Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores!!!! Diferente do filme aqui sigo um novo rumo!!!!



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Ele não teve tempo de dizer mais nada porque ela o segurou pelo rosto e beijou sua boca com sofreguidão estava tão necessitada dele que a proximidade falou mais alto e seu coração gritou para que ela o beijasse e ela o fez. Estevão mesmo no susto a segurou em seus braços apertando com força ela era tão linda e tinha os lábios mais macios que já tinha provado em toda sua vida e ele sabia que daquele modo eles não conseguiriam conversar.

O cheiro de queimado exalou e eles se separaram de imediato com ele correndo para a panela e a tirando do fogo. Maria sorriu mordendo os lábios e as mãos foram ao cabelo esperando que ele voltasse a ela para mais um beijo e enfim poderia dizer o que sentia, mas a campainha tocou e ele a olhou querendo ir, mas apenas com um sinal de mão ela foi até a porta. E para a infelicidade de Estevão era Geraldo que nem titubeou em contar o que tinha descoberto no dia anterior e pela boca dele.

Maria não acreditou no que ele estava dizendo e Estevão veio para ver quem era e o momento em que viu Geraldo ali parado na porta com um meio sorriso para ele assim que Maria virou o corpo para vê-lo nos olhos, queria encontrar ali em seus olhos uma mínima esperança de que não fosse verdade o que ele estava dizendo, mas em seu coração não existia mais duvida e ao lembrar-se de todas as manias de Sebastian, era claro como água que os dois eram pai e filho.

Se recriminou por nunca ter percebido, se recriminou por eles estarem ali tão perto e serem tão iguais e ela não ter percebido ou não quis perceber para não magoar seu coração. Estevão vendo os olhos dela não pensou mais e avançou em Geraldo e socou a cara dele o fazendo cair para fora da casa e urrou de dor balançando a mão, mas não parou e foi pra cima dele e socou com toda sua raiva porque ele não tinha que se meter nas suas coisas.

Maria se desesperou, Sebastian veio e começou a chorar por ver Estevão daquela forma e Maria tentou de todos os modos tirá-lo de cima dele, mas parecia que ele está o dobro de peso e o único modo que conseguiu o tirar de cima foi acertando um vaso em sua cabeça. Estevão caiu para o lado no mesmo momento desmaiado e Sebastian veio correndo até ele e gritando.

— Você o matou, matou! - tocou o rosto de Estevão. - Estevão, não morre! - estava tão nervoso que Maria olhou Geraldo tossindo no chão.

— Vá embora agora! - correu ao filho e o pegou nos braços. - Calma, meu filho, ele não morreu!

— Morreu mãe! - a agarrou chorando.

Geraldo levantou com muito custo e nem pensou apenas chutou Estevão mesmo desmaiado, estava com tanto ódio que nem pensou apenas fez, Maria soltou o filho e o empurrou com força para que ele saísse de perto dele. Nos olhos um ódio jamais visto porque mesmo que ele tivesse errado ela não permitiria que ninguém o machucasse sem a chance de se defender.

— Saia daqui! - gritou. - Já falou e fez o que queria, agora saia daqui! - o empurrou mais uma vez.

— Isso não vai ficar assim! - ele esbravejou com ódio e saiu dali limpando o rosto que sangrava.

Estevão começou a despertar e Sebastian gritou chamando a atenção de sua mãe que veio a ele ajoelhando a seu lado e tocou em seu rosto para que ele abrisse os olhos.

— Abra os olhos! - falou com calma e ele gemeu.

— Estevão, você não pode ficar mais morto que meus piolhos! - falou sentido segurando a mão dele.

Estevão foi abrindo os olhos com calma e gemeu levando a mão a cabeça e viu que tinha sangue e seus olhos se arregalaram no mesmo segundo.

— Meu Deus, eu estou morrendo! - sentou e sentiu tudo rodar e Maria o segurou.

— Vamos ao hospital! - falou com calma e ele a olhou nos olhos.

— Eu não posso ir lá... - negou com a cabeça. - A muitas doenças! - respirou pesado sentindo muita dor.

— Ele está certo, mãe! - Sebastian concordou.

Maria os olhou e sentiu seu coração acelerar.

— Isso não está em discussão! - levantou e com muito custo o levou ao carro e mesmo resmungando o levou junto ao filho.

Sebastian falou sem parar enquanto Estevão segurava um pano na cabeça, sentia apenas vontade de fechar os olhos e parar de sentir, mas Sebastian estava ali justamente mais que ele ficasse acordado depois do desmaio. Quando ele deu entrada no hospital não aguentou mais e foi somente ser colocado em uma cadeira de rodas que desmaio novamente fazendo Maria se desesperar e sentir remorso por bater em sua cabeça.

Sebastian ficou agarrado a Maria ali sentados enquanto esperavam, ele estava bem preocupado assim como ela e para não deixar que ele ficasse ainda mais, ela começou a conversar com ele até que uma hora depois o medico veio e disse que ele já estava no quarto e precisaria ficar em observação. Maria fez todas as perguntas e ele a respondeu com calma percebendo seu nervosismo, Estevão tinha levado três pontos na cabeça e ainda estava adormecido pelos remédios.

A entrada dela foi autorizada e assim que entraram no quarto, Sebastian foi correndo até a cama e subiu deitando em seu peito estava tão assusto que nem ligou para os apelos da mãe e apenas ficou ali sentindo que ele respirava. Maria sentou na cadeira do outro lado e ficou olhando para os dois e mais uma vez seus pensamentos foram a voz de Geraldo dizendo: "Ele adulterou a inseminação para ser o pai" "Fez tudo de caso pensado e agora voltou somente para levar seu filho".

Negou com a cabeça, sabia que ele não seria capaz de feri-la daquele modo ou seria? Não podia confiar 100% nele já que não teve contato com ele por anos, mas agora ele estava ali e tinha ganhado o coração de seu filho. Sebastian não deixava que ninguém se aproximasse dele e agora estava ali agarrado ao pai dele e tão necessitado de sua atenção que ela sentiu os olhos se encheram de lágrimas.

— Mãe, ele está bem olha! - Sebastian a tirou de seus pensamentos por ver que ela quase chorava. - Ele é bem forte!

Maria sorriu e limpou o canto do olho.

— Ele é sim, meu amor!

Sebastian o olhou por um momento e depois deitou novamente no seu peito no mesmo momento em que Estevão abriu os olhos e ouviu.

— O cara da semente é que nem ele mãe? - perguntou na maior inocência. - Eu quero que o cara da semente seja assim!

E os olhos dela encontraram os dele...


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