Quando o Rei Retorna escrita por Lady Nymphetamine, yasminchung


Capítulo 4
O Dia Em Que Regina Pagou Por Todos os Seus Pecados




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No dia seguinte, Regina foi à Prefeitura acompanhada do marido para passar determinados aspectos do governo para o mesmo. Depois, no almoço, seguiram para a Granny's. Ela sabia que o plano era fazer parecer que estava tudo bem para a cidade, então ela faria o seu papel que era esperado. O rosto não estava mais machucado, mas o corpo sim, porém a roupa escondia bem, ainda que sua raiva fosse tanta que era difícil usar magia para se curar.

Emma dormiu o dia inteiro, estava cansada demais para fazer qualquer coisa. Quando acordou, foi no dia seguinte e um pouco confusa. Estava morrendo de fome e já era hora do almoço.

— Vamos almoçar na Granny's, vai te fazer bem - Lily falou, arrastando a amiga para fora da casa.

Ao que chegaram, Emma sentou no bar e não viu que Regina se encontrava na lanchonete. Pediu um queijo quente e uma cerveja. Deveria estar trabalhando, mas seu pai já se ocupava fazendo este papel e ela estava sem a menor cabeça para tais coisas, ainda mais numa cidade em que a polícia é inútil.

— Emma, você nem comeu nada e já vai beber de estômago vazio? - A amiga reclamava, puxando o copo para si.

— Devolva - falou rindo, pegando a cerveja de volta e tomando um longo gole.

De longe, Leopold já havia notado a presença da neta e a observava.

— Ela é um desperdício como princesa, parece mais um marinheiro - ele comentou com pesar.

— Deixe-me falar com ela - Regina se prontificou, antes que o marido falasse alto demais e a loira reagisse.

A Rainha levantou de sua mesa e seguiu até o bar. Parou ao lado de Emma, uma mão sobre o seu ombro, ao que disse com a voz doce:

— Você tem que se alimentar direito.

Emma se assustou com a mão em seu ombro. Reconheceu na mesma hora aquela voz, aquele toque. Virou o rosto e viu Regina, o que Lily torceu um pouco o lábio, dada a atual situação de perigo.

— Regina… - A loira iniciou, mas logo se calou ao ver que o avô estava sentado mais ao fundo da lanchonete. - Eu estou bem, não se preocupe.

Esta era uma grande mentira, estava parecendo mais um trapo ambulante, com os olhos fundos de olheiras, mas não queria dar mais um motivo para que a morena se preocupasse.

— Você está horrível - Regina disse olhando-a bem. - Tem que se cuidar mais.

— Estou me cuidando. E você, está bem? - Sabia que a outra responderia que sim, mas só queria puxar algum assunto. Voltou-se para a amiga. — Lily, pode nos dar um minuto, por favor?

Muito contra vontade, a moça foi ao banheiro para deixá-las a sós. Agora que poderiam conversar de assuntos mais privados e pessoais, Emma abaixou o tom de voz e disse:

— Henry me mandou uma mensagem dizendo que está com saudades de você.

— Eu estou bem - ela disse lançando um breve olhar para trás, via que o marido ficava impaciente. Seu tempo estava acabando, tinha que falar tudo de uma vez. - Eu sinto muita falta do meu filho, por favor diga isso a ele.

Leopold então levantava a ia até elas no bar:

— Vamos, minha Rainha? - E estendia o braço que Regina aceitava. - Emma, você deveria aparecer para jantar essa noite, chame também seus pais e traga o seu filho. Isso a fará feliz, minha querida esposa?

— Muito, meu rei - Regina sorria falsamente, embora seu coração batesse forte.

E juntos saíram do local.

Emma não estava nem um pouco afim, mas qualquer coisa era uma boa desculpa para ver a morena. Balançou a cabeça de forma afirmativa e pediu outra cerveja. Se era para aturá-lo, era melhor começar a beber desde já.

— Preciso ir - falou deixando o dinheiro no balcão e levando a garrafa.

Não aguentaria por muito tempo aquela situação. Saiu da lanchonete sem se despedir de Lily e foi até a casa da família, batendo na porta. Henry atendeu e deu um longo abraço na mãe.

— Mãe, que saudades! Nossa, você está péssima...

— Sua outra mãe mandou dizer que está morrendo de saudades de você. Hoje jantaremos lá - e acrescentou com desgosto para Mary. - Seu pai mandou convidar vocês.

— E nós todos vamos - Snow disse feliz.

Mais tarde, Regina estava em casa arrumando a mesa de refeições por magia, bem como o jantar em si, quando a campainha tocou. Ela foi abrir a porta trajando o seu agora uniforme, calças e suéter.

Todos entraram tendo chegado juntos. Henry deu um longo abraço na mãe, cheio de saudades. Mary e David cumprimentaram Leopold e Emma passou por último, lançando um breve olhar à Rainha. Foi entrando na casa com uma lata de cerveja já aberta na mão e com um pacote, ao que andou até a cozinha para colocá-las na geladeira.

Regina não queria que aquele momento se demorasse, já seria ruim demais sendo curto, pior sendo longo. Então apressou logo toda a refeição por magia e anunciou:

— O jantar está servido.

— Excelente, como sempre, minha Rainha - disse Leopold levando a esposa para a sala de jantar pelo braço.

Assim que entraram, o rei tomou o assento no centro da mesa, o lugar que era habitualmente de Regina. A Rainha, por sua vez, ficou à direita, Mary à esquerda e David ao seu lado. Henry ficou ao lado da mãe, restando a Emma ficar entre o filho e seu pai. Tudo parecia muito normal, ao menos para eles que eram da Floresta Encantada.

A Salvadora apenas aceitava em silêncio, estava ali por obrigação. Tentou se concentrar apenas na sua segunda lata de cerveja. Talvez fosse melhor levar o resto de seus dias daquele jeito, anestesiada, não fora assim com Malévola? Ao menos tudo parecia menos doloroso. Começaram a se servir e a loira colocou alguma comida no prato, mas mal provava.

— Mãe, está uma delícia - Henry disse para Regina, queria ver a mãe feliz.

— Obrigada, querido - Regina agradeceu exibindo o primeiro sorriso verdadeiro daquele dia.

Leopold estava incomodado com o comportamento da neta no jantar, bebendo sem parar e muito quieta. Levantou de seu lugar na mesa e se aproximou de Emma, tomando sua bebida e jogando a lata no chão.
— Se comporte de forma decente, menina. Está em minha casa, minhas regras.
A loira levantou da cadeira bem calmamente, em silêncio e pegou a lata do chão, ainda restava algum líquido. Sorriu cínica para o avô e derramou o restante em cima dele.
— O que disse? - Perguntou cínica.

Mary gritou, David se levantou para tentar parar a filha, Henry se segurava para não rir, enquanto Regina ia para o lado do Rei e usava magia rapidamente para limpar o marido. Ela tocou-o na mão, enquanto Snow já ia tentando apaziguar a situação:
— Perdoe-a, pai, Emma não tem os mesmos modos.
— Ela ainda é nova, meu rei - disse a Rainha. - Não sabe o que faz.
— Emma, sente-se e termine o seu jantar. Conversamos em casa - David tentava impor ordem.

— Vocês não mandam em mim. Nenhum de vocês - a loira já falava elevando a voz. - Vocês são todos doentes. Se comportando como uns anormais, parece que estão na idade da pedra! Eu não vou obedecer a um tirano que nunca vi na vida, que maltrata as pessoas e quer regrar a vida de todos. Fiquem aí, deviam voltar para a Floresta Encantada, já que parecem viver tão satisfeitos com o estilo de vida de lá. Eu estou fora. 

Mas logo a Salvadora foi calada com um tapa na cara dado por Leopold.

— Chega de insubordinação! - Ele gritou.

Emma poderia ter atacado o Rei, era o que mais queria fazer, mas sabia que isso traria consequências para Regina mais tarde. Ela então deu as costas com a face vermelha e saiu da casa enfurecida.

— Pai! - Mary gritou chocada. - Emma! 

Snow saiu correndo atrás da filha e David foi atrás da esposa. Henry não ficaria sozinho ali e também foi atrás da mãe para evitar qualquer briga. O jantar já estava arruinado, então Regina apenas se dirigiu para fechar a porta da casa. Enquanto isso na rua, Mary alcançava a Salvadora:

— Emma, espere, o que está havendo?

Mas a loira não queria conversar mais. Entrou no seu carro e bateu a porta com raiva, apenas abaixando o vidro para expulsar o seu ódio:

— Eu já disse um milhão de vezes o que está acontecendo, mas você me parece estar surda e cega e não quer ver! Pra mim chega! - Ligou o carro e deu partida, indo para longe dali.

Enquanto dirigia, olhou para o retrovisor do carro:

— Sidney, quero que vigie Regina esta noite sem falta. As coisas não devem ficar bonitas por lá.

E estava certa. Uma vez que os Charming haviam deixado a casa, a Rainha tratou de remover todos os pratos e o resto de comida com sua magia, deixando o lugar totalmente arrumado o mais rápido que seria possível. No caminho para o quarto, Leopold a chamou, trazendo uma taça de água na mão.

— Beba, não quero ver minha Rainha desidratada - ele disse.

Regina entendia o bastante de venenos e poções para não ter medo e saber quando se tratava apenas de água. Esta não seria a noite que ela morreria. Assim, tomou todo o líquido no copo e o fez ir para a cozinha por magia.

— Eu quero que você seja feliz, minha Rainha - ele sorria.

Depois de beber, a mulher foi se encaminhando para o quarto.

Ela estava ao pé da cama, olhando distraída as mensagens do celular, quando Leopold a atingiu com o primeiro golpe, fazendo-a cair sobre o colchão. Do espelho, Sidney observava durante alguns instantes. Ele ia deixar, ele a queria ver sofrer mais um pouco, até perceber que Regina se encontrava inconsciente. Não havia mais raiva ou rancor por ela tê-lo trancado no espelho, por fazê-lo sofrer, ele não a tinha mais como uma inimiga naquele instante. O Espelho sentiu medo genuíno e teve certeza que a perderia ali, pois, ao final de tudo, ele ainda a amava.

— Emma! Emma! - Ele surgia no retrovisor do carro da loira. - Você precisa voltar, precisa ser agora! - E desapareceu.

A Salvadora virou o volante do carro por completo, fazendo a volta no meio da calçada de qualquer jeito e foi seguindo como um jato para a casa de Regina. Seria aquela noite que executaria o avô e ninguém iria segurá-la. Aquele desgraçado precisava morrer. Doía ao menos pensar em como estaria Regina naquele momento para que Sidney fosse até ela tão assustado.

Ao que estacionava de qualquer jeito, avistava o carro de Gold chegando ao mesmo tempo.

— Eu vou matá-lo - informou ao lojista.

— Não, não vai - Gold falou de imediato. - Nós precisamos de um plano, um passo em falso e ele pode matá-la e terá sido tudo em vão. Primeiro, você vai libertar Sidney - ele pegava um pequeno espelho do bolso e exibia. - Vai precisar de toda a ajuda.

Não tinham muito tempo para discutir. Segurou o Espelho e então libertou o jornalista, fazendo-o aparecer na porta da casa.

— Acho que você deve tocar a campainha. Foi o único que não arranjou confusão com Leopold e ele irá atendê-lo. Será a desculpa para entrarmos na casa - Emma falou para Gold.

— E quem disse que vamos tocar qualquer coisa? 

Tão logo o homem respondeu,  tirava do bolso o molho de chaves de esqueleto, aquele que Regina guardava na Prefeitura e ele claramente havia roubado. Foi até a porta e a abriu, já falando alto o bastante pela casa.

— Leopold, o que quer que esteja fazendo, vai parar agora!

E ergueu uma mão como dizendo para os demais esperarem. Como não escutavam ninguém, ele fez outro gesto para que subissem as escadas para o andar superior. As mãos de gold tremiam diante do quarto de Regina e ele não conseguia colocar a chave na fechadura. Ele sabia, ele também lembrava que havia um limite para a dor e a maldade e que nada que ele, enquanto Sombrio pudesse ter causado a Rainha jamais chegaria ao nível do que o Rei havia causado. Foi então que Sidney tomou o molho e ele mesmo destrancou a entrada.

— Eu sei o que vou encontrar lá dentro, deixem que eu vou primeiro - disse o Gênio.

Assim, o jornalista abriu a porta, revelando um quarto mal iluminado, muito bagunçado. Leopold estava em pé diante deles, totalmente vestido, diferente de Regina, que estava deitada na cama, nua e parcialmente coberta pelos lençóis jogados sobre o seu corpo.

— O que fazem aqui? - O Rei perguntou. - Saiam da minha residência, vão acordar minha esposa!

Mas Gold passou na frente de todos e foi parar ao lado da morena, carregando-a nos braços e sentindo o pulso pelo pescoço.

— Ela está inconsciente! - Ele disse furioso. Então percorria o olhar pelo corpo da mulher, vendo as marcas que já ficavam roxas e vermelhas. - Seu bastardo!

— Você a estuprou! - Sidney gritou.

— Ela é minha esposa para eu fazer o que desejar! - Leopold respondeu em igual tom.

Emma estava ainda no topo da escada, tomada pelo horror, mas quando ouviu Gold dizendo que Regina estava inconsciente, a Sombria adentrou o quarto e derrubou Leopold no chão. Porém não era o suficiente. Ela o fez levitar com as mãos e o arremessou contra parede.

— Seu velho desgraçado! Você vai pagar por isso. E grave bem o meu rosto, pois será a última coisa que irá ver!

O chão da casa começava a tremer, o poder das trevas estava no ápice.

— Emma, pare! - Sidney gritou segurando o braço da mulher, antes que ela pudesse acertar o avô mais uma vez. - Você não pode fazer isso!

— Não há tempo, temos que levá-la para o hospital - Gold falou logo.

Sendo assim, enrolou a Rainha no lençol e a carregou nos braços, saindo do quarto e depois da casa. Sidney puxou Emma e a tirou dali antes que seus planos fossem atrapalhados. Gold colocou a morena deitada no fundo de seu carro e dirigiu-se para o hospital, mas não antes de Emma entrar no carro e colocar Regina com a cabeça em seu colo. Aplicava feitiços de cura para tentar segurar ao máximo a saúde da mulher até que Dr. Wale pudesse fazer alguma coisa. Suas mãos tremiam e o feitiço não saía tão bom quanto o da Rainha, mas dava para o gasto. Passou os dedos nos cabelos da mulher, afastando-o do rosto, exibindo marcas roxas e cortes.

Quando chegaram no hospital, Gold estacionou na entrada das ambulâncias e já chamava pedindo ajuda. Dr. Wale chegou com uma equipe e trataram de tirar Regina do carro e colocá-la em uma maca, antes de levar para a emergência.

— O que diabos aconteceu? - O médico perguntou.

— Nada que seja de sua conta, doutor - respondeu Gold. - Vá fazer o seu trabalho.

Em seguida, rumava para a sala de espera, ao que telefonava para alguém que detestava, pedindo um favor, algo que detestava mais ainda:

— Malévola, querida, acho que vou precisar dos seus serviços.

Enquanto isso, Mary Margaret dirigia com David, deixando Neal em casa com Henry, passando na residência de Regina para pegar o pai e rumando para o hospital também.

Emma não quisera sair do lado de Regina, ainda que enfermeiros a mandassem ficar longe, mas acabou cedendo e indo para a sala de espera. Logo ouvia-se asas de dragão e Malévola entrava no hospital pela porta da frente, enfurecida:

— Gold! O que está acontecendo?

Por sua vez, Mary Margaret também chegava desesperada:

— Socorro! Dr. Wale, preciso de ajuda! Meu pai!

Sidney chegava logo em seguida, tendo vindo de táxi, e ia atrás de Emma, falando com ela de uma forma discreta:

— Se quer ajudar, temos outras coisas para fazer - E lançava um olhar para Leopold.

Emma era arrastada por Sidney e quando avistou que Snow e David estavam com o desgraçado do seu avô, que se encontrava no mesmo ambiente que ela, agarrou o velho pelo pescoço, fazendo com que o homem engasgasse. David e Sidney agarraram os braços da loira para que ela parasse, ao que Mary foi em socorro do pai.

— Emma! Ficou louca?! - Ela chorava desesperada.

— Essa é a melhor reunião de família que já vi, obrigada, Gold - Malévola falou irônica, mas sorrindo.

Logo a dragoa aproveitou enquanto os ânimos de acalmavam e seguiu para dentro do centro de trauma, estava ali já sabendo quais seriam as suas finalidades.

— Ele tentou matá-la! Vá vê-la! Entre na sala de traumas e veja o estado do seu corpo! Ela está inconsciente e por poucos minutos não a encontramos morta! Ele é um monstro e você também! - Emma gritava alucinada, se soltando. - Se ela morrer você irá pagar no inferno! - Falou para o avô, dando mais um murro em sua cara, arrebentando seu nariz.

Sidney finalmente conseguiu afastar Emma em um canto, o suficiente para que parasse com os ataques antes que terminasse de quebrar o avô. 

— Eu já disse que não será você - e então ele se distanciou, indo para o lado de Leopold. - Meu Rei, deixe-me levá-lo até a sala de suturas, as enfermeiras vão querer ver o seu machucado.

Sidney o ajudou a se levantar e, enquanto andavam, o Rei fraquejou e caiu no chão. Os enfermeiros e médicos vieram correndo, mas já era tarde demais. O repórter se afastou para dar espaço e parou então ao lado da loira:

— Missão cumprida - ele disse. Em seguida, exibiu a luva que usava, uma pequena ponta de agulha. - Cortesia de Malévola - acrescentou.

— Ele está morto - um médico declarou. - Parece um infarto fulminante.

Mary Margaret caiu sentada no chão, chorando sem parar e gritando, sendo consolada por David. Ninguém jamais saberia o que realmente aconteceu. A escolha da hora e do local fora propícia, muitas testemunhas de que não fora um assassinato, uma perícia de que foram causas naturais, além do tempo necessário para que o veneno ficasse pronto. Tudo fora calculado.

Emma suspirou aliviada. Finalmente seus problemas acabariam, ou ao menos a origem deles. Viu a mãe desolada, mas ainda sentia muita raiva para se aproximar. Agora era hora de ver como Regina estava. Retornou para o atendimento para obter notícias de Malévola quando esta saiu da emergência.

— Como ela está? - Perguntou com os olhos inchados, querendo chorar. - A propósito, obrigada.

— Não precisa agradecer - a dragoa respondeu ainda sorrindo bastante satisfeita. - Eu queria ter feito isso há tantos nos, você não faz ideia. Regina vai ficar bem, mas precisa descansar. Está fora de risco.

Enquanto falavam, viam os médicos levando a maca de Regina para um dos quartos, para ter maior privacidade.

— Se não fosse pela magia, ela estaria morta. A propósito, você fez um bom serviço com a cura, ajudou bastante - disse Malévola.

— Ainda bem - Emma ficou feliz em ter ajudado.

Regina a ensinara muitas coisas e fora essencial para tudo que a Salvadora era capaz de realizar agora. Por fim, a Xerife se despediu dos que ficavam na sala de espera e acompanhou os médicos levarem a maca. Estava exausta, mas ficaria ali até a namorada acordar. Ao menos, no final, depois de todos os percalços, parecia que finalmente poderia descansar.

 

 

 


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