O dia continuou como normalmente até o final das aulas, eu tentei o máximo evitar o Nath depois daquela proposta, e na aula de dança Castiel não tirava os olhos de mim, não sei o que tem ele parece que está com ciúmes de Nathaniel.

Depois de passar o dia no colégio esperando meu pai e de pegar minhas coisas no armário eu cansei de ficar aqui em baixo sem nada parar fazer e fui  em direção as escadarias, eu vou ao térreo e para minha surpresa o professor Castiel estava lá olhando a paisagem com um olhar distante, o brilho do pôr do sol reflete em seus olhos verdes. Me aproximo dele e fico ao seu lado ele me dá uma olhada rápida e volta a olhar a cidade.

—O que ainda está fazendo aqui?—ele perguntou.

—Esperando meu pai.

—Hmmm.—ele olhou no celular um momento.—Você foi uma ótima aluna essa semana.

—Pelo que eu me lembro... Você ia continuar aquela sua dancinha se eu me comportasse.

—Hahaha.—ele colocou uma música qualquer e se posicionou na minha frente.—Muito bem.—ele fez alguns movimentos no ritmo da musica eu me sentei para aprecia-lo. Ele se virou de costas para mim e desabotoou a camisa social preta, e se virou de frente continuando aqueles movimentos, ele tem um corpo incrivelmente definido, ele sorriu e se aproximou de mim, seu rosto agora está a poucos centímetros do meu, ele sorrir e leva minha mão até seu peitoral um arrepio percorre meu corpo ao sentir o seu, sua respiração bate no meu pescoço em seguida ele deposita lá um beijo fazendo meu coração acelerar o que eu sinto por ele afinal?! A música acabou e ele me levanta junto com ele segurando minha mão no seu peito.—Eu sei do Nathaniel...—ele falou e eu olhei pra ele surpresa.—O que você sente quando está comigo assim?—colocou seus braços em volta da minha cintura me aproximando mais dele, nossos narizes se tocam e ele me olha nos olhos.—O que você sente por mim é mais forte com ele?—essa última frase saiu quase como um sussurro.

—Não sei o que sinto.—suas mão brincam em minhas costas.

—Vamos descobrir.—ele me beijou minhas foram mãos até seus cabelos.

—Espera aqui não...—eu falei sussurrando e  o afastei.

—Claro...—ele falou recuperando o folego depois do beijo.Ele começou a abotoar a camisa.

—Eu vou indo.

—Espera.—segurou minha mão.—Eu gosto de você menina... Você é diferente chama minha atenção.—mordeu o lábio da boca.Eu me aproximei dele.

—Você mexe comigo desde de que chegou, você é meu professor, mais velho e...

—Eu não vou te machucar.

—Sabe que eu gosto de correr riscos.—eu sorri e passei os braços em volta de seu pescoço e ele gentilmente acariciou eles.

—É isso que eu gosto em você.—me deu um selinho.—Melhor você ir seu pai já deve está esperando.

—Até amanhã querido professor.

—Até.