Criminal Case escrita por Only Stark
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura. ♥
P.O.V. Edward Cullen
Logo que foi possível, começamos a interrogar a primeira testemunha no caso de Zabini.
— Então, senhor Riddle, pode nos dizer como achou aquele corpo na boate? – Isabella perguntou, encarando o rapaz de cabelos pretos e olhos castanhos que estavam desconfiados.
— Eu fui ao banheiro, como qualquer pessoa normal, e eu vi o cara lá e liguei para a polícia. – Ele respondeu.
— Bem, e você não viu nenhum movimento estranho antes disso? – Eu pergunto, o encarando.
— Não, até o momento que entrei e vi um cara morto, não sei vocês, mas não é muito normal eu encontrar pessoas mortas em banheiros. – Ele respondeu sarcasticamente.
— Bem, senhor Riddle, somos detetives, então pode ser bem comum. – Respondo acidamente. – O senhor tem certeza que não se lembra de nada?
— Tenho, não houve nada de errado naquele lugar, e eu tenho trabalho a fazer. – Ele respondeu impaciente.
— Certo, senhor Riddle, se precisarmos de você novamente entraremos em contato. – Isabella falou, e nos levantamos para sair.
— Eu quero saber uma coisa. – Ele falou, chamando nossa atenção. – Vocês não tem ideia de quem é o tal assassino em série? – Ele perguntou avidamente.
— O trabalho é sigiloso, e por que o senhor acha que é um assassino em série? – Pergunto desconfiado.
— Eu tenho meus contatos, sei que Victoria e Blaise foram mortos por uma pessoa só. – Ele deu um sorriso enigmático. – Mas já que não sabem nada, não vou perder meu tempo. – Ele falou, saindo da sala.
Encarei Bella e ela me olhou de volta, com certeza esse rapaz tem atitudes estranhas.
— Melhor mantermos um olho nele, Cullen.
— Concordo, Swan.
(...)
Pegamos as pastas com as informações e começamos a ler.
— Achou alguma coisa, Isabella? - Pergunto, lendo os meus papéis.
— Nada, e você?
— Nada também, eles nem sequer eram amigos, se viram uma vez quando Blaise se machucou no trabalho e ela quem o atendeu, mas tirando isso, nada. – Respondo, e de repente vejo algo. – Isabella, Jessica Stanley é ex-namorada do Zabini. – Digo, levantando afoito e mostrando para ela.
— Sabe o que isso quer dizer, não sabe? – Ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Mais um interrogatório. – Assinto, já tomando as devidas providências.
(...)
— Eu não matei ninguém! Eu já disse uma vez, eu estava na casa da minha tia quando Victoria morreu, e quando Blaise morreu eu estava em Seattle, como podem confirmar com minha prima. – Ela falou, nos olhando com raiva.
— Mas no depoimento anterior você disse que estava na casa da sua avó, que está morta há um ano. – Eu acuso, a avaliando.
— A casa da minha tia era da minha avó, Victoria era minha amiga, eu não faria isso. E Blaise apesar de ser meu ex eu não faria tal crueldade. – Ela falou, ainda irritada.
— Certo, e você não sabe ninguém que os queria mortos? Um parente, amigo... – Isabella perguntou.
— Não, todos gostavam deles, lembro que Victoria tinha brigado com Sam naquela época, mas ele não faria isso. – Ela falou, firme no que dizia.
— Certo, encerramos por ora. Obrigado pelo depoimento, senhorita Stanley. – Digo, já sentindo uma dor de cabeça vindo.
Ela se despede e sai da sala, deixando apenas eu e Isabella aqui.
— E eu pensando que isso ia ser fácil. – Isabella disse, encostando a cabeça na mesa.
— É o que fazemos, animação, Swan. – Digo, mas apenas querendo me jogar em algum lugar e dormir.
(...)
— Então, senhor Uley, pode nos dizer como encontrou Victoria? – Bella pergunta para o homem à nossa frente.
— Bem, eu cheguei para visitá-la e encontrei aquela cena horrenda. Não sei como alguém teve coragem de fazer aquilo com a Vic. – Ele falou, parecendo lembrar do dia, com uma expressão pesarosa.
— Soubemos que vocês brigaram dias antes. Isso é verdade? – Pergunto.
— Sim, ela estava querendo se mudar, começar uma nova vida bem longe daqui. Mas eu pedi para ela ficar, ela falou que eu não entendia e isso desencadeou em uma discussão. – Ele explicou.
— E você então deu um jeito dela ficar? – Isabella perguntou acidamente.
— Você não está querendo dizer o que estou pensando. Eu amava Victoria! – Ele gritou exaltado, levantando e batendo a mão na mesa. Me fazendo fazer o mesmo.
— Olha como fala em uma delegacia. – Digo, o encarando friamente.
— Tudo o que quero é encontrar esse maldito filho da puta que fez isso e matá-lo eu mesmo. – Ele falou furioso, pegando sua bolsa e saindo rapidamente da sala.
— Senhor Uley... – Isabella falou, mas ele já tinha saído. – Droga!
— Está vendo, Swan? Você deveria ter visto como fala.
— Ah, claro, vou me calar porque ele é sensível. Eu fiz uma pergunta normal!
— Claro, e se fosse ele com certeza ele responderia: “Sim, matei Victoria e Blaise, me prendam por favor.”. – Falo acidamente.
— Opa, opa, opa. O bombeiro chegou, onde é o fogo? – Draco adentrou a sala rapidamente.
— Para o inferno com fogo, Malfoy. – Isabella respondeu.
— Acho que tem lá, mas ainda não visitei o local, quando eu morrer eu te conto. – Ele falou. – Mas acho que agora é hora de vocês tomarem um ar, estão estressados de mais. – Ele falou seriamente.
— Também acho. – Digo, pegando minhas pastas e indo tomar um café.
Jogo elas na minha mesa que estava no caminho e vou para a cafeteira, preparando um copo de café para mim.
— Caso difícil, Cullen? – Caius pergunta, preparando um café para ele.
— O caso e a Swan, ela não coopera. – Digo frustrado, passando as mãos no cabelo.
— Bem, uma hora vocês vão se entender, qualquer coisa se quiserem ajuda no caso podem me perguntar, ter uns bons anos de profissão devem servir para algo. – Ele falou, sorrindo.
— Pode deixar. – Digo e volto para minha mesa, vendo Isabella sentada na mesma.
— O que foi, Swan? – Pergunto, me sentando na minha cadeira.
— Eu queria pedir desculpas, é que já estou ficando louca com nenhum assassino evidente! – Ela falou, exasperada.
— Eu sei, estou louco também. – Digo. – Mas vamos tentar manter os ânimos e nos focar no caso, Isabella.
— Bella, me chama de Bella. E sim, vamos achar essa pessoa. – Ela falou, dando um pequeno sorriso.
— Me chame de Edward também, afinal, acho que nosso trabalho vai ser meio puxado. – Digo e sorrio para ela.
(...)
Já se passou uma semana e minha mente ainda tenta incansavelmente pensar em um suspeito para o caso, mesmo estando em casa ela continua trabalhando nas possibilidades. Tom pareceu interessado demais nos casos, será que ele tem algo a ver? Sam pareceu querer que Victoria ficasse na cidade o suficiente para talvez matá-la, mas ele não possui laço algum com Zabini, não há nada em comum entre eles. Jessica pareceu não ter nada a ver, mas claro que se não for ela, não daria bandeira.
Argh.
Ligo a tevê e tento me distrair procurando alguma série para assistir. Queria ser como Sherlock e desvendar as coisas tão rápido quanto ele na série Elementar.
A campainha toca e eu estranho, mas quando abro vejo Isabella parada na porta com roupas informais.
— Oi. – Ela falou, dando um sorrisinho.
— Oi, hum, você costuma aparecer sempre às dez da noite na porta dos seus parceiros de trabalho? Acho que isso seria meio estranho. – Digo, arqueando a sobrancelha.
— Idiota, e você sempre atende se shots de dormir?
— Talvez... – Digo maliciosamente. – O que é?
— Apenas achei informações e não queria falar por telefone, você poderia me deixar entrar? – Ela perguntou sarcástica.
— Claro. – Abri passagem para ela e fechei a porta. – Conte o que descobriu. – Digo, cruzando os braços e me encostando na porta.
— Então, Riddle é primo de Victoria e quatro anos atrás tentou ingressar na polícia, mas Zabini o reprovou. – Ela falou, me estendo os papéis que comprovam o que ela disse. – Temos que verificar se aconteceu algum atrito entre ele e Victoria, como ele já tem com Blaise, talvez ele seja um suspeito.
— Certo, talvez possa ter sido um ataque por vingança, então. Mas será que ele vai matar mais gente?
— Não sei, é um assassino em série afinal, só temos hipóteses e mais hipóteses. – Ela falou, sentando-se no sofá, sua atenção sendo levada para a televisão. – Sério que você assiste essas séries de investigação? É pra inspirar?
— Sim, eles são ótimos professores. – Digo, indo para a cozinha. – Quer uma água?
— Não, só vim aqui rápido, isso estava me deixando inquieta o suficiente para não deixar para amanhã.
— Entendo, estava pensando nesses assassinatos.
Volto para a sala depois de ter bebido minha água, e então o telefone toca e eu atendo.
— Alô?
— Gostaria de falar com o Detetive Cullen.
— É ele. – Respondo, pensando no que pode ser.
— Foi encontrado mais um corpo com a mesma marca das vítimas do seu caso. – Eu pisco confuso.
— Entendo, aonde?
— No Night Live, bar do Detetive Newton.
— Certo, estou indo para aí. – Desligo e viro para Isabella.
— Parece que nosso assassino ainda está na ativa. Acharam mais alguém. – Digo e ela fica surpresa.
— Certo, se vista apropriadamente e vamos.
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Olha só quem voltou. Haha. ♥
Logo mais estarei respondendo os comentários, obrigada. *m*
Alguém já tem palpites? Deu uma desenrolada mas ainda tá meio turvo.
E esses detetives? Ai, ai. Haha.
Bjs. ♥