castiel, enquanto comia e ele me lançou um olhar daquele jeito dele.

— Que foi mulher? — lançou essa pra mim. — Tá me querendo, é? — perguntou todo cheio de graça e eu comecei a rir.

— É o quê? — devolvi a pergunta, rindo ainda mais e puxando umas gargalhadas de Castiel. — Até parece. Não dá pra querer nada hoje — respondi, tentando voltar ao meu estado normal.

Ele me olhou confuso.

— Por quê? — perguntou, me encarando.

— Sinal vermelho, hone. — brinquei. — You shall not pass tonigh, baby. — Fiz essa referência, mandando um beijinho desdenhoso.

E Castiel soltou uma gargalhada descontrolada, chamando a atenção até mesmo do Arthur, que olhou pra ele com o pedaço de macarrão na boca. Franzi as sobrancelhas e ri da risada de Castiel.

— Você tá cansado, né? — mandei essa. — Pra rir desse jeito das minhas bobeiras.

Ele foi parando de rir aos poucos, enxugando as lágrimas que saiu dos olhos. E me olhou ainda com um resquício de sorriso.

— Ah... — soltou monossilábico, nem terminando a frase.

Abri um sorriso alegre e divertido.

— Então, tenho uma proposta muito boa pra te fazer — falei misteriosa, levantando e abaixando as sobrancelhas pro lado de Castiel, que ergueu uma delas, abrindo seu riso sem vergonha.

— Manda a ver.

...

 

Castiel deu um risadona escandalosa, enchendo o quarto com ela.

— Castiel! — o repreendi em um sussurro. — Vai acordar o Arthur. — Olhei pra babá eletrônica deixada no criado mudo e certifiquei de que ele ainda dormia.

— Mas esse cara é um imbecil. Que cara burro — comentou, ainda entre risadas, se acabando de rir logo depois.

Olhei aquela cena também, sem me conter e rindo do Castiel rindo. É, pois é.

Estávamos deitados na cama. Eu atravessada no meio dela e ele deitado sobre a minha barriga, assistindo um filme de comédia ridiculamente ridículo na televisão do quarto.

— É o Mr. Bean, querido, você queria o quê? — comentei, mostrando a televisão, enquanto ele continuava rindo.

— Ai, droga — soltou, segurando a barriga e tentando respirar.

Mas gente.

Peguei o controle que tava em cima do travesseiro da cama e pausei o filme, fazendo ele virar a cabeça e me olhar.

— Que foi?

— Ué, vou ter que parar pra você se recuperar da crise de risos — disse divertida, mexendo nos cabelos dele. — Ou eu vou ficar viúva ced. — brinquei com ele.

Castiel se virou na cama, ficando de bruços e me encarou.

— Nem sonhando você vai ficar viúva, mocinha. — Abriu seu sorriso torto.

E chegou mais perto de mim, segurando minha cintura.

— Ah, não? — Fiz essa pergunta retórica, vendo o rosto de Castiel bem perto de mim.

Ele soltou uma risada incrédula.

— Não mesmo.

E me beijou.












Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Stelfs
Castiel sendo pai: https://pinterest.com/pin/401946335487063063/?source_app=android, kkkkkk. Brinks. Arte maravilhosa da nossa Zie linda ♥ pro cêis rir xD Quem pensou besteira aí com essa técnica misteriosa da Stelfs levanta a mão, kkkkk. E quem ficou esperando? Kkkkk então… nada como Mr. Bean para fazer o Castiel rir um pouco kkkkkk. Bom, close no Arthur, essa fofura linda filhotinho dos dois ♥ por hoje é só, pessoal o/

Ester
E o que vocês acharam desse método da Stelfs, hein? Nem mesmo Castiel e seu mau humor crônico resiste a Mr Bean.
Por hoje é só, pessoal! Voltamos na quarta, com uma das ones mais emocionantes dessa coletânea (exagerada? Talvez sim, talvez não xD). Bom feriado pra vocês e até lá o/

Bia
Esse Arthur puxou completamente o pai sim ou claro? Kkk
Mas a cara fechada do Arthurzinho não tem como não achar fofo xD
Aproveitem o feriado e até quarta o/
***
Peço desculpas, gente, por não termos postado esse último capítulo na sexta. Acabamos postando apenas no Spirit, por distração com a correria. Mas, sendo sincera, eu (Ester), estou realmente desanimada em postar aqui no nyah. Não faremos nada de "só postamos com X comentários" porque acredito que seja uma falta de respeito com vocês. Mas, sério, falem com a gente, digam algo, nem que seja pra reclamar ou falar que foi fofo ou que gostou. É realmente triste a fic estar chegando no final e não ter sequer um comentário aqui no Nyah. Não estou comparando os leitores de ambos os sites, é apenas um desabafo.
Peço desculpas pelo atraso, mais uma vez. Até a próxima o/



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre-Laços" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.