HOLD THE LINE - Livro #01 escrita por Lyra


Capítulo 15
CAPÍTULO 15 - Comfortably Numb




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Fazia um pouco mais de vinte e cinco minutos que Louise estava sentada no banco almofadado cor-de-rosa da penteadeira localizada no quarto de sua mãe enquanto encarava com desgosto o próprio reflexo no espelho. Em meio a lamentações pesarosas e alguns resmungos, Cláudia tentava ajeitar sem muito sucesso os cabelos rebeldes da filha mais velha, tentando manter todos os fios em seu devido lugar e impedindo com gel qualquer frisado que pudesse surgir.

As roupas que Lola utilizava para frequentar o funeral falso do Will também haviam sido escolhidas a dedo por sua mãe, já que a mesma temia que a filha acabasse se vestindo como Olívia Newton-John no último número musical do filme Grease ao pegar qualquer roupa preta do fundo do armário. No fim das contas, acabou fazendo com que Louise ficasse parecida com Wednesday da série Família Addams.

— Acho que assim está bom! — Anunciou Cláudia desistindo dos últimos fios frisados e abraçando a filha pelos ombros enquanto encostava a bochecha contra a dela — Você irá conosco ou o Jonathan vem te buscar?

— Vou com vocês, não falo com o Jonathan desde que a gente... — Louise começou a falar recordando sobre o ocorrido na casa do mesmo e a discussão com Steve e sua gangue no estacionamento do colégio. Mas diminuiu o tom de voz ao notar com quem conversava.

— Desculpe querida, mas desde que vocês... ? — Perguntou Cláudia temendo que Lola pudesse ter brigado com o único amigo de longa data que possuía e frequentavam a casa um do outro.

— Soubemos da morte do Will. — Completou Louise sorrindo sem mostrar os dentes e levantando do banquinho. — Tenho passado mais tempo com o Dustin. Ele e tia Joyce têm muito que processar, além de estar sendo difícil para todos nós.

— Você está certa. — Concordou Cláudia sorrindo pesarosa — Mas não precisam enfrentar tudo sozinhos, podem falar comigo.

— Sabemos mamãe, agora podemos ir andando? Não quero me atrasar para o enterro — Mesmo amando a mãe com todo coração, Lola sabia que não podia contar verdadeiramente com suas palavras.

Desde o divórcio com o seu progenitor, Cláudia não era a mesma mulher de antes. Mesmo que negasse caso perguntado, era evidente que seguia abalada com a situação enfrentada anos atrás. Apesar de ser extremamente amorosa com os filhos e fazer todas suas vontades, era desatenta com a vida pessoal dos mesmos por também temer perde-los.

— Vocês demoraram — Disse Dustin levantando do sofá da sala quando a mãe a irmã apareceram.

— Mamãe estava tentando me deixar careca — Reclamou Lola revirando os olhos enquanto ajeitava a manga do vestido no botão sem que ficasse muito torta. O comentário fez tanto Cláudia quanto Dustin rir fraco enquanto saiam de casa.

 

 

As palavras do líder religioso, por mais belas que fossem, eram incapazes de prender a atenção de Louise Henderson por qualquer estância de tempo durante o momento fúnebre. Sua mente divagava sobre o que estariam enterrando no lugar do Will, se aquilo tratava de um corpo em estado avançado de putrefação ou algum boneco realista feito pelas pessoas que caçavam Eleven. Ela também cogitava as possíveis desculpas que as autoridades locais utilizariam quando o menino reaparecesse depois que ela e as outras crianças o trouxessem de volta do mundo invertido e se a família Byers seria reembolsada com todo o dinheiro gasto no falso funeral.

Discretamente ela olhou ao redor, prestando atenção nas pessoas que se encontravam a sua volta. O pequeno cemitério da cidade estava com número considerável de espectadores para o enterro. Para o desgosto de Louise poucas dessas pessoas eram próximas de qualquer membro da família Byers, a maioria eram membros da comunidade que sentiram comovidos com a história de Will, do garotinho que até meses atrás desconheciam sua existência e agora o tratavam como um anjo querubim que foi ceifado "cedo de mais".

Na concepção da adolescente aquilo não passava de um espetáculo circense, apenas passatempo para muitos que não tinham mais nada de interessante para fazer naquela manhã de sábado. Dava para ser contado nos dedos aqueles que estavam no local para prestigiar o morto ou consolar qualquer membro da família.

— O que aqueles esquisitos estão fazendo aqui? — A pergunta do Sr. Wheeler chamou a atenção de Louise, a qual deixou de julgar silenciosamente uma garotinha loira que chorava copiosamente por Will e encarou o grupo distante que assistia ao enterro próximo às árvores.

— É uma falta de respeito... — A Sra. Wheeler começou a sussurrar irritada pela presença dos roqueiros, mas não prosseguiu com as reclamações ao notar que Lola estava se afastando do caixão — Aonde vai, Louise?

— Eles são meus amigos — Respondeu Lola empurrando a mão da Sra. Wheeler que segurava seu antebraço em uma tentativa falha de impedir que dissipasse — Estão aqui por mim.

Os rapazes julgados como "esquisitos" que estavam presentes no cemitério faziam parte da banda de rock-metal Corroded Coffin, tendo como líder o excêntrico Eddie Munson. O metaleiro era uma das poucas pessoas do colégio com quem Louise conversava fora das salas de aula, vez ou outra faziam companhia um ao outro durante os intervalos na clareira da floresta e embaixo das arquibancadas. Por enfrentarem quase os mesmos desafios do colégio relacionado ao ódio das outras pessoas e terem gostos em comum, são bons amigos.

Ajeitando a manga do vestido onde Karen havia lhe segurado, Louise ignorou os olhares adversos recebidos por aqueles que não compreendiam a excentricidade do grupo e caminhou em direção a eles, sendo recebida com abraço apertado por Eddie, o qual não tardou a devolver.

— Como você está Lola? — Perguntou Eddie mantendo o abraço. Ela sentiu algumas outras mãos sobre suas costas, sendo esse o jeito carinhoso dos outros membros da banda lhe darem os pêsames.

— Triste — Respondeu Louise afastando alguns passos, mas permanecendo de frente com o metaleiro. — Metade dessas pessoas nem o conheciam, elas não se importam de verdade com ninguém dali.

— Nós nos importamos com você — Disse Eddie segurando Louise pelo ombro com uma mão enquanto a outra utilizava para acariciar seu rosto com ternura. — Por isso viemos, sabemos que seria difícil.

— Obrigada pela consideração — Agradeceu Louise sorrindo genuinamente pelo carinho recebido enquanto olhava para cada um dos presentes. — De verdade.

— Como o Byers está? — Perguntou Gareth, um dos membros da banda.

— Eu... — Louise fez uma pausa breve para olhar o melhor amigo, o qual encarava com desprazer sua direção, desviando quando seus olhos se encontraram — Eu não sei... — Ela voltou a olhar para os amigos, dessa vez para Gareth — Não falei com ele ainda. Nós meio que brigamos por causa do Steve.

— O que aquele babaca fez? — Perguntou Eddie fechando as expressões, Louise não sabia dizer se ele estava falando sobre Jonathan ou Steve naquele momento.

— Quebrou a câmera do Jonathan por minha culpa. Nós fomos buscar por Will uns dias atrás e eu tirei fotos que não deveria — Revelou Lola mordendo o canto do lábio — Desde então estamos sem nos falar, estou dando um tempo para ele.

— Vocês logo se acertam — Disse o membro da banda que Louise nunca lembrava o nome, mas era tão gentil quanto os outros.

— O Lucas, amigo do meu irmão, disse a mesma coisa ontem — Falou Louise cruzando os braços sobre o peito.

— Criança não mente — Disse Jeff apoiando a mão sobre o ombro dela.

— Pois é... — Lola arqueou as sobrancelhas e entortou os lábios. Não acreditava naquela frase, pois nos últimos dias as crianças estavam mentindo mais do que o normal e, pior, sendo encobertos pela adolescente.

— Vem aqui! — Ao notar o desconforto da amiga em seu tom de voz e expressões, Eddie puxou Louise novamente para um abraço reconfortante, o qual foi retribuído com mesma intensidade. — Você tem a gente, Lola.

Mesmo tendo total conhecimento sobre os comentários maldosos que poderiam surgir ao seu respeito a partir dessa interação com os rapazes, principalmente pelos abraços carinhosos trocados com Eddie, a adolescente permaneceu com o grupo até o final da cerimonia fúnebre.

Quando o líder religioso terminou o sepultamento e os expectadores começaram a dissipar descendo em direção ao salão onde ocorreria o brunch, Louise despediu dos rapazes com abraços de agradecimento pela presença e apoio, demorando segundos a mais com Eddie por ter sido o responsável em unir os meninos para amparar Lola naquela triste manhã.

A menina estava na metade do caminho para reunir-se novamente com a mãe e o irmão mais novo quando uma movimentação estranha chamou sua atenção, longe dos olhares dos demais presentes Jonathan e Nancy estavam sentados no chão atrás de um túmulo conversando aos sussurros. "Só pode ser piada de mal gosto" Pensou Louise mudando a direção e caminhando diretamente até o casal escondido.

— Lola! — Surpreendeu Nancy olhando levemente assustada para a garota parada em sua frente.

— Não, papai Noel — Reclamou Louise com as mãos na cintura e virando irritada para Jonathan — Desde quando vocês têm segredos?

— Desde quando você anda com os esquisitões? — Perguntou Jonathan utilizando o mesmo tom de voz frustrado de Lola, o qual estava tão enciumado quanto à outra.

— Eles são meus amigos — Respondeu Lola se segurando para não erguer o tom de voz, aquele não era o local e nem o momento correto para brigar.

— Nancy é minha amiga — Falou Jonathan.

— Não, ela não é! — Rebateu Louise apontando para a menina sentada — Ela é uma menininha mimada que só sabe pensar no próprio umbigo, ela vai te deixar de lado quando coisa melhor aparecer, como fez comigo e com a Barb.

— Você não sabe do que está falando — Urrou Nancy levantando do chão.

— Ah, não sei? Esqueceu que já fui sua amiga? — Perguntou Louise pisando firme em direção a Nancy — Aliás, onde está Barb?

— Lola, agora não — Jonathan levantou do chão ficando entre as meninas e interrompendo qualquer discussão que pudessem iniciar — Porque não volta com seus amigos? Talvez com seu namorado.

— Eddie não é meu namorado, você sabe disso. — Rebateu Louise irritada pela desconfiança — Pelo menos deveria saber, já que deixei bem claro de quem gosto.

— Aquilo? Aquilo não significou nada para mim — Mentiu Jonathan, fazendo os olhos da adolescente marejarem com as duras palavras. — Não sei como pensou que poderíamos ser mais que amigos.

— Quer saber, vai se foder Jonathan! — Ordenou Louise com a voz falha.

Por mais que tentasse esconder as lágrimas, Louise permitiu que as mesmas escorressem enquanto afastava do casal, caso alguém cogitasse sobre sua tristeza diria que a culpa era do velório do Will. Seu peito estava destroçado pelas duras palavras de Jonathan, além de sentir-se traída por ele ter se unido com Nancy, sua arqui-inimiga.

— Porque foi tão duro com ela? — Perguntou Nancy quando Lola se afastou aos prantos.

— O que vamos fazer é perigoso, não quero a Lola envolvida nisso. — Respondeu Jonathan estressado por seu comportamento com a melhor amiga, caso sobrevivesse à caça ao monstro ele se resolveria com ela.

 

 

As lágrimas escorriam grossas pelas bochechas de Louise quando alcançou o pequeno salão da igreja do cemitério, as mangas do vestido que outrora foram brancas estavam manchadas com o marrom claro da maquiagem. Devido a clara tristeza estampada na face jovial Louise teve dificuldade para atravessar a multidão, sendo parada a cada seis passos por alguém da comunidade que tentava a consolar sobre Will com frases prontas para ocasiões como aquela. No instante que alcançou Dustin ela desabou em seus braços.

— O que houve Lola? — Perguntou Dustin surpreso com o abraço abrupto da irmã e toda choradeira.

— Ela está atuando? — Perguntou Lucas sussurrando para o melhor amigo ao notar que Louise debulhava-se em lágrimas, gentilmente ele acariciou a costa da mais velha. — Lolinha?

— O Jonathan me deu um fora — Respondeu Louise para que somente Dustin e Lucas pudessem escutar.

— Ela não está atuando — Respondeu Dustin entortando o lábio e dando tapinhas sutis nas costas da irmã — Vai ficar tudo bem.

— Deve ser ciúmes... — Disse Lucas tentando animar a adolescente — Todo mundo notou o carinho dos seus amigos.

— Mamãe perguntou se você estava namorando o cabeludo — Zombou Dustin rindo do comentário feito pela mãe quando Lola abraçou Eddie durante o enterro. — Eu disse que não, mas deveria.

— O que está acontecendo? — Perguntou Mike aproximando do grupo.

— Lolinha levou um fora do Jonathan — Confinou Lucas sussurrando.

— Não é para menos, ficou agarrada com o roqueiro — Respondeu Mike revirando os olhos, estava sem paciência para drama adolescente e ansiando para conseguir algo que pudesse ajuda-los a chegar até Will.

— Vocês são péssimos para consolar — Disse Lola desfazendo o abraço do irmão e enxugando o rosto na manga do vestido.

— Hey, Louise! — Com gentileza o Sr. Clarke tocou o ombro de Louise, fazendo a menina virar em sua direção. Assim como os outros presentes ele a olhava com pesar — Essa hora é sempre a mais difícil. Como vocês estão?

— Estamos de luto — Respondeu Lucas baixando os olhos e fingindo pesar.

— Realmente. Tanto que gostaríamos de saber se o senhor tem um tempinho para conversar conosco — Disse Louise fungando pelo nariz e limpando os olhos pela segunda vez.

— Temos algumas perguntas — Falou Lucas compreendendo sobre o que Lola queria conversar com o professor de física.

— Muitas perguntas — Completou Mike.

Apesar de todos saberem que aquele não era o momento correto para entupir o professor de perguntas teóricas sobre física quântica, precisavam agarrar a oportunidade. Quanto antes obtivessem as respostas necessárias, mais rápido conseguiriam resgatar Will no mundo invertido e devolvê-lo a família.

— Claro, porque não nos sentamos? — Sutilmente o professor apoiou a mão sobre o antebraço de Louise enquanto com a outra apontava para uma das poucas mesas redondas vazias, onde os cinco poderiam se acomodar.

Mais do que depressa os cinco se acomodaram na mesa redonda junto com o Sr. Clarke. Por ser a mais velha e controlar melhor a situação, Louise sentou bem em frente ao professor. Precisava pensar corretamente nas palavras para que o professor não pensasse que estavam aprontando alguma coisa, apenas fazendo perguntas teóricas sobre realidades alternativas.

— Sabe como em Cosmos, Carl Sagan fala sobre outras dimensões? — Começou Louise ponderando as palavras — Além do nosso mundo?

— Sim, claro. Teoricamente — Assentiu o Sr. Clarke.

— Certo, teoricamente — Concordou Mike.

— Então, teoricamente, como viajamos para lá? — Perguntou Lucas antes que Louise pudesse fazer qualquer outra pergunta.

— Estão pensando sobre a interpretação de Muitos Mundos de Hugh Everett? — Perguntou o professor olhando para cada um dos presentes em sua frente.

— Sim, estava relendo o livro durante a aula semana passada. E hoje estava refletindo sobre, acho que é a situação — Respondeu Louise quando os outros trocaram olhares perdidos — Basicamente existem universos paralelos como o nosso, mas variações infinitas dele.

— Exatamente, Louise. — Concordou o professor suspirando — Logo, há um mundo lá fora sem essa tragédia.

— Não é disso que estamos falando — Disse Lucas interrompendo o discurso do Sr. Clarke.

— A principio sim, mas depois nos envolvemos em uma discussão tentando trazer mais para o real da coisa — Louise explicou tentando manter a normalidade no assunto.

— É, tipo uma dimensão do mal, como o vale das sombras — Falou Dustin corroborando com a ideia da irmã. — Conhece o Vale das Sombras?

— Um eco do plano material, onde magia das sombras e... — Sr. Clarke começou a falar, mas foi interrompido por Mike.

— Sim, exato. Se existisse um lugar como o Vale das Sombras, como iriamos para lá? — Perguntou Mike sem rodeios, estando desesperado para obter a resposta.

— Teoricamente — Disse Lucas.

— Bem... — Para poder explicar melhor a resposta da pergunta do Mike o professor pegou um dos pratinhos de papelão que estavam sobre a mesa, retirou a caneta do bolso e desenhou duas linhas retas paralelas — Imaginem um acrobata... — Desenhou o homem palito sobre a linha — parado em uma corda bamba. A corda bamba é a nossa dimensão e nossa dimensão tem regras. Você pode ir para frente ou para trás — Ele desenhou setas mostrando as direções citadas — Mas, e se... — Desenhou o que parecia uma formiga — Do lado desse acrobata tiver uma pulga? A pulga pode viajar também para frente e para trás como o acrobata. Certo?

— Certo! — Responderam todos em uníssono.

— Aqui é quando a coisa começa a ficar interessante — Prosseguiu o professor voltando a desenhar setas — A pulga também pode viajar por aqui, ao lado da corda. Ela pode até ir por baixo da corda.

— Do lado invertido — Disseram as crianças se entreolhando.

— Exato. — Concordou o professor.

— Mas não somos a pulga, somos acrobatas — Disse Louise apontando sutilmente para o desenho — Não podemos ir para o mundo invertido. Mas se o acrobata pudesse ir nesse mundo, teria um jeito?

— Você teria que criar uma quantia enorme de energia. Mais do que os humanos são capazes de criar — Respondeu o Sr. Clarke — Para abrir uma espécie de fenda no tempo e espaço, e então... — Ele dobrou o prato de papelão e furou com a caneta — Você cria uma entrada.

— Como um portal? — Perguntou Dustin.

— Claro. Como um portal — Assentiu o Sr. Clarke. — Mas, de novo, tudo isso é...

— Teórico — Disse Lucas antes de o professor terminar a frase.

— Mas e se esse portal já existir? — Perguntou Mike.

— Se existisse, acho que saberíamos. Ele alteraria a gravidade, o campo magnético, nosso meio ambiente — Respondeu o professor. — Caracas, poderia até nos engolir completamente. A ciência é bacana, mas receio que não seja clemente.

— Obrigada, Sr. Clarke. Isso foi bem esclarecedor — Louise foi a primeira a levantar, puxando Dustin e Lucas pelos ombros das vestes — Vamos!

— O que faremos agora? — Perguntou Mike quando já estavam afastados do professor.

— Vamos terminar o brunch, depois disso cada um vai para sua casa trocar de roupa e nos encontramos no lugar de sempre para explicar a situação a El. Não explique nada antes da gente chegar — Disse Louise olhando severamente para Mike — Por último vamos atrás desse portal e recuperaremos o Will.

 


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