Guilda Do Alvorecer: O Reino Caído escrita por Mandy, TenshiAkumaNoLink


Capítulo 2
Capítulo 1 - A Vila Dos Mestiços - Marian


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Só pra ajudar vocês a se situarem, todo capítulo muda o narrador. O nome do narrador é o nome do lado do nome do capítulo.
Um abraço e boa leitura!



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Após a “Grande Queda”, os sobreviventes de Isalys se refugiaram em Mytra, o reino vizinho aliado, e formaram a Guilda Do Alvorecer. Essas pessoas construíram um acampamento escondido por magia, localizado na Floresta Das Trevas, e o nomearam Forte Dyron. A Floresta Das Trevas é uma imensa, escura e sinistra floresta, que atravessa Isalys, Mytra e Tellus, tomada por uma energia mágica que causa coisas realmente muito estranhas, e que se você não souber alguns truques - que todos nós da guilda conhecemos - você certamente vai andar em círculos. Por conta disso, é o tipo de lugar que a maioria das pessoas, em sã consciência, iriam querer ficar longe, tornando-a o lugar perfeito pra construir uma base sem chamar atenção.

Somos liderados pelo Primeiro Comandante Volken, um sábio e velho guerreiro que costumava ser um dos cavaleiros do rei. Ele foi um dos responsáveis pelo rápido e discreto desenvolvimento da guilda. Ensinou pessoas comuns a lutarem, convenceu o rei de Mytra a nos apoiar(mas não explicitamente, para que Vorsêris não encarasse isso como provocação), fez acordos com mercadores, clérigos, magos para troca de recursos, reuniu simpatizantes da causa e pessoas desesperadas por um prato de comida e um teto sobre as cabeças que se dispusessem a trabalhar conosco em troca disso,  e tornou Dyron uma base quase autossuficiente em um período muito curto.

Atualmente fazemos alguns trabalhos como mercenários, resolvemos problemas para o rei de Mytra em troca de sua ajuda, além de ficarmos atentos às atividades de Vorsêris e estarmos à procura do herdeiro do trono, predestinado a trazer o equilíbrio à Isalys novamente. O que venho a relatar se enquadraria no terceiro tipo de trabalho que citei.

Durante dias e dias o grupo formado por mim, Marian, meu antigo tutor de esgrima, Byron, minha irmã, Milene, e mais alguns amigos e colegas, Anette, Keiran, Serena e Henry e Bear, viajávamos ao longo do sul de Mytra em uma missão. Vorsêris, mesmo que ainda afirme manter a trégua selada a quatorze anos de pé, recentemente começou a se mexer novamente e ter atitudes suspeitas. Recentemente alguns dos nossos desapareceram, e tudo indicava que eles estavam por trás disso.

Nós seguimos eles por dias, eventualmente perdemos seu rastro, mas felizmente agora estávamos seguindo o rumo certo, creio eu. Hoje durante a manhã, quando o sol começava a aparecer no horizonte, três dos nossos, Milene, Serena e Henry, foram mais adiante investigar, enquanto os demais(incluindo eu) ficaram responsáveis de organizar o acampamento na floresta. Após erguer acampamento, comemos parte dos nossos suprimentos, e os que fizeram o último turno de vigia, Anette e Keiran, dormiram, enquanto eu e Bear fazíamos a vigia.  

Tecnicamente, era pra Byron vigiar também, porém ele passou o tempo todo enchendo a cara com bebida que comprou no nosso último local de parada. Após perder toda a família na guerra, o velho guerreiro cedeu ao alcoolismo e acabou virando um sujeito um tanto resmungão e amargurado com a vida, me contou Comandante Volken certa vez, mas ele não é má pessoa.

— Eu acho... que você talvez devesse parar de beber, Byron. - Falei puxando a garrafa de cerveja da mão dele. - E se concentrar em criar uma tática que preste.

— Deixa de ser chata, garota. Me devolve isso. - Falou Byron, tentando pegar a garrafa de mim, mas eu simplesmente a deixei cair e se espatifar no chão.

— Não mesmo. Eu já disse para você largar esse vício umas mil e quinhentas vezes. Agora vai lá lavar esse rosto, e tome isso. - Falei, entregando para ele um frasco de uma poção para amenizar os efeitos do álcool. Ele pegou, fazendo uma careta.

— Ugh.  - Disse ele com cara de nojo, olhando para a poção. - Com quem você aprendeu a ser tão intrometida?

— Com você, mestre. - Retruquei, e dei um sorriso debochado. Dei as costas para ele e vi Bear, afiando a espada. - Serena, Henry e Milene devem voltar em breve da busca por informações. Estou curiosa para saber o porque é que eles se deslocaram nesta direção. Aqui não é perto da Vila Dos Mestiços, Ignikor? Eles estão tentando morrer? É loucura ir até lá!  

— Provavelmente estão. - Respondeu Bear, com o olhar distante e preocupado. Bear, é um sujeito de 45 anos, de pele negra, olhos castanhos(um deles com uma cicatriz), com cerca de 1,90 de altura, porte físico forte. Ele tinha cara de brabo, mas era uma das pessoas mais amáveis com quem tive o prazer de conviver. Ele me ensinou algumas coisas quando cheguei à Dyron, e sempre tratou a mim, Henry e Serena, como se fôssemos seus filhos. Bear não é seu nome real(ele não é de Mytra, e seu seu nome é quase impronunciável pra nós, então o apelidamos assim por ser forte e grande como um urso. Apesar de geralmente usar armadura pesada, nessa missão ele estava usando uma armadura de couro toda remendada por conta dos ajustes que foram necessários para ele entrar nela.

Me sentei ao seu lado e falei:

— Você parece preocupado. O que está pensando? É sobre isso?

— Essa vila, se fosse tomada, seria um ponto estratégico extremamente favorável para o inimigo. É a única passagem ao sul de Kaern, que liga Mytra à Vorsêris, e é um local chave para defesa de Mytra.

— Acha que Vorsêris pode ter tomado a vila e se estabelecido ali? - Indaguei, incrédula. Pra mim parecia algo bastante irreal.  

— Sim, e é difícil chegar notícias dali para o resto do reino, já que os mestiços são conhecidos por serem desconfiados e ocasionalmente agressivos com estranhos.

— Me lembro quando capturaram um mercador idiota que tentou passar por ali e o deixaram amarrado por uma semana por acharem que ele era alguém mal intencionado.  

— E tem algumas histórias ainda piores. - Murmurou Bear.

— Mas como eles poderiam ter tomado a vila? Quero dizer… os tomos arcanos falam que eles têm escamas de dragão pelo corpo, muita força física, e que alguns até cospem fogo. Não seria fácil derrotar alguém assim...

Bear riu e disse:

— Ah, criança, nem sempre os livros dizem a verdade. Já conheci um, o Kyurem. Ele não cuspia fogo, mas era muito mais forte do que as pessoas como nós, e devia ter uns dois metros de altura, e seu corpo era parcialmente coberto por escamas levemente avermelhadas. O resto da pele era branca, tinha uma cauda enorme e grandes olhos vermelhos de dragão, uma mandíbula de dar medo e um longo cabelo vermelho fogo. Mas isso já faz um bom tempo.

— Oh, entendo. - E ponderei sobre isso enquanto observava os gravetos lentamente virando cinzas na fogueira.

Nesse momento, ouvi um som dos cascos dos cavalos, e ao virar-me, noto a chegada de Serena, Henry e Milene. Seus rostos possuíam um olhar de certo cansaço e medo:

— Por onde vocês andaram? - Disse em alto e bom tom. - Se vocês demorassem mais, eu iria atrás de vocês. Eu estava morta de preocupação. Vocês não chegaram perto demais, chegaram? Seria um problema se fossem pegos.  

— Sabemos muito bem disso Marian. Mas acredite, não corremos mais riscos que o necessário, e os que corremos, realmente valeram a pena. Você se preocupa demais, irmãzinha. - Respondeu minha irmã mais velha, Milene. Ela era uma moça alta de 31 anos, com traços angulares, pele muito pálida, lábios finos e com profundos olhos verdes que intimidavam a maioria. Ela é uma assassina que geralmente trajava uma armadura de couro preta que lhe dava proteção sem atrapalhar sua mobilidade e furtividade, e sempre empunhava duas adagas(geralmente imbuídas em veneno). Apesar de termos a mesma cor de pele e cabelo, as pessoas quase não acreditam que somos irmãs, pelo resto do conjunto e nossas personalidade e valores absurdamente diferentes.

— Do que você está falando? - Perguntou Bear confuso.

— Descobrimos onde estão presos os membros da Aliança capturados, além de outros cativos claro. - Disse Henry, nosso pequeno prodígio. Um dos cérebros mais brilhantes, geralmente não levado à sério por ser muito novo. Desde muito pequeno se interessou por magia e por construir coisas, e aprendeu a manipular matéria com magia pra criar desde explosivos à artefatos mágicos. Ele é o que chamamos aqui em Mytra de “engenheiro”. Aos seus 17 anos, já criou tantas coisas que nos salvaram em missão. No entanto, muitas vezes é diminuído por alguns dos nossos colegas por ser de longe o pior em combate direto. Ele não tem muita força física, é baixinho pra sua idade (com seus 1.61 de altura), e tem carinha de uma bebê e olhos castanhos grandes. Suas roupas são sempre casuais, geralmente verdes e marrons, e está sempre com sua mochila, seu cinto de ferramentas e uma espécie de óculos estranho de proteção. Nosso baixinho (que ele não me escute chamando-o assim), é certamente um dos nossos aliados mais promissores, quer alguns reconheçam ou não.

— Ótimo! - Respondi, com certo contentamento com a informação passada. - E onde eles estão?

— Infelizmente, estão para serem executados daqui a três dias. - Disse Serena, melancolicamente. Serena é uma jovem de 18 anos, de pele negra, olhos castanhos grandes, e rosto arredondado. Ela é uma maga especializada em necromancia que ainda está aprendendo a trabalhar seus poderes. Essa era sua primeira missão, e passou por coisas demais ao longo dela.

— Ao que parece, tudo ocorrerá na praça da vila. - Disse Milene, séria.

— Então temos que agir rápido...Só um instante...os mestiços...eles são super desconfiados, eles não iriam deixar eles estarem ali na vila. - Falei.

— Aí é que está o problema maior. Os vorsêrianos tomaram a Vila. Os líderes dela foram feitos reféns. - Disse Milene. - Alguns deles foram escravizados e estão sendo forçados a construírem uma espécie de muralha. Ao que parece eles querem formar uma base militar bem forte em um ponto bem estratégico. E é bem visível: A trégua está no fim.

— O que poderíamos fazer? - Perguntou Serena.

— Aquele conhecido meu, que eu mencionei, o Kyurem, ele é um dos líderes da Vila Dos Mestiços. - Disse Bear.

— Qual é o seu plano? - Indaguei.

— Talvez, se conseguirmos fazer algo para resgatá-lo, ele possa reanimar o moral da vila e colocar os mestiços do nosso lado.

— Só que como é que vamos fazer para resgatá-lo? - Indagou Serena.

— Aí já é um problema. - Bear olhou para Milene e perguntou. - Milene, nossa infiltradora, tem alguma ideia?

Minha irmã pegou um graveto e começou a desenhar no chão.

— A Vila tem penhascos pelas duas laterais. Nós estamos ao norte do primeiro acesso à ela, o outro acesso fica ao sul, e termina na fronteira. No acesso norte, está em estágio inicial a construção de uma muralha. Nos penhascos, tem homens do inimigo e armadilhas prontas para jogar imensas pedras sobre os mestiços se eles resolverem se revoltar. Em outras palavras, se causarmos uma revolta lá embaixo, morremos. Se acabarmos com eles em cima, eles reagirão embaixo, e teremos problemas também.

— Então, qual a alternativa? - Pergunto.

— Teremos que nos dividir. - Falou Milene. - Eu não gosto muito dessa ideia, mas é a única que eu consigo pensar. Libertaremos os nossos, e usaremos a força deles para tomar o meio. Mas não podem agir muito antes dos que estiverem nos penhascos, ou pedras irão rolar…

— Onde e como estão presos os membros da Guilda Do Alvorecer? E os líderes dos mestiços?

— Os nossos estão em celas próximas ao acesso norte, junto dos suprimentos. Já os líderes, no acesso sul.

— Se eles estão em celas, precisaremos das habilidades do Henry ou da Milene para libertá-los. - Digo. - Lá em cima, eu e Serena seremos necessárias. Keiran e Anette vão por baixo com você e Henry. Bear não vai passar despercebido, o ideal é ele aguardar libertarmos os outros ou usarmos magia de invisibilidade. E Byron… - Olho para ele. - Você ao menos tem condições de ir?

— Sim. - Respondeu ele, de mau humor.  

— Você vai por cima, pelo leste da vila, comigo. Talvez você deva ir com com Serena, pelo Oeste da vila. Henry, Milene, Keiran e Anette por baixo. - Digo, por fim. - Alguém acorde os dois, precisamos nos organizar para agir. Eu e Serena mandaremos um sinal discreto quando possível.

— E quanto aos nossos cavalos? - Indagou Byron.

— Vamos levá-los para algum lugar que fiquem escondidos. - Falei.

— Ahn, Marian? - Perguntou Serena.

— Sim?

— Como podemos tomar a parte de cima? Usando Feitiços de imobilização?

— Acho que é uma boa ideia. - Respondi. - É quase certo que nos verão lá em cima, então precisamos imobilizá-los antes que possam alertar os inimigos ali embaixo e fazer qualquer coisa. Ou também podemos usar feitiços de invisibilidade, mas uma hora eles vão perceber que algo está errado, e feitiços de imobilização poderão ser necessários.

— Certo.

— Boa sorte.

— Para vocês também.

—______________________________________________________

    Demoramos, mas conseguimos fazer a subida através de uma estrada suspeita à beira do precipício. Eu nem queria saber o que aconteceria se caíssemos, então evitei olhar pra baixo pra não me intimidar. Lancei sobre mim e Byron um feitiço de invisibilidade quando estávamos quase no fim do percurso, para assim conseguirmos chegar perto do inimigo despercebidos. Mesmo estando invisível aos outros, ele ainda era visível por mim, por eu ser a lançadora do encantamento, e ele sabia onde eu estava pois segurava minha mão.

Havia cerca de dez homens por ali, uma carroça de suprimentos, além algumas poucas barracas. Alguns desses homens estavam sentados ao redor de uma fogueira, outros perto das armadilhas, e um vigiava os suprimentos.

— Mas que tédio. - Disse um dos soldados. - Nada acontece, e esses mestiços nojentos trabalham cada vez mais devagar. Mais rápido seus imprestáveis! É somente para isso que vocês servem, serem escravos! - Disse enquanto chicoteava um mestiço que carregava uma enorme pedra, que caminhava em direção à descida íngreme pela qual eu e Byron vínhamos.

Mas que malditos. - Sussurrou Byron com indignação. Estávamos longe o suficiente do homem para que ele não nos ouvisse, então não chamou atenção indevida. - Se não fosse uma missão em que eu preciso ser imperceptível, eu já teria assassinado esses desgraçados eu mesmo.

Eu vou usar um velho truque da minha irmã, e eliminarei o vigia dos suprimentos, que é o mais fácil e tá mais escondido. Quanto menos suporte eles tiverem, melhor.— Sussurrei.

Mais alguma ideia?

Precisamos eliminar os caras perto das armadilhas. Acho que posso dar conta disso com o mesmo método, mas os soldados perto da fogueira perceberão que algo está errado. Consegue segurá-los nesse estado?

Deixa comigo, não vai ser difícil cuidar deles, e a pior parte da bebedeira já passou.  

Está certo, então. Seja discreto.— Sussurrei, por fim.

Discretamente me aproximei do vigia dos suprimentos. O vagão de suprimentos não estava longe de nós, e o vigia ficava num ponto, que pelo ângulo, ficava invisível aos olhos dos que estavam na fogueira. Ele caíra no sono, então foi um alvo fácil. Peguei uma agulha com um veneno letal e cravei nele. Ele acordou e arregalou os olhos, seus lábios se abriram sem emitir nenhum som, e perdeu a consciência novamente.

Havia um homem do lado de cada armadilha, e silenciosamente fui até o mais próximo e cravei outra agulha em seu pescoço. O cara na outra armadilha viu o amigo cair e disse:

— Joffrey? Está tudo bem? - Ele começou a andar na nossa direção, e quando ele se abaixou do lado de Joffrey, eu aproveitei pra lhe aplicar o golpe fatal.

Claro que isso chamou a atenção de um dos homens na fogueira.

— Mas o que… houve? - Disse um barbudo de vermelho olhando na direção das armadilhas.

Outro, que tinha ido buscar algo na carroça de suprimentos, veio exasperado, dizendo:

— Jack está morto. Eu não faço ideia do que aconteceu, mas foi recente, o corpo ainda está quente.

— Mas o que diabos está acontecendo!? - Exclamou um baixinho de cabelo preto, que apontou para as armadilhas.

Aproveitei o tempo em que eles ficavam parados em choque, pra sair dali. Não tardou muito pra Byron decapitar um e acertar outro com uma estocada, deixando-os confusos, tentando travar uma batalha contra um “soldado invisível”.

O inimigo tentou manter uma barreira de escudos, e fazer um círculo fechado de costas uns pros outros, mas até conseguirem se organizar, eles já estavam reduzidos a três homens, um com lança e dois com machados. Byron não ia conseguir derrubar esses três dessa forma, então gritei:

— Saia daí! - Reunindo minha mana, disse a palavra de poder - Flamma! - fazendo uma chama sair de minhas mãos e atingir os inimigos, dando fim a luta.

Por fim, cansada, eu disse:

— Revelare. - Dissipando nossos feitiços de invisibilidade. - Você está bem?

— Vivo, mas um pouco chamuscado. - Retrucou ele, mais emburrado que o normal. - Quando você falou “flamma” eu achei que viraria carvão.

— Eu não causo mais acidentes mágicos como antes, você sabe disso. - Falei aborrecida.

— Mas continua instável, Marian. Aprender a controlar melhor não quer dizer muito com você sendo um mago selvagem, sabe disso, não? Pelo amor dos deuses, evite explosões perto de mim.

Com meu orgulho um tanto ferido, eu tinha que admitir que era verdade. Magos comuns aprendiam a controlar com "pouco" tempo de treino(algo como meses, ou na pior das hipóteses, uns dois anos). Eu com quase oito anos de estudo e prática, volta e meia causava desastres. Eu sou um perigo até mesmo pra mim.

Eu devo ter deixado passar que estava chateada através de minha expressão, porque ele me olhou de forma terna, e me disse:

— Oh, criança, eu não pretendia ser duro. Eu sei que você tem potencial, mas é melhor evitarmos coisas do tipo pela segurança de todos, inclusive a sua. A Ordem dos Magos não está muito satisfeita com uma maga selvagem andando a solta por aí, e eles querem a menor desculpa pra acabar com você. - Ele respirou fundo e disse. - Espero que isso não chame atenção demais.

— Bem, já é o sinal que fiquei de dar ao Henry. Vamos, é melhor começarmos a descer. - Disse deixando de lado meu orgulho ferido e dando atenção ao que importava no momento.

FIM DO CAPÍTULO 1


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