Por você, Baby Girl. escrita por Any Sciuto


Capítulo 32
Velhas lembranças


Notas iniciais do capítulo

há uma pequena passagem picante no começo do capitulo que terá sua utilidade mais para frente. então se você achar picante demais pule até o segundo asterisco.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/749962/chapter/32

Não era para terminar desse jeito. A festa, os convidados, o bolo dos noivos e até os enjoos da gravidez recente de Emily ficaram para depois. Emily foi afastada por Hotch para se resguardar e ficar longe de qualquer emoção até que o período de aviso passasse.

Não era o que ela queria, mas foi o que ela fez. Ela chegou em casa e deitou na cama que ela deveria dividir com Hotch na primeira noite de casados enquanto Hotch trabalhava na BAU.

Hotch não sabia o que fazer. Todo mundo acreditou na morte de Frank quando ele e Jane, a louca atravessaram na frente do trem depois de ele ter feito uma menina de refém e matar duas mulheres.

Derek se apoiava na bolsa de Penelope e em uma foto dos dois na BAU.*

Dois dias antes...

Derek e Penelope voltaram para a BAU depois de uma lua de mel maravilhosa em Miami. Ele a puxou para o escritório e fechou a porta atrás dela. Empurrando-a contra a porta, Derek roubou os lábios em um beijo quente, Penélope imediatamente se rendeu a sua paixão e o segurou firmemente contra ela, precisando que seu corpo lhe lembrasse a vida sem limites ou medo.

Enquanto os lábios de Derek desceram pelo pescoço dela, ela sussurrou

— Precisamos conversar. – Penelope disse a Derek.

— Não agora. - Ele resmungou na necessidade. Seus lábios voltaram para o dela, sua língua roubando a entrada na boca que desejava.

Suas mãos estavam em chamas enquanto viajavam nos corpos uns dos outros, sabendo os pontos exatos que os mandavam gritar com luxúria. Os dedos dele provocaram suas coxas enquanto seu aperto permaneceu forte e desejado.

— Enrole as pernas ao meu redor. - Ele ordenou contra a boca dela.

— Eu sou muito pesada. - Ela tentou argumentar, sua excitação aparente em seus seios.

Empurrando sua dureza contra ela, ele a levantou para envolver suas pernas ao redor dele e abaixou-as para o chão acarpetado.

— Eu bloqueei a porta. - Ele rosnou quando ela olhou para ele com olhos interrogativos.

— Nós temos que ser rápidos. - Ela gemeu enquanto os lábios e dentes de Derek viajavam entre seus seios corados.

Inclinando a cabeça contra ela, suas mãos escorriam sob seu vestido e violentamente arrancaram a calcinha até os joelhos. Suas mãos tremiam de antecipação quando ela desabotoou seu cinto e começou a libertar sua dureza de sua roupa intima.

Uma vez que sua dureza foi revelada, ele descansou contra seus braços e olhou para os olhos dela cheios de luxúria.

— Preservativo? – Derek perguntou de repente.

— Sem tempo. - Ela deixou seu desejo por ele dominar seu senso.

Derek empurrou para dentro dela, o contraste físico de sua roupa e pele exortando sua intensidade. Ele colocou os dedos sobre os lábios dela para silenciar seus gemidos, no entanto eles produziram sua própria fome animal e grunhidos.

Seu sexo era romântico, de conto de fadas, como se poderia imaginar. Este momento foi impulsionado por sua necessidade de realidade e paixão. Eles sabiam o que desencadearam na vida e cada um precisava dessa consistência.

— Estou perto. - Ela gemeu enquanto seus quadris avançavam para encontrar seus movimentos rápidos.

— Venha para mim, amor. - Ele resmungou, empurrando-a mais rápido e mais forte.

Ela imediatamente se acalmou debaixo dele depois de seu comando e ela se agarrou firmemente sobre ele e suas contrações internas incentivaram sua libertação.

 Quando ele explodiu dentro dela, ela ficou maravilhada com a beleza e a força de Derek. Seu corpo se arqueou acima dela, semelhante a uma cobra em seus movimentos. Ela não podia amá-lo mais do que nesse momento proibido.

Derek relaxou acima dela e sentiu-se segurando-a firmemente debaixo dele. Suas unhas fizeram padrões reconfortantes ao longo de suas costas enquanto eles tremiam com os choques após seu rápido momento de liberação.

 Descansando a testa contra a dela, ele pressionou seus lábios contra os dela. Ele queria tocá-la docemente como a deusa que ela era.

*Atualmente...

Derek deveria ter previsto que isso aconteceria. Nada disso deveria acontecer com Penelope de novo.

— Acha que ele a estudou? – Reid estava ao lado de Derek.

Não houve resposta de Derek.

— Estou falando com você Derek. – Reid jogou algo duro na cabeça de Derek.

— Hã...  – Derek se virou para Reid. – Desculpe garoto. Estava pensando.

— Na Penelope? – Reid sabia a resposta.

— Sim. – Derek disse. – Já sabemos porque ele a levou?

— Não. – Reid olhou para uma caixa nas escadas. – São coisas do Hotch?

— O que? – Derek olhou na mesma direção de Reid. – Já estava ali quando eu cheguei há alguns minutos.

— Agente Anderson. – Reid chamou o agente. – Quem colocou a caixa ali?

— Ela estava ali quando alguns voltaram do casamento. – Anderson respondeu.

— Alguém da segurança olhou dentro? – Reid levantou e foi até ela.

— Tome cuidado Reid. – Gritou Derek.

Reid se afastou e se aproximou da caixa. Ele abriu com cuidado e olhou dentro.

— Chame o CSI. – Gritou Reid. – Temos algo desagradável aqui.

— Reid o que é? – Morgan se aproximou e olhou dentro. – Quem é ele?

— Não sei. – Reid se afastou. – Talvez deva deixar o CSI trabalhar.

Dois homens altos entraram pelo corredor. Um homem de cabelos vermelhos e um homem moreno.

— Tenente Caine? – Derek se aproximou de Horatio. – O que faz aqui?

— Agente Morgan. Esse é o detetive Mac Taylor. – Horatio apresentou Mac a Derek. – Ele trabalha para o CSI de Nova York.

— Prazer agente. – Mac estendeu a mão para Morgan.

— Ainda não respondeu minha pergunta. – Morgan ignorou totalmente Mac.

— Frank Breitkopf. – Horatio disse. – Eu sei que vocês têm um caso ligado a ele no momento.

— Ele sequestrou Penelope. – Gritou Morgan. – Qual é o interesse dos CSI's nele?

— Casos iguais em Miami, NY e agora Washington. – Horatio mostrou alguns documentos. – Ele alternava anos.

— Há quanto tempo? – Reid estava curioso sobre aquele assunto.

— No máximo cinco anos. – Mac respondeu. – Ele sequestrou um homem a cinco anos em New York. Ele nunca foi encontrado.

Hotch estava no telefone com um dos técnicos de informática.

— O agente Gideon foi declarado desaparecido há cinco anos depois de uma ligação com o filho Stephen. Ele ligou uma vez por ano para ele desde então. – Falou o técnico. 

— Obrigado. – Falou Hotch.

Ele se dirigiu para o bullpen com a notícia. Ele nem fazia idéia de como dar aquela, mas ele precisava.

— Hotch. – Reid o viu entrando. – Achamos uma coisa em uma caixa.

— O que? – Hotch tirou a cabeça do mundo de pensamentos.

— Um coração humano. – Derek falou passando na frente de Reid.

— De quem? – Hotch perguntou.

— Estão fazendo os testes. – Reid tirou as luvas. – O que foi?

— Gideon foi sequestrado a cinco anos. – Hotch estava no automático.

  - Porque não fomos avisados? – Reid se aproximou.

— Ele tinha saído do FBI então eles acharam que não iriamos querer saber sobre ele. – Hotch olhou para a parede.

— Cinco anos e não acharam nada? – Morgan estranhou.

— Ele ligava para o filho sempre então era de se esperar que ele não fosse dado oficialmente como desaparecido. – Hotch respondeu.

— Frank queria que ele tivesse contato com ele para não ficar no radar. – Deduziu Reid.

Cabana de Frank Breitkopf

Local desconhecido...

Penelope finalmente começou a acordar depois de algumas horas amarrada naquela cadeira. Ela tentou se mover, mas seu braço reclamou de dor quando ela tentou se mover. Ela deu um grito de dor.

— Ele quebrou o meu braço. – Ela falou, se recuperando da dor.

— Ele fez o mesmo comigo. – Gideon falou para ela. – Fico feliz que esteja bem, Penelope.

— O que você fez aqui? O que eu faço aqui? – Penelope reconheceu Gideon imediatamente.

— Estou a cinco anos aqui. – Gideon respondeu. – Eu não tento fugir porque ele disse que vai machucar meu filho se eu fugir.

Frank abriu a porta da cabana. Penelope sentiu sua espinha esfriar.

— Fico feliz que esteja bem. – Disse Frank irônico. – Vamos ficar juntos por um tempo Penelope.

— O que quer dizer com isso? – Ela perguntou com raiva.

— Vou libertar o agente Gideon e levar você comigo. – Frank pegou uma venda e colocou em Penelope. Então ele injetou uma agulha em Gideon e outra em Penelope. Ambos apagaram. Frank levou Gideon para o banco da frente e Penelope de volta ao porta malas.

Eles estavam de volta a cidade quase em um piscar de olhos. Ele largou Gideon na entrada do FBI como se estivesse sentado em um banco e partiu com Penelope.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Por você, Baby Girl." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.