—É eu me assustei só isso não foi nada de mais.

—Ótimo pensei que tinha se machucado...

—Eu estou bem.

—Você deve ser Elena certo?—o homem que estava do lado do meu pai pergunta.

—Sou.—ele me olha com certa admiração.—Você me lembra muito uma pessoa.

—Já acabou a reunião?

—Já... É vamos Castiel já vinha te chamar... Prazer Elena.—esse cara é meio estranho.

—Tchau.—Castiel me deu um beijo na bochecha.

—Tchau.—eles saíram e eu fui pra sala e ia subir as escadas mas meu pai me chamou.

—Elena!! Meu escritório agora!!—ele foi pra sala dele, e eu fui logo em seguida.—Sobre hoje de manhã...

—Eu não vou falar nada pra mamãe se é isso que você quer saber.

—Filha.

—Você vai ter alguns dias pra contar pra ela se não eu conto.—eu sai batendo a porta. Eu ouvi ele derrubando algumas coisas da mesa dele com raiva. Eu fui pro meu quarto e tratei de tentar dormir logo. Acordei com o despertador tocando eu bati nele pra desligar, fiquei mais cinco minutos deitada e ai eu resolvi me levantar e tomar meu banho, eu me arrumei ou seja eu peguei a primeira roupa que eu vi pela frente.—Mais um dia de tortura nessa escola.—eu desci as escadas e peguei uma maça na fruteira e fui em direção a porta e sai, hoje eu resolvi ir a pé mesmo, melhor do que olhar pra cara do meu pai. Algumas quadras depois eu cheguei no portão do colégio.

—Bom dia senhorita Smith.—o guarda falou assim que entrei o olhei e o cumprimentei com a cabeça.

—Mais um dia só mais um dia hoje é sexta-feira.

—Olha a estranha...—Ambre e suas amigas estavam na minha frente.—Não sabia que falava sozinha.

—Melhor do que falar com você não acha?

—Vamos deixar a rebeldizinha aqui.—ela estalou os dedos e as duas a seguiram como se fossem sua sombra.

—E eu tenho tenho que aturar isso.

—Oi meu amor.—Faraize me abraça de lado.

—Oi Faraize.—abracei ele.

—Como vai?—ele começou a caminhar.

—Péssima com vontade de me vingar.

—Elena olha o que você vai fazer.

—Mais um dia de detenção não vai fazer diferença.

—Você não tem pena de mim eu tenho que sair, namorar...

—Mas você é meu pai tem que cuidar de mim.

—Hmmm... Bom argumento.—ele colocou a mão na maçaneta da porta da sala dos professores.—Não se atrase pras aulas.—abriu a porta e entrou. Eu continuei a andar e fui pro salão de aulas de dança e Castiel estava lá.

—Bom dia.

—Você não tem aula comigo hoje.

—Não posso te ver?—ele se aproximou e fechou a porta.

—Claro.—me deu um selinho.—Não posso dizer que não gosto disso.—alguém abriu a porta e eu vi uma menininha correndo e indo abraçar Castiel.

—Papai!!!—ele abraçou ela.

—Meu amor!

 —Papai.—ela era parecida com ele pelo menos os olhos verdes, aparentemente tinha uns cinco anos de idade, mas isso foi uma surpresa pra mim, uma filha.

—Meu amor o que está fazendo aqui?

—Tava com saudade papai.

—Sua mãe te trouxe?

—Oi Castiel.—uma mulher de cabelos castanhos e olhos de mesma cor.

—Debrah como vai?...Minha pequena Sofia.—beijou o rosto da menina.—É muito bom ver você.

—Castiel será eu posso falar com você?

—Claro.—o sinal tocou.

—Eu vou indo.

—Tchau Elena.—eu sai e parei no meio do corredor por essa eu não esperava.