La bataille finale escrita por shadowhunter
Notas iniciais do capítulo
Voltei!! Com o primeiro cap extra!!!
3 dias após a guerra
Pov Lotte
Hoje Hogwarts começará a ser reconstruída, com magica será uma construção rápida. No dia anterior a guerra, tivemos um funeral e memorial para honrar todos que perderam suas vidas para salvar a mundo bruxo, nesse dia passei o tempo inteiro com o pequeno Teddy no colo, o menininho de cabelos azuis só sabia chorar, como se soubesse que estava enterrando os pais. Mas precisamos ser fortes e seguir com nossas vidas, não podemos nos privar de viver.
Sebastian havia se trancado em casa, as únicas pessoas que o via eram Kat e Henry, ele não estava se dando bem com o luto. Belle havia regressado para a França, para poder conversar com os pais de Allison, e Julie havia ido para os E.U.A. contar as más noticias ao namorado da menina. Stiles e Malia estavam focados em ajudar as crianças que perderam seus pais para guerra, “nós tivemos sorte em ter um lar e pessoas que nos amam, mas nem todos tem essa sorte”, disse Malia. Ron estava dedicando um tempo a sua família e Hermione estava planejando a busca pelos pais. Harry estava focado em reconstruir Hogwarts o mais rápido possível, para que as aulas pudessem recomeçar logo. Já eu, dedico o meu tempo cuidando de Teddy e ajudando Andromeda em casa, ela sofria pela perda do marido, filha e irmã e estava tentando se reconectar com Narcisa.
— Querida, cheguei – fala Harry entrando em casa, não morávamos juntos, mas ele passa mais tempo aqui do que com os Weasley.
— Como está sendo a construção? – pergunto quando ele entra na cozinha, eu estava aquecendo o leite para Teddy.
— Estaremos prontos em menos de uma semana – fala contente e beijando-me rapidamente – E como estão as coisas por aqui?
— Está tudo bem – falo – Minha mãe foi visitar Narcisa, pelo visto Lucius foi levado para Azkaban sem um julgamento, o que é meio obvio que isso aconteceria – conto – Narcisa nunca foi comprovada como uma Comensal e ela não possui a marca negra no braço, então concluíram que ela apenas seguiu as ordens do marido e Draco foi absolvido, visto que ele foi forçado a se juntar a Voldemort.
— E como está Teddy? – ele pergunta sorrindo.
— Ele decidiu que gosta de cabelos ruivos – conto sorrindo – Ele fica mudando a cor do cabelo, mesmo sem perceber, é adorável.
— Bom... eu o entendo – ele sorri, pondo as mãos em minha cintura – O seu cabelo ruivo é realmente fantástico – ele me beija e pega a mamadeira da minha mão – Agora pode deixar que eu vou alimentar aquele pequeno monstrinho.
3 meses após a guerra
Harry estava procurando um lugar para morar, ele não queria ir para A nobre casa dos Black e não queria continuar na Toca. Ele queria independência, por isso saiu a procura de uma casa ou apartamento. Harry e Rony estavam começando o treinamento de aurores, Hermione havia regressado para terminar Hogwarts, assim como os outros. Eu decidi ficar e auxiliar McGonagall com a escola.
Teddy cresce a cada dia que passa, seu passatempo favorito é mudar a cor do cabelo, geralmente para ruivo. Andromeda e Narcisa tornaram-se inseparáveis, vejo a loira frequentemente em casa. Draco decidiu seguir carreira no Ministério da Magia, concertar os erros cometidos por seu pai, e aparentava feliz. 3 meses após a guerra e tudo parecia estar se encaminhando.
2 anos após a guerra
Dois anos haviam se passado após a guerra, os danos ainda estavam sendo reparados, mas nossas vidas haviam seguido em frente. Sentia falta de Remo, Dora, Ted e Fred todos os dias, mas pelo pequeno Teddy decidi não me deixa levar pela tristeza. Todos estavam dando o melhor de si para reconstruir suas vidas: Hermione havia conseguido achar os pais na Austrália e trazer suas memorias de volta, ela também passou a trabalhar no ministério. Rony havia se tornado um Auror, graças a sua experiência durante a guerra. Malia havia decido dar a volta ao mundo junto a Stiles, onde eles iriam aprender todas a culturas do mundo bruxo. Juliet decidiu abrir uma butique em Paris, onde ela vende roupa tanto para trouxas quanto para bruxos. Belle havia se casado com Francis e agora moram em Chantilly, na França. Katherine e Sebastian haviam conseguido um emprego no ministério e agora moravam com Henry, que passou a jogar quadribol profissionalmente. Harry também havia ser tornando um Auror e estava mais famoso do que nunca. Eu havia me tornado a conselheira da mais nova diretora de Hogwarts.
Hoje era um dia mais do que comum. Eu havia acabado de chegar em casa depois da minha reunião com Minerva e estava indo dar banho em Teddy quando Alya, a nova coruja de Harry, entra pela janela com uma carta, assim que recebo a carta ela levanta voo e vai embora.
Lotte,
Te espero as oito na minha casa. Sim, isso é um encontro.
Com amor,
Harry.
Abro um bobo sorriso e vou dar banho em meu pequeno afilhado. Passo a tarde brincando com Teddy e as oito já estou pronta para aparatar na mansão Potter. Após um tempo procurando um apartamento, Harry conseguiu ter acesso a todos os bens da família Potter, o que incluía uma enorme mansão e tudo que havia dentro, juntamente com alguns dos bens de seus pais.
Dou mais uma checada no espelho. Estou usando uma saia xadrez branca e marrom, uma camisa de manga e gola alta branca (já que o inverno estava começando), um par de botas cano alto marrom e uma bolsinha branca. Meu cabelo está soltou e ondulado e minha maquiagem é simples. Não sei o que esperar, então decidi me vestir elegantemente simples, pronta para qualquer situação.
Aparato em frente a mansão Potter e encontro um Harry à minha espera na porta. Ele sorrir ao ver que me aproximo e me dá um selinho antes de abrir passagem para que eu entre. Seguimos para os jardins que se encontra coberto de neve com uma pequena mesa com dois lugares e velas iluminando o caminho até a mesa.
— Gostou? – Harry pergunta, ansioso.
— Eu amei - falo abrindo um grande sorriso.
O jantar havia acabado e estávamos apenas conversando, com uma taça de vinho na mão, algo que costumávamos fazer muito. Isso era algo que gostava em nosso relacionamento, toda essa amizade e companheirismo, que fazia com que nós dois pudéssemos simplesmente sentar e tomar uma boa taça de vinho.
— Então... me superei dessa vez? – ele pergunta sorrindo.
— Bom... eu ainda acho que o nosso jantar em Paris foi mais romântico – falo o fazendo rir.
— Bom... que bom que ainda não terminamos esse encontro, ainda posso mudar a sua opinião e fazer deste jantar, o mais romântico de todos os tempos.
— Estou esperando – falo sorrindo.
Ele olha profundamente para os meus olhos, sorri e segura a minha mão.
— O que estou prestes a dizer é a coisa mais egoísta que já disse a minha vida inteira – ele fala.
— Harry... – começo a dizer, mas sou interrompida.
— Eu só preciso dizer uma vez. Você só precisa ouvir – fala – Eu te amo, Charlotte Marie Argent Black – não consigo segurar o sorriso – Por muito tempo, eu estive só. Eu era aquele moleque que cresceu numa família que não o queria ali, que não sabia o que era o amor. Meus amigos me mostraram o que é o amor fraternal, mas por muito tempo eu quis mais. Eu queria amar alguém, amar tanto que esse amor iria me consumir, amar tanto que o simples pensar na pessoa tornaria o meu dia mais feliz – os olhos dele começam a encher de lagrimas que ele tenta segurar – Então eu te conheci, algo em você fazia com que eu não conseguisse te tirar da minha cabeça, eu passei a esperar ansiosamente o dia seguinte só porque tinha a certeza que iria te ver, quando descobri que estudaríamos junto então... os meus dias eram felizes, independentes dos desastres que me cercavam. Antes de encarar Voldemort e aceitar o meu destino, eu vi os meus pais e Sirius e Remo, estava pronto para me juntar a eles, mas a minha mãe me disse algo que eu nunca irei esquecer, sabe o que ela disse?
Sacudo a cabeça freneticamente, não confiando em minha voz para o responder.
— “Por tanto tempo você buscou um amor que te consumisse, e agora você o tem. Agarre-se a esse amor e não o deixe ir, ele te dará toda a força que precisa”. Então eu me agarrei a esse amor, e hoje estou aqui, com você e não quero te perder, quero acordar todos os meus dias ao seu lado, quero envelhecer ao seu lado. E se você viver cem anos, eu irei querer viver cem anos menos um dia, assim eu nunca teria que viver sem você.
E com o aceno da varinha, um pomo de ouro surge e pousa em sua mão. Ele se levanta e ajoelha em minha frente.
— Charlotte Marie Argent Black – ele diz – Sei que o amor é um grito no vazio e que o esquecimento é inevitável. Que estamos condenados e que um dia todos os nossos esforços voltarão ao pó. Sei que o Sol vai engolir a única terra que jamais teremos. E eu sou apaixonado por você, perdidamente, loucamente apaixonado por você – então o pomo começa a se abrir, revelando um anel – Então, me daria a honra de casar comigo?
— Sim! – respondo chorando de felicidade – Claro que sim!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí? Não deixem de comentar
Bjs ♥