Império escrita por Miranda Homer, Melissa Homer


Capítulo 23
Malas & Mais Malas


Notas iniciais do capítulo

Hey, aqui é as irmãs Homer!
Boa Leitura!



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Assim que Leo entrou pela porta de vidro da Olympus, ele foi puxado pelos fofoqueiros de plantão, que queriam saber tudo sobre seu encontro com a Reyna.

— E então? Como foi? O que rolou? – Travis questionou animado, vendo-o arregalar os olhos com tantas perguntas.

— Eu vi a morte passar na minha frente, mas só isso que vocês precisam saber mesmo – Leo deu de ombros, preferindo ocultar a parte dos beijos que rolaram entre os dois.

— Seu semblante mostra que você esconde algo, queridinho – Annabeth negou em reprovação, tendo certeza que rolou algo a mais do que apenas um encontro – então vamos lá, desembucha!

— Eu conheci os cachorros dela, apenas isso que aconteceu mesmo, e um deles quase arrancou a minha mão porque eu tentei deixar um copo na mesa! – o latino respondeu, comprimindo os lábios – eu preciso ir, e vocês também! O que estão fazendo ao lado da porta?

— Esperando você, é claro! – Connor respondeu como se não fosse óbvio.

Reyna adentrou as portas, notando que o grupinho estava conversando, notando que com certeza era uma fofoca das boas, que talvez poderia ter ela no meio, portanto preferiu não comentar, apenas sorriu.

— Bom dia gente, podem ir para a sala principal por favor? – questionou já saindo dali, indo em direção ao elevador e procurando por Rachel – Rach, chama todo mundo para a sala principal por favor? E vá para lá você também!

Assim que todos estavam reunidos, a Arellano entrou na sala e sorriu, levantando as mãos para o alto e fazendo uma pose fofa.

— Vamos para a fazenda pessoal!

— Sério, o que você fez? – Travis questionou olhando para Leo, fazendo todos os olhares se voltarem para ele.

— É sério, eu não fiz nada! – o latino respondeu com os olhos arregalados.

— Explica – Thalia pediu, se interessando no convite e ligando o bom-humor com o encontro que os dois tiveram na noite anterior, mas não quis falar nada.

— Ontem eu percebi que como venho trabalhado muito, eu não tenho levado meus cachorros...- Reyna começou, porém Leo a cortou:

— Seus demônios!

— Isso, meus demônios para passear, então eu vou visitar a fazenda para saber se está tudo bem e tudo, então eu me perguntei: “hum, por que não chamar o resto do povo para ir junto?”, até porque eu não quero ficar na mansão sozinha, porque os empregados não dormem lá e aquilo tem um ar sinistro de noite.

— Eu topo! – Thalia sorriu – lá tem patos?

— Tem...- Reyna murmurou meio incerta, franzindo o cenho.

— Ótimo! – a Grace se levantou – quando partimos?

— Hoje à noite, porque assim poderemos chegar lá de madrugada e já acordamos por lá, dá para aproveitar mais – Reyna respondeu - Alguém não quer ir?

— Eu já falei que eu vou – Leo respondeu inconscientemente, chamando atenção para si novamente, até que se tocou que ninguém sabia que eles haviam ficado na noite passada, só alguns sabiam do encontro.

— É isso, todos vão! – Reyna sorriu depois de fuzilar Leo, saindo atrás de alguns contatos para conseguir um ônibus de viagem para levar todo mundo.

***

A campainha tocou, avisando a Arellano que havia alguém na sua porta, então ela apenas pediu para entrar, sabendo que era Leo, já que tinha combinado com ele de ir junto pegar o resto do pessoal.

— Rey, eu to com o Festus! – Leo apenas colocou a cabeça dentro do apartamento, dando de cara com Aurum, que parecia querer mata-lo, porém assim que o viu, começou a abanar o rabo e ir para trás.

Reyna lembrou do gatinho, indo para a sala do jeito que estava mesmo, prendendo os dois cachorros na cozinha para que ele ficasse à vontade por ora, porém, assim que se lembrou que suas vestimentas se resumiam em uma lingerie e uma camisa meio aberta, ela arregalou os olhos corada e voltou correndo pelo corredor.

Segundos depois ela voltou com um short de um pijama qualquer, fechando a blusa e esticou os braços, ignorando o que havia acontecido.

— Me dá!

Leo arqueou as sobrancelhas, olhando para seu gato e para os braços esticados dela, levantando Festus devagar e colocando nas mãos dela, que apertou o coitado, que arregalou os olhos, fazendo o dono rir.

— Você vai matar meu filho!

— Vou não, ele aguenta! – ela retrucou, sorrindo e começando a dar beijinhos no gato, enquanto falava que o animalzinho era fofo.

Leo colocou as mãos na cintura da garota, que parou de agarrar o gatinho, gelando, até que o moreno a virou de costas e começou a guiar para o quarto.

— Vamos terminar de se arrumar? Porque a gente tem que pegar muita gente ainda para essa viagem.

Assim que ele entrou no quarto da menina, não conseguiu não arregalar os olhos com tamanho bagunça de roupas e malas que havia para todo lado, a fazendo passar a mão pelo cabelo e soltar uma risadinha fofa, soltando Festus e o deixando vasculhar o quarto enquanto se sentava em cima de uma das malas que estavam em cima de sua cama.

— Fecha para mim? – ela questionou, vendo-o franzir o cenho meio confuso, mas caminhou até ela e começou a fechar a mala com facilidade – comigo ela não fecha!

Leo deu risada, terminando de fechar e colocando uma das mãos ao lado do corpo dela em cima da mala, segurando sua cintura com a outra e selando seus lábios, a pegando desprevenida.

— Você me pegou desprevenida – a garota fez um bico, acompanhado de uma voz fofa.

— Eu sei – ele sorriu, a puxando para perto e apertando contra seu peitoral, imitando o que ela fez com Festus, quase matando-a.

 - Leo! – ela gritou com uma voz fina e falhando, fazendo-o rir.

— É ruim, né? – questionou, descendo suas mãos por seu corpo e apertando a cintura dela, selando seus lábios novamente.

Reyna levou uma das mãos para o cabelo dele, tirando seu ponto de apoio e acabando por cair para trás, e ele cair por cima dela, porém quase matou o latino, já que a mala bateu com tudo contra sua barriga. Sem falar em Festus, que passava pela cama tranquilo e se assustou com a queda, pulando para o chão.

— A culpa foi sua – a morena se apressou em dizer, vendo-o respirar fundo e deitar a cabeça em sua barriga – tudo bom?

— Tá tudo ótimo – retrucou – deixa eu só me recuperar aqui, um minuto.

Hum, não tem muito o que eu possa fazer, né? – ela se apoiou nos cotovelos, levando uma das mãos para o cabelo dele, chegando à conclusão que era bem macio.

Algum tempo depois, ela comprimiu os lábios e lembrou que ainda tinha que tomar banho e arrumar seus cachorros para viajar.

— Leo...eu preciso tomar banho.

— Tá...- ele respondeu, porém nem se mexeu.

— Ah..., eu preciso que você saia de cima de mim, sabe?

— Verdade, né? – o Valdez suspirou, rolando para o lado e continuando na cama – vai lá, estou por aqui se precisar de mim.

Reyna rolou os olhos com a ousadia dele, se levantando e indo para o banheiro, fechando a porta e se apressando em ligar o chuveiro.

Segundos depois, o celular da menina começou a tocar e Leo se viu levantando, procurando pelo eletrônico até acha-lo na cozinha e tomar cuidado para que os cachorros não fossem para o quarto, onde seu gato havia ficado.

— Oi chefinha, o que quer? – ele atendeu, vendo que era a morena, enquanto fazia carinho nos dois dobermanns.

— Leo? O que você está fazendo no celular da Reyna?

— Ela está no banho.

— Que? – Thalia arregalou os olhos, lamentando a pureza da garota.

— Eu vim para a casa dela, porque eu combinei de ajudar ela com as coisas, e eu moro aqui perto, então não precisaria ela dirigir durante alguns minutos até minha casa, sabe? – ele se apressou em explicar, entendendo a indireta que não era uma indireta.

— Ah, sim, entendi! Como ela não passou na nossa casa ainda, eu mandei todo mundo vir para a revista, então estamos aqui a espera de vocês, ok?

— Já chegamos aí, vou apressar ela! – Leo deu a ligação por encerrada, voltando para o quarto e indo para bater na porta do banheiro, porém, antes que o fizesse, ela abriu, revelando uma Reyna apenas de toalha – Uh!

— AI QUE SUSTO INFELIZ! – Reyna levou a mão que estava na porta até o coração, respirando fundo – isso não se faz!

— Desculpa, eu só ia avisar que tá todo mundo na empresa esperando nós dois...- ele levantou o olhar em sinal de respeito, tentando mirar qualquer coisa sem ser o corpo dela.

— Tá, agora licença para que eu possa me trocar – ela se escorou no arco da porta, esperando o menino sair do quarto e fechar a porta para que pegasse qualquer roupa e vestisse, penteando o cabelo correndo e pedindo para que Leo arrumasse tudo bonitinho, pegar as malas e levar tudo para a sala e se possível deixar já no corredor.

Algum tempo depois, os dois estavam dentro do ônibus rumando a empresa, e Leo estava preocupado com seu gato, que quando viu os dois cachorros, escalou os bancos do ônibus e foi parar no bagageiro, ficando por lá.

— Estou com medo dele acabar fazendo xixi la em cima...- o latino murmurou sentado no primeiro banco, que ficava separado da menina por uma porta, que agora estava aberta enquanto eles conversavam.

— Se ele fizer você vai limpar – retrucou, dando de ombros.

— Eu sei que vou, né, mas era melhor ele não fazer!

Ela parou o ônibus, se levantando e se espreguiçando, buzinando levemente e esperando o povo descer para abrir as portas, porém o latino a segurou pela cintura e ela agradeceu o veículo ter insulfilme, coisa que privou eles de serem descobertos se alguém chegasse no momento que ambos se beijavam.

— O último até nós estarmos sozinhos lá – Leo sorriu assim que soltou ela, dando um beijo na bochecha dela e ousando dar um tapinha em seu quadril quando a morena desceu para abrir as portas para o pessoal.

— Até que enfim! – Connor murmurou, negando em reprovação.

Reyna chamou seus dois cachorros para descer, indo na frente, porém Travis foi para abraçar a garota, que arregalou os olhos ao ouvir Leo a alertar e esticou a mão, mantendo o Stoll longe a tempo de ver Aurum surgir na sua frente e ficar em posição de ataque, rosnando para o garoto, enquanto Argentum estava atrás da dona, também rosnando.

— Eles são um pouco ciumentos, não liguem, logo vão acostumar – a Arellano sorriu, caminhando para o lado oposto ao ônibus e sendo seguida pelos dois cachorros, que sentaram ao seu lado enquanto observavam atentamente as pessoas entrarem uma por uma com as malas.

— TEM UM GATO AÍ, CUIDADO! – Leo gritou ao ver Piper levantar sua mala para colocar no bagageiro, fazendo-a arregalar os olhos e subir no banco, olhando para o local.

— Festus! – ela sorriu ao ver o gato, que miou em resposta – agora eu entendi o porquê de você estar aqui em cima...cachorros, né?

Reyna voltou para o ônibus, subindo primeiro e chamando os cachorros logo em seguida.

 - Escutem aqui: vocês vão ficar ao lado do Leo, e eu não quero saber de bagunça aqui, ouviram bem? Agora vão!

Os cachorros se sentaram no corredor, estando na frente de Leo, que estava escorado na porta.

— Não é melhor vocês ficarem ali? – ele questionou, apontando para os dois acentos vazios. Os dobermanns foram para o local onde ele apontou, fazendo o latino levar a mão para o coração – eles me obedeceram!

— Eles são inteligentes, eu citei seu nome, então talvez eles comecem a meio que obedecer algum comando que você diga – Reyna retrucou, subindo no degrau que a diferenciava de Leo, ficando ao seu lado.

— Ah que ótimo, eles são uma máquina.

— Não fala isso que e vou dar na sua cara, menino! – ela retrucou, negando em reprovação e rolando os olhos, se virando para todos já acomodados – então? Estão prontos?

Recebeu uma resposta afirmativa, sorrindo e descendo para a cabine de motorista, deixando a porta aberta mesmo e indo para seu lugar, dando partida no ônibus e calculando mais ou menos quanto tempo de viagem eles teriam até chegar na fazenda, provavelmente iriam estar lá as três ou duas da manhã, dependendo do trânsito e da boa vontade dela.


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Notas finais do capítulo

Hey cambadinhas!
Kisses com Trovoadas das Gêmeas ♥



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