Auror do Mal: Desejos do Passado escrita por LumosPotter


Capítulo 11
O ministro da magia


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 11 chegando! Espero que gostem :).



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— Estupefaça! – gritou Christopher. Xavier conseguiu bloquear o feitiço, mas se desequilibrou e caiu no chão. Quando ele tentou se levantar, olhou para o seu lado esquerdo e a única coisa que viu foi água, um enorme paredão de água que estava sendo conjurado por Christopher. Ele movimentou a varinha para o outro lado com um sorriso de triunfo e um segundo depois Xavier estava novamente no chão, tossindo e totalmente ensopado. Christopher se aproximou.

— Olha só pra você... – riu ele, com desdém. – Está disposto a morrer?

Xavier não respondeu. Em vez disso, ele balançou sua varinha rapidamente e um raio de luz acertou o rosto de Christopher. Xavier se levantou e secou seu próprio rosto rapidamente. Então, preparou sua varinha novamente, apontou para a de Christopher e disse:

— Cistem Aperio!

Porém, Christopher foi mais rápido e desviou o feitiço. E então se afastou novamente. Enquanto isso, Oliver tentava fazer de tudo para conseguir se soltar, mas sem sucesso. E então Xavier se deu conta: a varinha do garoto provavelmente tinha sido confiscada por Christopher. Xavier precisou voltar sua atenção para o duelo quando um raio de luz vindo da varinha de Christopher quase acertou o seu ombro. 

Xavier sentia sua roupa totalmente pesada por estar molhado. Estava difícil fazer grandes movimentos. Mesmo assim, ele devolveu o ataque a Christopher, lançando diversos raios de luz na direção dele, enquanto tentava bloquear e se desviar de alguns. Vez ou outra, um deles era atingido, mas a sala estava a todo momento sendo iluminada pelos feitiços, como se várias lâmpadas estivessem piscando ao mesmo tempo. 

— Uau, Xavier! Parece que suas aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas lhe renderam grandes habilidades – disse Christopher em um momento, enquanto atacava e se defendia. – Mas parece que não vai ser o bastante.

— Enxergar a realidade deve ser muito difícil para você – respondeu Xavier, lançando um feitiço certeiro no ombro de Christopher, o que o desequilibrou.

Christopher reposicionou a varinha e disse, sem pensar duas vezes:

— Incarcerous!

No mesmo momento, vários pedaços grandes de cordas surgiram como se fossem arremessados da varinha de Christopher e foram em direção a Xavier. Se algum deles tocasse o corpo de Xavier, ele estaria totalmente preso pelas cordas.

Felizmente, Xavier teve raciocínio rápido. Apontou para a estante de livros caída e disse:

— Wingardium Leviosa!

E então ele moveu a estante pelo ar, bloqueando as cordas. Ele moveu a estante de volta para onde estava e logo depois, a enxurrada de feitiços voltou. Eles tentavam atacar e se defender ao mesmo tempo, reunindo tudo que eles sabiam e tinham visto sobre duelos. Xavier sentia dor de cabeça e estava ofegante.

Houve um momento em que a defesa de Xavier falhou e ele foi acertado em cheio no peito por um feitiço. Ele caiu no chão e bateu a cabeça. Enquanto levantava rapidamente, escutou Christopher dizendo:

— Agora chega!

E então Christopher levantou a varinha. Quando Xavier percebeu o que ele estava pretendendo fazer, arregalou um pouco os olhos, mas também preparou sua varinha, ainda sem levantar do chão.

— Avada Kedavra! – gritou Christopher.

No mesmo momento, Xavier gritou:

— Expelliarmus!

E então os dois garotos ficaram ligados por um grande e forte raio de luz, verde de um lado e vermelho do outro. Ambos estavam fazendo bastante força, mas, depois de alguns segundos, Christopher cedeu antes de Xavier, e depois insistiu e voltou a investir contra ele.

Enquanto bloqueava vários feitiços vindo contra ele, Xavier teve uma ideia que poderia funcionar. Ele levantou sua varinha e disse:

— Petrificus Totalus!

Como ele esperava, Christopher se desviou do feitiço, correndo para o lado. Nessa mesma hora, Xavier, sendo muito rápido, disse:

— Glacius!

Instantaneamente uma pista de gelo se formou no chão aos pés de Christopher. Ele escorregou e caiu no gelo duro. E então, Xavier finalmente bradou:

— Everte Statum!

Esse feitiço foi certeiro. Christopher saiu rodopiando no ar e caiu no canto da sala, bem próximo à parede. Xavier correu até ele o mais rápido que pôde. Quando se aproximou, agarrou Christopher pela gola de sua camisa e o prensou contra a parede, apontando a varinha diretamente para o seu rosto. E nesse momento Xavier também sentiu seu próprio sangue correr pela parte esquerda de sua face. Quando Xavier caiu, ele se cortou perto de sua sobrancelha esquerda.

E então, de repente, todos os objetos na sala, incluindo os pedaços de madeira na lareira, começaram a tremer. E cerca de um segundo depois, o fantasma de Baltazar White apareceu bem perto de onde os dois estavam.

— Eu sei que você quer, Xavier – disse ele. – Ele o capturou, traiu você, desrespeitou as pessoas que você ama. Ele é cruel, ele merece – completou, com uma voz densa e penetrante.

— Como sabe o meu nome? – perguntou Xavier. – Quando nos vimos ontem você não sabia quem eu era. Porque você apareceu na Sala Precisa?

— Você encontrou informações valiosas na Sala Precisa. Fiquei me perguntando como você conseguiu. Então não hesitei em aparecer. E agora adicione isso na lista das coisas que Christopher não te contou: ele me apresentou hoje a você. – disse ele, com um sorriso malicioso no rosto. – E eu devo admitir: você é digno da Corvinal.

Xavier não respondeu e voltou a atenção para Christopher.

— Mate-o – tentou novamente Baltazar. – Você conhece a maldição. Aprendeu sobre ela. Isso pode ficar escondido aqui se você quiser.

Xavier, ainda com raiva de Christopher, realmente sentiu a tentação, mas um momento de lucidez lhe fez pensar: "Não, Baltazar está tentando me influenciar, da mesma maneira que fez com Christopher. Eu tenho que bolar um plano". E então ele abaixou a varinha. Christopher estava ofegante.

— Covarde – disse Baltazar.

Antes que Xavier pudesse pensar em responder, ele se assustou com um forte estrondo vindo direto da parede que tinha se aberto para Frank e ele alguns minutos antes e protegeu seu rosto com o braço. Alguns segundos depois havia uma cratera enorme nessa parede e vários pedaços de entulho espalhados pela sala. Xavier virou o rosto devagar e olhou para o grande buraco. Aquilo só podia ser obra do feitiço Bombarda Maxima. Através do rombo, Xavier viu Frank ao lado da professora McGonagall e do ministro da magia, Kingsley Shacklebolt. Os três entraram na sala e, sem demora, a professora McGonagall levantou a varinha e, apontando para Christopher, disse:

— Expelliarmus!

A varinha dele saltou de sua mão e foi rodopiando no ar direto para as mãos da diretora. 

— Está tudo bem, Sr. Underwood. – disse ela. – Você já pode se afastar dele. Eu e o ministro vamos levá-lo.

Xavier se afastou e foi correndo até o canto onde Oliver estava. E então ele pegou a varinha e murmurou:

— Diffindo! 

A primeira corda tinha se rompido. E então Xavier repetiu o processo para a outra corda, soltando o garoto.

— Onde ele colocou sua varinha? – perguntou Xavier.

— Num pote prateado, escondido dentro da lareira, atrás do fogo – respondeu Oliver.

Xavier localizou o pote e imaginou um forte jato de água saindo de sua varinha. E então disse:

— Aquamenti.

E dez segundos depois, o fogo estava apagado por completo e a varinha de Oliver estava nas mãos de Xavier.

— Aqui está – disse ele, entregando a varinha ao garoto.

Oliver agradeceu com um simples e sincero abraço. E esse pequeno gesto fez Xavier finalmente se sentir bem. Sentia-se satisfeito de ter a confiança do garoto de volta. Eles se reuniram a Frank, que os cumprimentou, alegre. Nesse momento em que Xavier reencontrava os seus amigos, ele soube que todo o esforço tinha valido a pena.

— Você conseguiu! – disse Oliver, sorrindo.

— Não. Nós conseguimos – disse Xavier, olhando para os dois.

— Você precisa ir para a ala hospitalar – disse Frank, olhando para a sobrancelha de Xavier.

— Está tudo bem, é só um machucado – respondeu ele.

Enquanto isso, o ministro segurava Christopher pelos braços, ainda no canto da sala. Quando a diretora estava se preparando para falar alguma coisa, o fantasma de Baltazar ressurgiu perto da lareira.

— Boa noite, Baltazar – cumprimentou Kingsley, calmamente.

— Ministro – retribuiu Baltazar, fingindo cordialidade. – Parece que temos alguns assuntos para tratar.


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Notas finais do capítulo

Quinta-feira tem capítulo 12. Até lá!



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