Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 33
Um ano.


Notas iniciais do capítulo

Nesse capitulo: o bebê de Emily e Hotchner nasce e Morgan tem uma surpresa impressionante.



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— Agente Hotchner? – Anderson chamou o agente.

— Precisa de uma ajuda Anderson? – Hotch estava nervoso. – Desculpa agente Anderson.

— Sem problemas. – Anderson falou. – O ex-agente Gideon foi encontrado.

— Onde? – Perguntou Hotch.

— Ele foi drogado e deixado ali em frente, em um banco. – Falou Anderson.

— Onde ele está agora? – Perguntou Reid.

— Foi levado para o hospital. – Anderson falou. – Os homens do CSI foram interrogarem ele.

— E Penelope? – Derek passou na frente.

— Ela não estava com ele. – Anderson deu um suspiro. – E Frank desapareceu.

— Significa que ele a levou com ele. – Falou Hotch.

Hotch, Reid e Morgan foram para o hospital onde Gideon estava internado.

— Do que se lembra? – Perguntou Horatio.

— Ele me mantinha acordado o tempo todo. – Gideon falou. – Lembro de quase tudo.

— Viu quando ele trouxe Penelope Garcia? – Perguntou Mac.

— Ontem. – Gideon falou. – Ficamos um dia juntos.

— Ele disse onde ele a manteria depois? – Perguntou Horatio. – Talvez Miami ou Nova York?

— Ele tinha folhetos de ambas as cidades em uma caixa. – Gideon falou.

— Vou emitir um alerta. – Mac saiu da sala.

Hotch, Reid e Morgan caminhavam pelo corredor e entraram no quarto de hospital.

— Eu tentei salvar ela, Aaron. – Falou Gideon.

— Como minha esposa estava? – Morgan perguntou.

— Então vocês se casaram? – Gideon estava surpreso. – Vi a aliança.

— Por favor Gideon. – Derek pediu. – Como ela estava?

— Ela estava cansada. – Falou Jason.

— Cinco anos preso e nenhuma ligação para mim? – Reid pareceu chateado.

— Não foi pessoal. – Gideon falou.  – Então Derek. Quando você e Penelope se casaram?

— Dois anos atrás. – Falou Derek. – Depois do primeiro sequestro.

— Primeiro? – Gideon ficou chocado.

— Depois vieram mais dois em um período de dois anos. – Derek refletiu. – Mas a gente só se casou na igreja há algumas semanas.

— Entendi. – Ele falou com alguma ironia. – Finalmente deixaram de perder tempo.

— Quanto tempo ele planeja ficar com ela? – Reid se perguntou.

— Ninguém sabe. – Hotch estava triste.

A equipe seguiu cada pista por dois meses até perder o rastro em Ohio. Depois a diretoria tirou o caso do primeiro lugar da fila. Derek foi obrigado a aceitar. A gravidez de Emily chegou no oitavo mês ao que o desaparecimento de Penelope chegou ao quinto mês.

Derek desejava pelo menos dar um enterro descente para ela caso ela estivesse morta. Pelo menos ele teria um motivo para matar Frank sem se complicar. JJ passava pela antiga sala de Penelope e sentia um aperto no peito e não sabia o que fazer.

Reid procurou se distrair do mesmo jeito que sempre fez nesses casos. Gideon não voltou para a equipe. Ele gastou todo tempo que podia atrás de pistas sobre Frank "em off". Rossi escrevia o segundo livro em questão de seis meses. Era sobre a história de uma moça sequestrada e no final era encontrada bem e seu sequestrador morria.

Hotch se dividia entre Jack, Emily e o bebê que estava para chegar. Eram três da manhã e Emily começou a sentir contrações.

— Ainda faltam duas semanas. – Emily gritou entre uma e outra contração.

— Ele está apressado. – Hotch pegou Emily no colo e levou para o carro e depois direto para o hospital.

Do carro, Hotch ligou para todos que conseguia lembrar. Em certo momento ele discou o número de Penelope, mas desligou no segundo toque.

Ele olhou com tristeza e depois dirigiu ao hospital enquanto Emily sofria as contrações cada vez mais fortes.

Hotch a amparou nos braços enquanto as enfermeiras trouxeram uma cadeira de rodas e a levaram para a sala de parto.

— Aaron. – Emily chamou. – Vamos.

—Claro. – Ele a seguiu até a sala de parto.

— Mais uma senhorita Hotchner. – Instruiu o médico. – Ele está quase.

— Uhgh! – Emily gritou. – Está doendo.

— É assim mesmo senhorita. – Falou o médico. – Mais força.

— Deus!! – Emily fez mais força e sentiu um alivio.

— Parabéns senhorita Hotchner. – Disse o médico. – Você tem uma garotinha.

Hotch se aproximou de Emily e segurou a garotinha.

— Ela é linda. – Falou Emily.

— Igual a mãe. – Hotch completou.

— E tem os olhos do pai. – Emily adicionou.

Hotch saiu em direção a sala de espera onde a equipe, menos Morgan esperava.

— É uma garota. – Falou Hotch. Ele olhou os agentes. – Onde está Morgan?

— Já estamos quase entrando no sexto mês Aaron. – Rossi tentou esconder a frustação.

Hotch não poderia culpar Morgan.

Três meses depois...

Faziam nove meses que Penelope havia sumido. Não por vontade própria era a verdade. Derek precisava de um sinal para viver. Algo para continuar a busca.

Ninguém na agência queria admitir a possibilidade de Penelope estar morta há meses, mas ninguém deixava as esperanças acabarem.

Era uma tortura a falta de notícias. Os dias e meses que se passaram sem nenhuma notícia eram assustadores. Derek poderia jurar que viu Penelope um dia em uma rua, grávida e com um homem ao seu lado, mas sabia que ela não poderia estar grávida do que ele achava ser de seis meses. Isso a três meses atrás. Agora eles já estavam a nove meses, duas semanas, quatro dias, duas horas, 20 minutos e 34 segundos de tempo. Ele conseguia contar como Reid e o relógio contador na parede fazia o trabalho para ele.

Hotch e Emily estavam felizes com a pequena Joanne em seus braços. Mas faltava algo para ambos. A amiga e seus presentes. Henry fez aniversário e ficou decepcionado pela falta de Penelope, mas foi quando JJ teve que explicar que Penelope foi sequestrada por um assassino ele desabou de vez. Ele já tinha conhecimento sobre o trabalho perigoso da mãe, mas ela havia dito que nada aconteceria a Penelope e ela não pode cumprir.

Era demais para todos ter que focar em outros casos e obter vitórias consideráveis enquanto a que eles mais queriam nunca chegava. Eles não gostavam de admitir, mas ela poderia estar morta.

Morgan pediu uma licença dois meses depois que viu a mulher grávida. Ele ainda poderia jurar que era Penelope. Ela não estava com Frank, mas com um homem estranho ao seu lado. Mas o sorriso era de sua Baby Girl. No entanto depois que um caminhão passou pelo casal, eles desapareceram de sua vista.

Mas agora era a hora de voltar ao trabalho. Ele entrou no chuveiro e alguém bateu a sua porta apressadamente.

Ele demorou no banho e a pessoa aparentemente desistiu, mas de qualquer jeito ele iria investigar. Ele desceu as escadas torcendo para que a pessoa ainda estivesse por lá. Ele abriu a porta e sua atenção foi para um cesto a sua frente com uma coberta rosa. Ele puxou a coberta e teve que segurar um grito.

Era uma criança loira. Uma bebezinha de pouco mais de uma semana. Ele viu um pequeno papel com a criança e teve que se apoiar na porta ao ler.


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