Fotos que Contam uma História escrita por benihime


Capítulo 2
Opostos - Akatsuki no Yona


Notas iniciais do capítulo

Vamos nessa pessoas!!!
Essa vai ter o genero de romance em especial com o casal Guntea e Yuno.
Aproveitem ;)



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O dia amanhecia e Chishin acordava. Os servos já faziam a comida, limpeza e arrumação dos ambientes. Enquanto que em um cômodo a rotina dava uma pequena variada.

No quarto de Guntea e Yuno nunca os dias começavam iguais. Guntea tinha um lugar no castelo onde ficava sozinho, mas ele e Yuno sempre dormiam juntos. Ela era delicada, pacifica, inocente e meio avoada. Ele um general, feroz guerreiro, grande, forte e perspicaz. Como água e vinho os dois eram extremos.

Mesmo assim ela o havia conquistado. De todas as damas do castelo apenas ela não era intimidada por ele e o via com carinho diferenciado. Ela o via como homem! O admirava sim pelos seus feitos e sua posição de general, mas para ela o homem que ele era e seu caráter eram o que realmente importava.

E tudo por conta de um pequeno alvoroço um dia. Ele estava exausto depois de um dia inteiro de inspeções e reuniões – em particular uma com o II Rei que sempre o deixava louco. Ele estava de mau humor e as damas não queriam ficar muito perto; exceto por uma.

Yuno fez um chá e levou para oferecer a Guntea. Ela era a mais nova das damas, tanto em idade quanto experiência no castelo, mas já sabia das crises de humor de Guntea depois de conversar com o II Rei. No entanto aquele dia era especialmente ruim: novamente o II Rei cedeu territórios a outra nação para evitar um conflito armado – que não precisaria nem de meio exército de uma tribo para resolver na opinião de Guntea.

Isso realmente deixava o general da terra enfurecido e com um mau humor extremo! Ainda assim ele ouviu barulhos na porta e viu Yuno aparecer com um chá e pedir licença.

— Boa tarde Guntea-sama. – ela o cumprimentou educadamente – Posso entrar? Vim lhe trazer uma xícara de chá. – ela respondeu sorrindo e inocente ignorando o humor do general.

— Entre. – ele respondeu pesadamente e viu a moça graciosa entrar e fechar a porta.

Ela entrou e ajoelhou-se perto dele lhe passando o chá.

— Que cheiro forte! – Guntea afastou a xícara – O que é isso? – ele perguntou e viu Yuno fazer uma cara fofa de birra que o deixou um pouco vermelho.

— Não é um cheiro forte! É cheiro de flores de uma pequena plantação de chá minha. – a moça protestou – Eu fiz para você pensando que melhoraria seu dia. – ela explicou-se um pouco chateada – Me desculpe por incomodar. – ela se desculpou mas não saiu dali.

Guntea não acreditava. Ela havia acabado de tomar bronca dele e ainda aguardava para ver se ele precisava de algo? Ela era de jovem e frágil aparência, mas mesmo assim já tinha seus 19 anos e ele ficou fitando-a.

Ela reparou o olhar e vermelha desviou seus olhos dos dele. Não deu muito certo. Ele virou seu rosto novamente para o seu vendo ela se surpreender e ficar um pouco mais vermelha. Ele a analisava para saber suas intenções, mas nada encontrava de problema. Era apenas uma inocente dama querendo ser gentil.

Feliz e realmente precisando descansar, Guntea tomou o chá e se deitou no colo de Yuno. Rapidamente ele percebeu que ela o admirava sorrindo das profundezas de seu coração e que estava acariciando seus cabelos suavemente. Aquilo estava ótimo e Guntea bocejou deixando o cansaço tomar conta e adormecendo sobre o colo de Yuno.

Aquele dia havia mudado tudo e feito Guntea decidir se casar com Yuno. O melhor de tudo foi que ela não se casou apenas pela obrigação. Diferente do sentimento de admiração que fazia todos na Tribo da Terra gostarem de Guntea, ela gostava dele de forma especial e profunda – ela o amava e ele passou ama-la também.

O que mais cativou Guntea foi aprender a ser delicado e carinhoso com a frágil, amável e inocente moça com que se casou. Nem em sua noite de núpcias ela sabia o que fazer e ele respeitou a jovem tímida e inexperiente deixando as tradições de lado. Sua grande surpresa daquela noite foi descobrir que ela não se importava com suas cicatrizes.

O corpo do general tinha uma vasta coleção de ferimentos de batalha que iam de todos os tamanhos e formatos pelo seu corpo – uma visão desagradável para muitos (menos Yuno). Ela viu as cicatrizes que ele escondia e passou a mão de leve perguntando se ainda doía. Tamanha inocência era demais até mesmo para ele.

Aquela noite surpreendente terminou com ambos juntos após uma promessa de ambos os lados. Yuno prometeu sempre rezar pela vida dele e esperar por seu retorno para casa e Guntea prometeu que buscaria sempre voltar o quanto antes possível e mandar notícias quando for possível também.

Naquela manhã em particular eles comemorariam mais um ano de casamento. Ela sempre se animava e ele tentava fazer algo especial na primeira oportunidade que via – já que se houvesse algum compromisso a data se perderia para ambos. E naquela manhã não deu tempo. Sem ao menos ter levantado, Guntea soube que a mina de Undo sofreu um pequeno deslizamento e teve que ir checar.

Pouco depois Yuno acordou sem ele ao seu lado e foi informada que ele estaria ocupado. Os dois fariam 15 anos de casados e ele não estava lá para comemorar com ela. Um pouco chateada, Yuno foi dar começo a seu dia e sua rotina. Tomar um banho e fazer seu café da manhã, depois cuidar de sua pequena plantação de chá, em seguida almoçar e conversar com as damas de companhia um pouco, e, por fim, sentar e ler um livro.

Era o que sempre fazia e naquele dia estava chateada. Eram seus 15 anos de casamento e não tinha conseguido nem dar um abraço e um beijo em seu marido. Cherol e Hidea perceberam seu humor e tentaram consola-la – até que funcionou um pouco; mas apenas a presença do general resolveria aquilo.

O sol já se punha no horizonte quando Guntea voltou e foi imediatamente no local do jardim onde sabia que Yuno estaria naquela hora vê-la. Ao avista-lo, ela saiu correndo e pulou em seus braços, grudando em seu pescoço e roubando um beijo.

— Feliz aniversário Guntea-sama. – ela tentava encontrar um posição confortável já que ele era mais alto que ela.

Ele rapidamente a ajeitou em seus braços a fazendo rir e sorrindo junto a sua resposta.

— Feliz aniversário para você também Yuno. – ele ria da expressão alegre e manhosa da mulher que foi erguida na mesma altura que ele e encaixava um de seus braços em torno de seu pescoço.

A plateia composta por empregados, damas, Cherol e Hidea ria e aproveitava a cena de carinho entre o casal. Ao repararem os olhares, ambos riram e se divertiram enquanto Yuno piscava e fazia um sinal de vitória com os dedos comemorando que conseguiu sua comemoração de casamento.


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Notas finais do capítulo

Adoro a ideia desse casal no anime e no manga!
Um general louco como o Guntea com alguem tão inocente quanto a Yuno é demais!!
Quem mais gosta deles?



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