Percy Jackson escrita por Gabriela Marqueti


Capítulo 23
Traição


Notas iniciais do capítulo

gente, obrigada mesmo pelos revies, eu amei todos eles. AMu mto vcs tá? Gostei mesmo. Bom, eu consegui minha meta. Cheguei a 1o reviews, qdo eu só queria 7 Obrigada mesmo a todos que leram. E como minha promessa, aí vai mais um cap. emocionante pra vcs. Espero q gostem.



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PDV ANNABETH

 

Ele saiu do quarto, me deixando lá sozinha. Eu estava muito grata pelo que Percy estava fazendo. Sabe, abrir mão do Olimpo não é algo que se faz todo dia ou por livre e espontânea vontade. Me virei e vi minha mochila em cima da cama. Eu havia colocado lá um tempo antes de começar a caminhar com Percy, depois do estresse com a minha mãe.

Abri o zíper e encontrei uma foto minha com o Percy, antes de namorarmos, no Cassino Lótus, quando tínhamos 12 anos. Naquela época, eu podia sentir que gostava dele, mas estava confusa com relação aos meus sentimentos, por causa de Luke.

Guardei a foto novamente e ia colocando a mochila nas costas quando ouvi uma batida na porta:

- Percy? - perguntei.

- Não - Ranielly abriu a porta e colocou a cabeça pra dentro - Posso entrar?

- Ah, pode - eu tirei a mochila dos ombros e depositei novamente na cama.

- Annabeth, eu escutei sua conversa com sua mãe lá fora.

- Ah, aquilo não foi nada. Seja como for já estamos indo embora então você não precisa se preocupar com isso.

- Preciso sim. Porque o motivo pelo qual vocês estão indo embora e você está sendo banida, sou eu. Se eu não tivesse matado Michaela, se Ártemis não tivesse me escolhido... se, se, se. Existe tanta coisa em nossa vida que nós desejamos mudar, mas que não podemos.

- Aquilo não foi sua culpa, não precisa esquentar a cabeça, eu não culpo você. Estou indo embora devido a crueldade sem tamanho de minha mãe.

- O que ela fez?

Eu me sentei e a convidei a sentar-se também:

- Sabe aquela destruição que está acontecendo lá fora?

- As estátuas? Sei.

- Eu as construí. Na verdade construí todo o Olimpo. O reprojetei depois que houve uma batalha aqui, faz um ano.

- Nossa, ficou realmente lindo. Parabéns.

- É, pena que dure tão pouco tempo. Minha mãe destruirá todo o Olimpo e procurará outra pessoa que possa reconstruí-lo.

- Mas, por que tamanha crueldade?

- Ela disse que não quer nenhum laço meu aqui, já que sou banida e renegada.

- Eu sinto muito - Rany disse.

- Não sinta. - eu me levantei - Foi um peso retirado das minhas costas.

Ficamos em silêncio por um tempo, mas parecia que Rany estava cheia de perguntas pra fazer:

- Annabeth, percebi que apesar do Olimpo ser lindo e tudo mais, o chão tem alguns resíduos de comida e várias coisas deixadas no chão e que ninguém pega ou limpa. Por quê?

- Ah, é porque aqui é tudo 100% natureza. Eles deixam tudo se decompor, e nunca pegam nada do chão, a menos que queiram muito isso. Por exemplo, essa manhã eu estava colhendo maçãs com Percy em uma árvore e só tinham duas, eu peguei uma e ele pegou a outra. Não existem outras macieiras aqui, só aquela, de modo que essas eram realmente as últimas maçãs. Dei uma mordida em uma, mas vi minha mãe destruindo as estátuas então joguei-a no chão. E ela vai ficar lá, até sua total decomposição.

- Eu não sabia disso - quem disse isso não foi Ranielly, foi Percy que estava parado diante da porta, ele entrou.

- Há quanto tempo está aí?

- Desde o "Ah, é porque aqui é tudo 100% natureza."

- Bom saber que aprendeu mais sobre o Olimpo. - eu o beijei rapidamente e me dirigi a Ranielly.

- Rany, agora eu vou até a Sala do Trono avisar aos deuses que nós dois estamos nos retirando daqui. Você ficará bem?

- Bem, - ela se levantou - se importam se eu for com vocês? Isso aqui vai ser um tédio sem ninguém e eu adoraria conhecer o acampamento meio-sangue. Quem sabe não fico por lá.

- Por mim pode, e você Percy?

- Seria ótimo.

Rany, abriu um sorriso enorme e nos abraçou, agradecendo fervorosamente.

- Não tem de quê. Percy ajude-a a arrumar as coisas enquanto eu falo com Atena, ok?

- Não acha que vai ser difícil pra você?

- Não, não, eu posso me virar, tá?

- Tá.

Nós três saímos do meu chalé. Percy e Rany se dirigiram ao chalé de Ártemis e eu à Sala do Trono.

 

Cheguei lá e vi Atena e Zeus conversando. Falar com Atena seria doloroso, já que pelo caminho tudo que pude ver foram destroços de ouro, que ficariam lá até a decomposição, ou seja, pra sempre. Me dirigi a Zeus:

- Senhor Zeus?

- Sim Annabeth?

- Eu só queria avisar que Percy Jackson, Ranielly Thaisy e eu estamos indo embora do Olimpo.

- Pensei que ficariam até amanhã.

- Não me leve a mal, mas a companhia de certos deuses - eu olhei para Atena - não me agrada.

- Como quiser, então. Mas saiba que nunca mais poderá voltar.

- Eu sei.

- Ainda te considero como sobrinha Annabeth, apesar de Atena não te considerar mais como filha.

- Obrigada senhor, acho que a deusa como nome de uma cidade é o dela, não é a deusa que eu tenho em mente como mãe.

- Como queira, Annabeth. Se quiseres, já podem partir.

- Obrigada. - fiz uma breve reverencia e me dirigi a saída. Porém uma mão em meu ombro me fez me voltar pra trás. Era Atena.

- Annabeth. Sei que não quer nenhuma ligação comigo, assim como não quero nenhuma com você. Mas, já que jamais voltará, resolvi te presentear com uma das maravilhas do Olimpo. A fruta mais deliciosa e fresca que você irá provar em toda sua vida.

Ela me estendeu uma maçã, muito parecida com a que eu havia mordido aquela manhã, exceto é claro porque não havia marca de dentes.

- As maçãs de macieira haviam acabado hoje de manhã.

- Colhi esta um pouco antes de você chegarem.

A maçã era tentadora e eu me senti tentada a aceitar, mas me controlei.

- Sinto muito. Não aceito.

- Por favor, é o único presente que posso lhe dar. Será a melhor fruta que já comeu, pois nenhuma fruta é mais fresca e deliciosa que as do Olimpo.

Ela estendeu a maçã novamente e eu fiquei pensando se aceitava ou não.

 

PDV PERCY

 

Estava saindo do chalé de Ártemis com Ranielly e nós estávamos nos dirigindo a Sala do Trono. Estávamos conversando bastante até que de longe, pude ter uma visão da macieira na qual eu estava com Annabeth há alguns minutos atrás.

Eu parei e congelei e com isso Ranielly também:

- O que foi? - ela me perguntou.

Eu olhei para o chão. Segundo Annabeth ninguém pegaria nada do chão, mas a maçã que ela havia jogado não estava mais lá.

- Vem comigo. - disse a Ranielly e nós nos dirigimos a macieira.

Eu examinei tudo torcendo para que a maçã ainda estivesse lá, mas não havia nem sinal dela e também não havia indícios de novas maçãs terem sido plantadas. Me abaixei ao local onde a maçã estivera caída e vi um pó branco.

Toquei com os dedos e cheirei. Veneno.

- Oh meu Deus.

- O que houve? - Rany me perguntou.

- Annabeth. - eu saí correndo em direção a sala do trono e gritando - Annabeth, ANNABETH.

Mas estava longe demais, e eu rezava pra que eu conseguisse chegar a tempo.

 

PDV ANNABETH

 

- Você aceita? - perguntou Atena.

- Aceito. - eu peguei a irresistível maçã na mão e fui levando-a lentamente aos lábios.

Seu cheiro era perfeito e sua textura me levou a querer mordê-la logo. Mordi.

Estava deliciosa e suculenta, a melhor fruta que eu já havia provado. Atena tinha razão.

De repente alguém escancarou as portas da Sala do Trono e gritou:

- ANNABETH, NÃO.

Me virei para ver quem era e vi Percy. Ele começou a andar em direção à mim.

Comecei a me sentir mal, como se algo me corroesse por dentro. A maçã escorregou pelos meus dedos como se fosse água. Eu olhei pra minha mãe que sorria:

- O que você fez?

Ela começou a gargalhar sonoramente e a expressão de Zeus era de total incredulidade. Minha vista se tornou turva e escureceu, meu corpo amoleceu e eu caí em algo, perdendo os sentidos.

 


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Notas finais do capítulo

genteee, Atena do maal :O Espero a mesma quantidade de reviews ok? quanto mais reviews, melhor a qualidade do cap. Amu vcs. E agradeço mais uma vez pelos elogios à história. Bj.