Cut escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Família é pra isso


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/Ya3JtGi1WEE-Renesmee enfia a cura pela goela de Caius.



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P.O.V. Eleazer.

Os Cullens vieram para a nossa casa.

—O que houve?

—Renesmee matou Aro e destruiu nossa casa no processo. Ele tentou invadir a mente dela e... ela não gostou.

A menina ficou catatônica por algum tempo. E logo, os Volturi estavam na nossa porta.

—Onde ela está?

—Estou aqui. Agora somos só você e eu Caius. Á menos que ache que não consegue dar conta?

—Eu vou acabar com a sua raça. Ninguém interfere!

—O mesmo.

—Meus parabéns pela sua formatura.

—O que é que você quer, desgraçado?

—Vou te confessar que estou tendo um dia muito ruim. E começou quando você fez aquele seu feitiço em mim.

—Claro, porque Caius não consegue se satisfazer com a imortalidade.

—Eu mereço tudo. Porque eu jamais tive uma formatura ou um baile ou uma vida. Mas, você teve.

Caius deu uma cabeçada nela.

—Você tem absolutamente tudo e não é porque é uma boa menina e merece a felicidade, é porque você roubou a minha!

—Você é louco! Eu roubei sua felicidade? Você matou a minha tia! Já era infeliz muito antes de eu nascer!

—Eu admito, foi maldade. Crueldade.

Eles se atracavam, foi uma briga violenta. Renesmee estava no chão e Caius a estava chutando e batendo nela.

—Eu não tenho nada, mas vou mudar isso.

—Você chuta quem já está caído no chão? Cadê a sua honra?

Caius a ia matar, mas ela enfiou algo na boca dele, forçando-o a morder e a engolir.

—Tenha uma boa vida humana, Caius.

—Uma boa vida humana?

—Ai. Nossa, o que foi isso?

Todos nós olhamos abismados. Caius Volturi... era humano.

—Meu Santo Deus!

—Você conseguiu. Conseguiu! Replicou a fórmula da cura!

—Sim. Eu consegui.

—Pode fazer pra mim?

—Eu não preciso.

Ela agarrou Caius.

—Levanta cretino. Só por mera curiosidade, á quanto tempo você foi transformado?

—Uns dois mil anos.

—Jura?! 

Ela o atirou aos pés de Rosalie.

—Vai lá tia Rose. Manda ver. Bebe tudo.

—O que? Mas, eu não...

—Você quer ser humana ou não?

—Sim. Eu quero.

—Então para de falar e bebe o sangue dele!

—Eu sinto muito, mas... eu tenho que ser curada.

Jane tentou usar seu dom em Rosalie, mas falhou. Rosalie sugou o sangue de Caius.

—Eu... me sinto... diferente.

—Pronto. Você é humana agora. E você? Caius. Bom seus cabelos já começaram a ficar grisalhos, logo seus dentes vão começar a cair, seus órgãos vão começar a falhar... em resumo, você não vai durar o resto do dia.

—Sabia que isso aconteceria se eu, me alimentasse dele?

—É claro que eu sabia. Eu fiz experiências em vários vampiros até conseguir replicar a cura e depois disso também. Os mais velhos, quando a cura sai do organismo deles, eles morrem de velhice. O tempo de vida deles volta com força total, tira o atraso. Uma vampira de quatrocentos e cinquenta anos, levou três dias pra morrer.

—Sua... diaba.

Caius começou a vomitar os dentes, seus dentes apodreceram e caíram.

—Tenha uma boa morte Caius.

Logo Caius, caiu morto.

—Minha nossa senhora!

—Eu sei. Um dos rostos que geraram milhares de duplicatas...acaba de morrer.

P.O.V. Elijah.

Eu cheguei e havia um homem morto. O corpo estava apodrecido, mas eu reconheci a face. Era o Mestre Caius.

Cheguei bem a tempo de vê-la, segurar o rosto do vampiro, Alec, ela correu os dedos pelos cabelos dele.

—Você vai ficar bem. Acabou agora.

Eu a vi beijá-lo. 

—Você matou a nossa família e diz que vamos ficar bem?

—Sua família? Eu não matei a sua família, eu matei os seus opressores. Os seus senhores.

—Eu ainda estou aqui.

—Bem lembrado.

Com um movimento de sua mãe o vampiro pegou fogo, de dentro pra fora.

—Pronto. Vocês estão livres agora. Sem Mestres. Podem fazer suas próprias escolhas, podem escolher como vão usar seus poderes, para que, em quem, podem escolher como vão se alimentar, o que vão vestir, onde vão viver. Talvez, arrumar um namorado ou namorada. 

—Renesmee...

Ela o abraçou e sussurrou no ouvido dele:

—Eu vejo nos seus olhos, você vai ficar bem.

P.O.V. Alec.

Eu senti o cheiro das lágrimas nos olhos dela. Ela me soltou e voltou a entrar na casa.


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