Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 25
Como Ela se Divertia – Bleach


Notas iniciais do capítulo

Aqui vem mais uma história fresquinha e de bleach!
Dedicada aos momentos de felicidade que o Ishin e a Masaki viveram.
Leiam e aproveitem esta homenagem!



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Ishin estava sozinho em casa. Ichigo, Karin e Yuzu estavam treinando seus poderes, Urahara e Ryuken estavam ocupados com seus trabalhos e aquele era um dia diferente para ele.

Faziam muitos anos que Masaki faleceu e, por mais que todo 17 de junho eles fossem visita-la no cemitério, quando chegava aquele dia, o dia em que se casaram, ele se sentia abatido e perdido sobre como deveria passar a data sem ela. Até uma ideia lhe surgir.

Subiu as escadas para o quarto que dividiram por tantos anos e foi diretamente para o armário. O quarto parecia bem simples aos olhos da maioria: uma cama de casal, uma penteadeira perto da janela, um ventilador de teto, uma escrivaninha média, dois criados mudos nas laterais da cama e um armário grande. Contudo, aquele lugar guardava grandes tesouros!

Nas gavetas da penteadeira ainda estavam alguns colares, brincos, anéis, pulseiras e enfeites de cabelo que Masaki usava enquanto viva. Sobre o criado mudo do lado dele da cama, uma foto de ambos abraçados e sorrindo estava carinhosamente preservada e, sobre o criado mudo do lado dela, Ishin deixava um vaso de flores junto de uma caixinha azul e prata (onde Masaki deixava sua cruz Quincy guardada).

Na primeira gaveta de seu criado mudo, Ishin tinha um álbum de fotografias preciosas de seus dias com Masaki e os filhos quando novos. No armário, escondidas nas gavetas, ainda estavam as roupas dela. Das várias peças, as que compunham seus uniformes de Quincy eram as mais chamativas – um conjunto em particular fez Ishin começar a rir.

Era o único conjunto que não era dela. Os seus eram vestidos ou saias com camisas e casacos, mas aquele era uma calça, camisa e um casaco. O conjunto era totalmente branco, contornado em azul nas bordas, um cinto azul, um sapato da mesma cor e um casaco no mesmo estilo – de baixo do conjunto, Ishin ainda mantinha o arco de guerra dela escondido.

Ishin usou aquelas roupas apenas cinco vezes na vida; uma para ir ao casamento de Ryuken, outra por conta de uma brincadeira de Masaki e as outras três vezes para os enterros dos pais de Ryuken e de Katagiri.

 Ela sempre se divertia com ele depois de se conhecerem. Fosse entrar na clínica para assustá-lo, fazendo graça com as histórias que ele contava sobre a Soul Society ou fazendo com que a acompanhasse em seus treinos, Masaki sempre sabia como diverti-lo e a si mesma no processo.

Mas a maior e mais doida de suas brincadeiras ele jamais esqueceria! Urahara estava fazendo uma pequena manutenção no Gigai de Ishin – um fragmento remanescente de sua reiatsu (que, teoricamente, não deveria mais existir ali) havia causado danos. Novamente Masaki pode vê-lo de shihakushou, haori de capitão e zampaktou.

Ela não perdeu a chance! Ishin foi tomar uma ducha e, quando saiu, viu seu uniforme de Quincy separado na cama com um bilhete dizendo: “Venha me pagar se puder”. O bilhete inclusive tinha uma carinha travessa desenhada a borda e fez ele perceber na hora que ela aprontou!

No armário não haviam suas roupas, ela com certeza escondeu, a janela estava aberta e seu uniforme de shinigami e sua zampaktou sumiram. Ishin se trocou em desespero e usou o filete remanescente de reiatsu para persegui-la. La estava ela!

Segurando seu arco de guerra e apoiando um braço em Engetsu (*nome da zampaktou do Ishin*), Masaki estava vestindo as roupas de Ishin e parada no céu esperando por ele.

— Masaki, o que está fazendo!? – ele não sabia de onde aquelas brincadeiras vinham, mas ela se superou naquela! Mesmo assim, as roupas de Ishin ficavam muito grandes nela e ele estava achando aquilo até que engraçado com o pensamento “O dia que levar ela para conhecer a Kuukaku, a Myako, o Ganju e o Kaien vai ser a maior diversão!”.

— Não vou perder essa chance de fazer você se lembrar de como usar sua reiatsu! Vem me pagar! – ela saiu correndo e sorrindo, aproveitando muito a brincadeira.

— Espera! Masaki! Alguém pode te ver assim! – preocupado, Ishin tentava manter o passo da velocidade dela.

A corrida deles continuou por algum tempo até ele gritar e ela parar de correr para socorre-lo. A pouca reiatsu restante foi gasta na brincadeira e ele estava despencando quinhentos metros de altura. Masaki o alcançou sem dificuldades e aterrissou na frente da loja do Urahara – estavam passando ali perto e ela já aproveitou.

— Urahara, você está aqui!? – ela entrou direto na loja com Ishin apoiado.

— Quem gostaria de falar com o gerente? – Tesai apareceu bravo, no começo, por alguém entrar sem aviso na loja – Oh! Masaki-dono, desculpe minha grosseria. O que aconteceu? – ele reparou que Ishin ainda estava recuperando o fôlego e o casal parecia ter trocado suas roupas.

— Eu o meti em uma brincadeira e gastei toda reiatsu dele. Preciso perguntar para o Urahara se o Gigai já está pronto.

— Eu vou chama-lo para você imediatamente. Podem ficar à vontade enquanto isso. – Tesai saiu rápido para avisar Urahara.

— Obrigada! – ela o agradeceu e voltou sua atenção para Ishin – Você está bem? Não acredito que uma corridinha daquelas te fez isso. – ela achou que ele aguentaria mais, mas provavelmente sem seus poderes reais, isso nunca seria possível.

— Eu vou ficar bem. A brincadeira valeu a pena. – Ishin estava deitado no colo dela, começou a rir e ela o acompanhou.

Pouco depois, Urahara chegou com o Gigai reparado e o devolveu para Ishin – ele apenas entraria no Gigai em casa, já que precisava trocar seu uniforme de Quincy pelo uniforme de shinigami. Urahara achou graça da brincadeira de Masaki e em como a relação dos dois vinha evoluindo com carinho e cada vez mais intensidade. Era notável que aquilo iria bem longe ainda e, com certeza, quando o dia em que ela fosse visitar a Soul Society chegasse, a terra iria tremer e a Gotei enlouqueceria.

“O dia de te levar para Soul Society nunca chegou, né?” – Ishin guardou o uniforme de volta na gaveta e foi sentar-se na cama para ver o álbum de fotos.

Os sorrisos dela em cada imagem eram seu grande prazer. Talvez esse fosse o jeito certo de passar aquele dia: lembrar dos lindos momentos que tiveram juntos e aceitar o fato que agora ela estava em paz.

A fotos tinham alguns de seus encontros, quando se casaram e foram ao casamento de Ryuken e Katagiri; uma outra foto tinha eles, Urahara, Tesai, Yoruichi e toda família de Ryuken no hospital no dia em que Ichigo nasceu e mais uma tinha eles juntos quando Uryu nasceu; outra foto mostrava Ichigo quando pequeno, admirando o berço de Karin e Yuzu quando nasceram...

E assim iam as fotografias. Ishin ria e se divertia com cada momento que recordava de como ela se divertia e fazia ele e os filhos felizes.


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Notas finais do capítulo

kkkk
Rpararam que eu descrevi algumas fotos que contam a historia deles mas elas não eram a foto que contava essa história!
adorei fazer isso! Quem mais aproveitou?



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