Cut escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Crime e Castigo


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/7mveYtonwP4-Renesmee quebra a linhagem de Caius
https://youtu.be/bAzOOt-MMtU-Renesmee trás Irina de volta.
https://youtu.be/a0Yt-RhQGZI-Renesmee mata Aro.



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P.O.V. Caius.

Não sei onde estou. Estou preso numa sala, uma sala do Castelo de São Marcus e Aro estava comigo.

—Onde estamos?

Ela apareceu. A híbrida Cullen e nos esclareceu.

—Estão presos. É uma prisão mental. Aproveitem o show.

Então, ela sumiu.

P.O.V. Alec.

Eles estão inconscientes! Vampiros não ficam inconscientes.

—O que você fez com eles?

—Relaxe, eles vão ficar bem. Vocês vão me agradecer.

Haviam velas espalhadas por todos os lugares. Os Mestres Aro e Caius estavam dentro d'água.

Então, apareceu uma mulher.

—Eu vou invadir essa prisão mental e acabar com você.

—Boa sorte.

A mulher logo sumiu.

P.O.V. Aro.

Apareceu uma mulher.

—Rápido, achem o que representa vocês aqui.

—O que?

—Há uma âncora trancando vocês aqui. Algo que os representa. É por isso que vocês não conseguem sair. Me digam o que é.

Um corte se abriu na garganta de Caius.

—Caius!

—Já começou.

Então, a minha garganta foi cortada.

—Foco. O que representa vocês aqui, me mostrem.

—O Rei.

—O cavaleiro.

—Os reis ou os cavaleiros? Vocês precisam decidir. Agora.

Então apareceu uma mulher, uma vampira.

—Que perfeito. Mesmo nesta hora crucial, a sua ignorância os cega. Mesmo se jamais aprendam com os seus pecados, pelo menos vão morrer por causa deles e eu posso assistir de camarote.

—As rainhas. As mulheres que magoamos e traímos nos representam.

P.O.V. Aro.

Eu acordei primeiro. Tentei ataca-los, mas eles me seguraram.

—Aguentem firme, estou quase acabando!

Caius acordou em seguida e avançou sob a Cullen.

—Não! Você já teve a sua chance!

Ela o colocou de volta na água e os vampiros que Caius criou e o próprio Caius começaram a agonizar. Havia algo nas veias deles.

Eles gritavam como se algo os queimasse por dentro. Então, os gritos cessaram.

—Acabei. Consegui. Eu quebrei a linhagem.

—Caius.

—Eu senti eles indo. A minha linhagem, está quebrada.

—Preciso do último ingrediente.

—Que ingrediente?

—Tia Kate, tia Tânia. Mãos sob o frasco e palmas pra cima.

Ela cortou as palmas das mãos de Kate e Tânia, fazendo-as sangrar e coletando o sangue.

—Pronto. 

A híbrida se ajoelhou no meio dos desenhos.

—O sangue de duas irmãs e as cinzas de outra. O sangue de duas irmãs e as cinzas de outra.

Ela misturou o sangue ás cinzas e recitou o que imaginei ser um feitiço e então...

—Irina?

—O que aconteceu? Como eu... estou aqui?

—Graças á mim. A sua falsa criança imortal. Nos traia outra vez e eu te mato, eu despedaço a sua alma. Entendeu?

—Sim. Eu entendo.

—Meu Santo Deus!

As irmãs Denali se abraçaram enquanto nós ficávamos sem fala.

—Entendeu agora mané? Completamente invencível. E ela é com certeza mais poderosa que a outra. A garota trás os mortos de volta a vida e move cidades com a mente.

A Cullen desmaiou e os pais a levaram embora.

Os Denali também seguiram seu caminho. Quando chegamos á residência dos Cullen ela já estava consciente. Estava sentada numa cadeira, os móveis estavam levitando, coisas se movendo sozinhas, a água do filtro se revolvendo.

—Eu sabia que viriam.

—É claro.

—Eu vim para lhe ajudar. Levá-la para casa.

—Eu estou em casa.

—Aro acredita que seus poderes são grandes demais para você controlar.

—Edward...

—Os seus joguinhos mentais não vão funcionar mais Aro.

—Você quer me controlar?

—Não.

—Sim. Quer sim.

—Não. Só quero ajudar.

—Me ajudar? O que há de errado comigo?

—Absolutamente nada querida. Você é perfeita.

—Edward! Pare!

—Não. Desta vez, não Carslile. Está mais do que na hora deles provarem do próprio veneno! Eles mataram Irina, ameaçaram nossa família! Ele tem medo de você, Princesa. Você é um perigo para ele e para o Clã dele.

—Eu quero te ajudar.

Peguei a mão dela.

—Não entre na minha mente!

As portas todas se fecharam, nos trancando aqui dentro.

—Olhe para mim, Renesmee. Posso lhe ajudar, olhe para mim.

—Não entre na minha mente! Na minha mente não vai entrar!

Ela me lançou longe com seus poderes telecinéticos.

—Acho que você devia escutá-la!

—Tem que confiar em mim, você é um perigo para todos e para si mesma, mas eu posso lhe ajudar!

—Não! Não! Você não quer me ajudar! Quer me controlar! Quer me usar para obter poder!

—Renesmee, deixe-me entrar!

—Cara, para com isso.

P.O.V. Félix.

Nós estávamos dentro da casa. E era como se houvesse um tornado lá conosco. Aquilo era obra dela.

—Mestre, pare!

Então, Mestre Aro começou a levitar. Os olhos da híbrida ficaram daquele jeito, aquelas feições monstruosas. Ela olhava para o Mestre Aro com puro ódio.

—Não Renesmee! Renesmee!

Gritou Carslile tentando impedi-la, mas foi em vão.

—Eu não permito que ninguém me controle.

Então, o Mestre Aro explodiu. Ele foi desintegrado.

Renesmee se pronunciou, falou olhando diretamente para nós.

—Machuquem a mim ou a minha família outra vez e serão os próximos. Á começar por você, Caius. Você é aquele a quem eu mais odeio.

A casa caiu toda no chão, ficou destruída. Só sobrou a cadeira onde ela estava sentada.

O pai se aproximou dela.

—Vem querida. Vem, vamos sair daqui.

Ela parecia estar em estado de choque, então permitiu que o pai a amparasse e a levasse.

—Essa menina vai nos acabar. Se ela matou Mestre Aro só com um olhar, imagine o que vai fazer com o resto de nós?

—Se tem que culpar alguém pela morte do Mestre Aro somos nós. Nós a ofendemos profundamente.

—Como pode dizer isso Alec?!

—É verdade Jane. Nós abusamos do nosso poder, dizimamos clãs inteiros, clãs que sabíamos que eram inocentes. Quando ela ainda era criança, me ensinou algo que a mãe dela lhe ensinou. Me disse que mais cedo ou mais tarde tudo volta, que um dia um de nossos tiros sairia pela culatra, um dia encontraríamos um inimigo, um adversário que não poderíamos vencer. Que um dia os papéis se inverteriam e nós estaríamos á mercê de alguém. Mas, acho que ela não imaginava que esse alguém, seria ela.

—Não pode estar falando sério!

—Muito sério Demitre.

—Eu estou me sentindo tão mau. Acho que vou desmaiar.

—Desmaiar?

—Estou fraco. O que quer que ela tenha feito comigo... me deixou enfraquecido.


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