Criminal Case escrita por Only Stark


Capítulo 4
Capítulo 3 - Caso e Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. :3



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P.O.V. Edward Cullen

— Alice, já aqui? – Pergunto, passando embaixo da fita de isolamento depois de Isabella.

— Eu moro aqui perto, cheguei rápido. – Ela falou, dando de ombros.

— E quem temos aqui? – Bella perguntou, já se abaixando para analisar o corpo. – Oh meu Deus! – Ela exclamou surpresa.

— Sim. – Alice falou com tristeza. – Detetive Mike Newton, 34 anos, ao que tudo indica foi envenenamento, ele tem a estrela desenhada nas costas também. Quem o encontrou foi Tyler Crowley, seu barmen.

— Bem, não há sinais de luta e nem arrombamento, acredito que tenha sido algum  conhecido dele. – Digo, analisando ao redor atrás de pistas.

— Há dois copos sujos de bebida alcoólica, um está quebrado, acredito que o de Mike, o outro está inteiro, vou levá-los para analisar no laboratório e ver se acho digitais ou algum traço de DNA. – Alice falou.

— Certo. Acho que agora temos mais um mistério nas mãos, turma.

— Edward! Seja profissional. – Bella bradou, irritada.

— Okay, parei. Mas agora temos que procurar as semelhanças.

— Sim, dois detetives seguidos, será que isso seria um aviso? – Ela perguntou, pensativa.

— Não sei, acredito que se ele ou ela quisesse mandar uma mensagem iria pegar os detetives que estavam no caso.

— Malfoy e Potter! Será que eles estão em perigo? – Ela perguntou apreensiva.

— Não sei, mas se estiverem, nós dois estamos incluídos nesse pacote.

(...)

Colo no quadro a última foto e o observo pensativo.

— Você é uma esfinge ou vai me explicar? – Bella perguntou.

— Bem que eu faria você adivinhar sozinha. – Digo acidamente.

— Eu demoraria no máximo uns 15 ou 20 minutos, apenas quero economizar esse tempo, se não se importa. – Ela retrucou.

— Certo, organizei o que sabíamos até aqui, as pessoas que foram assassinadas e as últimas que as viram, ninguém é obcecado por estrelas ou sequer trabalha com elas. Alguns tem fortes motivos, mas sempre é com uma só vítima, agora temos que adicionar Newton nessa conta. – Explico.

— Certo, Tyler deve chegar em no máximo 5 minutos, vamos.

Suspiro, assentindo e a seguindo para a sala de interrogatório. Até agora o assassino não deu um deslize sequer, nem digital, DNA, nada! Eu e Isabella passamos a noite em minha casa tentando achar alguma coisa mas nada.

— Tyler Crowley está dentro da sala, boa sorte. – Harry falou, passando por nós com um café na mão.

Ao abrir a porta, encontramos Tyler sentando na mesa encarando a parede fixamente.

— Olá, senhor Crowley, poderia nos dizer o que aconteceu ontem à noite? – Isabella perguntou.

— Bem, o bar estava funcionando normalmente até que ocorreu uma briga lá dentro, foi uma completa bagunça, então o senhor Newton mandou todos embora, inclusive eu, então fui para casa, mas no meio do caminho senti falta do meu celular, lembrei que tinha deixado em cima do balcão do bar, então eu voltei e vi aquilo. – Ele falou, mexendo a mão nervosamente.

— Certo, mas se houve uma briga, por que não achamos nada quebrado ou bagunçado lá? – Pergunto.

— Porque antes de ir embora, eu e o senhor Newton arrumamos tudo. Se quiserem podem verificar as lixeiras que ficam no fundo. – Ele falou calmamente.

— E você ia direto para casa? – Bella perguntou.

— Sim, eu faço faculdade pela tarde, quis chegar mais rápido para descansar mais, mas depois de ver aquilo eu liguei para a polícia e esperei no mesmo lugar.

— Certo, e você conhece Victoria Lenon ou Blaise Zabini?

— Bem, lembro que Victoria Lenon me atendeu uma vez quando eu acabei me metendo em uma das brigas no bar, mas Blaise Zabini não me remete a ninguém, desculpe. – Ele falou, nos olhando curioso.

— Okay, e não lembra de ninguém ameaçando Mike ontem? Ou qualquer outro dia? – Pergunto.

— Ontem? Bem, os caras que foram expulsos por brigarem, mas não sei quem são, e nos outros dias muita gente ameaçava ele pelo mesmo motivo. – Ele explica.

— Certo, obrigada pelo depoimento, Tyler. – Isabella falou.

— Sempre à disposição. – Ele falou, saindo da sala.

— Ler a ficha de Newton? - Pergunto, olhando para Bella.

— Sim, ler a ficha.

(...)

Depois de ler a ficha de Mike e achar o que tinha em comum com os outros – o que era quase nulo – nós decidimos ir à casa dele para ver se achamos alguma coisa suspeita. Enquanto o bar toma todo o andar de baixo, o andar de cima era a casa de Mike, que morava sozinho.

— Bella, eu vou ver o lado esquerdo da casa, você pode ver o direito?

— Sim, qualquer coisa grita, mas não tão fino, por favor.

— Certo, você também. – Digo e entro no corredor estreito, abrindo a primeira porta e encontrando o quarto de Mike.

Começo a vasculhar as coisas que estavam em cima da cômoda e do guarda-roupa, até que quando bato sem querer no fundo dele, ele faz um barulho diferente, meio oco. Bato de novo e faz o mesmo som. Tateio procurando alguma coisa e sinto uma elevação, ao tirar eu descubro um compartimento secreto com três pastas dentro.

— Bella! – A chamo, tirando elas de dentro e sentando na cama.

— O que foi? – Ela aparece ofegante, olhando ao redor.

— Eu achei essas pastas em um compartimento secreto dentro do guarda-roupa.

— E o que tem nelas?

— Te chamei antes de abrir.

Peguei uma pasta e olhei o conteúdo, encontrando documentos da casa, licença de funcionamento do bar, diploma e cópias dos seus próprios documentos.

Como terminei primeiro dei uma rápida olhada em Bella, que estava com o cenho franzido, peguei a última pasta e dentro só haviam alguns recortes de jornais dos casos que ele concluiu e foi publicado, além de algumas medalhas e mensagens de agradecimento.

— Edward?

— Sim? – Pergunto, lendo o caso de um serial killer que foi preso por Mike e levou prisão perpétua.

— Tom Riddle é filho de Mike Newton.

— Certo, eu também vi Dumbo voando pela janela. – Ironizo.

— Estou falando sério, Edward! Olha aqui, há inúmeras fotos de Tom aqui, além das cartas. – Ela falou, me mostrando o conteúdo da pasta.

Dentro dela tem várias fotos de um bebê, uma criança, então um adolescente e enfim um adulto, sem dúvidas Tom Riddle. Pego um bloco de cartas que está junto e as abro, lendo rapidamente. O conteúdo era de Mérope Riddle, a primeira dizia que estava grávida e o filho era dele, mas que teria que ser segredo pois seu marido não poderia descobrir, as seguintes eram sobre o desenvolvimento de Tom, sempre deixando Mike informado sobre ele. Mas a última carta é de três anos atrás, onde ela dizia estar doente.

— Wow, isso aqui é bem... maluco – Digo, ainda desnorteado com a informação.

— Imagina como ficaria Tom Riddle quando descobrisse isso. – Bella falou sugestivamente.

— Bem, surpreso, mas depois talvez ficasse irritado. – Falo, entendendo seu ponto.

— Exatamente, e se ele descobriu isso?

— Vamos ter que descobrir.

(...)

Draco e Harry entram na sala rapidamente.

— Oi, gente. – Draco falou, sorrindo nervoso.

— O que estão fazendo aqui? – Bella e eu perguntamos ao mesmo tempo.

— Nós... Hum... Viemos ajudar vocês a analisar as provas, é claro. – Harry falou.

— Sei, falem logo. – Eu digo, os encarando com a sobrancelha arqueada.

— A minha mãe veio aqui com uma cesta enorme e está perguntando quem é minha namorada para toda garota que vê na frente. A Parkinson veio tirar uma com a minha cara e vim me esconder aqui. – Harry falou, se aproximando e pegando os papéis da autópsia do Mike.

— E ela é daqui? – Bella perguntou, com um sorrisinho zombeteiro.

— Eu não tenho namorada! – Ele disse nervoso.

— E por que Malfoy veio junto? – Pergunto.

— Porque eu estava com saudades dos meus detetives favoritos, oras. – Ele disse, sorrindo. – Além do mais, nós dois pegamos o caso de Victoria, talvez sejamos úteis em algo por aqui, quatro é melhor que dois, inclusive eu aprecio e gosto muito de trabalhar com pessoas de quatro. – Ele falou maliciosamente.

— Ah, Malfoy, pare com isso! – Harry falou, atirando uma caneta nele.

— Cacete, Potter, que pontaria é essa?

— Ei, vocês vieram ajudar.

— Certo. – Eles resmungaram e começamos a analisar mais uma vez, eu quase sei de tudo decorado, mas ainda assim quero achar alguma coisa em comum.

— Esse cretino não tem nem preferência, as vítimas tem idades diferentes, trabalho diferente, característica diferente. Isso tudo é pessoal. – Draco falou, com irritação.

— Sim, a gente nem pode prever se vai ter mais alguma vítima. – Digo frustrado.

Algumas batidas são ouvidas e eu mando entrar, Alice aparece por ela e nos olha desconfiada.

— Não estamos planejando fazer um ménage, Alice, fique tranquila. – Draco diz, recebendo mais uma canetada de Harry.

— Bem, eu vim trazer o resultado da análise dos copos. Temos somente as digitais de Mike. – Ela falou, aparentemente triste.

— Certo, Alice. Obrigada. – Bella falou.

— Por nada, vocês vão pegar quem quer que esteja fazendo isso. – Ela falou, saindo da sala.

— Ei, vocês viram que quem encontrou Blaise e filho do Mike? – Harry perguntou.

— Sim, estamos trabalhar na hipótese dele ter descoberto e matado o pai. – Digo.

— Pode ser, ele tem ligação com os outros?

— Sim, Blaise reprovou ele quando tentou entrar para a polícia alguns anos atrás e Victoria era prima dele.

— Ah, ele é um ótimo suspeito, Jessica conseguiu provar que não teve nada com os crimes. Malfoy você tem alguma suposição?

— Bem, como eu disse, é motivos pessoais, não tem como prever, vamos ter que esperar algum deslize do nosso querido amigo. – Draco falou frustrado.

— Não sei por que Snape não deixou vocês prosseguirem com a investigação, só em chegar aqui e ler os arquivos já sabem tanto quanto nós. – Bella falou.

— Porque nós dois somos bebês, vocês são velhotes, estão há mais tempo. – Draco provocou.

— Eu tenho apenas 30, sou novo, okay? – Digo indignado.

— E eu tenho 28, vocês devem ter mais ou menos nossa idade.

— 24. – Falaram ao mesmo tempo.

— Grande coisa. – Bella falou. – Não sei como você aguenta ele, Potter.

— Não é sem sacrifício. – Ele falou, dando de ombros.

— Certo, certo. Armação contra mim, agora me ouçam, que tal amanhã nós darmos uma analisada nas cenas dos crimes? Pelo o que soube ainda estão isoladas. – Draco sugeriu.

— Por mim tudo certo, não tem como alguém fazer um serviço tão bem assim. – Digo. Enquanto os outros concordavam também e acertamos o horário.

Além de armar alguma coisa para a mãe de Harry ir embora sem envergonhá-lo tanto.

(...)

— Velho, eu não acredito que não achamos porra nenhuma. – Draco falou indignado.

— Eu sei como é, nossa, estou ficando louco. – Digo, me ajeitando melhor. – Fala mais baixo que metade da lanchonete olhou pra cá. - Digo, chutando sua cadeira.

— Você não tem controle verbal, Malfoy. – Harry reclamou.

— Você que pegou o meu e ficou com os dois. Mas ainda fico irritado com aquele assassino, ele até desativou a porcaria das câmeras de vigilância, nossa possível única pista.

— Malfoy, eu passei os últimos dias pensando nisso, sei como é frustrante. – Bella falou. – Mas agora é, talvez, esperar o próximo passo.

O celular dela começou a tocar, ela corou pelos olhares que se voltaram para ela e pegou ele.

— Alô. Ela. O quê? Okay. Estamos indo. – Ela desligou, nos olhando. – Ele ou ela não quis nos decepcionar, temos uma quarta vítima.


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Notas finais do capítulo

Oie. o/
Eu disse que postaria sexta, vim sexta, aqui não tem horário de verão. u.u
Perguntei no meu grupo se alguém queria capítulo e me deram um vácuo que ficou maravilhoso com o molho. :p
Enfim, zoeiras à parte. O negócio embolou, minha gente. o/
Espero realmente que estejam gostando. ♥
O que acham das sextas serem os dias de postagem? Digam aí. Haha
O capítulo quase não sairia tão cedo, mas Anny me estimulou a largar Sherlock Holmes em Elementar e vir trazer um capítulo fresquinho. Espero que gostem. o/
Bjs. :3



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