Segunda Chace escrita por Juliana Lestranger


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

*ALERTA DE SPOILER*

Esse capítulo contém spoilers de acontecimentos de todas as temporadas de Greys Anatomy, se ainda não assistiu e não gosta de spoiler, pula a parte marcada!



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Segunda Chance, Capítulo 11.

POV IZZIE                                                            

Lembranças. Devemos sempre nos lembrar daqueles que não estão mais aqui, pois de um jeito ou de outro eles fizeram parte das nossas vidas... Tem dias que nossa memória nos faz relembrar as pessoas e ocasiões e no fim nós só percebemos a importância de um momento quando ele se torna uma lembrança.

Passou-se uma semana, desde aquele dia no quarto com George. Eu e Alex não discutimos mais, decidimos que o melhor e mais saudável para nós era darmos uma trégua. Durante essa semana, George terminou de tomar as doses quimioterápicas, então seu corpo estava fraco e ele estava mais cansado que o habitual. Ainda não contei para ele que Alex é seu pai, Alex me pediu para esperar até passar o transplante de medula que aconteceria amanhã.

Nesse tempo em que estou aqui no hospital, pude observar Alex como médico, se me perguntassem anos atrás qual especialidade médica ele escolheria... Pediatria não seria minha resposta. Sempre achei que ele seria cirurgião geral igual Meredith ou talvez ortopedista como Torres. Mesmo todos falando, ainda foi difícil acreditar que ele, o Alex que todos conheciam, arrogante e imaturo, hoje era um excelente pediatra. Isso provou no que eu sempre acreditei, ele sempre criou uma máscara de indiferença para afastar as pessoas, mas quem conseguia conhecer o verdadeiro Alex se apaixonaria como eu me apaixonei.

Estou parada na frente do quarto de George, encostada no batente da porta observando Alex que acalmava com toda a “paciência” a mãe de um paciente que faria uma cirurgia hoje à tarde.  Isso é claro fez ela se atirar em cima dele, se não fosse uma situação trágica eu riria da situação.

— Você é colírio para as mães solteiras. – Falo para Alex assim que ele aparece na porta do quarto.

— Por que você acha que eu escolhi a pediatria? – Ele pisca e eu reviro os olhos rindo.

— Mamãe? – George me chama no quarto, eu e Alex entramos juntos. – Eu quero uma salada de frutas.

— Eu vou pedir para buscarem uma para você. – Alex fala.

— Eu vou lá buscar, você pode ficar com ele? – Pergunto para Alex e George abre um sorriso.

— Claro, George ainda não terminou de contar a história do cavaleiro. – Alex pisca para George e se olharam cumplices.

— Tudo bem. – Sorrio, dou um beijo na testa de George e saio do quarto.

Todo dia Alex passa um tempo com George e eu saio para dar uma volta, além de caminhar ser bom para gravidez, é uma maneira dos dois se conhecerem. Decido ir até a lanchonete, vou aproveitar e comer um bolinho, estou com um desejo estranho hoje, acho que é a primeira vez que me dá vontade de comer bolo de chocolate com ketchup... Doido eu sei, mas é desejo. Assim que eu chego à lanchonete, como com todo o prazer essa mistura, noto o rosto de nojo do povo ao lado, mas não me importa, desejo é desejo. Compro a salada de fruta de George e volto para o quarto.

 Assim que chego ao quarto, sinto meu estomago embrulhar e todo o gosto da mistura vem em minha boca, corro para o banheiro e vomito tudo que tinha comido mais cedo. Levanto o rosto e vejo Alex parado na porta do banheiro me olhando, novamente uma onda de enjoou vem e ele segura meus cabelos para cima e eu vomito tudo que tinha no meu estomago.

— Eu estou bem. – Falo me levantando com a ajuda dele. – Foi só um enjoou.

— Você comeu alguma coisa? – Ele franze a testa, preocupado.

— Tive meu primeiro desejo hoje. – Sorrio.

— Ah é, o que foi?

— Bolo de chocolate...

— Isso não é desejo. – Ele revira os olhos.

— Com ketchup. – Completo como se fosse a melhor coisa do mundo.

— Eca. – Ele fala com nojo e ri. – Tá explicado o porquê do enjoou.

— Na hora estava gostoso, o que eu posso fazer? – Maneio a cabeça escovando os dentes. – Desejo é desejo.

— Grávidas. – Ele ironiza e sai do banheiro. Dou os ombros e volto a escovar os dentes.

George passa o restante do dia todo indisposto, ele recebe a visita de algumas pessoas e fica feliz com a presença da Dra. Bailey e Dr. Webber. Embora eu ainda esteja com muita azia, sempre aconselho minhas pacientes a seguirem seus desejos, mas nunca pensei que fosse tão ruim assim. Na gravidez de George quase não tive isso, minha alimentação era bem regrada, então não tinha esses enjoou com frequência.

Quando anoitece, Alex vem até o quarto ver como está George, eu estou ansiosa pelo transplante que ocorrerá amanhã e imagino que Alex também esteja. George está dormindo profundamente, há alguns dias ele foi transferido para um quarto especial, devido o seu sistema imunológico estar enfraquecido com as doses de quimioterapia, não que o quarto anterior não fosse seguro, mas todo cuidado é pouco.

Eu e Alex conversamos um pouco e meu estomago faz um barulho... Confesso que depois que passei mal mais cedo, eu não comi mais nada o restante do dia. Preocupado, Alex me convence a ir até a sala dos atendentes para comer alguma coisa e dar uma distraída. Ele manda um residente ficar no quarto olhando George. Como um pedaço de pizza que tinha lá e Alex fica me observando, sei que sentimentos antigos estão voltando, tento não pensar muito nisso, mas o cuidado e atenção que ele tem comigo e com George está dificultando as coisas.

Aos pouco a sala dos atendentes vai enchendo com nossos amigos que vieram nos fazer companhia no intervalo do plantão. Agradeço mentalmente, pois isso faz com que quebre o clima que estava surgindo entre nós. Primeiro veio Arizona, em sequencia Bailey, Dr. Webber e Owen. Com a presença deles, alguns que já tinham encerrados o plantão, como Jackson, Amélia e Maggie, chegam e também se reúnem conosco. Ter a presença de todos aqui me tranquiliza, sinto-me protegida, sei que independente de tudo, eu posso contar com eles. Aos poucos todos vão se sentando e conversando aleatoriamente, como tínhamos o costume de fazer.

*ALERTA DE SPOILER*

Nessa última semana, eu conheci a outra irmã de Meredith, Maggie, ela é bem agitada, se ela não falasse tanto e não fosse tão ansiosa, até poderia compara-la com Cristina. Reencontrei Owen, como sempre ele foi educado e demonstrou apoio. Fiquei feliz por ver a Amélia outra vez, trabalhamos juntas na clínica Oceanside Wellness Group, em Los Angeles, acompanhei de perto seu drama e recuperação da perda do filho. Quem diria que todos aqui gostam de Kepner, ela foi demitida assim como eu no quinto ano. Fiquei mais surpresa em saber que ela e Jackson se casaram, divorciaram e tiveram dois filhos, infelizmente o pequeno Samuel morreu poucos minutos depois do nascimento, devido a Osteogênese Imperfeita tipo 2, também conhecida como ossos de vidro, admiro a volta por cima que ela deu e fico feliz por ela.

— Este hospital parece um mausoléu. – Alex fala de repente, todos param de falar e o encaram.

— Por que diz isso? – Maggie o olha, depois de “mim” ela é uma das mais recentes nesse hospital.

— Todos que nascem aqui têm o nome de um morto. – Ele fala e todos param para pensar.

— Como assim? – Owen olha para nós, confuso.

— Olha, meu filho chama George e o da Bailey também. – Alex aponta para ela que estava comendo. – George O’Malley está morto.

— Meu filho chama Tucker George. – Dra. Bailey corrige com as sobrancelhas arqueadas e todos riem.

— Dá no mesmo.

Alex, sendo Alex.

— Os filhos da Meredith chamam Ellis Grey-Shepherd. – Alex continua falando. – Ellis Grey morreu.

— E Derek Bailey Grey-Shepherd. – Meredith completa e acabamos rindo. – Derek também morreu.

— Hey, ele tem meu nome e eu estou bem viva. – Bailey fala alto e levanta as mãos para cima como se tivesse rezando. – E quero continuar assim por muito tempo.

— Pelo menos minha filha não segue a tradição. – Arizona fala e todos olham para ela. – Sofia.

— Harriet também não. – Kepner se intromete.

— Deu sorte de ninguem morrer ou ter seu filho no meio de uma tragédia. – Alex fala sem se importar.

— Não foi “tragédia”, mas Harriet nasceu na mesa da casa de Meredith. – April fala e eu a olho surpresa. – Só que como foi Ben Warren que fez o parto, então...

— Escapamos dessa. – Jackson completa e acabamos rindo.

— Sem falar no nome do hospital Memorial Grey Sloan. — Alex fala pausadamente o nome enfatizando os sobrenomes.

— Lexie Grey e Mark Sloan. – Meredith encolhe os ombros. – Mortos também.

— Tem a Clinica Memorial Denny Duquette. – Eu falo e todos me encaram. – Ele também está morto.

— Fora os acidentes que aconteceram aqui, esse hospital parece um para-raios para tragédias. – Alex fala e mesmo sendo trágicos todos riem e concordam. Começamos a relembrar alguns pacientes e momentos que marcaram nossas vidas.

— Teve aquele caso da bomba relógio no paciente. – Meredith fala relembrando o que aconteceu no nosso segundo ano de residentes. – Dylan, o agente antibombas, explodiu.

— Depois teve o acidente de trem. – Alex fala e todos tentam se lembrar. – O caso que os dois pacientes ficaram atravessados pelo mastro de ferro.

Foi no nosso terceiro ano.

— Ah, eu lembro, Bonnie morreu e eu a vi na minha cabeça quando eu morri afogada. – Meredith fala se referindo ao acidente em que caiu no mar, teve hipotermia e quase morreu afogada.

Foi o acidente da barca.

— Não brinca com isso Meredith, quase perdemos você. – Dr. Webber franze a testa bravo e ela encolhe os ombros.

— Sem falar do atirador no hospital. – Bailey balança a cabeça e todos ficam em silêncio. – Onze pessoas morreram aquele dia.

Eu já tinha saído daqui quando isso aconteceu. Foi no sétimo ano.

— Charles Percy morreu nos meus braços. – Bailey lamenta.

— Reed Adamson levou um tiro na cabeça. – Kepner fala baixo. – Ela era minha amiga.

— Eu quase morri no elevador. – Alex dá os ombros como se não fosse nada. – Fiquei com a bala no meu corpo por dias.

— Não fala assim, Alex. – Falo olhando para ele. – Eu fiquei preocupada.

— Como assim? – Ele me olha confuso e todos me encaram esperando uma resposta.

Deveria ter ficado calada.

— Eu vim aqui depois do tiroteio e fui te visitar no hospital, mas você estava inconsciente.

— Como você soube? – Ele franze a testa.

— Lexie me ligou. – Falo e fica um clima estranho na sala.

— O que você...

— Nesse dia Derek foi baleado e eu tive um aborto. – Meredith interrompe Alex e todos olham para ela.

— O que? – Maggie parece chocada assim como eu.

— Cristina operou Derek com uma arma na cabeça e Meredith operou o Owen tendo um aborto. – Jackson fala.

— Cristina ficou louca depois do tiroteio. – Meredith continua.

— Cristina não ficou louca, só teve estresse pós-traumático. – Owen intervém.

— O que? – Fico confusa. – Cristina? Cristina Yang?

De todos nós, Cristina parecia um robô.

— Ela largou a cirurgia. – Alex fala.

— Estamos falando da mesma Cristina? – Abro a boca surpresa.

— E ainda foi trabalhar no bar do Joy. – Meredith ri junto com Alex.

Por essa eu não esperava.

— Mas o pior de todos foi o acidente de avião. – Arizona fala voltando às atenções para ela e todos concordam.

— Fiquei sabendo pelos noticiários. – Falo e vejo que eles se olham. – Não sei de todos os detalhes, o que aconteceu?

— Eu perdi a perna no acidente. – Ela levanta parte da calça e mostra a prótese.

— Nossa...

— Resumindo, eu perdi minha irmã, Lexie, Derek quase perdeu a mão, Cristina ficou em choque, Sloan foi resgatado com vida, mas morreu um mês depois, tendo um tamponamento cardíaco. – Meredith fala.

— Ficamos quase uma semana perdidos na floresta. – Arizona completa com um suspiro.

— Foi por isso que mudaram o nome do hospital? – Pergunto para eles. – Memorial Grey-Sloan.

— Na verdade, o hospital foi processado e quase faliu com as indenizações. – Owen fala relembrando do período em que foi chefe.

— Era para eu estar nesse avião. – Alex resmunga baixo e Arizona dá um chute nele com a cara fechada.

— Foi assim que compramos o hospital. – Meredith se vira para mim. – Com a ajuda da associação Harper Avery.

— Um hospital comandado por médicos. – Jackson fala e eu entendo, de fato, o que aconteceu.

— Nossa! – Fico chocada com as informações. – Realmente, essa parte não apareceu nos noticiários.

— Vocês estão se esquecendo do evento mais grave. – Todos olham para Dr. Webber que fala sério. - A tempestade no hospital.

— Qual tempestade? – Maggie pergunta preocupada. – O que aconteceu?

— Há quatro anos, Dr. Webber recebeu uma descarga elétrica e ficou internado. – Bailey fala sem muita importância e arqueia as sobrancelhas.

— O que foi? – Dr. Webber fala de forma autoritária. – Eu quase morri durante a tempestade.

— Por teimosia! – Ela cruza os braços. – Se recusando a colaborar com o tratamento.

— Heather Brooks também levou uma descarga elétrica e ela realmente morreu. – April recorda a todos.

— Eu entrei em um ónibus em chamas para salvar uma criança. – Jackson fala e April revira os olhos.

— Aquilo foi estúpido. – Ela maneia a cabeça irritada.

— Eu não...

— Eu tive meu filho nessa tempestade, numa sala de operação escura e sem energia com um residente. – Meredith interrompe outra discussão. – Tive que ensinar ele a realizar meu próprio parto.

— Meredith gosta das tragédias para ter os filhos. – Alex fala empurrando Meredith com o ombro, ambos se olham e riem.

Cumplicidade.

— Meu parto foi difícil, eu tive uma hemorragia e pensei que ia morrer. – Meredith fala e olha para mim, sei a mensagem por trás de suas palavras. – Dra. Bailey me salvou.

— Fiquei sabendo de uma explosão ano passado. – Falo mudando de assunto. – Como aconteceu?

— Um paciente estuprador fez uma médica e uma criança de refém tentando fugir dos policiais. – Dra. Bailey fala com a expressão abatida.

— Elas ficaram bem? – Um arrepio percorre minha espinha.

— Ela atirou fogo no homem e ele entrou num dos laboratórios com tanques de oxigênio, o que causou a explosão. – Maggie me explica como foi.

— Ela conseguiu salvar a criança, mas teve muitas queimaduras... Quase morreu no incêndio. – Jackson fala com pesar.

— Edwards tinha uma carreira brilhante, mas depois disso largou a medicina e foi embora. – Amélia fala pela primeira vez. – Dra. Stephanie Edwards.

Não a conheci, mas vi que ela foi uma heroína.

— Acho que todos nós perdemos alguém aqui no hospital. – Suspiro e todos balançam a cabeça.

— Adele morreu há cinco anos. – Dr. Webber fala e eu o olho com compaixão.

Não fiquei sabendo disso.

— Eu perdi meu pai há quatro anos. – Alex fala, procuro algum sinal de brincadeira, mas vejo que ele fala sério. - Jimmy Evans.

— Sinto muito. – Seguro a mão dele e ele a aperta em resposta.

— Teve o Sr. O’Malley também. – Bailey relembra. – Harold O’Malley.

Oh, George... Impossível não me lembrar de você.

— Não podemos esquecer-nos de Henry Burton, marido de Teddy. – Owen fala.

Também não cheguei a conhecê-lo.

 — De todos, eu posso ser considerada a mais ferrada. – Meredith fala e todos olham para ela. – Sou quase uma órfã nesse hospital.

— Meredith. – Maggie e Richard a repreende.

— Eu perdi minha mãe, minha irmã Lexie, minha madrasta, meu marido, quase perdi meu pai. – Meredith vai enumerando e todos vão acompanhando-a com a cabeça. – Até meu cachorro eu perdi com câncer.

— Meredith... – Alex fala e ela olha para mim.

— Desculpa. – Ela morde o lábio como tem o costume de fazer. – Sem falar que quase morri várias vezes nesses últimos anos.

Ela realmente ganha de todos.

O clima fica pesado e todos nós ficamos em silêncio, cada um relembrando as perdas que tiveram aqui. Do nada eu começo a rir e todos me acompanham, igual aconteceu no velório do George O’Malley... Ainda não consigo controlar minha risada nesses momentos trágicos. Aos poucos vamos parando de rir e ficamos em silêncio, resolvo quebrar o silêncio e com dúvida que tive desde que voltei então nada melhor do que saber o que realmente aconteceu.

— Por que Callie e Cristina foram embora?

— Cristina e Meredith brigaram por causa da indicação de Cristina para o prêmio Harper-Avery. – Alex fala e Meredith maneia a cabeça. – Ela ficou com ciúmes.

— Não fiquei com ciúmes. – Meredith revira os olhos.

— Jurava que ela ia ganhar aquele prêmio. – Falo com orgulho. – Foi fantástico o que ela fez.

— Cristina não ganhou o prêmio devido ao Avery. – Alex fala e todos olham para Avery.

— Eu não sabia disso. – Ele se defende.

— Conta outra... – Alex revira os olhos.

— Foi brilhante o que ela fez, mas por causa do relacionamento dela com a Fundação Harper-Avery e por ser uma das proprietárias do hospital ela não ganhou o prémio. – Owen me explica.

— Mas ela largou o hospital daqui por causa disso? – Pergunto e quem responde é Meredith.

— Na verdade, ela realmente foi embora porque recebeu uma proposta de comandar um hospital em Zurique, na Suíça.

— Adivinha de quem foi à proposta? – Alex fala sarcástico. – Burke.

Perai, Burke? Preston Burke?

— O mesmo Burke que deixou ela no altar? – Pergunto surpresa.

— Esse mesmo. – Meredith confirma e vejo que Owen ficou incomodado.

— E Callie? – Todos ficam em silêncio e olham para Arizona.

— A médica que matou Derek veio fazer residência aqui no hospital. – Meredith fala e eu arregalo os olhos. - Dra. Penny Blake.

Oi?

— O que isso tem haver com Callie? – Pergunto confusa.

— Ela e Callie foram embora para Nova York juntas. – Arizona responde.

— Como assim? – Olho para Arizona e vejo que ela fica sem graça.

— Elas tinham um relacionamento amoroso. – Alex responde no lugar de Arizona.

— Perai, a Callie é gay? – Estou bem confusa, todos confirmam com a cabeça. – Eu e Callie brigamos por causa de George.

Eu arruinei o casamento deles.

— Callie descobriu que gostava dos dois lados. – Alex resume do jeito dele.

— Izzie. – Arizona fala pegando minha mão. – Eu e Callie nos casamos um ano depois que você foi embora.

— Me desculpa Arizona, não fiquei sabendo.

— Eu e a Callie tivemos uma linda filha. – Ela sorri orgulhosa. – Mas biologicamente, Sofia é filha de Callie e Mark Sloan.

— Nossa, que confusão. – Comento e todos nós começamos a rir, não demorou e todos começaram a ser chamados na emergência.

Realmente aconteceram muitas coisas enquanto eu estive fora.


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Notas finais do capítulo

Boa noite ♥

Assisti e re-assisti várias vezes as temporadas, quis fazer esse capitulo relembrando um pouco a serie. Sou apaixonada nas primeiras temporadas, confesso que depois da décima, dei uma desanimada. Acho que os primeiros personagens fizeram a série brilhar.

Espero que gostem do capitulo. Até o próximo!!
Boa leitura :*



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