Coincidências do amor - LM escrita por Débora Silva


Capítulo 19
Capítulo 19


Notas iniciais do capítulo

Eu ouvi um amém? kkkkkkkkkkk Meninas para compensar a falta dela aqui lhes deixo mais um e espero que gostem!!! Amo a todas e muito obrigada pelo carinho e espera por essa nossa bebê!!! ♥



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O banho foi regado a choro tinha feito tudo errado com seu menino, mas agora estava na hora de repor toda a falta que tinha feito a ele e compensá-lo para sempre com seu amor. Depois de pronto voltou ao quarto e sabia que ali não aconchegaria os dois e o pegou nos braços e foi para o quarto de Maria, deitou junto a ele que o abraço era ali o mundo onde ele queria ficar e lutaria por ele...

[...]

AMANHECEU...

Sebastian foi o primeiro a despertar por volta das oito da manhã cheio de energia, Estevão sorriu sendo agarrado e beijado por ele o que nunca pensou ser possível já que ele era extremamente fechado. Levantaram fizeram a higiene juntos e Estevão sentiu que a cabeça coçava muito e passou o remédio para piolho e colocou a toca, fazendo com que Sebastian quase matasse de tanto rir.

Ele estava tão feliz com Estevão ali tão próximo a ele que desceram para fazer panquecas, ria enquanto faziam juntos a massa até que Estevão se aproximou dele que mexia dentro da tigela.

— Iiii amigão, acho que você colocou farinha demais porque está parecendo massa de concreto! - riu. - Dá até pra emaçar a parede, acho que precisa de um pouco de água.

Sebastian o olhou bem serio estava sentado no balcão.

— Ta bom! - ele apenas o olhou.

— Vamos pensar no recheio das panquecas... - o olhou. - Que tal lasca de chocolate? A sua mãe tem?

Maria chegou ali naquele momento e ficou de olho nos dois, Sebastian só sabia dizer "ta bom" para todos os recheios que ele enumerava.

— Que tal queijo?

Sebastian deixou a tigela de lado e pegou o vidro onde continha alguns piolhos dentro que Estevão tinha guardado para ele depois de muito insistir e um sorriso enorme brotou em seus lábios.

— Vamos por piolhos na massa? - os cabelos de Sebastian estavam todo desgrenhado, mas no rosto trazia um sorriso maroto de criança que sabe brincar e ser feliz.

Estevão sorriu para ele também.

— Por que você acha tão engraçado essa ideia de comer os seus piolhos? - falava sem conter a risada e Sebastian também ria.

— Eu sei lá é engraçado.

Maria parou ali e ficou admirando os dois a tanto tempo não via o filho sorrir daquele modo que ela estava vendo ali, Estevão estava fazendo a diferença na vida de seu menino e ao mesmo tempo que isso era bom se tornava péssimo pelas incertezas que Estevão carregava em sua vida. Ao mesmo que ele estava ali sendo o homem que ela amava, já estava em outro país sendo o homem que ela mais odiava também.

Maria nunca tinha superado que Estevão a tinha deixado e pior em sua cama depois de uma noite maravilhosa de amor, tinha ido embora por medo e agora estava ali sendo um pai para seu filho. Sorriu mais parecendo invisível para os dois que seguiam ali conversando sobre os piolhos e a massa de panqueca.

— Você quer que fique crocante é isso? Deixa-os queimar pra ficar crocante. - riam juntos. - É melhor deixar os seus piolhos fora disso! - olhou para a entrada da cozinha. - Oi! - voltou a mexer na panela enquanto ela ria dos dois.

— Olá!!!! - estava risonha depois de tudo que tinha ouvido.

Sebastian se agitou e já foi falando.

— Mamãe, eu quero te mostrar os meus piolhos mortos! - pulou do balcão e foi a ela.

— Vem aqui me dar um beijo! Deixa-me ver? - baixou e ele se agarrou a ela.

— A mamãe chegou! - falou com um pouco de ciúmes.

— O que tem nesse vidro? Piolhos?

— Piolhos! - ele mostrou a ela. - Tio Estevão catou e matou todos eles!

Maria o abraçou mais e beijou mais olhando seus cabelos.

— Eu sinto muito por não estar aqui. - acariciava os cabelos dele que estava agarrado a ela. Depois olhou Estevão. - Matou todos?

— Sim, todinhos! - sorriu para ela.

— Eu te amo! - falou para o filho que se soltava dela.

— Eu também! - se afastou. - Vou levar os piolhos mortos para ver TV! - saiu correndo em direção a sala e Maria se levantou olhando Estevão e sorriu.

— Gostei da toquinha... - apontou para ele.

— Aaah é que começou a coçar e eu resolvi usar um pouquinho do remédio! - falou sem jeito.

— Você, não está com piolhos. - riu do jeito dele e sabia que ele iria encrencar.

— Bom, eu posso estar com piolhos. - apoiou uma mão no balcão e a outra na cintura como uma criança contrariada.

— Não está com piolhos e eu agradeço muito que você tenha resolvido isso tudo! - ele encostou-se ao balcão por um momento. - Obrigada por ter cuidado dele! - ela fala com o coração tomado de alegria o filho rir era a melhor coisa de seu dia.

— Ta bom de nada! E como foi o trabalho? - estava curioso.

— Foi complicado, mas eu consegui resolver tudo! - suspirou.

Estevão se aproximou dela queria sentir seu cheiro, tocar e dizer o quanto a amava, mas ela se afastou um pouco e foi para o outro lado para ver o que ele estava fazendo e suspirou.

— Isso aqui está uma bagunça! - o olhou.

Estevão sabia que ali era o melhor momento para se contar a ela ou Geraldo contaria em sua frente e ele não precisaria de um algoz na vida deles. Tornou a se aproximar e ela tentou fugir, mas ele a segurou pela cintura a deixando presa em seus olhos.

— Estevão...

— Eu preciso que você me ouça! - tirou a toca para parecer menos bobo. - Eu quero que você...

Ele não teve tempo de dizer mais nada porque ela o segurou pelo rosto e beijou sua boca com sofreguidão estava tão necessitada dele que a proximidade falou mais alto e seu coração gritou para que ela o beijasse e ela o fez. Estevão mesmo no susto a segurou em seus braços apertando com força ela era tão linda e tinha os lábios mais macios que já tinha provado em toda sua vida e ele sabia que daquele modo eles não conseguiriam conversar.

O cheiro de queimado exalou e eles se separaram de imediato com ele correndo para a panela e a pirando do fogo. Maria sorriu mordendo os lábios e as mãos foram ao cabelo esperando que ele voltasse a ela para mais um beijo e enfim poderia dizer o que sentia, mas a campainha tocou e ele a olhou querendo ir, mas apenas com um sinal de mão ela foi até a porta. E para a infelicidade de Estevão era Geraldo que nem titubeou em contar o que tinha descoberto no dia anterior e pela boca dele...


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