A batalha contra Artemis e Apolo ficou para trás; o futuro de Asgard, que os cavaleiros de ouro ajudaram a criar, floresceu; amigos estavam felizes dando continuidade as suas vidas em paz; irmãos foram reunidos depois de anos e agora eram uma família novamente; e um amor caminhava para o futuro.

No Santuário, Athena se esforçava para manter a paz no mundo e zelar por seus cavaleiros. Mesmo em paz, ela ainda tinha suas tarefas a cumprir: buscar novos cavaleiros de ouro, averiguar o paradeiro e a segurança das 88 armaduras, se atualizar dos progressos no treinamento dos cavaleiros de aço e aspirantes protegidos por constelações e, além destas funções, ela ainda avaliava novos cavaleiros e amazonas para serem professores dos aspirantes que apareciam.

Entre suas várias missões, a deusa conseguia tempo para cultivar seu amor. Este amor era diferente do que sentia pela humanidade e a Terra, esse era o amor que sentia pelo seu cavaleiro de ouro de Sagitário – e ainda detentor da constelação de Pegasus – Seiya. Um sentimento reciproco, cheio de carinho e respeito.

Não era normal que deuses e humanos criassem esse tipo de relacionamento, mas para eles isso não importava. Sua relação se baseava em carinho e apoio, principalmente, e ambos estavam satisfeitos com isso.

Seiya era o único cavaleiro de ouro no Santuário atualmente, o cavaleiro mais próximo de Athena e um dos protagonistas de uma incrível lenda – A Lenda dos Cavaleiros de Athena. Ele, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki realizaram incríveis e distintos feitos em sua jornada pela vida de Athena e a paz na Terra, mesmo sendo apenas cavaleiros de bronze.

Preservando seu relacionamento com Athena, ele auxiliava em algumas de suas tarefas e se mantinha atento a sua condição, caso se cansasse em seus deveres. Seiya saia pelo Santuário para olhar treinamentos, conversar e se aquecer com Shaina era sempre um bom jeito de começar o dia, buscava saber como seus amigos e Kiki estavam indo e ia visitar a vila próxima a entrada do Santuário para conversar com Seika.

Ambos com suas rotinas, nem sempre se viam, mas sempre sabiam onde estavam. Seus cosmos sempre estavam em sintonia e davam paz e felicidade um ao outro, mesmo com a distância.

No final de um dia corrido de tarefas, Saori finalmente apreciava a brisa do pôr do sol entrar pelos jardins das Câmaras de Athena. Ela foi surpreendida pelos braços de Seiya a envolvendo pela cintura e sussurrando em seu ouvido: “Feliz aniversário”.  Saori sorriu feliz e se aconchegou ainda mais naquele abraço, respondendo: “Feliz aniversário”.

Os dois estavam namorando há um ano já. Um ano de paz, que merecia uma celebração particular para eles e para todos. Enquanto trocando alguns carinhos entre si, seus cosmos ressoavam e encontravam seus companheiros celebrando com eles.

Os cosmos de Poseidon e Sorento se espalhavam na superfície dos oceanos; as preces de Lyfia eram levadas pelo ar e acompanhadas da melodia que Hilda dispersava com alegria; Frodi e Sigmund deixavam que seus cosmos sintonizassem aquela harmonia; Shiryu elevava seu cosmo dos Cinco Picos Antigos com tranquilidade, enquanto abraçado a Shunrei; Ikki e Shun se encontraram para a celebração e permitiram que seus cosmos ascendessem aos céus; Hyoga sincronizou seu cosmo com o remanescente nas armaduras de Cristal, Aquário e Kraken e o elevou para junto de seus companheiros; e Kiki estava aproveitando sua melhorada telecinesia para ver o fluxo dos cosmos brilharem pela Terra.

O pôr do sol daquele um ano, recebeu a mais bela das celebrações. As vozes de Hilda, Lyfia, Athena, Shunrei e Tetis se encontraram com os sons da flauta de Sorento e foram abraçadas pela unificação dos cosmos de todos – inclusive Marin e Tohma decidiram participar.

O sol poderia se pôr naquele dia, mas nasceria de novo sobre a promessa da continuidade do futuro. O caminho poderia até escurecer, mas Athena e seus cavaleiros sempre estariam lá para reascender a esperança.