Holmes and Watsons escrita por Marina Lupin, The Marauders


Capítulo 3
Rotina


Notas iniciais do capítulo

E de repente eles tinham uma rotina, e Sherlock nunca tinha se sentido melhor.

[Drabble | Johnlock]



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E de repente, eles tinham uma rotina. No início, John pareceu receoso em se mudar de volta para Baker Street, mas sua casa não era a mesma casa sem Mary, não era casa, só tinha sido uma casa por causa dela. Então, quando eles reformaram o local, e Rosie engatinhou pela primeira vez na sala do apartamento, John soube que aquela devia ser o seu lugar. Eles tomariam cuidado para que o lugar fosse seguro suficiente e onde antes guardavam pedaços humanos, agora havia papinha de bebê e leite.

John continuava no emprego, Rosie havia entrado em uma creche, Sherlock resolvia seus casos. John saia cedo e deixava pronto o café da manhã de Rosie e Sherlock. Sherlock cuidava da criança pela manhã, até o horário da creche. Quando John chegava, os dois saiam para seus casos. No final da tarde, pegavam a menina na creche e iam para casa.

John sempre soube que podia ser um bom pai, mas ele nunca se viu como um, não realmente. Na maior parte dos dias, estava cansado, mas não havia nada do que reclamar de sua vida. Brincava com Rosie, contava histórias, alimentava e cuidava, ela era seu centro de adoração.

Sherlock nunca havia se visto como um pai, e nunca pensou que seria um também. Mas nos dias em que John dormia mais cedo, Sherlock ninava a garota em seus braços, lendo algo que ela gostasse do som, ou cantando, ou só girando pela sala. Os dois argumentavam fortemente durante as refeições, enquanto Sherlock tentava persuadi-la a comer aquelas coisas saudáveis que o pai preparava. Comparava brinquedos interessantes para ela, estimulava para que ela desse os primeiros passos, e quando deu, dançava com sua pequena bailarina pela sala. Uma noite, enquanto Rosie dormia em seus braços, com a pequena mão em seus cabelos, Sherlock sentiu que aquela menininha era seu mundo. Ele sabia concretamente que faria qualquer coisa pelos dois Watsons e que ele estaria sempre ali para cuidar dela. Mas naquele momento, ele soube que a amava como sua própria filha.

Eles eram uma família, com uma rotina, mais calma, sem psicopatas assassinos tentando matá-los, mas ninguém estava reclamando.







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