Ben solo me chama todas as noites, ele quer sair para ver a mãe. Kylo o impede o assassinando.  Tem sido assim todas as noites desde que vi Rey derrotando os troopers na frente da miluenium falcon. Ela as vezes aparece nos sonhos tentando lutar contra Kylo Ren, porem antes do fim da batalha acordo, as vezes mais suado e ofegante que o normal. Os sonhos com a Rey trazem a tona minha fraqueza quanto ao lado da Luz. Preciso de uma distração, preciso ir a Mustafar desta vez sem distrações, sem Rey, Sem Hux, somente eu e a escuridão.

A atenção sobre onde eu ia foi redobrada, Hux adorava me fazer parecer dependente dele mesmo depois da queda de snoke, apesar da minha incessável vontade de enforca-lo até a morte, teria que esperar um ato inapropriado e irresponsável vindo dele, afinal preciso ser complacente para com meus subordinados para não perder o respeito deles, apesar de todo odio que sinto por Hux, ele é um bom general.

Observei meu uniforme, enquanto o vestia, imagens passavam pela minha mente, cada frame me dividia mais, meu treinamento com Luke, meu treinamento com snoke, minhas batalhas com os cavaleiros de Ren, minha batalha contra Rey, minha batalha com a Rey, como me senti como Ben solo enquanto estava ao lado dela, como percebi que agora quem mandava era eu.

“A força é poderosa em você”

Olhei em direção a voz, não havia ninguém, sem dúvida não é a rey, era uma voz masculina que jamais ouvi, empunhei o sabre.

“Mustafar, Ben, vá para mustafar”

A voz ecoou do outro lado do meu quarto, peguei minha blusa e vesti, olhei em volta, mais uma vez, para ter certeza que não tinha ninguém lá, quando vesti minha capa sai do quarto, então a voz veio em minha cabeça.

“mustafar é onde os Jedi vão para morrer”.

Pensei na proposta de Rey para mim, ela gostaria de me acompanhar, ela não pode ir comigo. Ela iria morrer, de onde eu tiro essas coisas. Eu vou ir sozinho como sempre, seria este o lugar perfeito para sucumbir ao lado negro e não ter mais salvação.  Eu não tenho por que pensar nessas coisas agora, melhor eu ir. Porém se em mustafar meu maléfico avô teve salvação o que dizer de mim.

Caminhei pelo hangar em meio aos troopers, eles se afastavam para eu passar, Hux tentou me parar mas eu o ignorei, disse apenas que ia sair e não era para me procurar, simplesmente subi em minha nave e fui, desta vez sem distração alguma, segui sem distrações até mustafar. ( acho que distração a unica coisa que me aflige agora)

Velocidade da Luz

Me sentei numa mesa dentro de minha nave nova, eram 12 horas de viagem, minha mente estava turva, acabei apagando.

— papai? - Eu me vi, com aproximadamente 3 anos andando cm minhas perninhas grossas de bebe em direção a Han solo - papai

— Ben - ele se agachou para conversar comigo, eu lembro desse dia, reviver seria péssimo - volte para seu quarto - ele prosseguiu com ternura, porém firme.

— por que está brigando cm a mamãe? – eu insisti nervoso, senti tristeza nela, eu podia senti-la como ninguém 

— não é uma briga - Leia estava firme encarando a cena, sempre dura como uma rocha. - eu e mamãe só estávamos conversando.

— não... vocês não - vi então um dos quadros se quebrarem, era exatamente o quadro favorito deles, eles, os Ewooks... isso era nauseante - vocês não entendem, isso está errado

Era minha primeira demonstração da força, me lembro como se fosse ontem. Rapidamente a cena mudou, eu estava dentro da Milenium Falcon, parecia real demais para ser apenas um sonho, era como uma visão vinda da força. Me vi sentado do outro lado, com aquela roupa ridícula de padawan, depois de desaprovas as minhas roupas resolvi encarei a cena.

 Um garoto assustado com medo, um Skywalker legitimo de sangue mascarado de Solo, eu segurava um Pigente que mamãe... Leia havia me dado. Senti medo. Passei a ter medo sempre a partir daí. Meus pais brigando. Eu já estava com meu tio havia uns 3 anos, eu tinha esquecido como era viver com Leia Organa e Han Solo.  Eu era muito novo, inseguro mas foi a primeira vez que senti medo, aquele medo que leva ao lado negro. Me levantei e andei devagar dentro da nave, usando a força abri algumas gavetas, ouvi a voz de Luke no meio da briga o que aumentou a tensão, e então como uma luz brilhante, aconteceu, achei ali registros, e um sabre de luz sem seu cristal, era uma réplica, na época não entendi mas hoje sei, era a replica perfeita do sabre de luz do meu avô, e foi naquela nave, naquele momento que snoke me chamou...

— Jovem Solo - me vi procurando-o  em todas as direções, mas a única coisa que vi foi meu pai pisando pesado em direção a cabine, essa cena me arrepiou mais hoje do que na época. - Jovem Solo, estão subestimando você, e você sabe.

Fechei o compartimento com as coisas do meu avô e olhei de volta para trás, procurando a voz que ouvi, era exatamente como hoje de manhã, porem as voz de mais cedo eu jamais ouvi, a deste sonho eu tinha certeza era a voz de snoke, alta e clara, toda vez que eu sentia medo ela vinha para me assombrar a partir daquele dia, sempre foi assim. Porém esse foi meu primeiro contato com skone.

A cena mudou bruscamnete

— NÃO BEN. PARA COM ISSO, VAI MATA-LO - Era Luke, ele afirmava que tudo mudou nesse dia, o dia em que eu tentei matar um de seus padawans aos 10 anos.

Parei e o encarei, a procura de o mínimo de aprovação pela minha evolução, eu havia treinado muito com a força, eu esperava um parabéns, porém minha descendência tornava cada evolução minha como padawan, eu por muitos anos odiei ser um Skywalker/Solo. Hoje eu ainda odeio, queria ser como Rey, filha de ninguém. Observei Luke desta vez. Ele me olhava com horror.

— SAIA DAQUI BEN. – ele gritou comigo. Ele me mandou sair, como se eu fosse um monstro, corri cm ódio. Me vi sair de lá respirando fundo e quase chorando. Me recostei num canto segurando os sentimentos com a força quando pela primeira vez vi a imagem de Snoke, um homem deformado sentado, tudo ao seu redor era cinza, e neste momento eu o conheci.

A cena muda rapidamente porem acordo.

“Estamos chegando ao seu destino”

Olhei pela janela ainda atônito pela epifania, então eu vi, um planeta de lava, deve ser ali, eu o encarei mais uma vez. O lado negro era forte  ali.