Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 21
Um Dia para Celebrar – Natsume Yuujinchou


Notas iniciais do capítulo

Eu de volta pessoal!!!!
Passei 3 dias sem internet no leptop, foi horrivel.
Mas agora voltei e tenho histórias fresquinhas para vocês lerem; começando por essa!
Um dia diferente na vida do Natsume com muita diversão, amigos e youkais.



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Primavera na cidade, mais um semestre escolar começando e as cerejeiras preenchendo os caminhos.

Natsume acordava com sono depois de mais uma noite devolvendo nomes do Yuujinchou e aguentando os youkais celebrando as flores com sake em seu quarto. Sabia que haveria uma grande festa de youkais em Yatsuhara para celebrar as cerejeiras, no dia seguinte, e que Nyanko-sensei iria sem falta participar da festividade.

Na escola seus amigos combinavam um piquenique em uma área da floresta onde haviam várias cerejeiras para admirar. Natsume ficou preocupado pelo local ser próximo as festividades dos youkais, mas marcaram apenas para dali três dias – então não haveria problema.

Se divertindo em uma conversa com seus amigos, a caminho de casa, todos prestaram atenção quando Sasada gritou.

— Uma raposa!!! – ela balançava sua bolsa tentando espantar o animal.

— Que fofa! – Taki tentava pegar a raposa para abraça-la e acabou conseguindo. Por mais que ela protestasse contra aquele carinho exagerado, não conseguia se soltar do abraço de Taki.

Os amigos assistiam o escândalo das garotas sem saber o que fazer e Tanuma se lembrou de onde aquela raposa lhe era familiar.

— Natsume, essa é aquela raposa que passou o festival de outono com a gente, certo? – ele falou baixo para que os outros não ouvissem.

—Sim. Eu vou pega-la e levar para floresta. Você pode ajudar com eles, por favor? – Natsume precisaria de uma mão para que os amigos não o seguissem ou ficassem esperando.

— Entendido! Pode deixar comigo.

Com a confirmação que teria reforço, Natsume foi pegar o filhote de raposa dos braços de Taki.

— Pode deixa-la comigo, Taki. Vou solta-la na floresta para ficar segura. – quando ele pediu a raposa, Taki entendeu que poderia ser um youkai conhecido dele e entregou na hora.

— Obrigada, Natsume! – ela fez um último carinho na raposa antes de passa-la para o amigo.

Natsume se despediu de sua turma e foi em direção a floresta para deixar o filhote de raposa. Por mais que Sasada tivesse a intenção de segui-lo e Nishimura e Kitamoto quisessem espera-lo, Tanuma e Taki os convenceram a ir para casa e deixar para continuarem sua conversa sobre o piquenique no dia seguinte.

Já bem para dentro da floresta, Natsume soltou o filhote de raposa.

— Natsume! – ele estava muito feliz.

— Você cresceu um pouco desde a última vez que nos vimos. – Natsume sorria com o pequeno companheiro.

— Natsume, você vai comemorar as cerejeiras? – o filhote questionou curioso.

— Vou comemorar hoje com os youkais de Yatsuhara e depois com a Touko-san, o Shigeru-san e meus amigos. Por falar nisso, o Nyanko-sensei já está bebendo sake com os youkais desde cedo! – ele finalizou.

— Eu posso me juntar a vocês? – ele perguntou tímido.

— Claro que pode. Eu já avisei a Touko-san e o Shigeru-san que iria voltar um pouco tarde para casa hoje, então já estou indo me juntar a festa dos youkais.  – o filhote se animou e seguiu Natsume até o local da festa.

Os dois juntos seguiram as trilhas da floresta até uma área aberta e afastada, onde os youkais já celebravam em grande estilo. Benio e Hinoe dividiam uma garrafa de sake dando risadas aleatórias; Nyanko-sensei se movia descoordenado, enquanto abraçado a uma garrafa de sake que bebia entre um intervalo e outro; Misuzu e Chukiyu bebiam com outros youkais pequenos; Kappa e Choubihige compartilhavam algumas bolachas com o sake; e, entre eles, muitos outros youkais bebiam, comiam e riam pelo evento.

Todos pararam sua festa para cumprimentar Natsume e conhecer o filhote de raposa. Novamente insistindo para que Natsume bebesse sake com eles, todos começaram uma pequena discussão que, no final, acabou em muitas risadas e brincadeiras.

Natsume tinha um lanche extra, que Touko fizera para ele junto de uma garrafa de chá, para levar em seu ‘passeio’ durante a tarde; sendo assim ele se sentou com os youkais e entrou no espírito da comemoração.

Festejando, os youkais perceberam uma energia diferente na floresta. Parecia que algum youkai caçava um ser humano freneticamente. Os youkais supuseram ser um exorcista ou outro tipo de ser humano com poderes espirituais fortes, já que o youkai persistia em sua caça. Obrigados a parar a festa para ver o que se passava, os youkais da área e Natsume se dirigiram ao local.

Na área encontraram um youkai cumprido, olhos redondos e pretos, uma cabeça ovalada e disforme, usando um kimono marrom e a pele esverdeada. Nunca haviam visto aquele youkai na região, mas Natsume sabia quem ele estava atacando! O youkai enfrentava Hiiragi e Natori.

— Natori-san!? – ao confirmar em voz alta sua surpresa, Natsume chamou a atenção dos youkais presentes. Eles sabendo que o exorcista era conhecido de Natsume, decidiram ajudar.

Hinoe veio rápida e retirou Natori do caminho, Benio pegou Hiiragi e Madara começou a atacar o youkai. Natsume sabia que seu nome estava no Livro e, que se o devolve-se, paralisaria o youkai por alguns segundos – momento perfeito para que Madara o derrota-se.

— Aquele que me protege, me mostre seu nome. – ele começava seu ritual para devolver o nome e, conforme as páginas do Livro fluíam, elas finalmente pararam – Eu devolvo seu nome: Shishio! – Natsume finalizou o ritual e as lembranças de Reiko fluíram para ele.

{Lembranças ON}

Reiko tinha fugido de alguns adolescentes que insistiam em implicar com ela e querer cortar seu cabelo. Ela não era de fugir e já havia espancado alguns adolescentes do grupo, mas haviam outros vindo com muito mais que apenas palavras e pequenas pedras como armas.

Assim ela se escondeu em uma floresta perto de uma árvore com um buraco oco na base – de onde saiu um youkai esfomeado.

— Humana, seu cheiro é delicioso! Eu quero um espirito como o seu! – o youkai tentou ataca-la.

Reiko estava extremamente mal-humorada para conseguir aturar youkais em frenesi, então decidiu acabar com ele de uma vez e depois pegar seu nome. Ela o espancou com força por algumas poucas vezes – mais que o necessário para que o youkai se arrependesse de deixar sua fome falar mais alto e para que ela se acalmasse.

Com o youkai rendido, Reiko exigiu seu nome e se foi sorrindo para o youkai.

— Tenha mais cuidado com quem você ataca!

{Lembrança OFF}

Natsume abria seus olhos devagar e reparava que estava recostado em algo macio – os pelos de Madara.

— Natsume! – o filhote e raposa comemorava sua melhora.

— Natsume você é muito descuidado. – Natori estava recostado em uma cerejeira, segurando uma taça de sake e com Hiiragi ao seu lado.

— E você, Natori-san? Entrar sozinho em uma floresta cheia de youkais reunidos em festa não parece boa ideia para um exorcista. – Natsume tinha razão nisso.

— Tudo bem, nessa você me pegou. – Natori achou graça na forma como Natsume colocou a situação – Eu soube que muitos youkais estavam se reunindo aqui e, como aqui é a sua área, eu imaginei o que pudesse estar aprontando. Quando cheguei na floresta, aquele youkai me encontrou e depois vocês nos encontraram. – ele prestou atenção na festa de youkais que continuava alegre e agitada – Nunca achei que iria ser convidado para beber em uma festa de youkais. – ele ria novamente.

— Os youkais me convidaram para celebrar o florescer das cerejeiras com eles. É por isso que tem tantos aqui hoje e vai continuar assim até o ápice do florescer passar. – Natsume explicou o que acontecia.

— Entendo. De qualquer forma, foi uma experiência diferente ver você devolver um dos nomes do Livro dos Amigos. – Natori não deixava de pensar na relação estabelecida entre Natsume, Youkais e o Livro. Era um assunto muito importante e curioso de ser explorado e refletido (além de escondido dos outros exorcistas, por segurança).

— Quando o Livro for meu ele vai estar muito fino! – Madara, como sempre, estava emburrado por Natsume devolver mais um nome.

— Vai ficar tudo bem, Sensei. – Natsume fez carinho nos pelos dele.

Madara virou seu rosto envergonhado. Um carinho daqueles caia muito bem, mas não estava acostumado a ser mimado por seres humanos e Natsume sempre o lembrava de Reiko nessas horas.

Natori e Natsume achavam graça e se permitiram aproveitar o momento, quando a brisa suave da tarde veio e levou as pétalas de cerejeira entra todos na festa. O filhote de raposa ficou admirando as pétalas com muita vontade de toca-las; Natori admirava sorrindo sua taça de sake, onde uma das pétalas havia pousado; Hiiragi olhava Natori com curiosidade, já que eles estava de guarda aberta e completamente relaxado ali; Madara bocejava cansado, aquele era um excelente horário com clima perfeito para um cochilo; e Natsume admirava as cerejeiras e o céu ao longe.

Um verdadeiro dia perfeito para celebrar.


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Notas finais do capítulo

Fim!
O que acharam desta história diferente?
Não consegui um genero certo para ela, mas gostei muito de escrever.
Quem mais gostou?



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