Império escrita por Miranda Homer, Melissa Homer


Capítulo 25
Reyna: A Excluída


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Aqui é as irmãs Homer!

CHEGAMOS A 100 COMENTS ♥♥♥ OBRIGADA A TODOS OS ENVOLVIDOS, AMAMOS VOCÊS DO FUNDO DO NOSSO CORAÇÃOZINHO SEUS LINDOS ♥



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O silêncio que a casa estava foi rompido por um barulho terrível que acabou acordando todo mundo: Hylla levava uma panela e uma colher de pau na mão, enquanto batia na panela para acordar todo mundo e apenas sorria maquiavélica para a irmã que estava encostada na parede do corredor dos quartos, esperando o povo sair irritado por ter sido acordado assim.

A porta do quarto dos meninos abriu e de lá saiu Festus se espreguiçando, fazendo a irmã gêmea alérgica arregalar os olhos e chegar para trás, apontando a colher para o pobre do gato, que sentou preguiçoso e mirou Reyna, que, por sua vez, sorriu e foi de encontro ao bichinho, pegando-o no colo e apertando com força.

— Bom dia, Festus! Essa maldosa te acordou? – a menina fez uma voz fofa enquanto beijava o gato, que miou em resposta – ela acordou, não foi? Vai lá, voa nela e faz ela ter uma crise!

— Seu amor por sua irmã me encanta – Nico comentou parando no arco da porta.

— Bom dia, Nico – Reyna sorriu acolhedora, enquanto Hylla arqueou a sobrancelha desconfiada.

— Bom dia – o di Angelo respondeu, acenando para a gêmea que havia largado a panela.

— Eu avisei que acordavam o povo na base das paneladas, ninguém acreditou...aí está a prova! – Reyna soltou Festus no chão, apontando para a irmã, que sorriu angelical e tentou formar uma argola com as mãos acima da cabeça, falhando miseravelmente.

— É meio ruim acordar assim, mas acho que se fosse parte da família de vocês conseguiria me acostumar – Leo murmurou sonolento, apoiando-se no arco e saudando as duas com um aceno.

— Você tem sorte de não fazer – Reyna garantiu, negando em reprovação – VAMOS GALERA TOMAR O CAFÉ PORQUE HOJE O DIA VAI SER LONGO!

A refeição passou rápido, e quando todos pararam para ver o que estava acontecendo, Hylla tinha uma mangueira em mãos enquanto molhava mais sua irmã do que as plantas, que tentava se esquivar dos pingos de água rindo.

— OLHA A CHUVA! – Hylla gritou, erguendo a mangueira para o alto – É MENTIRA!

Enquanto as duas brincavam, Argentum tentava morder a água de qualquer jeito enquanto Aurum latia desesperado, porém sempre que Hylla virava para ele com a mangueira, ele fugia correndo para logo em seguida voltar. Porém, em uma dessas, Aurum saltou em cima da garota, que soltou um gritinho ao cair, já que sabia que o cachorro não ia com sua cara, apenas a aturava, mas se aliviou ao ver que o alvo era a mangueira novinha que havia comprado.

— E la se foi uma mangueira...- Reyna foi em direção a irmã, estendendo a mão para ajudá-la a levantar, a puxando.

— Bom, o máximo que vai acontecer é o cara da loja me estranhar de tantas mangueiras que já comprei nesses últimos meses lá! – a gêmea tarada deu de ombros com um sorriso de canto.

Annabeth caminhou até Reyna, encostando em seu ombro para perguntar onde tinha saco de lixo, já que estava ajudando a recolher as coisas da casa para ajudar em uma limpeza rápida, mas assim que o fez, os cachorros pararam de brincar de imediato e começaram a rosnar para a loira, que arregalou os olhos e tirou a mão do ombro dela rapidamente, sendo um movimento brusco demais.

Quando Reyna notou que seus cachorros corriam na direção da amiga, começou a andar na direção dos dois fechando a cara:

— AURUM E ARGENTUM PAREM AÍ MESMO! – eles desaceleraram até chegarem até ela, abaixando as orelhas sabendo que a dona estava brava e se encolhendo – EU AVISEI QUE NÃO QUERIA VOCÊS ATACANDO NINGUÉM E A VIAGEM AINDA NÃO ACABOU, EU NÃO QUERO OLHAR NA CARA DE VOCÊS ATÉ QUE APRENDAM A LIÇÃO, SUMAM DA MINHA FRENTE...AGORA!

Os cachorros saíram correndo para trás, cabisbaixos e encolhidos, sabendo que a dona estava extremamente brava e que haviam se metido em encrenca mesmo que só queriam a proteger.

— Rey...acho que você pegou um pouco pesado...- Hylla murmurou meio surpresa com a reação da irmã, já que Aurum já tinha cansado de tentar ataca-la, mas nunca tinha chego ao extremo da garota gritar assim com seus filhos.

— Eu não vou admitir que eles façam isso, Hylla, assim eles aprendem a lição – Reyna cruzou os braços indignada – o que você queria, Annabeth?

— Eu estou arrumando lá em cima e ia perguntar onde tem saco de lixo, se importa em me mostrar? Desculpa causar essa confusão – a loira disse meio sem saber o que fazer.

— Está tudo bem, eles são meio protetores demais e às vezes temos que parar, né? – Reyna rodeou o ombro da amiga, a trazendo consigo para dentro da casa e mostrando onde estava o que ela queria – mais alguma coisa?

A Chase negou, sorrindo de leve e voltando para o andar de cima.

***

Era final da tarde quando Reyna passava pela varanda da sua casa e foi surpreendida por Leo, que a puxou pelo braço e a colocou em seu colo, estando sentado em uma poltrona a observar o pôr-do-sol, enquanto o resto das pessoas estavam dentro do quarto maior fazendo uma festinha do pijama.

— Você já se acostumou comigo ao seu lado, é? – Leo questionou com um sorriso sereno nos lábios, tendo um dos braços envolta dela, que se aconchegou ao seu peitoral e suspirou.

— Para falar a verdade? Não! É estranho você estar andando e do nada vem um ser do além e te puxa, de repente você já está beijando esse ser e não sabe nem o que tá rolando! – Reyna respondeu sincera, comprimindo os lábios.

— E acha isso ruim? – o latino questionou, pegando a ponta do cabelo dela e começando a enrolar em seu dedo.

— O que? Seu beijo? Não vou mentir...dá para melhorar, né?

— O que? – o Valdez arqueou as sobrancelhas incrédulo, parando de mexer no cabelo dela e tentando olhar para seu rosto, o que a fez rir e olhar para o horizonte.

— Eu não disse nada!

— Eu tenho quase certeza que não foi a Hylla! – Leo semicerrou os olhos, tentando olhar para trás para ver se não tinha ninguém ali – é, não foi ela!

Reyna riu, negando em reprovação.

Ela sentiu algo gelado bater lentamente contra sua canela, abaixando o olhar para ver seus dois filhos cabisbaixos ali, levantando o olhar para ver se ela olhava para eles de um segundo a outro. Voltou sua cabeça para cima, fingindo que não estava vendo os dois.

— Para de fazer isso com eles, olha que coisa fofa – Leo sussurrou baixinho, fazendo-a descer os olhos discretamente e ver ambos com um graveto na boca, olhando para ela com uma carinha arrependida.

— Eles não fizeram a merda? Agora aguentem as consequências! – ela manteve seu olhar no sol indo embora.

Argentum colocou a pata em cima da perna dela, subindo o corpo para entrar no campo de visão dela, que o encarou severa, mas segundos depois agarrou o cachorro pelo pescoço, vendo que ele tinha soltado o graveto para por a língua para fora e começou a aperta-lo contra si, levando Aurum a pular no colo dela também e ser abraçado.

— Vamos entrar em um acordo? Vocês só atacam quando eu mandar, ok? – ela murmurou para os dois cachorros, que latiram em resposta – assim que eu gosto!

— Que família feliz – Leo murmurou quase sendo esmagado por ela e seus dois filhos.

Os dois dobermanns deitaram no pé da poltrona, fazendo Leo puxar a garota de volta para a posição inicial e ambos ficarem em silêncio enquanto observavam o sol sumir no horizonte, até que Reyna olhou de relance para a casa e arregalou os olhos ao ver sua chefe apoiada na janela da cozinha enquanto observava os dois com um sorriso sonhador, a levando dar um pulo para tentar sair do colo de Leo e o assustando.

— Mas o que...Thalia?! – o latino arregalou os olhos ao vê-la ali, que deu uma risada leve.

— Eu não vou contar para ninguém até vocês contarem, fiquem tranquilos! – Thalia tranquilizou – estavam tão fofos que chegou a bater uma inveja aqui, mas então, estão exigindo a presença de vocês dois e da Hylla lá em cima.

— Estamos indo – Reyna respondeu constrangida, sentindo suas bochechas arderem de vergonha ao ser pega no flagra em um momento fofo com Leo.

— Aí que bonitinha toda envergonhada! – a chefe sorriu, notando o quão fofa a Arellano ficava daquele jeito.

— Eu vou te matar...- Reyna cantarolou entredentes, fazendo a Grace levantar as mãos em sinal de rendição, mas não tirar o sorriso convencido do rosto.

— Estou subindo, podem ficar mais um pouco aí que eu deixo, arrumo qualquer desculpa – ela piscou, saindo da janela e sumindo da vista dos dois.

— Constrangedor...- a Arellano murmurou corada, mantendo os olhos em seus pés e procurando mirar qualquer coisa sem ser Leo.

— Acontece, não? – ele retrucou com um sorriso nervoso – então, vamos subir ou...?

— Vai na frente que eu vou no banheiro, já, já estou lá!

Leo assentiu, indo para dentro de casa e sumindo da vista da garota, que respirou fundo e tentou acalmar sua barriga que revirava, mostrando a timidez que ela sentia com momentos assim, entrando em casa e chamando seus filhos, indo para o banheiro passar uma água no rosto e tirar o vermelhidão de suas bochechas.

Assim que chegou no andar de cima, as coisas de todo mundo já estavam arrumadas e prontas para serem colocadas no ônibus, então ficaram de conversar até que desse a hora combinada para eles irem.

— Então gente, como não vai surgir assunto, eu vou pular para a putaria mesmo: como foi a primeira vez de vocês? – Travis questionou com um sorrio malicioso.

— Obrigada por me excluir da conversa – Reyna fez um joinha, assentindo e comprimindo os lábios.

Travis deu risada.

— Desculpa Reyninha, mas se você tiver algum assunto mais interessante que possamos colocar você no meio, vamos lá, essa é a hora de falar.

— Não, pode continuar, eu fico com meus filhos no cantinho do quarto enquanto ouço vocês falarem de putarias! – Reyna recostou na cama, arqueando a sobrancelha e esperando que começassem as coisas.

Travis cutucou Silena, que o fuzilou com o olhar.

— Fala aí – ele pediu, vendo-a rolar os olhos e suspirar.

— Sem detalhes: eu trabalhava em um motel, um cara chegou e mim e falou para irmos para o quarto, fim! – Silena fez dois joinhas com as mãos, comprimindo os lábios.

— Que safadinha você! – Connor negou em reprovação – usufruindo de seu trabalho para prazeres maiores do que ganhar salário!

— Aproveitando que você se manifestou, você é o próximo – a Beauregard apontou para Connor, que deu de ombros.

— Eu estava ficando com uma garota a muito tempo no colegial, convidei ela para ir no cinema e quando entramos no carro, na volta, rolou.

— É ruim fazer isso em carro? Ônibus ou sei la? – Silena questionou.

— Na verdade é até confortável, não vou negar não – Connor murmurou pensativo – dá para fazer umas posições bem...

— Connor! – Reyna repreendeu, negando em reprovação.

— Desculpa anjinho – ele retrucou, levantando as mãos em sinal de rendição ao notar que ela estava corada.

— Ok, eu vou – Rachel murmurou, chamando atenção para si, que estava quase de ponta cabeça na cama – foi na minha cama, em um dia normal depois de trabalhar!

Thalia olhou para Nico inconscientemente, arqueando a sobrancelha desconfiada, já que seu olhar poderia significar duas coisas: acusar ele de ter ficado com ela ou se referir a relação dos dois. Enquanto o di Angelo apenas negou discretamente e olhou para o outro lado.

— Que foi, Nico? Está se entregando tão fácil assim? – Leo questionou, levantando as sobrancelhas.

— Não foi com ele – Rachel respondeu por ele, que apenas deu de ombros confirmando o que a ruiva dizia.

— Então você afirma que aconteceu algo? – Travis deu um sorriso de canto.

— Já admiti faz tempo, só você que não sabia, e os meninos – a ruiva deu de ombros, dando um sorriso mínimo.

— Resumindo: somos excluídos! – Connor colocou as mãos sobre o coração.

— Bom, eu sabia...- Percy comprimiu os lábios, dando de ombros.

— E outra, a Rachel tentou empurrar o Nico para a Thalia, usando argumentos que ele era bom de cama, foi hilário! – Piper soltou, lembrando-se de como aquela noite fora uma loucura.

— E conseguiu empurrar? – Travis voltou com um sorriso malicioso, olhando para a chefe, que franziu o cenho e fez uma careta.

— Eu e ele? – ela apontou para o di Angelo – até parece!

— Tentar eu tentei, mas não rolou – Rachel disse decepcionada por seu shipper não ser real.

— E a sua, Thalia? Como foi? – Silena questionou, vendo a garota ficar de bruços na cama entediada.

— Vocês podem achar que foi meio escrota por ter sido em um banheiro... - Thalia começou, fazendo Nico sentir seu coração parar ali mesmo, olhando para ela, que se esforçou para não arregalar os olhos ao lembrar que ficou com ele a primeira vez em um banheiro – foi fofo, tinha rosas no banheiro e espuma na banheira...e é isso aí!

Depois que as revelações foram ditas por cada um, eles seguiram para o ônibus e se despediram de Hylla, deixando a fazenda para trás e rumando cidade grande, já que teriam que trabalhar amanhã.


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Notas finais do capítulo

Hey cambadinhas!
Kisses com Trovoadas das Gêmeas ♥



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