Medellín escrita por Sorvete Ed Sheerano


Capítulo 2
Ato 2


Notas iniciais do capítulo

UUUUh geente desculpa pela demora, de verdade! É que faltam quatro dias para o casamento do meu tio e é um vai lá, vai aqui, compra isso que eu acabo esquecendo de escrever... Além que tem Friends e dois livros maravilhosos na fila para eu ler depois de As Sobreviventes.
Enfiiim..... HOJE É MEU ANIVERSÁRIOOOOO!!! UUUUUUUH Capricorniana de heart ♥ Siiim, faço 16 aninhos e vim aqui comemorar com vocês e mais esse capítulo que por mim, está cheio de confissões sobre quem é nossa Marinette e a relação estranha que ela tem com o mundo, especialmente com o Adrien..
E aaaaaaah alguém viu Glaciator? Achei em francês com subtitle em espanhol, e meeu, é a coisa mais linda meu Deus do céu!!!
Enfim gente, boa noitee e espero que tenham uma ótima leitura!



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Eu só consigo ouvi-los agora

Como você pôde nos decepcionar?

Mas eles não sabem o que eu descobri

Ou viram desta outra forma

Sentindo isso ultrapassar

Tudo o que eu costumava odiar

Um por um, cada traço

Eu tentei mas é muito tarde

Todos os sinais, eu não leio

Meus dois lados não concordam

Quando eu respiro muito fundo

Indo com o que eu sempre desejei

Same Ol’ Mistakes - Rihanna

Quarta feira, 15 de Fevereiro de 2014

8:30 A.M.

Washington D.C., Estados Unidos

— Agreste, preciso da ficha do assassino daquela creche que aconteceu no Texas em 2002. - a menina entra na sala arejada, arrumando as pastas amarelas no braço esquerdo e os saltos tilintando silenciosos no carpete. – Agreste?

Hoje de manhã não houve nenhum café com creme desnatado sem adoçante e cafeína, não houve chá gelado de limão com hortelã e gelo extra, não houve muffins de blueberry ou croissants de queijo. Não houve saudações de “boas vindas pós-férias” ou cantadas baratas com vasos de pequenas margaridas ou cactos, Marinette podia até sentir um pouco de falta disso depois de três meses distante do trabalho pelas férias, mas nunca que falaria em voz alta que sente falta do seu Chaton.

— Ele não está mais aqui conosco, senhora Dupain. – Myléne não dirige o olhar para a chefe, está concentrada demais lançando dados no sistema e sentindo raiva da chefe, afinal, a culpa sempre foi dela.

Marinette trava no lugar e a bolsa marrom que estava em seu ombro escorrega até seu antebraço, a desequilibrando por um momento. Seu cenho franze e o olhar muda para as unhas brancas do pé, muda as fichas de lugar e sacode a cabeça arrumando a postura.

— Desculpa, o que? – sorri confusa para a menina de dreds coloridos e a menina suspira, larga o microfone lateral e vira a cadeira para encarar a chefe nos olhos.

— Ele pediu transferência. Disse que achava melhor ir para o Office of Science and Technology Policy*, disse que aquele departamento aborda melhor a tecnologia em geral. O Adrien está fora. – fala olhando dentro dos olhos azuis da menina com certa ironia, odiava a chefe com todas as suas forças, isso fez um frio subir a espinha da garota. Ela empinou o nariz e limpou a garganta.

— Bom, então... Procure você a ficha criminosa daquele cara. – diz atrapalhada e se vira para sair, mas volta dois passos ainda confusa. – E... E tenham um bom dia!

Myléne sorri discretamente e volta sua posição de frente para o computador.

— Pode apostar que eu terei...

Marinette entrou na sua sala no automático, jogou a bolsa na sua poltrona e se sentou na sua cadeira, largou as pastas na mesa e passou os dedos entre os fios do seu cabelo brilhoso. Estava em choque, se acostumou com a presença do loiro todas as manhãs e do jeito que ficava sério ao mexer no computador e usar tantos códigos que ela apenas fingia que entendia, para assim, não o desconcentrar ao tentar explicar tudo para ela. E agora que voltou de um longo período de férias acumuladas ela descobre que não sentirá mais o perfume amadeirado do homem, que parecia mais uma mistura das chuvas de verão e o cheiro da mais saudosa manhã. Ele cheira a casa.

— Enfim, - limpa a garganta novamente e coloca alguns fios para trás da orelha, ajeitando sua mesa do jeito que gosta. – pensar nele não vai me tirar do lugar!

Passou todos os três meses de férias trabalhando como o chefe Fu disse para não fazer, mas se sentia inútil naquele sofá com uma taça de vinho branco assistindo Keeping Up With The Kardashians. Colocou todas as fichas criminosas em dia e tentou solucionar de casa mais um atentado perto de um orfanato, ficou indignada que tiveram a oportunidade de atirar e o deixaram escapar, entrou em contato com os Direitos Humanos do trabalho e descobriu que o deixaram passar por problemas psicológicos e que havia sido recomendado um terapeuta. Recomendado.

— Não aguento mais isso... – precisava de Adrien, o caso de sua vida estava em suas mãos e algo em seu interior dizia que esse caso se ligava a algum outro jogado no fundo de seu armário.

Adrien era o único que se disponibilizava a guardar seus segredos e ajudá-la com câmeras de segurança e hackear perfis para entrega-la informações preciosas, solucionaram vários casos juntos, mas apenas ela levava o crédito. Parece que Adrien se cansou de ser seu Google.

A garota estava prestes a abrir a última gaveta de sua mesa, o cabelo já fora do lugar e o macacão social longo amassado, três batidas sincronizadas estalam na porta de vidro da menina, ela não ficava na visão da porta então empurrou sua cadeira até enxergar Myléne e a mandou entrar com um aceno de cabeça, que latejava cada vez mais forte.

— Aqui a ficha do Babysitter. – diz estendendo a pasta amarela de papel e olhou dentro dos olhos azuis da moça, esperando alguma resposta, ou até o mais raro dos agradecimentos.

— Realmente, precisamos mudar quem nomeia esses casos. Quem leva a sério um assassino de codinome Babysitter?! – falou mais para si mesma do que para a morena ao seu lado. – Mas obrigada, Myléne. Pode ir. – estava cansada demais para ser mais uma completa vadia, e isso surpreendeu a garota dos dreds que se retirou de imediato da sala.

Para Marinette, “Babysitter”, não era homem. Muito menos um doente mental.

Coletou dados durante os meses de férias que mexeram tanto com sua cabeça que se afogou em whisky puro ao som de River de Bishop Briggs, desvendou seu corpo dos jeitos mais impensáveis. Havia cansado de ser a filha perfeita que ligava para remuneração e fama, seja ela qual for, saiu de casa de noite e se encontrou com alguns antigos amigos de colégio, deixou o distintivo em casa e se fez de mais uma vítima da noite. Por incrível que pareça a noite insana de álcool, drogas e sexo como em uma ótima música de rock do Led Zeppelin a ajudou a raciocinar de certa forma, então o vinho branco faz parte de sua rotina. Ao menos, três taças por dia.

Jogou os dados no sistema, tentando se lembrar de como Adrien a ensinou e fez soar como algo simples. Ela conseguiria fazer, foi a melhor de sua turma e tirou notas ótimas na faculdade de moda que fez apenas pelo diploma que queria.

Em sua cabeça, vingaria a morte de Juleka e Kim, vingaria os meses que sofreu na CIA na mão do nojento de seu chefe que tentou a abusar uma vez e, após estapeado, a mandou para uma missão suicida com os mais novos integrantes do departamento. Ela não era amiga dos dois, muito menos os suportava, queria apenas sentir o gosto metálico de sangue quando tivesse em mãos aquele que fez seus dois companheiros sofrerem, serem torturados e ela ter que assistir.

Era alguém amável antes de completar um ano na CIA, era a garota comunicável que separava o trabalho da família. Mas depois de sofrer na missão dos Narcóticos ela se fechou, não havia sentido criar laços com alguém que morreria de repente ou até por culpa dela. Estava farta de casos na qual, ao tentar negociar em troca da vida, a vítima parava no necrotério com uma bala cravada no meio do rosto e os olhos estourados.

— Chega... – limpou as duas lágrimas que desceram do olho esquerdo, como uma piscina profunda transbordando. Avise que alguém se esqueceu de desligar a torneira!

Agarrou com brutalidade o bico do Absinto e desrosqueou sua tampa azul e desceu garganta abaixo, esquecendo-se de classe ou sanidade.

Adrien a deixava assim, sozinha. Gostou do loiro desde o momento que ele deixou seu pescoço perto de seu rosto ao ensiná-la a combater algum vírus, o cheiro de lótus misturado com sabonete, álcool e sexo a fez enlouquecer, queria prender aquele cheiro em sua pele da melhor maneira, mas não podia correr o risco de perdê-lo como aconteceu com Kim e Juleka, a diferença seria seus sentimentos pelo loiro.

— E se... – tentou arrumar os cabelos, cambaleando, até o quadro de suspeitos, todos ligados por um fio vermelho.

Deu mais uma longa golada na bebida e retirou um pino de um suspeito agora morto, o deixou suspenso por um momento até o mover a uma foto borrada e tirada no escuro. Mas seus olhos se prenderam em um pequeno detalhe: o grande anel de borboleta em seu dedo, unhas vermelhas sangue.

— Agente Dupain? O escritório irá fechar. – Diretor Fu, o melhor agente dos anos 70 e quem comandava aquele lugar entrou em sua sala sem licença. Conhecia a garota desde bebê pela amizade que teve com o pai da menina, que foi morto em uma perseguição a alguns ladrões locais junto do amigo. Estava acostumado com as instabilidades emocionais da menina, e sua esposa Paon que cuidou da menina quando mais nova a diagnosticou com Ansiedade, chegando a receitar remédios e calmantes.

— Ah, não estava prestando atenção no relógio... – disse com a voz cansada e se assustou com as 8:00 P.M., mas ainda assim ela não queria ir para casa. Esquecia-se de algo.

Fu deu uma risada fraca e se aproximou em passos lentos que a idade permitia, os fios grisalhos se perdiam com os brancos e sua 9mm pendia o cabo para fora da calça.

— Bom, está ficando tarde e não queremos ninguém chegando bêbada em casa. Sua irmã está passando o mês lá, né? – diz se aproximando com um sorriso meio bruto. Olhar para aquele sorriso e para aquela arma subiu um frio na espinha da menina, conhecia e desconhecia aquele homem desde pequena.

— Não, Tikki já voltou para a base dela. – diz a mais nova, deixando a garrafa de lado e desligando as luzes que focam em seu quadro de suspeitos.

 - Ah, e o que é isso? – diz se aproximando do quadro e passando o dedo em certas fotos.

— Nada, é apenas um hobby. – tenta desligar e o afastar dali, mas ele continua com o sorriso debochado e insiste em tentar tirar mais da menina.

— Criar casos em sua cabeça?

— Recriá-los. – responde a altura encostando-se a sua mesa e procura os olhos puxados para lê-los.

Ele ri – Me diga, Dupain: está trabalhando em algum caso sem me contar?

— Nunca. Sabe que nunca colocaria minha carreira em risco. – mente, agradecendo pela prima ter a convencido em fazer teatro quando mais nova.

— Hum. Ok. – aperta seus olhos pequenos na direção da garota ela sorri levemente. – Boa noite, e cuidado que amanhã tem reunião. – aponta para a garrafa e logo se retira, deixando respirar fundo com a respiração descompassada.

— Que porra aconteceu?

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Quinta feira, 16 de Fevereiro de 2014

2 A.M.

Washington D.C., Estados Unidos

Seu corpo já está leve e com uma suave dormência nos membros superiores e inferiores. O rosto está mais alegre e chega aos tropeços no Escritório de Ciência e Tecnologia Policial, não sabe nem o que a trouxe aqui além de estar chapada em álcool. Agradece o horário e que não haverá ninguém se não os seguranças, entra no prédio e vai em direção aos dormitórios, conseguiu o cronograma do homem e o número de seu quarto graças às miniaulas dadas pelo mesmo.

Está segurando os saltos na ponta nos dedos da mão direita, e a segunda garrafa de Absinto já pela metade, nunca teve problemas com álcool e sabe que não é uma viciada, só gosta da sensação de poder cair a qualquer momento pelas pernas terem virado gelatina ou até mesmo a leve tontura que sempre sente.

Passa pela academia. De lá vem gemidos, mais como de força. Sons de algo se chocando em outro corpo a chama para aquele lugar, está bem bêbada e não pensou na outra possibilidade que combina muito com sons de corpos se chocando, quer estar em um clipe da Lana Del Rey. Quem sabe Rihanna?

— Mari... digo, Agente Dupain? – Adrien fica estático, as mãos envolvidas por ataduras próprias, o peito desnudo e suado. Consegue contar o desenho de seu abdômen definido: um, dois, três... Poderia se perder ali. A respiração ofegante do loiro chama a atenção da mulher para o seu rosto, o cabelo dourado está molhado e gruda na testa, a pupila está dilatada e mal se vê o verde oceano.

— Preciso da sua ajuda. – fala com o tom frio de sempre dando mais uma golada, outro problema seu com bebidas: fica sem filtro, e ela se lembra muito bem disso no dia seguinte.

Ele ri, algo mais como mágoa e ironia, com um toque de cafajeste – Agora precisa de mim?

— Não é como se eu nunca reparasse em você, Adrien. Queria te manter ali comigo, se te levasse para as operações você já teria vindo para cá cinco meses depois da minha chegada. – fala se encostando em um aparelho de panturrilha e lambe os lábios molhados, nunca tirando seus olhos dos dele.

— E por que isso? – Adrien ofega, jamais teria imaginado a chefe desinibida desse jeito, mostrando que havia prestado atenção nele como homem.

— Ué, queria ter o seu cheiro perto de mim. Seus braços também, e agora, o seu abdómen então... – gargalha jogando a cabeça para trás, deixando os saltos caírem e se deita na máquina, brincando com o regulador de peso.

— E-eu...

— Tá tranquilo, lindinho. Não é como se eu fosse te manter pra sempre comigo, mas poderia ao menos ter mandado uma mensagem. – falou se levantado e aproximando sua boca da dele, apenas para provoca-lo.

Eles tiveram um caso, algo como cinco meses se pegando e transando loucamente sem compromisso quando a libido aumentasse, isso foi no início da vida dela no FBI. Haviam combinado que não seria nada sério, ainda estava quebrada demais para um relacionamento, isso era o que achava. Marinette se transformava quando estava com ele, e não era apenas a alegria pós-sexo, e muitos começaram a suportá-la mais, tinha algumas crises e Adrien a acalentava no exato momento. Ele saía de sua casa no momento que ela o ligava, levava chocolates e sorvetes para ele e uma garrafa de Absinto, tinha um estoque delas em sua adega.

— Eu te mandei uma mensagem, está na sua caixa eletrônica. – disse voltando a socar o saco preto com mais força.

Mari se viu fissurada, novamente, naqueles braços e como se intencionavam ao atingirem o saco de areia. Por um momento desejou 2011 de volta e o início de Agosto, a primeira festa de Halloween juntos – ela de joaninha e ele, ironicamente, de gato preto – e o Natal que passaram os dois sozinhos. Lembra também que quando estavam embalados no tapete felpudo da casa do menino, uma manta grossa em cima de seus corpos e a lareira elétrica ligada, a irmã do loiro deixou um recado no telefone de casa, estava furiosa que ele não compareceu na casa dos pais como tradição já que poderia ser o último de seu pai que havia entrado em uma profunda depressão pelo desaparecimento da ex-mulher que tanto amava, disse que não estava acreditando que ele havia perdido o jantar de Natal para ficar com a chefe que o desprezava e provavelmente estava o usando como um gigolô já que nunca apareceu com alguém fixo. Chloé a odiava por machucar o seu irmãozinho. E aquele foi o último contato dos dois, sem ela voltar a ser uma vaca. No exato momento havia se levantado, se trocou e deixou o apartamento com lágrimas lavando o rosto e abraçada a uma garrafa de Absinto.

— Eu... Desculpa. – respirou fundo e se sentou desleixada no chão, as costas na parede gelada, atraindo a atenção do loiro para si. – Minha irmã voltou da base da Nasa depois de anos longe e de uma quase morte, tive que reconstruir minha amizade com Alya, descobri fatos sobre o Babysitter e me torturei assistindo Keeping Up With The Kardashian’s por ter sido uma vaca com todos no escritório. – disse tomando mais alguns goles e Adrien, pela primeira vez na presença dela, riu sincero achando graça de ver novamente a Marinette bêbada de vinte e seis anos.

— Bom, isso foi uma ótima tortura. Quero dizer, quem são esses? – fala se encostando na parede e ela ri da brincadeira, deixando a garrafa vazia de lado.

— Adrien... Eu me sinto sozinha. – disse puxando o loiro pela bermuda de tactel de leve, ele se senta ao seu lado ainda envergonhado. Joelhos se encostando, o calor dele refletindo em seu corpo gelado.

— Mari... Você não é sozinha, você apenas se afasta de quem tenta chegar perto de você. – ela, surpreendentemente, entrelaça seus dedos nos dele. Quer sentir aquela coisinha gostosa e se sentir em casa, encosta a cabeça em seu ombro e ele acaricia seus fios negros ainda acanhado. Não liga para o suor, nunca ligou em outras situações e não haveria sentido para agora.

— E-e-eu acho q-que tenho novas informações sobre o Babysitter, mas Fu desconfia que eu esteja criando minhas teorias. – diz enrolada no sono em seus braços que ainda possuem o cheiro de pitanga, provavelmente do creme que ele sempre usou.

— Como assim? Fu sempre te adorou! – diz puxando o queixo da menina delicadamente para cima, seu coração bate descompassado por estar assim tão próximo com a garota.

— Eu não sei... Tive que mentir para ele hoje, não sinto confiança nele. – funga segurando a vontade de chorar, Adrien é o único, desde seus vinte e três, que já a viu chorar de soluçar e se agarrar ao loiro.

— Ele viu seu quadro? – ela deitou em suas pernas e segura em suas mãos, como uma criança abandonada.

— Uhum, disse que espera que eu não esteja avaliando um caso que ele não tenha sido avisado. – fala limpando algumas lágrimas e ele suspira, sentia falta daquela proximidade dos dois desde o Natal de 2011 na qual ainda não sabia o motivo de terem acabado. E sabia que amanhã, ao beber algum analgésico para ressaca ela esqueceria esse momento de fragilidade.

— E você está... – concluiu ele com um leve sorriso, ela se levantou com o mesmo sorriso e cruzou suas pernas, nunca largando suas mãos.

— Eu acho que estou prestes a descobrir quem é o Babysitter, sinto que não é homem e muito menos algum doente mental. Para mim é esquematizado e atacou lugares estratégicos perto da minha casa, esteve em lugares próximos aos ataques de assassinatos em série e havia uma joia... A mesma joia que eu havia visto em algum lugar na noite que Kim e Juleka foram... Foram pegos. E era a mesma joia que havia sido encontrada na cena do crime quando mataram o meu pai, era a joia do roubo que ele foi encarregado da denúncia, mas uma vez na delegacia ela sumiu de vez. – diz sem parar e Adrien para por um momento para conseguir entender o que ela falava.

— Então você acha que...

— Estamos lidando com uma gangue!


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Notas finais do capítulo



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