Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 22
Quando Eu Retornei – Inuyasha


Notas iniciais do capítulo

Falei que voltei com historias fresquinhas ne?
Pois esta vai ser a Kagome narrando o seu retorno para junto de Inuyasha. Os sentimentos dela e dos amigos e como aos poucos descobriu as mudanças que aconteceram em sua ausência.



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A luz do poço apareceu novamente para mim! Eu passei pelo caminho entre as eras e subi diretamente para o gramado onde o Inuyasha me esperava e novamente estava me esperando! Assim que cheguei ele foi a primeira pessoa que eu vi, olhei diretamente nos olhos dourados com os quais sonhava rever, senti ele me abraçar com todo aquele carinho e ouvi sua voz chamar meu nome mais uma vez.

Eu realmente voltei!

Nós nos separamos quando a Sango-chan, o Miroku-sama e o Shippo-chan apareceram! Que maravilha os rever! Corri para abraça-los e matar todas as minhas saudades. Estava extremamente animada e fui obrigada a me conter; pois Sango-chan estava com um bebe nas costas e Miroku-sama estava com duas meninas pequenas no colo que eram idênticas entre si e a Sango-chan.

Minha suspeita se confirmou. As crianças se referiam a Sango-chan e ao Miroku-sama como mamãe e papai. Os dois criaram uma família juntos! Estava super feliz em descobrir e, a pedido do Inuyasha, fui com eles de volta ao vilarejo para rever a vovó Kaede e me atualizar de tudo. Sango-chan e Miroku-sama ficaram em um pequeno varal, onde vi que ainda tinham roupas a pendurar e dobrar, e Shippo-chan ficou com eles para ajudar a controlar as gêmeas.

Indo pelos caminhos da aldeia, os aldeões me cumprimentavam e se aglomeravam para ver minha chegada; mas o mais importante foi fazer aquele caminho tão nostálgico até a casa da vovó Kaede de mãos dadas com o Inuyasha. Ele e eu não conversamos no caminho, apenas trocamos algumas risadas e aproveitamos a presença um do outro.

Na casa da vovó Kaede eu fui recebida por ela e pela Rin-chan. Eu não entendi porque ela estava na vila sem o Seshomaru, mas não dei muita importância na hora. Estava muito feliz de rever a vovó Kaede e poder conversar com ela – embora tenha sido uma conversa bem mais curta que o habitual.

Nós combinamos que eu iria aprender como ser uma sacerdotisa com ela e a lidar com ervas medicinais com o Jinenji-san – mal podia esperar para revê-lo! O Inuyasha e eu não demoramos para sair e andar até uma casa, consideravelmente nova, do vilarejo. Nós entramos e não demorei para perceber que era a casa dele! Ele finalmente se instalou permanentemente na vila!!! Não me contive, o abracei com todas as forças e comecei a chorar – não estava triste, mas os anos de espera por aquele momento, pelo nosso reencontro e para jamais me separar dele, finalmente chegaram ao fim! E eu não abriria mão disso por nada!

Nós ficamos bastante tempo abraçados ali, trocamos carinhos, eu brinquei um pouco com as orelhas dele, senti ele absorver tranquilamente cada sensação que meu cheiro lhe trazia e começamos a nos beijar. Esperei tanto por isso e, naquela hora, soube que ele também esperou muito. Ficamos ali mesmo.

Trocávamos mais alguns carinhos, chamávamos o nome um do outro, roubávamos mais beijos e sentíamos nossos corações baterem juntos, acelerados e como um só. Perfeito, mas precisávamos parar. Olhamos um pro outro e começamos a rir alto ao percebermos que estávamos com fome. Perfeitamente normal. Inuyasha pegou algumas frutas e me chamou para subir em suas costas.

Que saudades destas corridas e do vento passando a cada movimento ágil dele. Fomos para a ponta de um penhasco próximo a vila – o local tinha uma bela vista das florestas e do horizonte. Nós comemos ali mesmo e, quando acabamos, eu pude testemunhar algo que ansiei por cada segundo que estive longe dele.

Inuyasha estava sorrindo do fundo de seu coração! Seus olhos miravam o céu azul e seu sorriso não desaparecia – até o ponto de ele deixar uma lágrima escapar. Ele sofreu muito a minha espera com certeza! Mas acabei com aquilo na hora! Meu Inuyasha não iria ter suas lágrimas desperdiçadas.

Toquei seu rosto e o virei para mim para poder beija-lo – foi rápido, mas consegui pega-lo de surpresa e fazer sua expressão mudar. Com ele fixo em mim, falei que não iriamos nos separa nunca mais! Eu voltei para ficar com ele e não o deixaria sozinho novamente. Sucesso! Ele sorriu mais uma vez e me beijou da mesma forma – roubando minha ideia, ele decidiu me surpreender também.

Me pediu em casamento! Obviamente eu aceitei e nós dois voltamos a nos beijar e aproveitar nosso momento de reencontro – tínhamos três anos para compensar. Nós dois iriamos contar a novidade apenas amanhã para todos; hoje o resto do dia seria apenas nosso.

Ele me contou várias novidades nesse meio tempo. Soube que o Kouga-kun e a Ayame-chan se casaram; que a vovó Kaede foi a responsável por convencer o Seshomaru a deixar a Rin aprender como viver entre humanos; que Seshomaru vinha visita-la com frequência e lhe trazia sempre algo que pudesse usar em seu dia a dia; Sango-chan e Miroku-sama estavam felizes construindo uma família e vivendo seus dias em paz; Kohaku-kun e Kirara estavam juntos ajudando pessoas que eram atormentadas por youkais; e Shippo-chan vinha treinado muito para fazer os testes dos youkais Kitsune e poder se tornar um forte youkai um dia.

Embora muitas notícias fossem boas, também descobri que nos últimos três anos o Inuyasha foi uma vez a cada três dias me esperar no poço... E eu nunca vim! Quantas vezes ele deve ter sentido a dor de me esperar e no final não me encontrar!? Ele me esperou e me amou mesmo que talvez não pudéssemos nos ver outra vez. Mas nossos sentimentos nos unirão novamente!

Eu nunca o esqueci e ele nunca me esqueceu! Nunca mesmo! Pois na casa dele tinha um futon a mais, um baú onde poderia guardar minhas coisas e onde estavam meu arco e flecha, meu kimono de sacerdotisa e um kimono para dormir. Apenas eu tinha acesso ao lado sensível dele e adorava essa exclusividade!

O agradeci e me arrumei para dormir. Ele não era acostumado com futon, mas veio dormir no nosso. Sim, nosso! Coloquei o meu e o dele juntos, peguei o cobertor maior, arrumei tudo e me deitei convidando-o para vir junto. Claro que ele veio sem demorar. Se trocou, deixou a Tessaiga de lado e se deitou comigo.

Estávamos vermelhos e sem jeito, mas no final nos abraçamos e dormimos. Não fizemos nada de mais aquela noite. Eu tinha dezessete anos e nos respeitávamos muito, portanto nada mais era preciso – por enquanto pelo menos. Mais cedo ou mais tarde, nossos sentimentos sintonizariam para que déssemos o próximo passo no nosso amor.

No dia seguinte, acordamos juntos e eu coloquei minha roupa de sacerdotisa. Novamente o Inuyasha me olhou sorrindo extremamente satisfeito – claro que meu rosto não expressava nada de diferente. Nesse dia eu pretendia ir até o poço e soltar minhas roupas nele – elas não pertenciam aquela era e eu não iria precisar delas mais.

No poço encontramos uma câmera e uma carta do meu avô. Ele queria muito uma foto minha e do Inuyasha para guardar de recordação e pediu para enviarmos pelo poço. Nós nos olhamos novamente e soltamos uma pequena risadinha – ao menos o Inuyasha. A minha ficou muito alta conforme explicava como a câmera funcionava para ele.

Quando Sango-chan e todos chegam, decidimos tirar a foto. As gêmeas e Shippou-chan ficaram no meio, Miroku-sama e Sango-chan ficaram à direita com o bebe e eu e Inuyasha ficamos à esquerda. Coloquei um timer na câmera e esperei a foto ser tirada. Ao verificar o resultado vi que saiu perfeita!

Todos nós estávamos sorrindo felizes e o Inuyasha estava ajeitando uma pequena flor em meus cabelos – novamente seu lado carinhoso que eu amava tanto. Eles gostaram da foto e eu também. Escrevi uma pequena carta de despedida para minha família, coloquei junto as roupas e a câmera e joguei tudo dentro do poço.

Na carta eu avisei que iria me casar com o Inuyasha, apresentei meus amigos na fotografia e desejei muita felicidade e sucesso a todos! Eu agora estou verdadeiramente feliz onde eu deveria realmente estar.

Inuyasha e eu não perdemos a chance de contar sobre nosso casamento também. Todos ficaram muito felizes e decidiram comemorar. Eu e ele iriamos prepara tudo com carinho e chamar vários amigos para celebrar. Não perderia a chance de rever a todos!

Aconteça o que acontecer, não importa o tempo que passe, Inuyasha e eu seguiríamos juntos para o amanhã.


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Notas finais do capítulo

E aqui esta!
Minha ideia era fazer com que as emoções dela fossem transmitidas na narração!
Funcionou? Espero que sim, porque tem muitos sentimentos importantes ai.



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