As Provações de Ren/Ben escrita por BigPanela


Capítulo 2
Tentação




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Algum tempo depois, em uma galáxia ainda mais distante do que da última vez

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Já ouviu falar em yin e yang? A Luz e as trevas um dentro do outro em perfeita harmonia. Pois então meus últimos sonhos tem trago a mim minha imagem e a de Rey em perfeita sincronia, como se juntos fossemos uma espécie de equilibro, um círculo perfeito. Quando toquei sua mão ela viu meu passado e quando toquei a dela ela viu o meu futuro. Somos uma contraparte perfeita, nos dois governando juntos seria algo majestoso como quando lutamos juntos após a morte de Snoke, nossa sincronia foi algo admirável, senti ela, sua energia é  leve e pura, sentia calma ao vê-la se mover enquanto meus movimentos pesados e carregados de tensão e trevas eram precisos e fatais e nauseantes de assistir. Nos protegemos como irmão, cumplices, amantes.

Amantes... De onde vem esses pensamentos? De onde vem isso de que poderíamos ser um casal como meu pai e minha mãe? Não existe modo de nos tornarmos isso o amor nos deixa fraco e vulnerável, além de que os Jedi cumprem celibato. Ela é um Jedi...

Somos opostos perfeitos. Ela é a Luz vinda das trevas e eu as trevas vinda da Luz. Eu vim de um lar onde a luz reina, pai e mão rebeldes e tio Jedi, trouxeram Darth Vader para a Luz, já ela um ninguém em Jakku, pais a trocaram por bebidas, viveu sozinha num lugar carregado de escoria e vilania, ela é a luz nas trevas.

Cortando minhas reflexões constantes, ouvi uma voz e senti uma perturbação, procurei a imagem dela sem pesar duas vezes.

 - Agora é uma péssima hora – era a sua voz, era a Rey... Eu levantei os olhos para a direção que a ouvi e então a vi, parada a alguns metros a minha frente, cabelos soltos e roupas sujas, o modelo da mesma era a de um padawan. A iluminação vinda de sua imagem era fraca. Já eu estava sentado no meu novo trono de supremo Líder de uma maneira imponente que provavelmente a fez revirar o estomago.

— também não acho uma boa Hora.

Eu respondi desviando o olhar para parecer indiferente, e admito indiferença era a última cois que eu estava sentindo. Já fazia tempo que não nos falávamos através da força, o que me deixou um pouco mais apreensivo do que deveria afinal o que esperar?

— então agora você é o manda chuva? -  ela disse sarcástica quebrando um gelo de 30 segundos entre nós. E então voltei o olhar dessa vez bem para o rosto dela. O mesmo estava sujo, parecia estar... em busca do cristal kyber para a construção do seu sabre de Luz afinal o que ela usava estava quebrado, parece que seu teste para conseguir da maneira certa era algo complicado envolvia escavação ou coisa do tipo.

— sim eu sou - tentei não perder a pose - dificuldades para vencer o desafio para conseguir um novo cristal?

— não é da sua conta – sua voz ecoou fria e seca, porém não me intimidou, levantei por impulso e fui até onde sua imagem estava, toquei seu ombro, ela me olhou nos olhos assustada, eu vi onde ela estava claramente, senti que ela se incomodou com minha presença, ainda mais tão perto, ela tentou afastar, porém a parede da caverna não ajudava, ainda deixando-a sem saída, a apontei um cristal e então ela puxou, quando o analisou e me encarou o cristal sangrou, ela apareceu impaciente  – eu não posso usar isso

— não é pra Você, gostaria que trouxesse para mim, deixasse em algum lugar num sistema qualquer, uma oferta de paz, não vou te matar, preciso de um cristal desses

— como posso confiar em você?

Tirei a luva, e toquei sua mão macia e suja na esperança de mostrar alguns dos meus sentimentos para ela.

— pode confiar, não mataria alguém que pode tão bem se tonar uma parceira – ela m olhava assustada ouvindo cada palavra antes de ela questionar, soltei sua mão e sua imagem sumiu – o que foi isso?

Aos meus pensamentos, mergulhei, vê-la entretida com os desafios do cristal. O que eu vi quando em suas mãos toquei, era um mistério, eram imagens de sabres de luz, bem e mal, eu sabia que nós dois  juntos traríamos uma energia um equilíbrio a força, não só o Bem, não só o mal, juntos tínhamos o equilíbrio perfeito, vê-la, senti-la ali me fez refletir, ela é a luz me chamando, não é mais Han solo, minha tentação a Luz, não é mais Leia, e sim, uma garota filha de ninguém, uma garota, meu peito doeu, uma garota extremamente forte, que acredita na Luz em mim, meus pais perderam a esperança, mas ela não, ela que não me conhece direito, ainda me olhava como se eu ainda fosse alguém – sorri involuntário – Rey, Rey, onde quer que você esteja, você ainda vai ser minha... Aliada.


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