Criminal Case escrita por Only Stark


Capítulo 3
Capítulo 2 - Caso e Investigação Estressante


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura. ♥



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P.O.V. Edward Cullen

Logo que foi possível, começamos a interrogar a primeira testemunha no caso de Zabini.

— Então, senhor Riddle, pode nos dizer como achou aquele corpo na boate? – Isabella perguntou, encarando o rapaz de cabelos pretos e olhos castanhos que estavam desconfiados.

— Eu fui ao banheiro, como qualquer pessoa normal, e eu vi o cara lá e liguei para a polícia. – Ele respondeu.

— Bem, e você não viu nenhum movimento estranho antes disso? – Eu pergunto, o encarando.

— Não, até o momento que entrei e vi um cara morto, não sei vocês, mas não é muito normal eu encontrar pessoas mortas em banheiros. – Ele respondeu sarcasticamente.

— Bem, senhor Riddle, somos detetives, então pode ser bem comum. – Respondo acidamente. – O senhor tem certeza que não se lembra de nada?

— Tenho, não houve nada de errado naquele lugar, e eu tenho trabalho a fazer. – Ele respondeu impaciente.

— Certo, senhor Riddle, se precisarmos de você novamente entraremos em contato. – Isabella falou, e nos levantamos para sair.

— Eu quero saber uma coisa. – Ele falou, chamando nossa atenção. – Vocês não tem ideia de quem é o tal assassino em série? – Ele perguntou avidamente.

— O trabalho é sigiloso, e por que o senhor acha que é um assassino em série? – Pergunto desconfiado.

— Eu tenho meus contatos, sei que Victoria e Blaise foram mortos por uma pessoa só. – Ele deu um sorriso enigmático. – Mas já que não sabem nada, não vou perder meu tempo. – Ele falou, saindo da sala.

Encarei Bella e ela me olhou de volta, com certeza esse rapaz tem atitudes estranhas.

— Melhor mantermos um olho nele, Cullen.

— Concordo, Swan.

(...)

Pegamos as pastas com as informações e começamos a ler.

— Achou alguma coisa, Isabella? - Pergunto, lendo os meus papéis.

— Nada, e você?

— Nada também, eles nem sequer eram amigos, se viram uma vez quando Blaise se machucou no trabalho e ela quem o atendeu, mas tirando isso, nada. – Respondo, e de repente vejo algo. – Isabella, Jessica Stanley é ex-namorada do Zabini. – Digo, levantando afoito e mostrando para ela.

— Sabe o que isso quer dizer, não sabe? – Ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.

— Mais um interrogatório. – Assinto, já tomando as devidas providências.

(...)

— Eu não matei ninguém! Eu já disse uma vez, eu estava na casa da minha tia quando Victoria morreu, e quando Blaise morreu eu estava em Seattle, como podem confirmar com minha prima. – Ela falou, nos olhando com raiva.

— Mas no depoimento anterior você disse que estava na casa da sua avó, que está morta há um ano. – Eu acuso, a avaliando.

— A casa da minha tia era da minha avó, Victoria era minha amiga, eu não faria isso. E Blaise apesar de ser meu ex eu não faria tal crueldade. – Ela falou, ainda irritada.

— Certo, e você não sabe ninguém que os queria mortos? Um parente, amigo... – Isabella perguntou.

— Não, todos gostavam deles, lembro que Victoria tinha brigado com Sam naquela época, mas ele não faria isso. – Ela falou, firme no que dizia.

— Certo, encerramos por ora. Obrigado pelo depoimento, senhorita Stanley. – Digo, já sentindo uma dor de cabeça vindo.

Ela se despede e sai da sala, deixando apenas eu e Isabella aqui.

— E eu pensando que isso ia ser fácil. – Isabella disse, encostando a cabeça na mesa.

— É o que fazemos, animação, Swan. – Digo, mas apenas querendo me jogar em algum lugar e dormir.

(...)

— Então, senhor Uley, pode nos dizer como encontrou Victoria? – Bella pergunta para o homem à nossa frente.

— Bem, eu cheguei para visitá-la e encontrei aquela cena horrenda. Não sei como alguém teve coragem de fazer aquilo com a Vic. – Ele falou, parecendo lembrar do dia, com uma expressão pesarosa.

— Soubemos que vocês brigaram dias antes. Isso é verdade? – Pergunto.

— Sim, ela estava querendo se mudar, começar uma nova vida bem longe daqui. Mas eu pedi para ela ficar, ela falou que eu não entendia e isso desencadeou em uma discussão. – Ele explicou.

— E você então deu um jeito dela ficar? – Isabella perguntou acidamente.

— Você não está querendo dizer o que estou pensando. Eu amava Victoria! – Ele gritou exaltado, levantando e batendo a mão na mesa. Me fazendo fazer o mesmo.

— Olha como fala em uma delegacia. – Digo, o encarando friamente.

— Tudo o que quero é encontrar esse maldito filho da puta que fez isso e matá-lo eu mesmo. – Ele falou furioso, pegando sua bolsa e saindo rapidamente da sala.

— Senhor Uley... – Isabella falou, mas ele já tinha saído. – Droga!

— Está vendo, Swan? Você deveria ter visto como fala.

— Ah, claro, vou me calar porque ele é sensível. Eu fiz uma pergunta normal!

— Claro, e se fosse ele com certeza ele responderia: “Sim, matei Victoria e Blaise, me prendam por favor.”. – Falo acidamente.

— Opa, opa, opa. O bombeiro chegou, onde é o fogo? – Draco adentrou a sala rapidamente.

— Para o inferno com fogo, Malfoy. – Isabella respondeu.

— Acho que tem lá, mas ainda não visitei o local, quando eu morrer eu te conto. – Ele falou. – Mas acho que agora é hora de vocês tomarem um ar, estão estressados de mais. – Ele falou seriamente.

— Também acho. – Digo, pegando minhas pastas e indo tomar um café.

Jogo elas na minha mesa que estava no caminho e vou para a cafeteira, preparando um copo de café para mim.

— Caso difícil, Cullen? – Caius pergunta, preparando um café para ele.

— O caso e a Swan, ela não coopera. – Digo frustrado, passando as mãos no cabelo.

— Bem, uma hora vocês vão se entender, qualquer coisa se quiserem ajuda no caso podem me perguntar, ter uns bons anos de profissão devem servir para algo. – Ele falou, sorrindo.

— Pode deixar. – Digo e volto para minha mesa, vendo Isabella sentada na mesma.

— O que foi, Swan? – Pergunto, me sentando na minha cadeira.

— Eu queria pedir desculpas, é que já estou ficando louca com nenhum assassino evidente! – Ela falou, exasperada. 

— Eu sei, estou louco também. – Digo. – Mas vamos tentar manter os ânimos e nos focar no caso, Isabella.

— Bella, me chama de Bella. E sim, vamos achar essa pessoa. – Ela falou, dando um pequeno sorriso.

— Me chame de Edward também, afinal, acho que nosso trabalho vai ser meio puxado. – Digo e sorrio para ela.

(...)

Já se passou uma semana e minha mente ainda tenta incansavelmente pensar em um suspeito para o caso, mesmo estando em casa ela continua trabalhando nas possibilidades. Tom pareceu interessado demais nos casos, será que ele tem algo a ver? Sam pareceu querer que Victoria ficasse na cidade o suficiente para talvez matá-la, mas ele não possui laço algum com Zabini, não há nada em comum entre eles. Jessica pareceu não ter nada a ver, mas claro que se não for ela, não daria bandeira.

Argh.

Ligo a tevê e tento me distrair procurando alguma série para assistir. Queria ser como Sherlock e desvendar as coisas tão rápido quanto ele na série Elementar.

A campainha toca e eu estranho, mas quando abro vejo Isabella parada na porta com roupas informais.

— Oi. – Ela falou, dando um sorrisinho.

— Oi, hum, você costuma aparecer sempre às dez da noite na porta dos seus parceiros de trabalho? Acho que isso seria meio estranho. – Digo, arqueando a sobrancelha.

— Idiota, e você sempre atende se shots de dormir?

— Talvez... – Digo maliciosamente. – O que é?

— Apenas achei informações e não queria falar por telefone, você poderia me deixar entrar? – Ela perguntou sarcástica.

— Claro. – Abri passagem para ela e fechei a porta. – Conte o que descobriu. – Digo, cruzando os braços e me encostando na porta.

— Então, Riddle é primo de Victoria e quatro anos atrás tentou ingressar na polícia, mas Zabini o reprovou. – Ela falou, me estendo os papéis que comprovam o que ela disse. – Temos que verificar se aconteceu algum atrito entre ele e Victoria, como ele já tem com Blaise, talvez ele seja um suspeito.

— Certo, talvez possa ter sido um ataque por vingança, então. Mas será que ele vai matar mais gente?

— Não sei, é um assassino em série afinal, só temos hipóteses e mais hipóteses. – Ela falou, sentando-se no sofá, sua atenção sendo levada para a televisão. – Sério que você assiste essas séries de investigação? É pra inspirar?

— Sim, eles são ótimos professores. – Digo, indo para a cozinha. – Quer uma água?

— Não, só vim aqui rápido, isso estava me deixando inquieta o suficiente para não deixar para amanhã.

— Entendo, estava pensando nesses assassinatos.

Volto para a sala depois de ter bebido minha água, e então o telefone toca e eu atendo.

— Alô?

— Gostaria de falar com o Detetive Cullen.

— É ele. – Respondo, pensando no que pode ser.

— Foi encontrado mais um corpo com a mesma marca das vítimas do seu caso. – Eu pisco confuso.

— Entendo, aonde?

— No Night Live, bar do Detetive Newton.

— Certo, estou indo para aí. – Desligo e viro para Isabella.

— Parece que nosso assassino ainda está na ativa. Acharam mais alguém. – Digo e ela fica surpresa.

— Certo, se vista apropriadamente e vamos.


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Notas finais do capítulo

Olha só quem voltou. Haha. ♥
Logo mais estarei respondendo os comentários, obrigada. *m*
Alguém já tem palpites? Deu uma desenrolada mas ainda tá meio turvo.
E esses detetives? Ai, ai. Haha.
Bjs. ♥



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