As Provações de Ren/Ben escrita por BigPanela


Capítulo 4
Confusão




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O Olhar de ódio que Rey tem por mim, parecia ter se tornado indiferença, porem havia algo maior, não parei de olha-la como um todo e a convidei para sentar à minha frente, ela parecia estar se escondendo de alguém, fazendo movimentos ansiosos, talvez não quisesse ser vista comigo, a encarei com um milhão de perguntas mas, a primeira e a mais intrigante de todas era sobre o que ela sabia sobre meus planos.

— O que sabe sobre Mustafar? – percebi ela recuar, cruza os braços finos dela. Me inclinei para me aproximar e então perguntei outra vez – O que sabre obre Mustafar?

—  Eu senti – ela me olhou nos olhos, seu rosto estava próximo, pude sentir sua respiração junto a minha, nunca estivemos tão perto – é o Lugar mais sombrio da Galáxia, pessoas como você não devem ir lá Ben.

— Rey... – respirei fundo me segurando para não corrigi-la, e com um impulso me afastei – é onde nasceu Darth Vader – dei de ombros – lá é obviamente um lugar forte no lado negro. Eu preciso ir para lá.

Ela permaneceu em silencio, observando a bolsa que ela trazia consigo. Enquanto ficamos em silencio, lembrei da primeira vez que a vi, assustada na floresta tentando me matar, algo dentro de mim, sabia que ela era de suma importância para mim, seus olhos assustados, seu rosto acusador, seu medo de mim.

— Ben... – ela esticou a mão para tocar a minha quebrando cinco segundos de silencio – Me deixe ajudar você

Meu rosto enrijeceu, a olhei com os olhos semicerrados. Eu deveria saber, ela veio me seduzir ao lado da Luz, me levantei, bati a mão na mesa e disse:

— ESSE CAMINHO NÃO TEM VOLTA – acabei falando muito alto, chamando a atenção de diversas pessoas no bar. Me controlei a olhando assustada, vi sua mão sobre seu novo sabre de luz. Fiz merda de novo, me sentei a encarei e então disse – não trouxe meu sabre pra cidade, eu vim pegar meu cristal, não irei te incomodar mais.

— Ben – ela parou por um instante. – nós vamos juntos para Mustafar.

— Rey. – eu disse segurando uma das suas mãos, macias. Acabei soltando um sorriso de deboxe – Junte-se a mim. – me aproximei – sabe o quanto, nós dois juntos poderíamos ser fortes? O quanto...

Ela não me ouviu terminar, jogou o cristal sobre a mesa e saiu, não a olhei ir, porém eu sei que foi algo hostil, toquei o embrulho do cristal e sem muita cerimonia o guardei. Sozinho novamente, parti para minha nave, Mustafar seria meu próximo destino.

Caminhei rapidamente para sair daquele planetinha pacifico, minha vontade era de esmagar todos ali, porém me contive, passo a passo eu chegava mais perto, quando então avistei minha nave, cercada de algo que pareciam escravos maltrapidos, ou revolucionários separatistas ateando fogo em minha nave, escória, escória da resistência. Senti um fogo ardente subir pela minha garganta, por reflexo empunhei meu sabre de luz (obviamente menti para Rey), e então o desci  de maneira coreografa sobre os primeiros simpatizantes, quando me notaram ali começaram a atirar, defleti um dos tiros com a força, defendi outros com a lamina do sabre, eram muitos deles e surgiam mais, a cada um que me aparecia mais ódio eu sentia, mais o lado negro me tomava conta, eram sequência de defesas ataques e uso da força, me esguiei entre os rebeldes e quando alguns deles fugiam  usei a força para derrubar uma das naves, acabando ali com a batalha, mas já era tarde minha nave havia sido destruída, me enfureci e acabei cedendo ao ódio e debatendo a lamina do sabre sobre o que sobrou da nave.

Neste momento, minha única saída daquele planeta extremamente nojento era torcer para que haja uma base de troopers por perto, e que eles não tenham notado Rey.  Corri pelo porto, e do outro lado estava a Milenium Falcon, a sua frente estava Rey segurando um sabre de Luz duplo de cor azul, sob a pilha de Troopers e lutando contra outros 6, senti a vibração da sua força, sua maestria ao se locomover, desviando e atacando. Ela os derrotou facilmente, admito que estava chocado com sua força, mais uma vez me provando que sua vida é de suma impotancia para meus planos futuros. Ao me avistar desarmou os sabres, desconectando-os, balançou a cabeça com ódio e foi em direção a nave.

— Rey – disse alto. – juro que não tive nada haver com isso, sua morte não é interessante para mim, e se fosse eu a mataria na câmara do snoke.

— como posso confiar em um monstro? – ela disse ainda de costas.

A vi subir, sem nem mesmo olhar para trás ela me deixou ali, a mercê dos meus troopers.

Vi aquele planeta para trás, senti uma enorme solidão novamente, mais tempo para pensar sobre meu conflito interno. Com meu retorno a base, tudo o que ouvi por horas foi Hux, reclamando de minha irresponsabilidade. Porém o ignorei, estava cansado demais para tudo e antes de dormir, minha última imagem foi Rey derrotando os troopers.


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