Querido diário se alguma vez na vida o destino lhe pregou uma peça, você não conseguiria acreditar, bem esse cara sou eu. Quando John disse o meu nome, eu não sabia se fica feliz ou triste ao mesmo tempo. 

Todas as meninas da minha sala ficaram chateada e os garotos pulavam de alegria de ver a cara de tristeza de toda elas.

 - Eu não acredito que você vai fazer o trabalho com John, eu quase morri de rir de ver a cara daquela vadias desesperadas.

Aquele dia tava sendo chato, algumas meninas da sala ficaram na hora do intervalo vieram conversar comigo se não queria trocar de parceiro, eu disse para elas que isso não depende só de mim, que tinha que ver com John também.

Mas por incrível que pareça, ele não queira trocar de parceiro, John veio depois do intervalo conversar comigo. 

— Você não quer ir em casa depois da aula para gente conversar sobre o trabalho.

Eu não sabia o que responder naquele momento, tinha tantas coisas rodando na minha cabeça, que acabei falando sim, quando eu queria dizer não.

Na sala de aula parecia que tudo me deixava nervoso, em algumas horas eu estaria indo embora com John e passaria uma tarde sozinho com ele.

 - Você parece muito nervoso.

 - Acho que é impressão sua. 

— Você se deu bem no trabalho da professora Maria, pode não parecer John é muito inteligente. Algo totalmente diferente dos amiguinhos dele. Os pais dele são bastante rígidos nos estudos. A família de John mudou para cidade faz 6 anos, a família dele veio do EUA.

Quando ela falou isso, logo pensei enquanto temos algo em comum, ambos morávamos em outro lugar e acabamos mudando para essa cidade.

Não sei porque, mas me senti mais próximo dele.

Eu queria enrolar um pouco na hora de ir embora, mas John parou na frente na minha mesa e disse:

 - Pronto para diversão.

No caminho da casa dele, eu não sabia muito o que falar, diferente dele, eu não sou popular e não tenho tantas histórias para contar de onde eu morava. 

— Bem que Roberta disse que você não é muito de falar e que sempre tá viajando no seu mundo.

Queria saber o que a Roberta fica falando algumas vezes pelas minhas costas, principalmente para o garoto que eu sou apaixonado. 

— Não sei se fico viajando no mundo da lua, as vezes gosto de pensar bem no que eu vou falar. 

— Isso é bom, evita muito falar merda. Está certo você.

Durante a nossa caminhada até a casa dele, ele foi falando do pai dele e do tempo que eles moravam no EUA, quando chegamos na frente da casa dele, fiquei um pouco de ver a casa dele, bem que eu suspeite que ele morava no bairro mais chique da cidade, mas não pensei que fosse uma mansão.

 - Bem vindo a minha casa.