Criminal Case escrita por Only Stark


Capítulo 5
Capítulo 4 - Caso e Turbulências


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. o/



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P.O.V. Edward Cullen

A próxima vítima diminuiu a nossa lista de suspeitos. Na piscina do centro de esportes da cidade não foi achado ninguém menos do que Sam Uley.

— Ele foi morto pela falta de ar embaixo d’água, depois desenharam a estrela nas costas dele. – Alice explicou. – Quem o encontrou foi a dona do lugar, Ginevra Weasley, que falou que viu o corpo flutuando na piscina.

— Gina? – Harry ficou pálido.

— O que foi, Potter? – Malfoy encarou ele desconfiado.

— Na-nada. 

— Vocês quatro agora se juntaram na investigação? – Alice perguntou, aparentando estar curiosa.

— Praticamente, nada oficial. – Respondi. – Agora é o momento de vasculharmos o local.

— Certo. Cada um para um lado, vamos. – Harry falou, concordamos e nos espalhamos.

Eu fiquei com a parte da direita, onde havia alguns bancos para a torcida assistir as coisas. Andei entre eles mas não achei nada pela área, então voltei para a parte da frente.

— Hey, Cullen, achei um chaveiro do time de Sunster caído lá. – Draco falou, vindo de dentro do vestiário.

— E o que há de anormal?

— Pode ser alguma coisa. Vou mandar para Brandon analisar.

— Sim, quando os dois vierem temos que ir ouvir o depoimento da Srta. Weasley.

— Seria uma boa escutar a Srta. Stanley também, ela pode ter algo a nos dizer, já que era melhor amiga de Victoria e Sam era namorado dela.

— Sim, estava pensando isso também.

— Encontramos nada. – Bella falou, vindo com Harry.

— Eu achei um chaveiro, pode ser nada, mas pode ser algo. – Draco falou. – Agora temos que seguir com o caso, não sei vocês, mas eu estou bem curioso.

(...)

Ao chegarmos, primeiro atualizamos Tenente Snape sobre todo o progresso que tivemos, inclusive que Malfoy e Potter se juntaram a nós na investigação, ele apenas concordou e nos mandou andar rápido com a procura do assassino.

Pouco tempo depois Ginevra chegou, Harry e Draco ficaram na sala anterior para ver e ouvir através do falso espelho da sala enquanto eu e Isabella entramos na sala para interrogá-la.

— Então a senhorita encontrou Sam quando estava indo procurá-lo? – Bella perguntou, enquanto a Weasley estava sentada à nossa frente.

— Sim, Sam sumiu. Ele chegou no horário de sempre e foi se aquecer na piscina de treino, quando os alunos começaram a chegar na piscina principal e ele não aparecia, foram me chamar, então fui atrás dele e depois de achá-lo, liguei para a polícia. – Ela narrou.

— Certo, e a senhorita não viu nada estranho?

— Não, ele estava agindo normal e não vi ninguém enquanto eu não estava minha sala.

— Certo, senhorita Weasley, se você lembrar-se de algo, não esqueça de nos procurar. – Digo, enquanto me levantava.

— Sim, o farei.

— Obrigada.

— Obrigado.

Agradecemos e então todos saímos da sala, para ver Potter e Malfoy discutindo bem ao lado. Ginevra os olhou confusa, assim como Bella e eu.

— Ah, claro, você nem se importou em falar! – Draco acusou, apontando para Harry.

— Isso era passado, não faça disso um grande caso, Malfoy.

— Claro, não sou eu aqui guardando segredos, não é? Pois saiba muito bem que já dormi várias vezes com a Parkinson.

— O quê? Com aquilo? Você só pode estar de brincadeira, por isso vivem de sorrisinhos pelo departamento. – Harry falou ficando cada vez mais vermelho, parecendo irritado.

Eu não sei se devemos interferir ou deixar as coisas rolarem. Mas por enquanto talvez seja melhor não mexer com eles.

— O que te importa, Potter? É passado, não é isso que você falou? Engole a porra da tua frase!

— Hey, o que está acontecendo, meninos? -  Bella entrou no meio deles, fazendo eles se afastarem.

— Nada, Bella. – Harry falou.

— Nada o caralho, você que é um maldito medroso que tem medo das opiniões alheias, só me procure de novo quando for algo profissional, babaca. – Draco falou com a voz trêmula, indo embora sem se importar com nada.

— Harry, está tudo bem? – A Weasley perguntou, se aproximando dele.

— Sim, Gina. Tudo certo. – Ele falou, depois também saiu, mas indo para a mesa dele.

— Bem. Até, senhorita Weasley. – Digo, dando de ombros e ela assente com um pequeno sorriso.

— Tchau, detetives.

(...)

Depois de muito discutir entre nós, Bella e eu fomos atrás de Harry, que estava com a cara deitada na mesa e parecia dormir.

— Harry. – Bella empurrou seus ombros de leve. – Jessica avisou que está chegando, não vai querer ouvir o que ela tem a dizer?

Ele apenas negou com a cabeça.

— Certo, qualquer coisa sabe onde nos encontrar. – Digo e fomos de volta para a sala de interrogatório, vendo Jessica também indo para lá.

— Olá, detetives.

— Olá, senhorita Stanley. – A cumprimentamos.

— Então, não sabemos se já te disseram, mas Sam foi encontrado morto essa manhã. - Falo, tentando ser o mais gentil possível.

— Sam? – Ela pareceu confusa. – Eu não acredito nisso. – Ela falou, ainda incrédula.

— Infelizmente é verdade, você não sabe de ninguém que poderia querer matá-lo?

— Não, assim como não sabia de Victoria, mas como os dois morreram, eu tenho algo novo a acrescentar. – Ela falou decidida.

— O que foi? Lembrou de algo?

— Lembrei, detetive Cullen, na verdade pensei que não seria relevante. – Ela deu um sorriso envergonhado para nós. – Acontece que Victoria teve um namorado misterioso alguns meses atrás, antes de conhecer Sam. Ela nunca me falou o nome dele, mas contou que estavam juntos. Lembro de vários relatos dela, lembro até que no aniversário de um mês ela deu um chaveiro com o símbolo do time favorito dele.

Minha mente deu um estalo, e a de Isabella pareceu dar também, pois ela perguntou:

— E que chaveiro seria esse?

— Do time de Sunster, ela disse que ele é apaixonado pelo time.

Bingo!

— E você não sabe idade, profissão, ou algo assim? - Pergunto, com sorte ela lembra de algo.

— Não, desculpem, só lembro dela comentar dos lindos olhos azuis dele, mais nada. – Ela se desculpou com os olhos. – Quando eles estavam quase fazendo três meses de namoro ela o trocou por Sam e nunca mais eu ouvi ela falar do outro.

— E ela contou para você o por quê de manter isso em segredo?

— Não, apenas que esperaria o momento certo.

— Certo, você nos ajudou muito hoje, muito obrigado, senhorita Stanley. – Agradeço e Bella faz o mesmo.

— O que fazemos agora que Potter e Malfoy estão brigados?

— Adiantamos nosso trabalho, quando acabar o expediente nós vamos conversar com eles. – Sugiro.

— Okay, espero que Alice consiga alguma coisa daquele chaveiro, tem grande possibilidades do assassino ser um homem agora, pode ser uma coincidência, mas pode não ser.

(...)

Depois de analisar as fichas, apenas Tom Riddle tinha olhos azuis, mas será que ele se envolveria com a prima? Seria esse o motivo de tanto mistério? Ou ele não está na nossa lista de suspeitos?

Todas essas dúvidas estavam acabando comigo.

— Hey, nós vamos achar ele. – Bella falou, afagando meu cabelo.

— Eu sei, só que está tão difícil que às vezes penso que esse caso não tem solução. – Digo, a olhando nos olhos e ela sorriu, não tive como não retribuir.

— Somos quatro detetives e um assassino, claro que vamos conseguir. – Ela falou, dando um beijo em minha bochecha, perto do canto da minha boca. – Agora vamos terminar essa bagunça aqui.

Com os neurônios trabalhando à mil, o expediente acabou, então Bella e eu nos separamos para verificar nossos parceiros. Ela foi atrás de Harry, eu fiquei com a missão de ir atrás de Draco.

Depois de dez minutos parado em frente à casa dele sem saber se ele iria me receber, decidi ir vê-lo. Depois de algumas batidas, ele apareceu na porta de pijamas, se encostando na mesma.

— Olá, Cullen. Veio tomar partido do Potter? – Perguntou com o tom arrastado3 cheio de sarcasmo.

— Eu não vim brigar, quero saber se não quer desabafar com alguém.

Ele me analisou por alguns segundos e depois abriu mais a porta, sinalizando para poder entrar.

Ele se jogou no sofá da sala e eu me sentei no outro, ele me olhou e parecia querer desabafar.

— Eu nem sei por que eu vou falar isso. – Ele falou, sorrindo sarcástico. – Sabe, eu descobri aos 20 anos que eu não gostava apenas de mulheres. – Ele falou, parecendo perdido em memórias. – Eu também me sentia atraído por homens, sabe a primeira coisa que fiz? Corri até meus pais para pedir conselhos, para ver se eles me ajudariam a entender quem eu sou. – Ele pausou e deu um suspiro. – Eu fui expulso de casa aquele dia, meu pai me chamou de aberração da família, que traria desonra para o nome Malfoy. Mas minha mãe me ajudou escondido, me deu um dinheiro, algumas roupas, e as minhas coisas importantes que eu tinha em casa. – Ele disse, esfregando o rosto. – Toda vez que Lucius me vê, finge não estou no mesmo local, como se fosse uma sombra qualquer ali, ou até mesmo um lixo indesejado. Meus amigos quando souberam, se afastaram também, apenas os mais fiéis se manteram junto a mim. Trabalhei e estudei muito para entrar no departamento de polícia, no começo alguns tiravam sarro, por mais que eu gostasse de mulheres também, eles só se focavam no fato de eu também gostar de homens. Depois de cada dia, cada mês, eu consegui montar a minha carreira e o nome Draco Malfoy pareceu valer algo finalmente.

— Cara, sinto muito por eles. – Digo, me sentando ao seu lado e apertando seus ombros em sinal de apoio. – Se precisar de alguém para quebrar a cara deles, sabe o meu número.

— Obrigado, pensei que correria daqui na primeira oportunidade. – Ele deu um sorriso.

— Bem, e o Harry?

Ele suspirou e fez sinal em negação.

— Isso não é algo só meu, não posso dizer. 

— Certo, mas tenho a leve impressão que isso tem a ver com os barulhos nos armários semana passada. – Quando me calei, ele deu um sorriso travesso.

— Você nunca vai saber, Cullen.

(...)

Três dias se passaram e estávamos à procura de novidades. Conseguimos descobrir de que loja veio o chaveiro, mas como Jessica falou, Victoria que comprou, então ficamos praticamente sem nada novamente.

Potter e Malfoy estavam falando o básico um com o outro, mas continuavam eficientes como sempre, nós quatro estávamos praticamente loucos de tanto pensar e criar hipóteses, Tenente Snape estava nos apressando para que nós achássemos a solução. Foi então que surgiu a nossa quinta vítima em um galpão abandonado, assim que fomos avisados, tratamos de ir o mais rápido possível para o local onde ele foi encontrado. Chegando lá, estava o corpo de um velho conhecido, Tyler Crowley, amarrado à uma cadeira.

— Nosso velho amigo caprichou em Tyler. – Alice falou, enquanto analisava o corpo dele. – 27 cortes, provavelmente de uma faca pequena, talvez um canivete, ele foi deixado com o sangue escorrendo até que a perda de tanto sangue o levou a óbito. – Ela explicou. – Como sempre, depois da autópsia nós saberemos mais detalhes.

— Sim, e vejo que também tem uma bela mensagem ali. – Draco falou, apontando para a parede, onde tinha uma fase escrita pelo serial killer:

Melhor saber de menos do que de mais, esse foi o fim de uma pessoa que sabia mais do que deveria.”


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Notas finais do capítulo

Tretas, adoro tretas. ☕
Kkkkkkkkkkkk
Estou aqui aguardando a opinião de vocês, bjs. o/



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